Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Origens aplicações – demonstrações financeiras
1. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E CONTÁBEIS.
1. Origens e aplicacões de recursos – EM CADA LANÇAMENTO CONTÁBIL.
É importante o domínio destes conceitos, para que se possa definir, com exatidão,
os valores, a débito e a crédito, em cada lançamento contábil.
Assim, portanto, é importante conhecer-se:
- De onde vieram os recursos necessários à concretização da operação? – Esse
Esses recursos representam a ORIGEM.
- Onde esses mesmos recursos foram aplicados? –
Identificam a APLICAÇÃO.
Exemplo : compra de um carro, no valor de 10.000, que é pago, metade à vista e
metade a prazo.
a) O lançamento, no momento da compra do veículo será:
Origem = conta SALDOS BANCÁRIOS– 5.000
= conta de CRÉDITO/EMPRÉSTIMO ( representada pelos 2
cheques pré-datados de 2.500, cada), totalizando 5.000
Aplicação = compra do carro, registrada na conta VEÍCULOS – no valor de
10.000.
b) O lançamento, por ocasião da liquidação de um dos dois cheques pré-datados,
apresentará as seguintes características:
Origem = conta SALDOS BANCÁRIOS, no valor de 2.500
Aplicação = pagamento parcial da dívida – CRÉDITO/EMPRÉSTIMO
conta de CRÉDITO/EMPRÉSTIMO - no valor de 2.500.
Portanto, EM CADA LANÇAMENTO CONTÁBIL:
A CONTA ONDE OS RECURSOS SÃO APLICADOS É
DEBITADA.
A CONTA ONDE OS RECURSOS SÃO
ORIGINADOS/GERADOS É CREDITADA.
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2. 2. Origens e aplicacões de recursos – NOS SALDOS DAS CONTAS..
Tipos de saldos mantidos nas diversas contas
CADA CONTA SOMENTE PODE APRESENTAR UM TIPO DE
SALDO (DEVEDOR OU CREDOR).
Sabemos que as contas do ATIVO, que representam BENS e DIREITOS DA
Entidade, apresentam sempre SALDOS NEGATIVOS (ou zero).
E, por outro lado, as contas do PASSIVO, que representam OBRIGAÇÕES
da Entidade, contém sempre SALDOS POSITIVOS (ou zero).
O PL, dentro do conjunto do PASSIVO, como outra forma de
demonstrar as OBRIGAÇÕES da Entidade.
Temos mantido separado o grupo PL – Patrimônio Líquido, em função,
inclusive, da grande igualdade, comentada desde a primeira aula, isto é:
ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Que, também, pode ser mostrado, como:
BENS E DIREITOS = OBRIGAÇÕES + PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
Mas, em verdade, o Patrimônio Líquido , representado pela conta Capital
Social e Lucros Acumulados, em função de resultados de exercícios sociais,
representa um tipo de OBRIGAÇÃO da Entidade , isto é, com o seu
sócio, acionista ou proprietário.
Por isso, podemos manter dois GRANDES GRUPOS DE CONTAS,
chamando-os de ATIVO e PASSIVO.
O ATIVO contém os BENS e DIREITOS e o PASSIVO as OBRIGAÇÕES da
Entidade.
As contas do ATIVO apresentarão sempre SALDOS NEGATIVOS e as do
PASSIVO (englobando, também, as do PL) conterão SALDOS POSITIVOS.
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3. E a IGUALDADE FUNDAMENTAL fica:
ATIVO = PASSIVO
Ou
BENS E DIREITOS = OBRIGAÇÕES.
O ATIVO e o PASSIVO dentro do conceito de APLICAÇÕES E
ORIGENS DE RECURSOS.
Outro conceito importante a se destacar, refere-se ao fato de que OS SALDOS DAS
CONTAS DO ATIVO indicam APLICAÇÕES LÍQUIDAS DE RECURSOS.
Naturalmente, OS SALDOS DAS CONTAS DO PASSIVO (incluídas as contas
do PL) indicam ORIGENS LÍQUIDAS DE RECURSOS.
Indicamos a expressão LÍQUIDAS, por que, obviamente, essas contas podem
receber lançamentos de APLICAÇÃO ou de ORIGEM de recursos, como vimos no
tópico 1, acima.
Falta incluir em cada um dos lados do BALANCETE, as CONTAS DE DESPESAS
e RECEITAS.
3. Conceitos relacionados com as contas de DESPESAS e de RECEITAS.
Esses dois grupos de contas são conhecidos como CONTAS DE RESULTADOS .
Todas as outras contas, QUE NÃO SEJAM DE DESPESAS ou de RECEITAS
são conhecidas como CONTAS PATRIMONIAIS
Afinal, OS RESULTADOS de cada exercício social são obtidos
apurando-se a diferença entre os totais de DESPESAS e de
RECEITAS.
Se as DESPESAS forem maiores que as RECEITAS, teremos PREJUÍZO.
Se as RECEITAS foram maiores que as DESPESAS, teremos LUCRO.
Fundamentalmente:
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4. DESPESAS = Como os bens e direitos, representam APLICAÇÕES DE
RECURSOS.
RECEITAS = Como as obrigações, indicam ORIGENS DE RECURSOS.
Exceto quanto se tratar de ESTORNOS (correções de lançamentos anteriores), as
CONTAS DE DESPESAS somente serão debitadas e as DE RECEITAS somente
serão creditadas, em cada lançamento contábil.
Um outra hipótese em que, por exemplo, as CONTAS DE DESPESAS serão
creditadas ocorrerá no FINAL DO EXERCÍCIO SOCIAL, como indicado a
seguir.
4. Transferência de resultados – Transição do Balancete para o Balanço Patrimonial.
O Exercício social
Refere-se ao período de tempo (normalmente um ano), durante o qual
se processam as operações da empresa.
Apuração dos RESULTADOS de cada EXERCÍCIO SOCIAL.
Como indicamos, no tópico anterior, é feito pela diferença entre os saldos das
CONTAS DE DESPESAS e os das CONTAS DE RECEITAS.
Se as DESPESAS forem maiores que as RECEITAS, teremos PREJUÍZO.
Se as RECEITAS foram maoires que as DESPESAS, teremos LUCRO.
Apurados os RESULTADOS e FECHADO O EXERCÍCIO SOCIAL, as CONTAS
DE DESPESAS e de RECEITAS ficam com todos os seus saldos ZERADOS.
4.2.1 . Provisões para ajustes.
Para se FECHAR O EXERCÍCIO SOCIAL são necessários ajustes nos SALDOS
DAS CONTAS.
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5. Esses AJUSTES sempre representarão DESPESAS ou RECEITAS
DO RESPECTIVO EXERCÍCIO SOCIAL e, portanto, contribuirão
para o RESULTADO (PREJUÍZO ou o LUCRO) DO PERÍODO
CONTÁBIL ENCERRADO.
Provisões para ajustes.
São custos operacionais estimados ou previstos, destinados a registrar a redução
de valor eventualmente sofrido pelos bens ou direitos da empresa.
Depreciação.
As máquinas, móveis, veículos, etc., estão sujeitos a perder valor, pelo natural
desgaste, resultante do uso, ou pela obsolescência, com o aparecimento de bens
mais modernos e produtivos.
O lançamento é feito em UMA CONTA DE RESULTADOS – Despesas de
Depreciação.
As taxas de depreciação levam em contga o tempo de vida útil do bem.
- imóveis, construções e benfeitorias – 4% (25 anos).
- Máquinas, móveis e utensílios – 10% (dez anos).
- Veículos e máquinas especiais – 20% (cinco anos).
A depreciação relativa aos bens de uso vai sendo acumulada em uma conta
denominada Depreciação Acumulada e o valor atual (ou líquido) dos bens é
dado pela diferença entre o seu valor contábil – original – e o montante da
depreciação acumulada respectiva.
Quando o valor da depreciação de um determinado bem atingir o seu valor
contábil, ambos serão baixados, desaparecendo o bem e a sua depreciação.
Se o bem ainda estiver sendo usado, poderá permanecer na Contabilidade,
registrado por um valor residual, simbólico.
Devedores Duvidosos.
Também chamada de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
Objetiva cobrir eventuais prejuízos com o não-recebimento dos créditos
relacionados com as vendas a prazo.
Essa provisão não é cumulativa. Ao final de cada ano, o saldo anterior não
utilizado para a cobertura de prejuízos deverá ser revertido, constituindo-se, a
seguir, se julgado necessário, uma nova provisão.
A legislação do Imposto de renda prevê limites para essa provisão, como a média
dos prejuízos efetivos com clientes, nos três últimos anos.
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6. Processo de apuração dos resultados do exercício (período).
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7. 5. Objetivos das Demonstrações Contábeis ou Financeiras.
- para a concessão de crédito mercantil ou bancário.
- para a concessão de empréstimo bancário.
- para a obtenção de financiamentos a longo prazo.
- para a fiscalização tributária.
- para propiciar informações que conduzam a uma melhor gestão financeira.
6. Balanço Patrimonial.
Representação monetária, em determinado momento, do conjunto de bens, direitos
e obrigações de uma Entidade.
Total dos Ativos = aplicações de recursos, pela Entidade.
Total dos Passivos = origens dos recursos obtidos pela Entidade e que financiam
os Ativos.
Entre os Passivos, temos os de Terceiros (chamados de Exigíveis) e os do
Patrimônio Líquido (Não-Exigíveis).
É demonstração fundamental para a gestão financeira, pois identifica a posição
econômico-financeira das empresas.
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8. O Balanço por ser estático é complementado por outras demonstrações financeiras,
que lhe dão suporte esclarecedor.
Ex – Notas Explicativas: com o objetivo de evidenciar situações, informar mais
detalhes sobre determinadas contas e eventos. Existem notas obrigatórias e
opcionais.
7. Classificação dos Ativos.
Circulante (cuja realização está prevista pa ra ocorrer no exercício social seguinte)
Realizável a Logo Prazo (após o exercício social seguinte)
Permanente:
Investimentos.
Imobilizado.
Diferido.
(em ordem de liquidez)
8. Classificação dos Passivos.
Circulante (obrigações cujos vencimentos ocorrerão no exercício social seguinte).
Exigível a Longo Prazo. (após o exercício social seguinte)
Resultados de Exercícios Futuros.
Patrimônio Líquido, subdividido em:
Capital Social
Reservas
Lucros ou Prejuízos acumulados.
(em ordem de exigibilidade )
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10. 10. Demonstração do Resultado do Exercício.
Mostra as operações da empresa num determinado exercício ou período.
Iniciam-se com as RECEITAS, que são diminuidas pelas DESPESAS, sejam
estas operacionais ou não-operacionais.
No final, é obtido o RESULTADO LÍQUIDO, que pode ser lucro ou prejuízo.
O RESULTADO LÍQUIDO representa, pois, a diferença entre as receitas
auferidas no exercício social e os custos, impostos e despesas incorridos para a
sua obtenção.
Composição do Demonstrativo de Resultados do Exercício.
Receita Bruta de Vendas
Receita Líquida de Vendas
Custo das Mercadorias, produtos ou serviços prestados.
Lucro bruto
Despesas operacionais
Lucro ou prejuízo operacional
Lucro ou prejuízo líquido.
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11. Essa demonstração é muito importante para que se analise a rentabilidade das
empresas.
na
11. Demonstração das origens e aplicações de recursos - DOAR.
Procura demonstrar as principais aplicações de financiamentos e
investimentos, ressaltando as modificações ocorridas na posição financeira da
Entidade.
Entre as ORIGENS DE RECURSOS, caracterizamos:
- do Lucro líquido, consideradas as depreciações e amortizações.
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12. - dos Acionistas, pelos aumentos de capital social.
- de Terceiros, orig inários dos empréstimos a longo prazo, da redução do Ativo
Realizável a longo prazo e da venda de Ativos Permanentes.
Entre as APLICAÇÕES DE RECURSOS, destacam os:
- Nas aplicações do ATIVO PERMANENTE.
- Nos pagamentos de empréstimos a longo prazo.
- Nas remunerações aos acionistas, através da distribuição de dividendos.
12. Elenco das demonstrações financeiras.
5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E CONTÁBEIS.
Processo de apuração dos resultados do exercício (período).
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14. 5.1.Objetivos das Demonstrações Contábeis ou Financeiras.
- para a concessão de crédito mercantil ou bancário.
- para a concessão de empréstimo bancário.
- para a obtenção de financiamentos a longo prazo.
- para a fiscalização tributária.
- para propiciar informações que conduzam a uma melhor gestão financeira.
6. Balanço Patrimonial.
Representação monetária, em determinado momento, do conjunto de bens, direitos
e obrigações de uma Entidade.
Total dos Ativos = aplicações de recursos, pela Entidade.
Total dos Passivos = origens dos recursos obtidos pela Entidade e que financiam
os Ativos.
Entre os Passivos, temos os de Terceiros (chamados de Exigíveis) e os do
Patrimônio Líquido (Não-Exigíveis).
É demonstração fundamental para a gestão financeira, pois identifica a posição
econômico-financeira das empresas.
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15. O Balanço por ser estático é complementado por outras demonstrações financeiras,
que lhe dão suporte esclarecedor.
Ex – Notas Explicativas: com o objetivo de evidenciar situações, informar mais
detalhes sobre determinadas contas e eventos. Existem notas obrigatórias e
opcionais.
7. Classificação dos Ativos.
Circulante (cuja realização está prevista para ocorrer no exercício social seguinte)
Realizável a Logo Prazo (após o exercício social seguinte)
Permanente:
Investimentos.
Imobilizado.
Diferido.
(em ordem de liquidez)
8. Classificação dos Passivos .
Circulante (obrigações cujos vencimentos ocorrerão no exercício social seguinte).
Exigível a Longo Prazo. (após o exercício social seguinte)
Resultados de Exercícios Futuros.
Patrimônio Líquido, subdividido em:
Capital Social
Reservas
Lucros ou Prejuízos acumulados.
(em ordem de exigibilidade )
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