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OS GÊNEROS NA SALA DE AULA

ORIENTADORA DE ESTUDOS: ALCILENE ALVES VICENTINI VIVIANI
FORMADORA: GILCIANE OTTONI PINHEIRO
MUNICÍPIO: MIMOSO DO SUL
O objetivo deste relato é mostrar como o
trabalho com gêneros textuais pode contribuir
no aperfeiçoamento do fazer docente, como
pode influenciar o ensino aprendizagem do
aluno e ainda adquirir melhores resultados
enquanto profissional da educação.
Em uma turma mista composta de 24
professoras de 1º ao 3º ano, com
oito módulos, durante nove meses,
estudamos sobre temas essenciais
para a vida profissional dos
professores.
Este relato, o qual foi baseado em trabalhos
realizados pelos professores em aplicabilidade das
aulas dentro da perspectiva histórico-cultural,
tendo
como
conceito
norteador
para
alfabetização, o conceito da drª Cláudia Gontijo:
“[...] a alfabetização é uma prática sociocultural em
que as crianças por meio do trabalho integrado com a
produção de texto orais e escritos, a leitura, os
conhecimentos sobre a língua portuguesa e com as
relações entre letras e sons e sons e letras, exercitam a
criatividade, criticidade e inventividade”.(Gontijo, 2013)
Esta formação de professores trouxe para nós a exigência
de um ensino reflexivo, fazendo com que os professores
tivessem atitude reflexiva com a atitude de pesquisa como
forma de potencializar suas práticas tornando assim, também,
crítico, criativo e inventivo e por extensão o próprio aluno,
consciente de seus limites e possibilidades, investigador de sua
própria prática.
O uso dos diversos gêneros na sala de
alfabetização e a progressão da
aprendizagem, foi o tema da unidade V .
Fizemos uma exposição dialogada com os
diferentes temas. Discutimos sobre a
importância de se trabalhar com gêneros,
quais os mais trabalhados, analisamos o
quadro com gêneros textuais para que
tivessem mais clareza em como defini-los,
onde, por quem e em que situação os
gêneros são produzidos.
Os gêneros em sala de aula
•

O trabalho com os gêneros não deve ser reduzido aos
aspectos formais;

•

Eles devem ser trabalhados na sala de aula de
maneira funcional. Isso significa trabalhar com o
objetivo de que os alunos aprendam a usá-los, ou
seja:
→ ler os gêneros presentes na vida social,
compreendendo sua função (sua utilidade, seus
objetivos) e seu alcance (o contexto social em que
circula, que implicações
pode ter na vida dos
usuários, a que estrutura de poder se vincula).

→ Escrever textos em gêneros diversos, o que envolve
escolher o gênero adequado à situação social e à
ação de linguagem e produzir um texto pertinente a
esse gênero – quanto ao conteúdo, à forma e ao estilo
de linguagem .
UM GÊNERO PUXA O OUTRO
O CONTEÚDO NÃO MUDA MAS O
GÊNERO É SEMPRE IDENTIFICADO NA
RELAÇÃO COM O SUPORTE
Houve uma participação significante, e constatamos que
muitas têm dificuldades para ensinar determinados gêneros
por falta de conhecimento.
Partindo desse diagnóstico, propus uma atividade lúdica com
gêneros textuais.
ATIVIDADE LÚDICA

APRENDENDO COM BANCO DE TEXTOS
A turma foi dividida em grupos, cada grupo recebeu um
envelope contendo um banco de texto e a proposta de
trabalho com aqueles textos. Foi muito importante esse
momento, além de divertido também, onde elas puderam
vivenciar uma atividade que tinham que fazer análise de
gêneros textuais dentro do que elas haviam acabado de
estudar. Pareciam crianças!
NESTE MOMENTO, ATRAVÉS DESTE
VÍDEO, VERIFICAREMOS COMO FOI
ESSA EXPERIÊNCIA
Com
esta
atividade
pudemos
perceber
as
dificuldades delas e ajudálas. Antes trabalhavam com
os gêneros somente para
identificação
de
características.
Não sabiam reconhecer os tipos de gêneros,
classificação, diferenças entre tipos e gêneros,
suportes.

Depois desse estudo as professoras saíram
com novos conhecimentos. Aprenderam que
na escola precisamos trabalhar com textos de
diferentes gêneros, mediando as situações
em que as crianças tenham que ler e produzir
textos para atender a diferentes propósitos,
além de refletir sobre as finalidades, formas
composicionais
e
recursos
estilísticos
característicos dos gêneros trabalhados.
As professoras perceberam que o
trabalho com diferentes gêneros é uma
boa estratégia de ensino, entendendo
que a aprendizagem precisa ser
construída de forma significativa,
contribuindo para a aprendizagem do
conteúdo
escolar.
Conclui-se, portanto, que a formação do
PNAIC abre novos horizontes para a
prática reflexiva do docente, garantindolhe melhor qualificação profissional. Foi
constatado que o professor que possui
uma prática reflexiva terá uma melhor
postura perante seus alunos, auxiliando
na construção do conhecimento dos
mesmos.
DESTA FORMA REFORÇO MINHAS FALAS COMO
QUE ESTUDAMOS NESTA UNIDADE

“Como é que surge um gênero
textual?”
“Qual a diferença entre tipos e gêneros?”

“Os gêneros em sala de aula”.
“Os suportes textuais: domínio discursivos”
AGRADEÇO A TODAS AS PROFESSORAS
QUE PARTICIPARAM DESTA FORMAÇÃO E
DERAM NOVO SIGNIFICADO À SUAS
PRÁTICAS EM SALA DE AULA,
CONTRIBUINDO ASSIM PARA ESTA
APRESENTAÇÃO, POIS FOI NA VOZ DE
VOCÊS QUE ECOOU ESTE RELATO.
Alcilene Alves Vicentini Viviani
alcilenevicentini@hotmail.com
Referências bibliográficas:
• Marcuschi, in: Dionísio, Machado e Bezerra.
Gêneros Textuais e Ensino. Rio: Ed. Lucerna, 2002,
p. 23.

• SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim; et al.
Gêneros orais e escritos na escola. Campinas:
Mercado de Letras, 2004.
• PNAIC, 2013

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Os gêneros na sala de aula

  • 1. OS GÊNEROS NA SALA DE AULA ORIENTADORA DE ESTUDOS: ALCILENE ALVES VICENTINI VIVIANI FORMADORA: GILCIANE OTTONI PINHEIRO MUNICÍPIO: MIMOSO DO SUL
  • 2. O objetivo deste relato é mostrar como o trabalho com gêneros textuais pode contribuir no aperfeiçoamento do fazer docente, como pode influenciar o ensino aprendizagem do aluno e ainda adquirir melhores resultados enquanto profissional da educação. Em uma turma mista composta de 24 professoras de 1º ao 3º ano, com oito módulos, durante nove meses, estudamos sobre temas essenciais para a vida profissional dos professores.
  • 3. Este relato, o qual foi baseado em trabalhos realizados pelos professores em aplicabilidade das aulas dentro da perspectiva histórico-cultural, tendo como conceito norteador para alfabetização, o conceito da drª Cláudia Gontijo: “[...] a alfabetização é uma prática sociocultural em que as crianças por meio do trabalho integrado com a produção de texto orais e escritos, a leitura, os conhecimentos sobre a língua portuguesa e com as relações entre letras e sons e sons e letras, exercitam a criatividade, criticidade e inventividade”.(Gontijo, 2013)
  • 4. Esta formação de professores trouxe para nós a exigência de um ensino reflexivo, fazendo com que os professores tivessem atitude reflexiva com a atitude de pesquisa como forma de potencializar suas práticas tornando assim, também, crítico, criativo e inventivo e por extensão o próprio aluno, consciente de seus limites e possibilidades, investigador de sua própria prática.
  • 5. O uso dos diversos gêneros na sala de alfabetização e a progressão da aprendizagem, foi o tema da unidade V .
  • 6. Fizemos uma exposição dialogada com os diferentes temas. Discutimos sobre a importância de se trabalhar com gêneros, quais os mais trabalhados, analisamos o quadro com gêneros textuais para que tivessem mais clareza em como defini-los, onde, por quem e em que situação os gêneros são produzidos.
  • 7. Os gêneros em sala de aula • O trabalho com os gêneros não deve ser reduzido aos aspectos formais; • Eles devem ser trabalhados na sala de aula de maneira funcional. Isso significa trabalhar com o objetivo de que os alunos aprendam a usá-los, ou seja: → ler os gêneros presentes na vida social, compreendendo sua função (sua utilidade, seus objetivos) e seu alcance (o contexto social em que circula, que implicações pode ter na vida dos usuários, a que estrutura de poder se vincula). → Escrever textos em gêneros diversos, o que envolve escolher o gênero adequado à situação social e à ação de linguagem e produzir um texto pertinente a esse gênero – quanto ao conteúdo, à forma e ao estilo de linguagem .
  • 8. UM GÊNERO PUXA O OUTRO
  • 9.
  • 10. O CONTEÚDO NÃO MUDA MAS O GÊNERO É SEMPRE IDENTIFICADO NA RELAÇÃO COM O SUPORTE
  • 11. Houve uma participação significante, e constatamos que muitas têm dificuldades para ensinar determinados gêneros por falta de conhecimento. Partindo desse diagnóstico, propus uma atividade lúdica com gêneros textuais.
  • 13. A turma foi dividida em grupos, cada grupo recebeu um envelope contendo um banco de texto e a proposta de trabalho com aqueles textos. Foi muito importante esse momento, além de divertido também, onde elas puderam vivenciar uma atividade que tinham que fazer análise de gêneros textuais dentro do que elas haviam acabado de estudar. Pareciam crianças!
  • 14. NESTE MOMENTO, ATRAVÉS DESTE VÍDEO, VERIFICAREMOS COMO FOI ESSA EXPERIÊNCIA
  • 15. Com esta atividade pudemos perceber as dificuldades delas e ajudálas. Antes trabalhavam com os gêneros somente para identificação de características.
  • 16. Não sabiam reconhecer os tipos de gêneros, classificação, diferenças entre tipos e gêneros, suportes. Depois desse estudo as professoras saíram com novos conhecimentos. Aprenderam que na escola precisamos trabalhar com textos de diferentes gêneros, mediando as situações em que as crianças tenham que ler e produzir textos para atender a diferentes propósitos, além de refletir sobre as finalidades, formas composicionais e recursos estilísticos característicos dos gêneros trabalhados.
  • 17. As professoras perceberam que o trabalho com diferentes gêneros é uma boa estratégia de ensino, entendendo que a aprendizagem precisa ser construída de forma significativa, contribuindo para a aprendizagem do conteúdo escolar.
  • 18. Conclui-se, portanto, que a formação do PNAIC abre novos horizontes para a prática reflexiva do docente, garantindolhe melhor qualificação profissional. Foi constatado que o professor que possui uma prática reflexiva terá uma melhor postura perante seus alunos, auxiliando na construção do conhecimento dos mesmos.
  • 19. DESTA FORMA REFORÇO MINHAS FALAS COMO QUE ESTUDAMOS NESTA UNIDADE “Como é que surge um gênero textual?” “Qual a diferença entre tipos e gêneros?” “Os gêneros em sala de aula”. “Os suportes textuais: domínio discursivos”
  • 20. AGRADEÇO A TODAS AS PROFESSORAS QUE PARTICIPARAM DESTA FORMAÇÃO E DERAM NOVO SIGNIFICADO À SUAS PRÁTICAS EM SALA DE AULA, CONTRIBUINDO ASSIM PARA ESTA APRESENTAÇÃO, POIS FOI NA VOZ DE VOCÊS QUE ECOOU ESTE RELATO. Alcilene Alves Vicentini Viviani alcilenevicentini@hotmail.com
  • 21. Referências bibliográficas: • Marcuschi, in: Dionísio, Machado e Bezerra. Gêneros Textuais e Ensino. Rio: Ed. Lucerna, 2002, p. 23. • SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim; et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004. • PNAIC, 2013