1. POLÍTICAS PÚBLICAS
Prof. Dr. Elói Martins Senhoras
Seminário
Teorias da Administração Pública
Robert B. Denhardt
Alunos:
Tales
Max
Alan
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Capítulo 1
• Organização Pública como objeto de aprendizagem;
• Caráter pessoal da burocracia pública e a necessidade de se
buscar constantemente o conhecimento, necessidade de
integrar teoria prática, reflexão e ação.
• Comunicação e pontos de vista determina a forma de ação
na adm. Pública, portanto a compreensão da burocracia
publica passa necessariamente pela compreensão do
comportamentos dos indivíduos nas organizações e do
significado de suas ações nas organizações para o próprio
individuo.
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• Necessidade de Teorias Formais.
• Técnicas, diligência, cuidado com os conteúdos, capacidade de
aglutinar temas e possibilitar interpretações e conclusões,
valor simbólico e nos ajuda a ver a vida organizacional com
mais clareza. Como produção particular e necessária manter
certo ceticismo sobre a teorias.
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• Construção de teoria das organizações públicas
• Três orientações são observadas:
1) a administração pública é vista como parte do processo
governamental,
2) 2 as organizações publicas são vistas como se fossem
praticamente iguais e as instituições privadas
3) e 3 a administração publica e vista como campo profissional
como a engenharia e a medicina por isso inatingível e
indesejável.
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Distinções:
•Administração Pública e Governo/Administração pública e a
organizações privadas – a compreensão da organização
pública como elemento central do processo político evidencia
processos de governança democrática em rede.
•Os gestores de ambas instituições enfrentaram questões de
poder, de autoridade, de comunicação e dai por diante.
•As praticas embora parecidas e deve-se observar que as
experiências vividas em cada instituição possui um caráter único
que advém daqueles que a executam.
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• Administração Pública como profissão;
• Administração Pública não é sinônimo de administração
governamental;
• Redefinição de Campo – Administração publica esta
interessada em na gestão de processos de mudanças que
visem a lograr valores societários publicamente definidos –
isso constitui o objeto da teoria da administração pública.
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7. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Capítulo 2
Herança intelectual: Marx, Weber e Freud
Razão de Marx baseada em Hegel como fonte de liberdade e a
critica da faz surgir a teoria social como um impulso à ação –
relação entre teoria e pratica reflexão e ação – desenvolvimento
da práxis – superação de nossa falsa consciência.
Max Weber- faz uma analise burocrática racional da
administração pública – examina o pensamento social e ação
econômica capitalista as mudanças não são meramente
econômica mas se relaciona com o mundo das ideias.
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8. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Freud - As organizações são provedores de valores
esperanças. O entendimento do individuo com o grupo e
critico para entendimento da condição humanam e da
Administração Pública.
Podemos aprender com os autores que a compreensão da
sociedade passa pelo entendimento da relação do individuo
com o grupo. Devemos superar a aparência isso deve ser
feito no entendimento da teoria das organizações publicas.
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9. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Max Weber- faz uma analise burocrática racional da
administração pública – examina o pensamento social e ação
econômica capitalista as mudanças não são meramente
econômica mas se relaciona com o mundo das ideias.
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Capítulo 3
• A herança de política de Wilson e Waldo
• Primórdios da teoria da administração Pública
• Extensão da Democracia
• Abordagem do Governo Como Negocio
• Separação entre Política e Administração
• Reconciliação Entre Teoria e Realidade
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• Administradores como atores políticos
• Limitação do Campo
• Adoção de técnicas de gestão de negócios
• Abordagem cientifica da Gestão
• Gestão administrativa e estrutura organizacional
• Eficiência, medida chave do sucesso
• Administração democrática
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Capítulo 4
•MODELO RACIONAL DE ORGANIZAÇÃO
CIÊNCIA DO COMPORTAMENTO HUMANO
CONCEITO DE RACIONALIDADE:
O indivíduo racional é, e deve ser, organizado e institucionalizado “a chave para termos um
comportamento racional é calcular as probabilidades e daí coordenar os meios certos para um fim
dado” (Horkheimer, 1974, p. 50).
Para ser racional o indivíduo deve seguir o projeto dos líderes da organização, seu “grupo de
controle” = maximizar a eficiência;
Obs: em termos ideias, todo o cientista que realizasse o mesmo experimento, sob as mesmas
condições, chegaria exatamente ao mesmo resultado, confirmado dessa forma a objetividade do
estudo e do próprio método.
ABORDAGEM GENÉRICA DA ADMINISTRAÇÃO: PÚBLICA E PRIVADA
Os cientistas, no esforço para encontrar regularidades no comportamento humano, argumentaram que
essas regularidades eram independentes do contexto – o uso do poder é essencialmente o mesmo, não
importando no contexto familiar, empresarial ou entre-nação..
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Capítulo 4
O COMPORTAMENTO INDIVIDUAL:
Responsabilidade moral dos indivíduos; compactuar/agir de acordo com os interesses das
organizações;
Avaliar sua permanência na organização/função de satisfação;
Acatamento das decisões superiores: área de aceitação ou zona de indiferença (Chester Barnard,
1938, p. 168).
TOMADA DE DECISÃO E FORMULAÇÃO POLÍTICA
• Processo de tomada de decisão = Essência da Administração
Três níveis:
• Informação – Rastreamento do ambiente para identificar oportunidades;
• Design – Descobrir/desenvolver cursos alternativos de ação;
• Escolha – Seleção da alternativa de maior chance de sucesso.
HOMEM ADMINISTRATIVO E HOMEM ECONÔMICO
Em contraste com o ‘homem econômico’, o ‘homem administrativo’ procura antes de
‘satisfazer’ (descobrir soluções satisfatórias) do que ‘maximizar’.
Homem administrativo:
Faz escolhas sem primeiro examinar alternativas de comportamento possíveis e sem determinar de
fato e estas são as disponíveis; Toma decisões com regras práticas.
“Embora o ‘homem administrativo’ não atinja o comportamento ideal do ‘homem econômico’, ele
faz o melhor que pode com o que tem”.
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Capítulo 4
TRÊS MODELOS DE TOMADA DE DECISÃO
Modelo de decisão clássica ou ator racional – É o mais utilizado, porém é o que apresenta sérias
deficiências. Envolve objetivos, alternativas, análise e opta pela que maximiza objetivos. Enfoca os
meios ao invés dos fins, no processo de tomada de decisão.
Modelo do processo organizacional – Baseia-se que são poucas as decisões públicas importantes de
forma exclusiva. Mesmo escalões elevados dependem de conversa com diversos órgãos para tomada
de decisão.
Modelo da política governamental – Reconhece políticas governamentais importantes que não são
produzidas por atores racionais individuais.
SISTEMAS ABERTOS E FECHADOS
ESTRATÉGIAS PARA ESTUDAR ORGANIZAÇÕES COMPLEXAS
Estratégia de sistema fechado: Eficiência na consecução dos objetivos/empregar
recursos de forma racional = mecanismos de controle para reduzir a incerteza.
Ex.: A adm. científica de Taylor; A gestão adm. de Gulick e Urwick; partes do modelo racional de
adm. de Simon
Estratégias de sistema aberto: Sem o conhecimento completo de todas as variáveis que
possam vir a influenciar a organização;
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Capítulo 5
O HUMANISMO E A NOVA ADMINISTRAÇÃO
O trabalho dos humanistas organizacionais serviu bem para
constatar as limitações da perspectiva racional e as técnicas desenvolvidas
asseguraram certa conformidade dos trabalhadores. Contudo, ainda que os
argumentos dos pensadores humanistas tenham contribuído em favor de
uma administração democrática, seus trabalhos acabaram sucumbindo à
corrente predominante.
No mesmo sentido caminharam os administracionistas públicos
que, apesar de levantar questões mais prementes, pouco responderam.
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Capítulo 6
ÊNFASE EM POLÍTICA PÚBLICA E A NOVA
GESTÃO PUBLICA
1. Desenvolvimento da orientação pela
política pública
O autor inicia o capítulo demonstrando que é importante o processo
político-administrativo para as operações governamentais, deve-se perceber que as
organizações públicas fazem parte do processo político, fazendo com que a
administração não esteja separada da política, ela cumpre o papel de dar forma à estas
através de sua implementação, este posicionamento foi defendido pelos primeiros
teóricos de organizações públicas, colocando-se de modo crítico a ideia da dicotomia
entre administração e política.
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Capítulo 6
ÊNFASE EM POLÍTICA PÚBLICA E A NOVA
GESTÃO PUBLICA
2. Responsividade na política pública
Redford, por sua vez, utiliza do conceito de “moralidade democrática”,
classificando este como um conceito valorativo centralizado no indivíduo. Segundo
seus princípios, os valores devem potencializar o indivíduo e garantir que todos
possam participar e possuir direitos fazendo parte do sistema, sendo esta participação
essencial para o desenvolvimento da democracia. É importante ressaltar que essas
propostas não necessariamente precisam ser opostas entre si, sendo possível a
conciliação de ambas.
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18. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Capítulo 6
ÊNFASE EM POLÍTICA PÚBLICA E A NOVA
GESTÃO PUBLICA
3. Eficácia na política pública
Lowei preocupa-se com a eficácia e a coerção nas políticas públicas por
acreditar que o principal responsável por seu desenvolvimento não é mais o
legislativo, mas sim os órgãos de implementação. Para isso, define o conceito de
“liberalismo dos grupos-de-interesse”, sendo este otimista em relação ao governo e
acreditando que o que é bom para este, também é para a sociedade, devendo garantir a
acessibilidade da agenda política a todos os interessados. Em seu estudo sobre os
modos de coerção governamental , classifica-os em: regulatório, redistributivo,
distributivo e constitutivo.
O primeiro envolve coerção imediata àqueles que ultrapassam os limites de
comportamento; o segundo implica uma coerção por meio do ambiente, como através
do tributo para beneficiar outro grupo; o terceiro envolve coerção remota da conduta
individual; e, por fim, o quarto utiliza desta coerção remota aplicada ao ambiente,
como na divisão proporcional do poder de representação
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19. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Capítulo 6
ÊNFASE EM POLÍTICA PÚBLICA E A NOVA
GESTÃO PUBLICA
4. Descoberta da implementação de políticas
Para Pressman e Wildavsky, a implementação de uma política se dá
através do estudo daquela na formulação desta, uma política não pode ser elaborada
sem estudar sua viabilidade, caso contrário, corre o risco de ficar somente no papel.
Já para Bardach, o problema principal não está na implementação das políticas
públicas, mas sim nas teorias políticas, econômicas e sociais, que fundamentam a
criação de tais políticas. Autores como Wamsley e Zald também partem desse
princípio.
5. Método para a análise de políticas
O movimento da análise de política públicas argumenta que esta é
necessária para um governo realmente eficaz, para isso defendem a racionalidade e a
ciência social positiva, devendo os indivíduos serem treinados para aplicação deste
método.
Porém, há problemas com essa linha de pensamento, já que tal movimento
instrumentaliza a atividade administrativa, fazendo com que esses profissionais se
tornem acríticos, o que tem como consequência a reprodução dos valores vigentes na
sociedade, anulando a possibilidade de qualquer mudança.
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20. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Capítulo 6
ÊNFASE EM POLÍTICA PÚBLICA E A NOVA
GESTÃO PUBLICA
6. A crise intelectual
Ostrom percebe que a corrente dominante da teoria de administração
pública preocupava-se em demasia com a eficiência dos processos, o que gerou a
chamada “crise intelectual” na administração pública dos EUA.
Procurando solucionar esta crise, ele elabora um novo método de estudo, baseado em
três elementos: o primeiro consiste no “individualismo metodológico” que considera
que o indivíduo busca sempre o melhor para si através da racionalidade; a segunda
está na distinção entre os bens públicos e privados, já que o primeiro, em princípio,
está disponível para o uso de todos; por fim, defende a opção de diferentes estruturas
de decisão, para que os indivíduos tenham amplas escolhas com base em sua
racionalidade.
Esta teoria marca um rompimento radical com a centralização do controle da
administração-pública, já que defende um governo descentralizado e também
orientado pelo mercado.
Há, no entanto, defeitos na teoria de Ostrom o que gerou o debate acadêmico com
Golembiewski, este defende que a teoria de Ostrom não reflete a realidade, já que os
indivíduos nem sempre agem de acordo com a razão, mas também através de emoções
e sentimentos, o que não garante a eficácia empírica do método de Ostrom.
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21. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Capítulo 7
• Administração Pública e o novo Serviço Público;
• Crítica ao modelo racional;
• Racionalismo. Descartes. Iluminismo. Modernismo.
Renascimento. Teoria e prática na Administração Pública;
• Teoria Interpretativa. Husserl
• Teoria Social Crítica;
•Crítica da Razão Instrumental. Escola de Frankfurt.
• Pós-modernismo. Questionamentos. Desconstrução.
• O Novo Serviço Público. Tema central e conclusão da obra de
Denhardt. Política democrática. Democracia como cerne da
Administração Pública. Cidadãos, não consumidores. Cidadania,
não empreendendorismo. Pessoas, não produtividade.
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22. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Capítulo 8
• Profissional como teórico. Administrador como responsável pela
criação da teoria e adaptação de teorias sedimentadas à prática;
• Reflexão. Indução e dedução. Teoria e prática;
• Adaptação das teorias à prática. Reformulação da teoria pelo
Administrador Público.
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23. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Apêndice
• Diário do Administrador;
• Registro dos fluxos das atividades do Administrador Público.
Experiências - Generalizações da praxis – reflexões e novas
generalizações a partir de experiências.
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24. POLÍTICAS PÚBLICAS
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Bibliografia
DENHARDT, Robert B. Teorias da Administração Pública.
Trad. Da 6ª edição americana por Francisco G. Heidemann. São
Paulo: Cesgage Learning; 2012.
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