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• Alana Amorim 
• Alane dos Santos 
• Aryana Bastos 
• Gilmara Lima 
»4º B Enfermagem
O que é 
CH é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e 
sintomática PA. 
Atinge os olhos, rins, coração e cérebro. 
Apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade severa e grave 
com possibilidades de deterioração rápida dos órgãos alvo. 
Risco potencial e imediato de morte.
Como se desenvolve 
A PA é igual ao volume de sangue que sai do coração vezes a 
resistência periférica que ele encontra ao circular pelo nosso 
organismo (PA= VS x RP). 
O volume de sangue que sai do coração não sofre grandes 
influências, a não ser em casos especiais de falência do órgão ou 
excesso de volume sanguíneo circulante. Assim, a maioria dos casos 
de hipertensão ocorre por alteração da resistência periférica. 
O aumento repentino da RP ocorre pela falta de regulação 
neurodinâmica dos mecanismos que regulam a PA.
As situações patológicas que atuam sobre a 
resistência periférica podem ter inúmeras 
Neurológicas 
Vasculares 
Medicamentosas 
Secreção excessiva ou inapropriada de 
hormônios. 
Drogas 
origens:
Sintomas 
Sensação de mal-estar 
Ansiedade 
Agitação 
Cefaléia severa 
Tontura 
Borramento da visão 
Dor no peito 
Tosse e falta de ar
Sinais e sintomas em outros 
órgãos 
O hematúria, proteinúria e edema. 
Falta de ar, dor no peito, angina, infarto, 
arritmias e edema agudo de pulmão. 
Acidente vascular do tipo isquêmico ou 
hemorrágico, com convulsões, dificuldade da 
fala e da movimentação. 
Borramento, hemorragias e edema de fundo 
de olho.
Diagnóstico 
O paciente normotenso ou 
hipertenso que apresente 
agudamente os sintomas 
descritos, é interrogado e 
examinado pelo médico, que 
verifica os níveis tensionais e os 
encontra muito elevados, acima 
de 110 mmHg de pressão 
arterial mínima, com sinais e 
sintomas próprios da CH e 
sinais de deterioração rápida de 
vários órgãos.
Muitas vezes, os pacientes têm 
pseudocrises hipertensivas. Apesar 
de níveis elevados de PA, não têm 
evidências de deterioração rápida dos 
órgãos alvo e nem risco de vida. Na 
revisão clínica, eles compõem um 
grupo de hipertensos que teve sua PA 
elevada por eventos extras, como 
crises dolorosas ou emocionais, pós-operatórios 
imediatos, pânico ou 
cefaléias severas. Quase sempre são 
hipertensos mal-tratados ou que 
abandonaram os medicamentos. Tais 
pacientes não devem ser confundidos 
com aqueles que têm uma verdadeira 
CH.
Urgência 
As principais urgências que podem redundar em crise hipertensiva são: 
HAS associada a aneurisma dissecante da aorta 
Encefalopatia hipertensiva 
AVC isquêmico ou hemorrágico 
Suspensão abrupta de certos medicamentos anti-hipertensivos de uso 
contínuo (clonidina) 
Trauma operatório de cirurgia cardíaca, vascular, neurológica ou de tumores 
de supra-renalcrise de rebote 
Nefrites agudas 
Na gestação complicada pré-eclâmptica ou eclâmptica
Consumo excessivo de estimulantes, como 
anfetaminas, cocaína, medicamentos para 
resfriados que contenham vasoconstritores 
(descongestionantes nasais) 
Uso excessivo de corticoides ou produção 
aumentada por tumores da suprarrenal e 
excepcionalmente, em alguns casos, pelo uso de 
anticoncepcionais 
Alterações vasculares renais agudas em pacientes 
ateroscleróticos, com piora da hipertensão renovascular. 
Feocromocetoma
Tratamento 
Proteger de lesões os órgãos alvo: olhos, rins, 
coração e cérebro. 
Os níveis de PA devem ser imediatamente 
diminuídos com medicações especiais O e IV, usadas 
pelos médicos sob controle rigoroso em UTI 
A internação com sucesso evita danos severos e 
lesões irreversíveis
A intervenção deve ser de intensidade correspondente à gravidade 
da crise para evitar as complicações e também para impedir que a 
hipertensão se torne acelerada ou "maligna". 
Há alguns casos em que a PA elevada não é uma crise 
hipertensiva e, nesta situação, o tratamento pode ser feito 
rotineiramente pelo médico. 
Entretanto, a verdadeira CH requer hospitalização, atendimento 
intensivo e imediato com medicações e cuidados especiais, quase 
sempre do gênero de vasodilatadores potentes que diminuam 
bastante a resistência periférica alterada.
Emergência hipertensiva

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Emergência hipertensiva

  • 1.
  • 2. • Alana Amorim • Alane dos Santos • Aryana Bastos • Gilmara Lima »4º B Enfermagem
  • 3. O que é CH é a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática PA. Atinge os olhos, rins, coração e cérebro. Apresenta sinais e sintomas agudos de intensidade severa e grave com possibilidades de deterioração rápida dos órgãos alvo. Risco potencial e imediato de morte.
  • 4. Como se desenvolve A PA é igual ao volume de sangue que sai do coração vezes a resistência periférica que ele encontra ao circular pelo nosso organismo (PA= VS x RP). O volume de sangue que sai do coração não sofre grandes influências, a não ser em casos especiais de falência do órgão ou excesso de volume sanguíneo circulante. Assim, a maioria dos casos de hipertensão ocorre por alteração da resistência periférica. O aumento repentino da RP ocorre pela falta de regulação neurodinâmica dos mecanismos que regulam a PA.
  • 5. As situações patológicas que atuam sobre a resistência periférica podem ter inúmeras Neurológicas Vasculares Medicamentosas Secreção excessiva ou inapropriada de hormônios. Drogas origens:
  • 6. Sintomas Sensação de mal-estar Ansiedade Agitação Cefaléia severa Tontura Borramento da visão Dor no peito Tosse e falta de ar
  • 7. Sinais e sintomas em outros órgãos O hematúria, proteinúria e edema. Falta de ar, dor no peito, angina, infarto, arritmias e edema agudo de pulmão. Acidente vascular do tipo isquêmico ou hemorrágico, com convulsões, dificuldade da fala e da movimentação. Borramento, hemorragias e edema de fundo de olho.
  • 8. Diagnóstico O paciente normotenso ou hipertenso que apresente agudamente os sintomas descritos, é interrogado e examinado pelo médico, que verifica os níveis tensionais e os encontra muito elevados, acima de 110 mmHg de pressão arterial mínima, com sinais e sintomas próprios da CH e sinais de deterioração rápida de vários órgãos.
  • 9. Muitas vezes, os pacientes têm pseudocrises hipertensivas. Apesar de níveis elevados de PA, não têm evidências de deterioração rápida dos órgãos alvo e nem risco de vida. Na revisão clínica, eles compõem um grupo de hipertensos que teve sua PA elevada por eventos extras, como crises dolorosas ou emocionais, pós-operatórios imediatos, pânico ou cefaléias severas. Quase sempre são hipertensos mal-tratados ou que abandonaram os medicamentos. Tais pacientes não devem ser confundidos com aqueles que têm uma verdadeira CH.
  • 10. Urgência As principais urgências que podem redundar em crise hipertensiva são: HAS associada a aneurisma dissecante da aorta Encefalopatia hipertensiva AVC isquêmico ou hemorrágico Suspensão abrupta de certos medicamentos anti-hipertensivos de uso contínuo (clonidina) Trauma operatório de cirurgia cardíaca, vascular, neurológica ou de tumores de supra-renalcrise de rebote Nefrites agudas Na gestação complicada pré-eclâmptica ou eclâmptica
  • 11. Consumo excessivo de estimulantes, como anfetaminas, cocaína, medicamentos para resfriados que contenham vasoconstritores (descongestionantes nasais) Uso excessivo de corticoides ou produção aumentada por tumores da suprarrenal e excepcionalmente, em alguns casos, pelo uso de anticoncepcionais Alterações vasculares renais agudas em pacientes ateroscleróticos, com piora da hipertensão renovascular. Feocromocetoma
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. Tratamento Proteger de lesões os órgãos alvo: olhos, rins, coração e cérebro. Os níveis de PA devem ser imediatamente diminuídos com medicações especiais O e IV, usadas pelos médicos sob controle rigoroso em UTI A internação com sucesso evita danos severos e lesões irreversíveis
  • 17. A intervenção deve ser de intensidade correspondente à gravidade da crise para evitar as complicações e também para impedir que a hipertensão se torne acelerada ou "maligna". Há alguns casos em que a PA elevada não é uma crise hipertensiva e, nesta situação, o tratamento pode ser feito rotineiramente pelo médico. Entretanto, a verdadeira CH requer hospitalização, atendimento intensivo e imediato com medicações e cuidados especiais, quase sempre do gênero de vasodilatadores potentes que diminuam bastante a resistência periférica alterada.