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Agrupamento de Escolas de Sátão 
Bibliotecas Escolares 
Política 
de 
Desenvolvimento 
da 
Coleção
2 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
Índice 
I PRINCÍPIOS GERAIS ............................................................................................................ 3 
1. Introdução ............................................................................................................................ 3 
2. Missão e funções da Biblioteca Escolar ................................................................................ 3 
3. Objetivos das Bibliotecas Escolares ..................................................................................... 4 
II AS BIBLIOTECAS ESCOLARES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO ........................... 4 
4. Caraterização da comunidade de utilizadores ..................................................................... 4 
4.1. Caraterização do Agrupamento de Escolas de Sátão ........................................................ 5 
4.2. Caraterização física das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Sátão ...................... 8 
4.3. Público-alvo das BE .......................................................................................................... 11 
4.3.1. Necessidades e interesses de informação e formação ................................................ 11 
5. Caraterização da coleção .................................................................................................... 12 
5.1. Avaliação da coleção ....................................................................................................... 17 
III GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO .................................................................. 17 
6. Critérios de seleção/ aquisição da coleção......................................................................... 17 
6.1.Critérios gerais que presidem ao desenvolvimento da coleção....................................... 17 
6.2.Critérios específicos que presidem ao desenvolvimento da coleção .............................. 18 
6.3.Critérios de seleção de Obras de Referência.................................................................... 19 
6.4. Critérios de seleção de revistas/periódicos /jornais ....................................................... 19 
6.5.Material audiovisual e multimédia ................................................................................... 20 
6.6.Critérios de seleção de recursos eletrónicos e da Internet ............................................. 20 
7.Critérios para aceitação de ofertas e doações ................................................................... 20 
8. Definição de critérios de desbaste (conservação, arquivo, abate) .................................... 21 
9. Linhas de orientação do desenvolvimento da coleção ...................................................... 22 
10. Utilizadores da BE ............................................................................................................ 23 
11. Avaliação da coleção ........................................................................................................ 23 
12. Responsabilidade pela aplicação do documento ............................................................. 24 
13. Revisão da Política de Desenvolvimento da Coleção ....................................................... 24 
14. Divulgação da Política de Desenvolvimento da Coleção .................................................. 24 
15. Responsabilidade e aprovação ......................................................................................... 24 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 25
3 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
I PRINCÍPIOS GERAIS 
1. Introdução 
O presente documento de Política de Desenvolvimento da Coleção da Biblioteca Escolar (BE) pretende: 
• Criar um referencial que oriente todo o processo de desenvolvimento da coleção da BE, definindo prioridades na seleção, aquisição, desbaste, organização, preservação e manutenção dos recursos documentais; 
• Assegurar consistência e coerência de procedimentos ao longo do tempo; 
• Dotar a escola de um fundo documental adequado às necessidades e interesses dos seus utilizadores; 
• Divulgar, junto da comunidade de utilizadores, os princípios que guiam a construção e desenvolvimento da coleção da BE. 
2. Missão e funções da Biblioteca Escolar 
A Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas de Sátão está integrada desde 2006 na Rede de Bibliotecas Escolares, a da Escola Básica Ferreira Lapa, desde 2004, a da EBIFA desde 2007 e a da EB1 de Sátão desde 2009 e todas seguem as suas diretrizes e as que estão consignadas no Manifesto da Biblioteca Escolar, aprovado pela UNESCO, na sua Conferência Geral em Novembro de 1999. Segundo o Manifesto da Biblioteca Escolar da IFLA / UNESCO a Biblioteca Escolar “disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação”. Acrescenta ainda que os serviços de aprendizagem devem ser disponibilizados “de igual modo a todos os membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e estatuto profissional ou social.” Neste sentido, as bibliotecas escolares dão também um contributo para a minimização das desigualdades sociais existentes entre os alunos, uma vez que atenuam as carências familiares ao nível da posse de materiais de pesquisa e leitura diversos e ainda de hábitos e frequência de leitura, proporcionando a todos os alunos os mesmos materiais/recursos e oportunidades. As bibliotecas escolares, de acordo com Rodrigues (2000,p.46), são «um garante de igualdades culturais (ou pelo menos de redução de desigualdades) com as inerentes implicações ao nível do desenvolvimento e formação globais». 
O Manifesto refere ainda que “está comprovado que, quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os estudantes alcançam níveis mais elevados de literacia, leitura, aprendizagem, resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.” Por isso, é igualmente missão da BE promover o trabalho colaborativo entre os professores. 
Tendo em conta o que foi referido, a BE assume um papel crucial no processo educativo da escola, não podendo ser encarada como uma entidade separada e isolada, mas sim envolvida em todo o processo de ensino e aprendizagem. 
A BE tem as seguintes funções: 
2.1. Informativa
4 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
Fornecer informação de confiança, rápido acesso e transferência de informação; a biblioteca escolar deverá ser parte das redes regionais e nacionais de informação; 
2.2. Educativa 
Promover educação contínua e ao longo da vida através de provisão de instalações e de atmosfera para aprendizagem; orientação na localização, seleção e utilização de materiais e treino em destreza de informação, através da integração com os ensinamentos da aula e a promoção da liberdade intelectual; 
2.3. Cultural 
Melhorar a qualidade de vida, através da apresentação e apoio da experiência estética, orientação na apreciação de artes, encorajamento da criatividade e desenvolvimento de relações humanas positivas; 
2.4. Recreativa 
Manter e aumentar uma vida equilibrada e enriquecida e encorajar a utilização útil do tempo de descanso, através do fornecimento de informação recreativa, de materiais e de programas de valor recreativo e da orientação no uso do tempo de lazer. 
A biblioteca escolar cumpre estas funções desenvolvendo políticas e serviços, selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso material e intelectual a fontes de informação apropriadas, disponibilizando equipamentos e dispondo de pessoal qualificado. 
3. Objetivos das Bibliotecas Escolares 
Sendo as Bibliotecas Escolares parte integrante das escolas do Agrupamento e do processo educativo, é fundamental estabelecer os objetivos essenciais ao desenvolvimento da literacia, das competências de informação, do ensino-aprendizagem e da cultura: 
 Apoiar o desenvolvimento curricular através da prática colaborativa com os professores de sala de aula; 
 Disponibilizar meios e recursos que funcionem como suporte de aprendizagem ao apoio e/ou complemento curricular; 
 Dinamizar a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação no quotidiano da escola; 
 Organizar atividades que favoreçam a tomada de consciência para as questões de ordem cultural e social; 
 Promover nos jovens o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida; 
 Formar para a literacia da informação, dentro de parâmetros seguros e éticos com vista a transformar a informação em conhecimento; 
 Promover a leitura numa perspetiva transversal e de compreensão do mundo; 
 Envolver lideranças, professores, pais, alunos, e funcionários, nas ações das BE; 
 Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais à construção de uma cidadania efetiva e responsável e à participação na democracia. 
II AS BIBLIOTECAS ESCOLARES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO 
4. Caraterização da comunidade de utilizadores 
O concelho de Sátão, onde o Agrupamento de escolas está situado, é uma vila do Distrito de Viseu, na região Centro e sub-região de Dão-Lafões, com cerca de 4 000
5 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
habitantes. É sede de um município com 198,40 km² de área e 12 444 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias: Águas Boas, Avelal, Decermilo, Ferreira de Aves, Forles, Mioma, Rio de Moinhos, Romãs, São Miguel de Vila Boa, Sátão, Silvã de Cima e Vila Longa. 
O município é limitado a norte pelos municípios de Moimenta da Beira e Sernancelhe, a leste por Aguiar da Beira, a sul por Penalva do Castelo, a oeste por Viseu e a noroeste por Vila Nova de Paiva. 
Utilizam os transportes coletivos de empresas públicas e privadas para cumprir diariamente os percursos de ida e volta entre as suas residências e a escola 66 alunos do 2º ciclo, 194 do 3º ciclo e 142 do ensino secundário. No caso do 1º ciclo e do pré-escolar, o transporte é assegurado pela Câmara Municipal. 
4.1 Caraterização do Agrupamento de Escolas de Sátão 
O Agrupamento é constituído pela escola sede, Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, que está localizada na vila de Sátão. A escola é constituída por 4 edifícios. O primeiro inclui, no primeiro piso, a Direção. No rés-do-chão encontram-se os Serviços Administrativos, o Refeitório, o Polivalente/Sala de convívio e o Bar dos alunos. 
O bloco 2 é composto por vinte e quatro salas de aula que incluem os laboratórios de Biologia, Física e Química. 
No bloco 3, para além das salas de aula, contempla as salas específicas de Educação Visual, Educação Tecnológica, Curso Profissional de Restauração, a sala de Professores e a sala Multiusos, aberta a toda a comunidade escolar. 
O bloco 4, é composto pela biblioteca, um anfiteatro, um laboratório multidisciplinar, algumas salas de estudo e gabinetes de trabalho. 
A Escola foi inaugurada em 2 de dezembro de 1982, chamando-se Escola Secundária de Sátão. A sua abertura veio permitir o prosseguimento de estudos no ensino oficial aos alunos que terminavam o Ensino preparatório na então Escola Preparatória de Ferreira Lapa. Até esta altura, apenas um colégio (a funcionar em condições precárias) permitia o ensino até ao 9ºano. 
A partir de 26 de Dezembro de 1999, após referendo na escola e por despacho SEAE nº 25683/99 de 26 de Novembro, publicado no DR, 2ª Série, passou a designar-se Escola Secundária com 3º ciclo Frei Rosa Viterbo, em homenagem a Frei Joaquim de Santa Rosa Viterbo, pessoa ligada às letras, autor de “O Elucidário”, entre outras obras e que foi frade no Convento da Fraga, Concelho de Sátão, onde está sepultado. 
Atualmente, o Agrupamento de escolas de Sátão é constituído por 1667 alunos. 
A Escola Frei Rosa Viterbo serve uma população escolar de 595 alunos (250 do 3º ciclo do ensino básico, 258 do ensino secundário e 87 dos cursos profissionais). 
Em termos de oferta educativa, a escola oferece, no ensino secundário, cursos Científico-Humanísticos, na área das Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades. Oferece ainda o Curso Tecnológicos de Desporto (último ano), Cursos Profissionais: Técnico de animação sociocultural (2010-2013); Técnico de Gestão e Programação de sistemas informáticos (2011-2014); Técnico de energias renováveis/sistemas solares (2010-2013); Técnico de restauração- variante restaurante e bar (2010-2013 e 2012-2015); Técnico de desenho e de mobiliário (2012-2015). 
No 3º Ciclo, existe um total de 250 alunos sendo, seis turmas do 7º ano (63 alunos); oito turmas do 8º ano (84 alunos) e 10 turmas do 9º ano, sendo uma turma CEF (28 alunos).
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Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
No Secundário, num total de 258 alunos, sendo 98 alunos do 10º ano, com três turmas de Ciências e Tecnologias; uma turma de Línguas e Humanidades, 90 alunos do 11º ano, com 3 turmas de Ciências e Tecnologias e uma turma de Línguas e Humanidades, 70 alunos do 12º ano; 87 alunos dos Cursos profissionais (10º ano, 32, 11º ano, 24 e 12º ano 31). 
O Agrupamento de Escolas de Sátão, para além da escola sede, é composto presentemente por todas as escolas do concelho de Sátão. As escolas com maiores dimensões são a Escola Básica Ferreira Lapa, a Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves e ainda a Escola Básica do 1º ciclo de Sátão. 
Além do Jardim de Infância e das turmas do 1º Ciclo da Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves, o concelho do Sátão engloba os seguintes Jardins de Infância: Abrunhosa, Aldeia Nova, Avelal, Casal de Cima, Contige, Cruz, Lages, Mioma, Pedrosas, Rãs, Torre e ainda cinco salas no Jardim de Infância de Sátão, num total de 231 alunos. 
Relativamente ao 1º Ciclo, existe a EB1 de Sátão, com treze salas de aula e a unidade de multideficiência, e ainda as escolas de Avelal, Casal de Cima, Rãs e Abrunhosa, num total de 396 alunos. 
Relativamente às escolas de maiores dimensões acima referidas, será feita uma breve análise de cada uma delas. 
Escola Básica Ferreira Lapa 
- Caraterização da Escola 
A Escola Básica Ferreira Lapa tem cinco turmas do 5º ano (100 alunos); cinco turmas do 6º ano (101 alunos); duas turmas do 7º ano (38 alunos); duas turmas do 8º ano (37 alunos); três turmas do 9º ano (47 alunos), num total de 323 alunos. 
A Escola Básica Ferreira Lapa, anteriormente designada por Agrupamento de Escolas de Sátão, formou-se no ano de 2003, com data de homologação de 5 de Julho do mesmo ano. Este Agrupamento teve origem no extinto Agrupamento Horizontal de Sátão, formado por todas as escolas do 1º CEB e Jardins de Infância que, à data, pertenciam ao mesmo, em conjunto com a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Sátão, tendo sido esta criada, oficialmente, no ano de 1972, com a designação de Escola Preparatória Ferreira Lapa. As atuais instalações foram utilizadas pela primeira vez em 1993, tendo sido construído, em 1996, um pavilhão gimnodesportivo também destinado às práticas desportivas dos alunos e restante comunidade. 
Durante o ano letivo de 2003/2004, o referido Agrupamento encontrou-se em regime de instalação, tendo passado, a partir do ano letivo de 2004/2005, ao regime definitivo de gestão. 
Presentemente denomina-se Escola Básica Ferreira Lapa, tendo o nome do seu patrono. 
Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves 
- Caracterização da Escola 
Institucionalizada em 1997, a Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves serve a comunidade escolar do território que se estende do limite norte do concelho de Sátão ao rio Vouga, abrangendo as freguesias de Ferreira de Aves, Águas Boas e Forles. 
As características socioeconómicas e culturais originadas nas condições físicas desta região e nas tradições das suas gentes, exigem uma ação educativa que, devidamente enquadrada, responda aos anseios e interesses da sociedade local sem esquecer as finalidades educativas nacionais.
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Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
A Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves situa-se na parte norte do concelho de Sátão e engloba no seu estabelecimento, além do 2º e 3º Ciclos, três turmas do 1º Ciclo. O Jardim de Infância funciona num edifício próprio, com duas salas, no mesmo recinto. 
Relativamente ao número de alunos, verificam-se: no Pré – escolar (26 alunos), com duas salas; no 1º Ciclo (54 alunos), com uma turma do 1º ano, uma do 3º e uma turma mista, com 2º e 4º ano; no 2º Ciclo – uma turma do 5º Ano (17 alunos) e uma do 6º ano (24 alunos) e no 3º Ciclo – uma turma do 7º Ano (20 alunos); duas turmas do 8º Ano (25 alunos) e uma turma do 9º Ano (20 alunos), com o total de 186 alunos. 
Jardins de infância 
 Jardim de infância de Abrunhosa — uma sala no edifício da escola do 1.º CEB. 
 Jardim de infância de Aldeia Nova - edifício contíguo à escola do 1º CEB que já encerrou, com uma sala de atividades e um polivalente. 
 Jardim de infância de Avelal - uma sala no edifício da escola do 1.º CEB. 
 Jardim de infância de Casal de Cima – edifício de uma antiga Escola do 1.º CEB, com uma sala de atividades, e outra para prolongamento. 
 Jardim de infância de Contige – uma sala no edifício da antiga escola do 1.º CEB, já desativada.  Jardim de infância de Cruz - um edifício da Câmara Municipal, construído de raiz, num espaço contiguo à antiga Escola do 1º Ciclo, partilhando o mesmo recreio;  Jardim de infância de Lages - edifício construído de raiz, propriedade da Autarquia, com uma sala de atividades e uma sala de prolongamento. 
 Jardim de infância de Lamas - edifício recentemente construído para o efeito, com três salas para atividades, partilhando o mesmo recinto da EBIFA.  Jardim de infância de Mioma - Edifício da Junta de Freguesia, com sala de atividades, copa para servir refeições, salão para o prolongamento de horário e grande espaço exterior.  Jardim de infância de Pedrosas - edifício construído de raiz para o efeito. Compreende sala de atividades e recreio exterior. 
 Jardim de infância de Rãs – edifício construído para o efeito, com recreio próprio. Situa-se em frente à escola do 1º ciclo. 
 Jardim de infância de Torre - edifício construído para o efeito, com recreio próprio. Situa-se em frente à escola do 1º ciclo, entretanto encerrada. 
 Jardim de infância de Sátão – edifício recentemente construído para o efeito, com 6 salas disponíveis, 5 turmas em funcionamento. 
Escolas do 1º Ciclo 
 Escola Básica do 1º ciclo de Sátão— Edifício constituído por catorze salas de aula, sendo uma ocupada pela Unidade de Multideficiência. 
 Escola Básica do 1º ciclo de Abrunhosa – Edifício com duas salas de aula em funcionamento. 
 Escola Básica do 1º ciclo de Avelal – Edifício constituído por duas salas de aula, sendo uma ocupada desde este ano letivo pelo Jardim de Infância. 
 Escola Básica do 1º ciclo de Casal de Cima- Edifício constituído por duas salas de aula em funcionamento
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Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
 Escola Básica do 1º ciclo de Rãs - Edifício constituído por duas salas de aula em funcionamento. 
Frequentam o Agrupamento de Escolas de Sátão, no ano letivo 2012/2013, 1667 alunos assim distribuídos: 
Pré- escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Profissionais 
Ano Letivo 
2012-2013 
247 
1º ano – 90 
5º ano – 117 
7º ano – 121 
10ºano- 98 
10ºano-32 
2º ano – 100 
6º ano – 124 
8º ano – 147 
11ºano- 90 
11ºano- 24 
3º ano – 90 
9º ano – 142 
12º ano- 70 
12ºano- 31 
4º ano – 116 
9º CEF – 28 
Subtotal 
247 
396 
241 
438 
258 
87 
Total 
1667 
Há ainda a referir, quanto aos alunos que: 
a) O nível socioeconómico dos alunos é baixo, dado que a percentagem de subsidiados pela Ação Social Escolar é de 41,9/%. 
b) No 2º ciclo são subsidiados 126 alunos, 62 usufruem do Escalão A e 64 usufruem do Escalão B. 
c) No 3º ciclo são subsidiadas 239 alunos, 139 usufruem do Escalão A e 100 usufruem do Escalão B. 
d) No ensino secundário são subsidiadas 95 alunos, 43 usufruem do Escalão A e 52 usufruem do Escalão B. 
Número de professores por ciclos de ensino (2012- 2013) 
Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo e Secundário Ensino Especial Total 
20 
35 
36 
96 
14 
201 
Assistentes Operacionais Assistentes técnicos Total Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º e 3.º Ciclos e Secundário 10 6 61 21 98 
4.2 Caracterização física das Bibliotecas Escolares do Agrupamento 
A Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas de Sátão é constituída por um espaço amplo no Pavilhão D da Escola sede, com 152m2 da área nuclear e 40 m2 da área de gestão e tratamento documental. A biblioteca está aberta ao público entre as 8:30h e as 17h.
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Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
A biblioteca dispõe de seis computadores com ligação à Internet e dois postos para visionamento de DVD, VHS e TV. Dispõe ainda de quatro Ipad, um aparelho de leitura áudio, um computador portátil e um vídeoprojetor. 
PLANTA DA BE DA ESFROV 
A Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira Lapa situa-se no primeiro piso, no centro do edifício e corresponde a uma área total de 128m2. A biblioteca está aberta ao público entre as 8:30h e as 17h. 
A biblioteca dispõe de seis computadores com ligação à Internet e dois postos para visionamento de DVD, VHS e TV. Dispõe ainda de um aparelho de leitura áudio.
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Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
A Biblioteca Escolar da Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves situa-se no primeiro piso, no centro do edifício e corresponde a uma área total de 140m2, estando aberta ao público entre as 9h00 e as 17h30 (as aulas têm inicio às 9h15). 
A biblioteca dispõe de quatro computadores com ligação à Internet e dois postos para visionamento de DVD, VHS e TV. Dispõe ainda de dois aparelhos portáteis de leitura áudio. Para além destes, possui um computador fixo e outro portátil destinado ao trabalho da BE, um vídeoprojetor, uma impressora e dois scanners. Contígua à BE, existe uma pequena sala de armazenamento de materiais e algum fundo documental. 
Planta da BE da EBIFA: 
A Biblioteca Escolar da Escola Básica do 1º Ciclo de Sátão situa-se numa das alas do edifício, ocupando uma área de 117m2. Nos anos anteriores, a biblioteca esteve aberta ao público todos os dias entre as 9h00 e as 17h30, com interrupção para almoço. Este ano, na falta de colocação de uma funcionária pela autarquia, a BE apenas abriu em períodos limitados, durante o horário da Professora Bibliotecária, repartido entre as BE da EBIFA e a desta escola e a lecionação de uma turma. 
A biblioteca dispõe de quatro computadores com ligação à Internet, dois postos para visionamento de DVD e um aparelho de leitura áudio. Para além destes equipamentos, a BE possui ainda um computador fixo também com ligação à internet e um portátil para o trabalho da BE. 
Acolhimento 
Leitura Informal 
Consulta de Documentação 
1º CEB 
Arquivo / Sala de Trabalho Técnico da Equipa 
Trabalho de Grupo / Produção Gráfica 
Consulta de Vídeo 
Consulta Multimédia
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Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
Planta da BE da EB1 de Sátão: 
Nestes espaços pedagógicos são conservados, tratados e disponibilizados todos os tipos de documentos, independentemente da sua natureza ou suporte, que constituem recursos pedagógicos para atividades quotidianas de ensino, atividades curriculares não letivas, ou para ocupação de tempos livres e de lazer. 
Nestes espaços coexistem todas as suas áreas funcionais: Atendimento, Leitura informal, Audiovisuais, Zona de investigação e Estudo e Multimédia. As BE devem constituir-se, cada vez mais, como polo dinamizador das atividades escolares, entendido não apenas como um espaço, mas sobretudo como um conceito subjacente à promoção do trabalho a realizar nas turmas, e deverão estruturar as suas intervenções em torno das metas identificadas como prioritárias no Projeto Curricular de Escola, levando os alunos a aprender fazendo. 
Assim, toda a atividade das BE deverá estar articulada com o trabalho dos Departamentos Curriculares e, através destes, com os diversos conselhos de turma. 
De acordo com orientações do ME, e no sentindo de poder participar na discussão de toda as opções pedagógicas da escola, a coordenadora da equipa responsável pelas BE integra o Conselho Pedagógico. 
4.3 Público-alvo das Bibliotecas Escolares 
O público-alvo das BE é constituído pelos alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação, do Agrupamento, de acordo com os objetivos, missão e funções da Biblioteca Escolar acima referidos. 
4.3.1 Necessidades e interesses de informação e formação 
Para além das necessidades e interesses de formação decorrentes do currículo nacional do Ensino Básico e do caráter lúdico a desempenhar pelas BE, a biblioteca conta com
12 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
as sugestões dadas pelos alunos, professores e assistentes operacionais. Em cada escola existe um livro de sugestões e estas têm sido satisfeitas de acordo com as verbas disponibilizadas. 
Os diferentes Departamentos têm sido inquiridos sobre a necessidade de atualizar a coleção, tendo em vista as adequações curriculares, e concretizadas as sugestões apresentadas dentro do cabimento orçamental da escola. 
5. Caraterização da coleção 
As Bibliotecas Escolares do Agrupamento destinam-se a uma população escolar heterogénea, em termos sociais, que integra os três ciclos do ensino básico, o ensino secundário e pré-escolar. As bibliotecas procuram oferecer recursos destinados à promoção da leitura para as diferentes faixas etárias, procurando ainda disponibilizar fundos, em diferentes suportes, quer no apoio ao currículo quer destinada aos aspetos lúdicos e interesses individuais da comunidade, uma vez que são muito usadas pelos alunos para a ocupação de tempos livres. 
Com o objetivo de responder às necessidades do nosso público-alvo, procedeu-se à avaliação do fundo documental das BE com o propósito de verificar a sua atualização, pertinência, estado de conservação, interesse e valor para o nível de ensino de cada escola, fez-se o respetivo desbaste e tais procedimentos resultaram nos seguintes dados: 
BE da ESFRoV 
Setembro de 2012: CDU Quantidade Total DN + DNI a) Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 
0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 
178 
3,7% 
1 (Filosofia/Psicologia) 
310 
6,4% 
2 (Religião) 
48 
1% 
3 Ciências Sociais) 
565 
12,6% 
5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 
412 
8,5% 
6 (Ciências aplicadas/Medicina) 
136 
3% 
7 (Arte/Desporto) 
333 
7,3% 
8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 
2107 
25 ebooks 
2132 
44,3% 
9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 
689 
14,2 
Total 
4778 
25 
4803 
100% 
a) O material não impresso não está tratado. Existe apenas uma base de dados numa tabela Excel do material audiovisual.
13 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
- 197 DVD 
- 173 VHS 
- 61 CD áudio (caixa simples) 
- 11 CD áudio (caixa dupla) 
- 5 Títulos de Jornais: Público, Diário de Viseu, Gazeta de Sátão, Caminho, Jornal das Letras 
- Títulos Revistas: Visão, Blitzz, Bravo, Audácia, Exército, Fórum Estudante, Brotéria, Proteste 
O total do acervo da BE sem os periódicos é de 5245 documentos (só no espaço da BE) 
Foram feitas diversas aquisições ao longo dos anos. Nos últimos três registou-se uma média de 89 por ano. 
2010/2011 - 41 documentos de oferta e 52 adquiridos 
2011/2012 - 58 documentos de oferta e 113 adquiridos e 25 ebooks 
2012/13 - 33 documentos de oferta e 26 adquiridos 
Estes dados refletem-se numa média de 116 entradas de documentos nos últimos três anos. 
Nota: A grelha que se apresenta em cima foi feita com base na contagem de documentos existentes nas estantes da Biblioteca, realizada pelas assistentes operacionais em setembro de 2012. Esta contagem dos documentos não inclui os documentos que se encontram no gabinete de trabalho nem os que se encontram na sala de aula, são apenas os que estão disponíveis na BE. Os documentos da BE da ESFRoV ainda não se encontram todos introduzidos na base do Bibliobase. Apenas a classe 8 possui cotas, o que traz alguns constrangimentos em termos de arrumação. A professora bibliotecária ainda não conhece profundamente toda a coleção. Também as assistentes operacionais se encontram neste espaço apenas este ano letivo. 
BE da EBFL 
Março de 2012: CDU Quantidade Total DN + DNI Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 
0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 
265+ 14 (Informática)+ 5 (jornalismo) 
12 
282 
5,5% 
1 (Filosofia/Psicologia) 
64 
2 
66 
1,3%
14 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
2 (Religião) 
29 
2 
31 
0,6% 
3 Ciências Sociais) 
545 
28 
573 
11,3% 
5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 
262 
101 
363 
7% 
6 (Ciências aplicadas/Medicina) 
247 
71 
318 
6,2% 
7 (Arte/Desporto) 
255 
32 
282 
5,5% 
8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 
1979 + 169(Dic.)+136 (BD)+145 (arquivo) 
40 
2469 
48,7% 
9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 
600 
82 
682 
13,4% 
Total 
4715 
434 
5066 
100% 
 77 CD áudio 
 Filmes de entretenimento: 147 DVD e 20 VHS 
 5 Títulos de Jornais: Público, Diário de Viseu, Gazeta de Sátão, Caminho, Jornal das Letras 
 7 Títulos de revistas: Amiguinho, Audácia, Zona Y, Sábado, Visão Júnior, National Geographic, Saúde e lar, Fórum Estudante 
 Jogos didáticos: 60 
 Fotografias: 2000 
O total do acervo sem os periódicos e as fotografias é de 5370 documentos. 
Nos últimos quatro anos, com picos resultantes dos benefícios das candidaturas, o fundo documental foi crescendo numa média de 166 documentos por ano. A biblioteca tem procurado responder às necessidades curriculares da comunidade, mas também aos interesses dos alunos, visto que muitos deles permanecem na biblioteca durante os seus tempos livres. 
2009/2010 - 17 ofertas e 177 aquisições (132 PNL) 
2010/11 - 248 ofertas, 39 aquisições (21 PNL) 
2011/12 – 77 ofertas e 48 aquisições 
2012/2013 – 10 ofertas e 48 adquisições 
Do ano letivo 2005/06 a março de 2013 foram retirados documentos da coleção, uns por se encontrarem muito danificados pelo uso e outros por estarem desatualizados, num total de 189 documentos.
15 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
BE da EBIFA 
Abril de 2013: CDU Quantidade Total DN + DNI Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 
0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 
321 
74 
395 
8,19% 
1 (Filosofia/Psicologia) 
35 
1 
36 
0,74% 
2 (Religião) 
35 
3 
38 
0,78% 
3 Ciências Sociais) 
739 
37 
776 
16,09% 
5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 
235 
133 
368 
7,63% 
6 (Ciências aplicadas/Medicina) 
242 
44 
286 
5,93% 
7 (Arte/Desporto) 
117 
103 
220 
4,56% 
8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 
2241 
(100 dic / 51 BD) 
76 
2317 
48,06% 
9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 
327 
58 
385 
7,98% 
Total 
4292 
529 
4821 
100% 
- 87 DVD 
- 129 VHS 
- 313 CD-ROMs 
- 31 CDs áudio 
- 123 Jogos didáticos 
- 7 Títulos de Jornais: Público, Diário de Viseu, Gazeta de Sátão, Caminho, Jornal de Letras, Notícias do Paiva e Ensino Magazine 
- 2 Títulos Revistas: Nosso Amiguinho e Audácia 
2009/2010 - 164 aquisições (75 PNL) 
2010/2011 - 58 aquisições (42 PNL) e 181 ofertas 
2011/2012 - 51 aquisições (35 PNL) e 88 ofertas. 
2012/2013 – 18 aquisições e 25 ofertas (8 proj. SOBE)
16 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
Estes dados refletem-se numa média de 145 entradas de documentos nos últimos quatro anos. 
BE da EB1 de Sátão CDU Quantidade Total DN + DNI Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 
0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 
42 
6 
48 
3,11% 
1 (Filosofia/Psicologia) 
49 
0 
49 
3,17% 
2 (Religião) 
21 
2 
23 
1,49% 
3 Ciências Sociais) 
157 
2 
159 
10,31% 
5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 
118 
9 
127 
8,24% 
6 (Ciências aplicadas/Medicina) 
99 
6 
105 
6,81% 
7 (Arte/Desporto) 
84 
83 
167 
10,83% 
8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 
677 
5 
682 
44,25% 
9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 
180 
3 
183 
11,87% 
Total 
1427 
114 
1541 
100% 
- 55 DVD 
- 31 CD-ROMs 
- 28 CDs áudio 
- 20 Jogos didáticos (manipuláveis + livros-jogos 
- Jornais: Diário de Viseu (recebido pela escola). 
- 3 títulos de Revistas: Visão Júnior, Nosso Amiguinho e Audácia (estas duas recebidas pela assinatura da Escola) 
2009/2010 - 418 aquisições (verba RBE) e 95 ofertas 
2010/2011 - 304 aquisições (verba RBE) e 55 ofertas 
2011/2012 – 37 aquisições (22 PNL) e 14 ofertas 
2012/2013 – 40 aquisições e 13 ofertas (8 proj. SOBE) 
Tenha-se em conta que esta biblioteca iniciou a sua atividade em 2009 e beneficiou das verbas da RBE para aquisição do fundo documental, nos dois primeiros anos letivos.
17 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
5.1 – Avaliação da coleção 
De acordo as Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares (2006: p.8) “o fundo documental mínimo será constituído por um conjunto de documentos igual ao número de alunos da escola multiplicado por dez” e também segundo as Uma colecção razoável de documentos impressos deve incluir 10 livros por aluno. A escola mais pequena deve dispor pelo menos 2500 títulos relevantes e actualizados, para permitir uma colecção alargada e equilibrada para todas as idades, níveis de competência e percursos pessoais. Pelo menos 60 % dos fundos devem corresponder a recursos de não ficção relacionados com o curriculum.” 
O fundo documental da ESFRoV é de 5245 documentos e o nº de alunos é de 595. Assim, apesar de o fundo documental da Biblioteca da escola sede estar a crescer, este crescimento ainda não é suficiente a nível quantitativo, pois, cumprindo este critério, o acervo da biblioteca deveria ser de 5950 documentos. 
Na EBFL, o total do fundo documental é de 5370 documentos e o nº de alunos é de 323, pelo que o acervo da biblioteca está acima do recomendado. 
Na EBIFA, o total do fundo documental é de 4821 documentos e o nº de alunos é de 186, o que significa que o acervo da biblioteca está acima do recomendado. 
Na EB1 de Sátão, o total do fundo documental é de 1541 documentos e o nº de alunos é de 255, verificando-se, deste modo, que o acervo da biblioteca ainda está bastante abaixo do recomendado, que deveria ser de 2550. Deve acrescentar-se que uma parte considerável dos documentos é bastante antiga, pouco atrativa para o público a que se destina, alguma em mau estado de conservação e desatualizada. 
III GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO 
6. Critérios de Seleção/Aquisição da Coleção 
6.1.Critérios gerais que presidem ao desenvolvimento da coleção 
Conscientes da importância das BE no acesso à informação e conhecimento são tidos como princípios gerais que orientam o desenvolvimento da coleção: 
 garantir a liberdade intelectual, de acordo com os princípios da Constituição da República Portuguesa e da Lei de Bases do Sistema Educativo; 
 possibilitar o acesso a informação de qualidade e atualizada; 
 estimular o gosto pela cultura local, nacional e universal; 
 apoiar o desenvolvimento das atividades curriculares com recursos atualizados, de qualidade e que tenham em conta a diversidade de características, necessidades e interesses da comunidade de utilizadores; 
 estimular o prazer de ler e associar a leitura à ocupação lúdica e útil dos tempos livres; 
 proporcionar o acesso a recursos de natureza lúdica, mas capazes de contribuir para a formação integral dos indivíduos. 
Compete ao responsável pela seleção dos materiais: 
 Avaliar a coleção existente, a fim de definir as lacunas mais evidentes e identificar as obras deterioradas ou cujo conteúdo perdeu a atualidade;
18 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
 Identificar materiais inovadores que possam despertar o interesse da comunidade. 
 Identificar as necessidades de informação dos utilizadores, quanto aos conteúdos e formatos, de modo a respeitar: 
 O Currículo Nacional; 
 O Projeto Educativo do Agrupamento; 
 O justo equilíbrio entre os ciclos de ensino servidos pela biblioteca escolar; 
 O justo equilíbrio entre todos os suportes, que de uma maneira geral deve respeitar a proporcionalidade de 3:1 relativamente ao material livro e não livro; 
 O justo equilíbrio entre todas as áreas do saber, tendo em consideração as áreas disciplinares/temáticas e de referência e o número de alunos que as frequentam; 
 O intuito de garantir um fundo global mínimo equivalente a 7 vezes o número de alunos. 
 Identificar as necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos; 
 Procurar o justo equilíbrio entre as áreas curriculares, as de enriquecimento curricular e as lúdicas. 
6.2. Critérios específicos que presidem ao desenvolvimento da coleção 
A seleção de recursos ficcionais deve considerar: 
 Qualidade; 
 Possível utilização; 
 Linguagem adequada às capacidades dos utilizadores. 
A coleção deverá incluir obras de: 
 Autores clássicos; 
 Autores contemporâneos; 
 Autores portugueses; 
 Novos autores. 
Devem ser considerados: 
 Os diferentes grupos etários; 
 As diferentes capacidades de leitura; 
 Os leitores relutantes; 
 As diferentes culturas. 
Um dos objetivos principais da leitura ficcional é introduzir as crianças num mundo que está para além da sua experiência imediata. Neste sentido, os recursos ficcionais devem incluir: 
 Livros na língua materna; 
 Romances que versam aspetos da história do país; 
 Romances passados em diferentes países e que mostram diferentes culturas; 
 Fantasia/ficção científica; 
 Contos de fadas, contos tradicionais e populares, lendas de Portugal e de outros países.
19 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
Os critérios de seleção para os recursos não ficcionais contemplam os seguintes aspetos: 
 Competência e objetivo do(s) autor(es); 
 Conteúdo: profundidade, interesse e abrangência do assunto; 
 Atualidade - reflete investigação recente nessa área do saber; 
 Relevância para o currículo. Será dada relevância aos livros que proporcionem leitura aprofundada e que alargue a compreensão que o aluno tem do assunto em causa; 
 Utilização potencial – dever-se-ão adquirir recursos que possam interessar a uma larga gama de utilizadores; 
 Capacidades diferenciadas – A BE deve ter em atenção as diferentes capacidades de leitura, os diferentes níveis de compreensão e os diferentes níveis de interesse; 
 Linguagem – é fundamental que o tipo de linguagem em que a obra está escrita estimule os utilizadores à sua leitura; 
 Diversidade cultural e representatividade de vários pontos de vista (religioso, raça, cultural); 
 Ser representativo de vários movimentos, assuntos, géneros ou correntes de significado local, regional ou nacional; 
 Preço; 
 Apresentação e design. 
6.3. Critérios de seleção de Obras de Referência 
Os critérios de seleção do material de referência são os mesmos que os aplicados ao material não ficcional. Contudo, o preço, a atualidade e a eventual utilização podem ainda ser mais importantes, uma vez que os livros de referência são normalmente caros. 
Outro aspeto a considerar é o facto de os livros de referência poderem ser substituídos por material noutro suporte, como CD-ROM ou mesmo por bases de dados ou sites existentes na Internet, desde que o equipamento satisfaça a relação ½. 
6.4. Critérios de seleção de Revistas/Periódicos/Jornais 
Tendo em conta que este tipo de documentos pode favorecer a aquisição de hábitos de leitura, a sua existência é importante nas BE. São critérios prioritários para este tipo de recursos: 
 Objetivos, âmbito e público-alvo da publicação periódica; 
 Exatidão e correção; 
 Interesse local; 
 Qualidade do formato; 
 Custo e relação qualidade/preço; 
 Procura.
20 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
6.5. Material Audiovisual e Multimédia 
Para além dos critérios referidos para o material não ficcional, outros aspetos serão considerados na seleção de material audiovisual e multimédia: 
 compatibilidade com o nosso hardware; 
 conteúdo educacional; 
 fácil utilização; 
 instruções claras; 
 equilíbrio entre o texto e as imagens; 
 qualidade de imagem e de som. 
6.6. Critérios de seleção de recursos eletrónicos e da Internet 
A seleção dos recursos da Internet será feita com base nos mesmos critérios da seleção dos outros materiais. 
Os sites disponíveis nas BE serão objeto de seleção e apreciação por parte da equipa e dos diferentes Coordenadores de Departamento. 
Estes sites estarão disponíveis através dos blogues das BE e/ou nos favoritos de todos os computadores das BE. 
Esta seleção de sites será realizada de acordo com as necessidades dos currículos das diferentes disciplinas lecionadas no Agrupamento de Escolas de Sátão e na sua qualidade e fidelidade. 
Assim como a seleção dos livros que existem nas BE obedece aos critérios acima enumerados, para garantir que os alunos em formação contactem com material que os forma e enriquece, tendo, e todo esse material é avaliado pelos responsáveis pela formação dos alunos, é igualmente importante que os sites disponíveis nas BE tenham também sido objeto da mesma apreciação, garantindo a qualidade dos respetivos conteúdos e sejam organizadas listas de favoritos. 
7. Critérios para a aceitação de ofertas/doações 
As ofertas e as doações são importantes para que a biblioteca possa aumentar a sua coleção. No entanto, por limitações de espaço na Biblioteca Escolar e porque a qualidade das ofertas pode não ser compatível com as necessidades e interesses dos utilizadores, estabelecem-se como critérios para as ofertas/doações as necessidades e interesses dos utilizadores: 
 Os materiais doados serão analisados com os mesmos critérios utilizados nas aquisições; 
 Estado de conservação dos documentos; 
 Atualidade da doação; 
 Lacunas existentes na coleção; 
 Adequação aos princípios explanados neste documento e à missão da Biblioteca Escolar; 
 Por princípio e exceto na situação de grave lacuna na coleção existente para obras de referência os livros com mais de 5 anos não serão aceites;
21 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
 Os materiais doados só serão aceites, desde que as BE tenham liberdade total para que os que não forem adicionados à coleção sejam tratados da forma mais vantajosa para as mesmas. 
8. Definição dos critérios de desbaste (conservação, arquivo, abate) 
O uso da coleção e a necessidade de a manter atualizada exigem práticas regulares de preservação e critérios de arquivo e de abate dos documentos. 
8.1. Periodicamente, todos os documentos serão sujeitos a uma avaliação através da verificação do seu estado geral. Também será solicitada a colaboração dos utilizadores no sentido de informarem a equipa da Biblioteca sobre o estado dos documentos não impressos, cuja verificação não é possível através de uma observação imediata. 
8.2. Serão sujeitos a processos de conservação todos os documentos de indiscutível valor para a coleção, que possam ser alvo de restauro. Algumas técnicas de conservação poderão passar pela digitalização do documento, sempre que o valor do mesmo para a coleção o justifique. 
8.3. As publicações periódicas impressas apenas serão conservadas se o seu valor científico e perenidade dos conteúdos o justificar. As restantes serão conservadas por um período de três meses, após o qual serão sujeitas a um processo de análise e recolha de artigos. 
8.4. Os documentos eletrónicos online poderão ser arquivados em suporte físico à guarda das Bibliotecas se, cumulativamente, tiverem um reconhecido valor para a coleção e não tiverem restrições de direitos de autor, no que diz respeito à sua duplicação e utilização. 
8.5. Serão retirados da coleção todos os documentos que apresentem danos evidentes que impeçam a sua leitura e utilização. De acordo com o estado de deterioração, serão abatidos ou colocados em depósito, acessíveis a qualquer pedido dos utilizadores. Caso um documento continue a revelar-se útil para a coleção, será ponderada a sua substituição, no mesmo suporte ou num mais adequado 
8.6. Regularmente, a coleção será sujeita a uma avaliação para aferir o interesse dos documentos, em especial nas áreas do saber com maior necessidade de atualização. 
Esta avaliação será assessorada pelos Coordenadores de Departamento e responsáveis por projetos em desenvolvimento nas Escolas. Se um documento apresentar noções claramente incorretas, à luz dos conhecimentos mais recentes ou de possíveis alterações geopolíticas, será retirado da coleção e, se necessário, substituído por um mais atualizado. Qualquer documento desatualizado poderá ser arquivado se possuir valor como documento histórico e será, assim, redefinido o seu papel na coleção. 
8.7. As taxas de rotação dos documentos poderão também ser um indicador para o desbaste (conservação, arquivo ou abate) de um documento. Porém, cada documento deverá ser avaliado em função do seu possível interesse futuro e da valorização da coleção no seu todo. Este critério aplica-se mais especificamente à coleção de ficção, em que o valor dos documentos não pode ser apenas avaliado pelo número de requisições. 
9. Linhas de orientação do desenvolvimento da coleção 
9.1. No âmbito da missão da Biblioteca Escolar e dos princípios orientadores da coleção acima definidos, a satisfação das necessidades curriculares assume especial importância, em particular as resultantes da oferta educativa da escola.
22 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
Cabe às Bibliotecas Escolares responderem às necessidades curriculares expressas pelos seus utilizadores, em particular pelos professores. Também deve procurar oferecer documentos que satisfaçam as necessidades da turma CEF e dos Cursos Profissionais que têm um conjunto de exigências documentais próprias, que são estabelecidas pelo Ministério da Educação ou pelos próprios professores que lecionam as disciplinas. Os únicos limites impostos poderão ser de orçamento, de qualidade, de espaço ou de equipamentos disponíveis de leitura, segundo os critérios de seleção que acima se discriminaram. Neste sentido, as Bibliotecas Escolares desenvolverão os mecanismos necessários para identificar as necessidades curriculares dos utilizadores e para manter a coleção atualizada e com bons níveis de qualidade em todas as áreas do saber. 
No entanto, a equipa da Biblioteca tem consciência de que não basta existirem recursos para que os mesmos sejam utilizados, em particular com os alunos. Para isso, a BE continuará a desenvolver ações, articuladas preferencialmente com todos os membros da comunidade de utilizadores, no sentido de promover o pleno uso da coleção e construir, a partir e com base na mesma, verdadeiras experiências de aprendizagem. 
9.2. A ocupação lúdica e educativa dos tempos livres é outra das prioridades das Bibliotecas. A leitura recreativa é uma componente fundamental do desenvolvimento intelectual dos indivíduos. Na construção da coleção das Bibliotecas ter-se-á em consideração a necessidade de se possibilitar o acesso a livros de ficção e não ficção, adequados a vários níveis intelectuais, interesses e gostos dos utilizadores, em particular dos alunos. Porque o prazer de ler faz parte das experiências adquiridas, as Bibliotecas Escolares, em articulação com a comunidade de utilizadores, continuarão a promover atividades de incentivo à leitura. 
9.3. Como qualquer entidade prestadora de serviços, também devem as Bibliotecas Escolares responder aos interesses dos seus utilizadores. Porém, muitas vezes os interesses e gostos mudam e seguem tendências passageiras. 
Uma vez que nem sempre os recursos financeiros são suficientes para satisfazer todas as necessidades, a coleção das Bibliotecas será construída de modo a existir um equilíbrio entre as aquisições de valor a longo prazo e os recursos que possam corresponder aos gostos mais imediatos dos seus utilizadores, desde que estes mantenham um padrão de qualidade que não coloque em causa a função educativa das Bibliotecas. 
9.4. A evolução extraordinária das Tecnologias da Informação e Comunicação colocou à disposição da BE um leque muito diversificado de dispositivos digitais de informação que se acrescentaram aos suportes mais tradicionais como o livro e os audiovisuais. O livro, e outros documentos impressos como as publicações periódicas, continuarão a ter uma importância significativa nas novas aquisições a efetuar para as Bibliotecas. Porém, dar-se-á continuidade ao investimento em novos suportes eletrónicos, desde que possam substituir, com vantagem de acesso para o utilizador, qualidade e preservação, outros suportes, nomeadamente os audiovisuais. 
9.5. A produção extraordinária de conhecimento desatualiza com muita rapidez as fontes de informação que uma biblioteca possa disponibilizar. 
Paralelamente, a informação digital online na Internet permite o acesso a informação atualizada e de qualidade e que nem sequer está disponível ou acessível em versão impressa. É o caso, por exemplo, de certas revistas científicas, algumas de acesso gratuito, que só existem online. As Bibliotecas Escolares prosseguirão com o desenvolvimento de ações, no sentido de integrar na sua coleção documentos digitais online que possam, com vantagem, completar os documentos fisicamente acessíveis. Esses documentos devem submeter-se aos procedimentos de seleção a que estão sujeitos os restantes recursos que constituem a
23 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
coleção. A equipa da Biblioteca Escolar terá em consideração o respeito pelos direitos de autor dos documentos online que vierem a constituir a coleção. 
9.6. Considerando o papel importante que as Bibliotecas desempenham na preservação da memória das Escolas e da cultura local, farão parte integrante da coleção todos os registos impressos e não impressos produzidos pelas Escolas ou que documentem atividades nela desenvolvidas, os quais deverão ser sujeitos a tratamento técnico e disponibilizados aos utilizadores. 
9.7. Todas as ofertas e donativos que contribuam para o enriquecimento da coleção serão bem-vindas, no entanto, a Biblioteca reserva-se o direito de verificar se os mesmos respeitam os princípios e critérios de seleção definidos nesta política documental. 
9.8. Dado o interesse manifesto dos alunos na consulta e leitura de publicações periódicas, será considerada a possibilidade de se alargar o número de assinaturas, nomeadamente de uma revista para jovens. 
9.9. Face às orientações da RBE e conjugando-as com o estudo dos utilizadores e da coleção que fizemos, concluímos que, nos próximos 2 anos se deve apostar prioritariamente na aquisição de documentos em diferentes suportes nas classes que se encontram abaixo do que é recomendado: classe 5 – Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais, classe 6 – Ciências Aplicadas, classe 7 – Arte, Desporto e Música e classe 2 – Religião (dado o nº de alunos que frequentam essas áreas e o diferencial entre o que a RBE aconselha e a coleção que temos). Apesar de a classe 1 se encontrar abaixo do referencial proposto, não se apresenta como situação preocupante, porque não é uma área do saber do nosso nível de ensino das BE da EBFL, EBIFA e EB1. 
9.10. O que se afirma no ponto anterior não exclui a necessária atualização de outras áreas, nomeadamente, Classe 0 – Obras de Referência – Dicionários de Línguas, devido ao novo acordo ortográfico e Enciclopédias. 
9.11. Pelos dados expostos no ponto 5, em termos da proporcionalidade entre o fundo documental e o número de utilizadores da BE da EB1 de Sátão, o aumento do fundo documental desta biblioteca deve ser uma prioridade em futuras aquisições. 
10. Utilizadores da Biblioteca Escolar 
Podem usufruir da coleção e serviços das Bibliotecas Escolares os alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação ligados ao Agrupamento de Escolas de Sátão, a cujos interesses e necessidades as BE procurarão dar resposta, de acordo com os princípios que orientam esta política documental. 
11. Avaliação da coleção 
A coleção será avaliada regularmente, de forma a ser possível observar a sua adequação à política documental definida neste texto. 
Para a avaliação da coleção, devem utilizar-se os seguintes indicadores: 
 idade e estado de conservação dos documentos; 
 taxas de renovação, de rotação e de penetração da coleção; 
 distribuição dos documentos pelas diversas áreas do saber e pelos vários suportes e formatos.
24 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
12. Responsabilidade pela aplicação do documento 
12.1. As professoras bibliotecárias são as responsáveis pela seleção dos documentos da coleção, podendo, no entanto, solicitar a assessoria dos restantes membros da equipa. 
12.2. Constituirão fontes de seleção: as indicações dos professores, alunos e demais membros da comunidade de utilizadores, que poderão ser formal ou informalmente contactados para o efeito; listas de documentação a editar pela Rede de Bibliotecas Escolares; revistas da especialidade, nomeadamente de crítica literária, e outras fontes que possam proporcionar informação de qualidade sobre as novidades editoriais. 
13. Revisão da Política de Desenvolvimento da Coleção 
Esta Política de Desenvolvimento da Coleção é um documento aberto e em processo, que será revisto de 2 em 2 anos, após uma avaliação da coleção, dos utilizadores e das suas necessidades, tendo por base as orientações da RBE (Rede de Bibliotecas Escolares), nomeadamente a nível de orientações específicas sobre a distribuição das percentagens do fundo documental pelas diversas áreas do conhecimento. 
14. Divulgação da política documental 
Far-se-á uso dos meios disponíveis para divulgar esta Política de Desenvolvimento da Coleção junto da comunidade de utilizadores, nomeadamente através dos blogues das bibliotecas e em versão impressa: 
Liga-te à biblioteca (http://bibliosatao.blogspot.pt/); 
Rota dos Sonhos (http://rotadosonhos.blogspot.pt/) 
Livros com Perlimpimpim (http://livroscomperlimpimpim.blogspot.pt/) 
15. Responsabilidade e aprovação 
Após aprovação, em Conselho Pedagógico, do Documento da Política de Desenvolvimento da Coleção das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Sátão, compete à sua equipa a responsabilidade de o aplicar. 
Qualquer questão relacionada com a Política de Desenvolvimento da Coleção das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Sátão será analisada pela sua equipa, procurando as soluções mais adequadas.
25 
Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Evans, G. Edward, Saporano, Zarnosky (2005). Developing Library Inforanmation Center Collections, fifth edition, Library and Information Science text Séries 
Rodrigues, Angelina (2000). A biblioteca escolar e os programas de Português. In: Sequeira, F. (org.). Formar leitores: o contributo da biblioteca escolar. Lisboa: Ministério da Educação. 
IFLA/UNESCO (1999) – Manifesto das Bibliotecas Escolares. Acedido em 30 de junho de 2013 em: http://www.rbe.min-edu.pt/ 
Rede de Bibliotecas Escolares. Acedido em 22 de junho de 2013. Disponível em: 
http://www.rbe.min-edu.pt/ 
Ministério da Educação e Ciência e Rede Bibliotecas Escolares (2006). Directrizes para as Bibliotecas escolares. Acedido em 22 de junho de 2013 em: http://www.rbe.mec.pt/np4/file/346/directrizes_ifla.pdf

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Política de Desenvolvimento da Coleção

  • 1. Agrupamento de Escolas de Sátão Bibliotecas Escolares Política de Desenvolvimento da Coleção
  • 2. 2 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 Índice I PRINCÍPIOS GERAIS ............................................................................................................ 3 1. Introdução ............................................................................................................................ 3 2. Missão e funções da Biblioteca Escolar ................................................................................ 3 3. Objetivos das Bibliotecas Escolares ..................................................................................... 4 II AS BIBLIOTECAS ESCOLARES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO ........................... 4 4. Caraterização da comunidade de utilizadores ..................................................................... 4 4.1. Caraterização do Agrupamento de Escolas de Sátão ........................................................ 5 4.2. Caraterização física das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas de Sátão ...................... 8 4.3. Público-alvo das BE .......................................................................................................... 11 4.3.1. Necessidades e interesses de informação e formação ................................................ 11 5. Caraterização da coleção .................................................................................................... 12 5.1. Avaliação da coleção ....................................................................................................... 17 III GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO .................................................................. 17 6. Critérios de seleção/ aquisição da coleção......................................................................... 17 6.1.Critérios gerais que presidem ao desenvolvimento da coleção....................................... 17 6.2.Critérios específicos que presidem ao desenvolvimento da coleção .............................. 18 6.3.Critérios de seleção de Obras de Referência.................................................................... 19 6.4. Critérios de seleção de revistas/periódicos /jornais ....................................................... 19 6.5.Material audiovisual e multimédia ................................................................................... 20 6.6.Critérios de seleção de recursos eletrónicos e da Internet ............................................. 20 7.Critérios para aceitação de ofertas e doações ................................................................... 20 8. Definição de critérios de desbaste (conservação, arquivo, abate) .................................... 21 9. Linhas de orientação do desenvolvimento da coleção ...................................................... 22 10. Utilizadores da BE ............................................................................................................ 23 11. Avaliação da coleção ........................................................................................................ 23 12. Responsabilidade pela aplicação do documento ............................................................. 24 13. Revisão da Política de Desenvolvimento da Coleção ....................................................... 24 14. Divulgação da Política de Desenvolvimento da Coleção .................................................. 24 15. Responsabilidade e aprovação ......................................................................................... 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 25
  • 3. 3 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 I PRINCÍPIOS GERAIS 1. Introdução O presente documento de Política de Desenvolvimento da Coleção da Biblioteca Escolar (BE) pretende: • Criar um referencial que oriente todo o processo de desenvolvimento da coleção da BE, definindo prioridades na seleção, aquisição, desbaste, organização, preservação e manutenção dos recursos documentais; • Assegurar consistência e coerência de procedimentos ao longo do tempo; • Dotar a escola de um fundo documental adequado às necessidades e interesses dos seus utilizadores; • Divulgar, junto da comunidade de utilizadores, os princípios que guiam a construção e desenvolvimento da coleção da BE. 2. Missão e funções da Biblioteca Escolar A Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas de Sátão está integrada desde 2006 na Rede de Bibliotecas Escolares, a da Escola Básica Ferreira Lapa, desde 2004, a da EBIFA desde 2007 e a da EB1 de Sátão desde 2009 e todas seguem as suas diretrizes e as que estão consignadas no Manifesto da Biblioteca Escolar, aprovado pela UNESCO, na sua Conferência Geral em Novembro de 1999. Segundo o Manifesto da Biblioteca Escolar da IFLA / UNESCO a Biblioteca Escolar “disponibiliza serviços de aprendizagem, livros e recursos que permitem a todos os membros da comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efetivos da informação em todos os suportes e meios de comunicação”. Acrescenta ainda que os serviços de aprendizagem devem ser disponibilizados “de igual modo a todos os membros da comunidade escolar, independentemente da idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua e estatuto profissional ou social.” Neste sentido, as bibliotecas escolares dão também um contributo para a minimização das desigualdades sociais existentes entre os alunos, uma vez que atenuam as carências familiares ao nível da posse de materiais de pesquisa e leitura diversos e ainda de hábitos e frequência de leitura, proporcionando a todos os alunos os mesmos materiais/recursos e oportunidades. As bibliotecas escolares, de acordo com Rodrigues (2000,p.46), são «um garante de igualdades culturais (ou pelo menos de redução de desigualdades) com as inerentes implicações ao nível do desenvolvimento e formação globais». O Manifesto refere ainda que “está comprovado que, quando os bibliotecários e os professores trabalham em conjunto, os estudantes alcançam níveis mais elevados de literacia, leitura, aprendizagem, resolução de problemas e competências no domínio das tecnologias de informação e comunicação.” Por isso, é igualmente missão da BE promover o trabalho colaborativo entre os professores. Tendo em conta o que foi referido, a BE assume um papel crucial no processo educativo da escola, não podendo ser encarada como uma entidade separada e isolada, mas sim envolvida em todo o processo de ensino e aprendizagem. A BE tem as seguintes funções: 2.1. Informativa
  • 4. 4 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 Fornecer informação de confiança, rápido acesso e transferência de informação; a biblioteca escolar deverá ser parte das redes regionais e nacionais de informação; 2.2. Educativa Promover educação contínua e ao longo da vida através de provisão de instalações e de atmosfera para aprendizagem; orientação na localização, seleção e utilização de materiais e treino em destreza de informação, através da integração com os ensinamentos da aula e a promoção da liberdade intelectual; 2.3. Cultural Melhorar a qualidade de vida, através da apresentação e apoio da experiência estética, orientação na apreciação de artes, encorajamento da criatividade e desenvolvimento de relações humanas positivas; 2.4. Recreativa Manter e aumentar uma vida equilibrada e enriquecida e encorajar a utilização útil do tempo de descanso, através do fornecimento de informação recreativa, de materiais e de programas de valor recreativo e da orientação no uso do tempo de lazer. A biblioteca escolar cumpre estas funções desenvolvendo políticas e serviços, selecionando e adquirindo recursos, proporcionando acesso material e intelectual a fontes de informação apropriadas, disponibilizando equipamentos e dispondo de pessoal qualificado. 3. Objetivos das Bibliotecas Escolares Sendo as Bibliotecas Escolares parte integrante das escolas do Agrupamento e do processo educativo, é fundamental estabelecer os objetivos essenciais ao desenvolvimento da literacia, das competências de informação, do ensino-aprendizagem e da cultura:  Apoiar o desenvolvimento curricular através da prática colaborativa com os professores de sala de aula;  Disponibilizar meios e recursos que funcionem como suporte de aprendizagem ao apoio e/ou complemento curricular;  Dinamizar a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação no quotidiano da escola;  Organizar atividades que favoreçam a tomada de consciência para as questões de ordem cultural e social;  Promover nos jovens o hábito e o prazer da leitura, da aprendizagem e da utilização das bibliotecas ao longo da vida;  Formar para a literacia da informação, dentro de parâmetros seguros e éticos com vista a transformar a informação em conhecimento;  Promover a leitura numa perspetiva transversal e de compreensão do mundo;  Envolver lideranças, professores, pais, alunos, e funcionários, nas ações das BE;  Defender a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são essenciais à construção de uma cidadania efetiva e responsável e à participação na democracia. II AS BIBLIOTECAS ESCOLARES DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO 4. Caraterização da comunidade de utilizadores O concelho de Sátão, onde o Agrupamento de escolas está situado, é uma vila do Distrito de Viseu, na região Centro e sub-região de Dão-Lafões, com cerca de 4 000
  • 5. 5 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 habitantes. É sede de um município com 198,40 km² de área e 12 444 habitantes (2011), subdividido em 12 freguesias: Águas Boas, Avelal, Decermilo, Ferreira de Aves, Forles, Mioma, Rio de Moinhos, Romãs, São Miguel de Vila Boa, Sátão, Silvã de Cima e Vila Longa. O município é limitado a norte pelos municípios de Moimenta da Beira e Sernancelhe, a leste por Aguiar da Beira, a sul por Penalva do Castelo, a oeste por Viseu e a noroeste por Vila Nova de Paiva. Utilizam os transportes coletivos de empresas públicas e privadas para cumprir diariamente os percursos de ida e volta entre as suas residências e a escola 66 alunos do 2º ciclo, 194 do 3º ciclo e 142 do ensino secundário. No caso do 1º ciclo e do pré-escolar, o transporte é assegurado pela Câmara Municipal. 4.1 Caraterização do Agrupamento de Escolas de Sátão O Agrupamento é constituído pela escola sede, Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, que está localizada na vila de Sátão. A escola é constituída por 4 edifícios. O primeiro inclui, no primeiro piso, a Direção. No rés-do-chão encontram-se os Serviços Administrativos, o Refeitório, o Polivalente/Sala de convívio e o Bar dos alunos. O bloco 2 é composto por vinte e quatro salas de aula que incluem os laboratórios de Biologia, Física e Química. No bloco 3, para além das salas de aula, contempla as salas específicas de Educação Visual, Educação Tecnológica, Curso Profissional de Restauração, a sala de Professores e a sala Multiusos, aberta a toda a comunidade escolar. O bloco 4, é composto pela biblioteca, um anfiteatro, um laboratório multidisciplinar, algumas salas de estudo e gabinetes de trabalho. A Escola foi inaugurada em 2 de dezembro de 1982, chamando-se Escola Secundária de Sátão. A sua abertura veio permitir o prosseguimento de estudos no ensino oficial aos alunos que terminavam o Ensino preparatório na então Escola Preparatória de Ferreira Lapa. Até esta altura, apenas um colégio (a funcionar em condições precárias) permitia o ensino até ao 9ºano. A partir de 26 de Dezembro de 1999, após referendo na escola e por despacho SEAE nº 25683/99 de 26 de Novembro, publicado no DR, 2ª Série, passou a designar-se Escola Secundária com 3º ciclo Frei Rosa Viterbo, em homenagem a Frei Joaquim de Santa Rosa Viterbo, pessoa ligada às letras, autor de “O Elucidário”, entre outras obras e que foi frade no Convento da Fraga, Concelho de Sátão, onde está sepultado. Atualmente, o Agrupamento de escolas de Sátão é constituído por 1667 alunos. A Escola Frei Rosa Viterbo serve uma população escolar de 595 alunos (250 do 3º ciclo do ensino básico, 258 do ensino secundário e 87 dos cursos profissionais). Em termos de oferta educativa, a escola oferece, no ensino secundário, cursos Científico-Humanísticos, na área das Ciências e Tecnologias, Línguas e Humanidades. Oferece ainda o Curso Tecnológicos de Desporto (último ano), Cursos Profissionais: Técnico de animação sociocultural (2010-2013); Técnico de Gestão e Programação de sistemas informáticos (2011-2014); Técnico de energias renováveis/sistemas solares (2010-2013); Técnico de restauração- variante restaurante e bar (2010-2013 e 2012-2015); Técnico de desenho e de mobiliário (2012-2015). No 3º Ciclo, existe um total de 250 alunos sendo, seis turmas do 7º ano (63 alunos); oito turmas do 8º ano (84 alunos) e 10 turmas do 9º ano, sendo uma turma CEF (28 alunos).
  • 6. 6 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 No Secundário, num total de 258 alunos, sendo 98 alunos do 10º ano, com três turmas de Ciências e Tecnologias; uma turma de Línguas e Humanidades, 90 alunos do 11º ano, com 3 turmas de Ciências e Tecnologias e uma turma de Línguas e Humanidades, 70 alunos do 12º ano; 87 alunos dos Cursos profissionais (10º ano, 32, 11º ano, 24 e 12º ano 31). O Agrupamento de Escolas de Sátão, para além da escola sede, é composto presentemente por todas as escolas do concelho de Sátão. As escolas com maiores dimensões são a Escola Básica Ferreira Lapa, a Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves e ainda a Escola Básica do 1º ciclo de Sátão. Além do Jardim de Infância e das turmas do 1º Ciclo da Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves, o concelho do Sátão engloba os seguintes Jardins de Infância: Abrunhosa, Aldeia Nova, Avelal, Casal de Cima, Contige, Cruz, Lages, Mioma, Pedrosas, Rãs, Torre e ainda cinco salas no Jardim de Infância de Sátão, num total de 231 alunos. Relativamente ao 1º Ciclo, existe a EB1 de Sátão, com treze salas de aula e a unidade de multideficiência, e ainda as escolas de Avelal, Casal de Cima, Rãs e Abrunhosa, num total de 396 alunos. Relativamente às escolas de maiores dimensões acima referidas, será feita uma breve análise de cada uma delas. Escola Básica Ferreira Lapa - Caraterização da Escola A Escola Básica Ferreira Lapa tem cinco turmas do 5º ano (100 alunos); cinco turmas do 6º ano (101 alunos); duas turmas do 7º ano (38 alunos); duas turmas do 8º ano (37 alunos); três turmas do 9º ano (47 alunos), num total de 323 alunos. A Escola Básica Ferreira Lapa, anteriormente designada por Agrupamento de Escolas de Sátão, formou-se no ano de 2003, com data de homologação de 5 de Julho do mesmo ano. Este Agrupamento teve origem no extinto Agrupamento Horizontal de Sátão, formado por todas as escolas do 1º CEB e Jardins de Infância que, à data, pertenciam ao mesmo, em conjunto com a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Sátão, tendo sido esta criada, oficialmente, no ano de 1972, com a designação de Escola Preparatória Ferreira Lapa. As atuais instalações foram utilizadas pela primeira vez em 1993, tendo sido construído, em 1996, um pavilhão gimnodesportivo também destinado às práticas desportivas dos alunos e restante comunidade. Durante o ano letivo de 2003/2004, o referido Agrupamento encontrou-se em regime de instalação, tendo passado, a partir do ano letivo de 2004/2005, ao regime definitivo de gestão. Presentemente denomina-se Escola Básica Ferreira Lapa, tendo o nome do seu patrono. Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves - Caracterização da Escola Institucionalizada em 1997, a Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves serve a comunidade escolar do território que se estende do limite norte do concelho de Sátão ao rio Vouga, abrangendo as freguesias de Ferreira de Aves, Águas Boas e Forles. As características socioeconómicas e culturais originadas nas condições físicas desta região e nas tradições das suas gentes, exigem uma ação educativa que, devidamente enquadrada, responda aos anseios e interesses da sociedade local sem esquecer as finalidades educativas nacionais.
  • 7. 7 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 A Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves situa-se na parte norte do concelho de Sátão e engloba no seu estabelecimento, além do 2º e 3º Ciclos, três turmas do 1º Ciclo. O Jardim de Infância funciona num edifício próprio, com duas salas, no mesmo recinto. Relativamente ao número de alunos, verificam-se: no Pré – escolar (26 alunos), com duas salas; no 1º Ciclo (54 alunos), com uma turma do 1º ano, uma do 3º e uma turma mista, com 2º e 4º ano; no 2º Ciclo – uma turma do 5º Ano (17 alunos) e uma do 6º ano (24 alunos) e no 3º Ciclo – uma turma do 7º Ano (20 alunos); duas turmas do 8º Ano (25 alunos) e uma turma do 9º Ano (20 alunos), com o total de 186 alunos. Jardins de infância  Jardim de infância de Abrunhosa — uma sala no edifício da escola do 1.º CEB.  Jardim de infância de Aldeia Nova - edifício contíguo à escola do 1º CEB que já encerrou, com uma sala de atividades e um polivalente.  Jardim de infância de Avelal - uma sala no edifício da escola do 1.º CEB.  Jardim de infância de Casal de Cima – edifício de uma antiga Escola do 1.º CEB, com uma sala de atividades, e outra para prolongamento.  Jardim de infância de Contige – uma sala no edifício da antiga escola do 1.º CEB, já desativada.  Jardim de infância de Cruz - um edifício da Câmara Municipal, construído de raiz, num espaço contiguo à antiga Escola do 1º Ciclo, partilhando o mesmo recreio;  Jardim de infância de Lages - edifício construído de raiz, propriedade da Autarquia, com uma sala de atividades e uma sala de prolongamento.  Jardim de infância de Lamas - edifício recentemente construído para o efeito, com três salas para atividades, partilhando o mesmo recinto da EBIFA.  Jardim de infância de Mioma - Edifício da Junta de Freguesia, com sala de atividades, copa para servir refeições, salão para o prolongamento de horário e grande espaço exterior.  Jardim de infância de Pedrosas - edifício construído de raiz para o efeito. Compreende sala de atividades e recreio exterior.  Jardim de infância de Rãs – edifício construído para o efeito, com recreio próprio. Situa-se em frente à escola do 1º ciclo.  Jardim de infância de Torre - edifício construído para o efeito, com recreio próprio. Situa-se em frente à escola do 1º ciclo, entretanto encerrada.  Jardim de infância de Sátão – edifício recentemente construído para o efeito, com 6 salas disponíveis, 5 turmas em funcionamento. Escolas do 1º Ciclo  Escola Básica do 1º ciclo de Sátão— Edifício constituído por catorze salas de aula, sendo uma ocupada pela Unidade de Multideficiência.  Escola Básica do 1º ciclo de Abrunhosa – Edifício com duas salas de aula em funcionamento.  Escola Básica do 1º ciclo de Avelal – Edifício constituído por duas salas de aula, sendo uma ocupada desde este ano letivo pelo Jardim de Infância.  Escola Básica do 1º ciclo de Casal de Cima- Edifício constituído por duas salas de aula em funcionamento
  • 8. 8 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017  Escola Básica do 1º ciclo de Rãs - Edifício constituído por duas salas de aula em funcionamento. Frequentam o Agrupamento de Escolas de Sátão, no ano letivo 2012/2013, 1667 alunos assim distribuídos: Pré- escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Profissionais Ano Letivo 2012-2013 247 1º ano – 90 5º ano – 117 7º ano – 121 10ºano- 98 10ºano-32 2º ano – 100 6º ano – 124 8º ano – 147 11ºano- 90 11ºano- 24 3º ano – 90 9º ano – 142 12º ano- 70 12ºano- 31 4º ano – 116 9º CEF – 28 Subtotal 247 396 241 438 258 87 Total 1667 Há ainda a referir, quanto aos alunos que: a) O nível socioeconómico dos alunos é baixo, dado que a percentagem de subsidiados pela Ação Social Escolar é de 41,9/%. b) No 2º ciclo são subsidiados 126 alunos, 62 usufruem do Escalão A e 64 usufruem do Escalão B. c) No 3º ciclo são subsidiadas 239 alunos, 139 usufruem do Escalão A e 100 usufruem do Escalão B. d) No ensino secundário são subsidiadas 95 alunos, 43 usufruem do Escalão A e 52 usufruem do Escalão B. Número de professores por ciclos de ensino (2012- 2013) Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo e Secundário Ensino Especial Total 20 35 36 96 14 201 Assistentes Operacionais Assistentes técnicos Total Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º e 3.º Ciclos e Secundário 10 6 61 21 98 4.2 Caracterização física das Bibliotecas Escolares do Agrupamento A Biblioteca Escolar da escola sede do Agrupamento de Escolas de Sátão é constituída por um espaço amplo no Pavilhão D da Escola sede, com 152m2 da área nuclear e 40 m2 da área de gestão e tratamento documental. A biblioteca está aberta ao público entre as 8:30h e as 17h.
  • 9. 9 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 A biblioteca dispõe de seis computadores com ligação à Internet e dois postos para visionamento de DVD, VHS e TV. Dispõe ainda de quatro Ipad, um aparelho de leitura áudio, um computador portátil e um vídeoprojetor. PLANTA DA BE DA ESFROV A Biblioteca Escolar da Escola Básica Ferreira Lapa situa-se no primeiro piso, no centro do edifício e corresponde a uma área total de 128m2. A biblioteca está aberta ao público entre as 8:30h e as 17h. A biblioteca dispõe de seis computadores com ligação à Internet e dois postos para visionamento de DVD, VHS e TV. Dispõe ainda de um aparelho de leitura áudio.
  • 10. 10 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 A Biblioteca Escolar da Escola Básica Integrada de Ferreira de Aves situa-se no primeiro piso, no centro do edifício e corresponde a uma área total de 140m2, estando aberta ao público entre as 9h00 e as 17h30 (as aulas têm inicio às 9h15). A biblioteca dispõe de quatro computadores com ligação à Internet e dois postos para visionamento de DVD, VHS e TV. Dispõe ainda de dois aparelhos portáteis de leitura áudio. Para além destes, possui um computador fixo e outro portátil destinado ao trabalho da BE, um vídeoprojetor, uma impressora e dois scanners. Contígua à BE, existe uma pequena sala de armazenamento de materiais e algum fundo documental. Planta da BE da EBIFA: A Biblioteca Escolar da Escola Básica do 1º Ciclo de Sátão situa-se numa das alas do edifício, ocupando uma área de 117m2. Nos anos anteriores, a biblioteca esteve aberta ao público todos os dias entre as 9h00 e as 17h30, com interrupção para almoço. Este ano, na falta de colocação de uma funcionária pela autarquia, a BE apenas abriu em períodos limitados, durante o horário da Professora Bibliotecária, repartido entre as BE da EBIFA e a desta escola e a lecionação de uma turma. A biblioteca dispõe de quatro computadores com ligação à Internet, dois postos para visionamento de DVD e um aparelho de leitura áudio. Para além destes equipamentos, a BE possui ainda um computador fixo também com ligação à internet e um portátil para o trabalho da BE. Acolhimento Leitura Informal Consulta de Documentação 1º CEB Arquivo / Sala de Trabalho Técnico da Equipa Trabalho de Grupo / Produção Gráfica Consulta de Vídeo Consulta Multimédia
  • 11. 11 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 Planta da BE da EB1 de Sátão: Nestes espaços pedagógicos são conservados, tratados e disponibilizados todos os tipos de documentos, independentemente da sua natureza ou suporte, que constituem recursos pedagógicos para atividades quotidianas de ensino, atividades curriculares não letivas, ou para ocupação de tempos livres e de lazer. Nestes espaços coexistem todas as suas áreas funcionais: Atendimento, Leitura informal, Audiovisuais, Zona de investigação e Estudo e Multimédia. As BE devem constituir-se, cada vez mais, como polo dinamizador das atividades escolares, entendido não apenas como um espaço, mas sobretudo como um conceito subjacente à promoção do trabalho a realizar nas turmas, e deverão estruturar as suas intervenções em torno das metas identificadas como prioritárias no Projeto Curricular de Escola, levando os alunos a aprender fazendo. Assim, toda a atividade das BE deverá estar articulada com o trabalho dos Departamentos Curriculares e, através destes, com os diversos conselhos de turma. De acordo com orientações do ME, e no sentindo de poder participar na discussão de toda as opções pedagógicas da escola, a coordenadora da equipa responsável pelas BE integra o Conselho Pedagógico. 4.3 Público-alvo das Bibliotecas Escolares O público-alvo das BE é constituído pelos alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação, do Agrupamento, de acordo com os objetivos, missão e funções da Biblioteca Escolar acima referidos. 4.3.1 Necessidades e interesses de informação e formação Para além das necessidades e interesses de formação decorrentes do currículo nacional do Ensino Básico e do caráter lúdico a desempenhar pelas BE, a biblioteca conta com
  • 12. 12 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 as sugestões dadas pelos alunos, professores e assistentes operacionais. Em cada escola existe um livro de sugestões e estas têm sido satisfeitas de acordo com as verbas disponibilizadas. Os diferentes Departamentos têm sido inquiridos sobre a necessidade de atualizar a coleção, tendo em vista as adequações curriculares, e concretizadas as sugestões apresentadas dentro do cabimento orçamental da escola. 5. Caraterização da coleção As Bibliotecas Escolares do Agrupamento destinam-se a uma população escolar heterogénea, em termos sociais, que integra os três ciclos do ensino básico, o ensino secundário e pré-escolar. As bibliotecas procuram oferecer recursos destinados à promoção da leitura para as diferentes faixas etárias, procurando ainda disponibilizar fundos, em diferentes suportes, quer no apoio ao currículo quer destinada aos aspetos lúdicos e interesses individuais da comunidade, uma vez que são muito usadas pelos alunos para a ocupação de tempos livres. Com o objetivo de responder às necessidades do nosso público-alvo, procedeu-se à avaliação do fundo documental das BE com o propósito de verificar a sua atualização, pertinência, estado de conservação, interesse e valor para o nível de ensino de cada escola, fez-se o respetivo desbaste e tais procedimentos resultaram nos seguintes dados: BE da ESFRoV Setembro de 2012: CDU Quantidade Total DN + DNI a) Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 178 3,7% 1 (Filosofia/Psicologia) 310 6,4% 2 (Religião) 48 1% 3 Ciências Sociais) 565 12,6% 5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 412 8,5% 6 (Ciências aplicadas/Medicina) 136 3% 7 (Arte/Desporto) 333 7,3% 8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 2107 25 ebooks 2132 44,3% 9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 689 14,2 Total 4778 25 4803 100% a) O material não impresso não está tratado. Existe apenas uma base de dados numa tabela Excel do material audiovisual.
  • 13. 13 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 - 197 DVD - 173 VHS - 61 CD áudio (caixa simples) - 11 CD áudio (caixa dupla) - 5 Títulos de Jornais: Público, Diário de Viseu, Gazeta de Sátão, Caminho, Jornal das Letras - Títulos Revistas: Visão, Blitzz, Bravo, Audácia, Exército, Fórum Estudante, Brotéria, Proteste O total do acervo da BE sem os periódicos é de 5245 documentos (só no espaço da BE) Foram feitas diversas aquisições ao longo dos anos. Nos últimos três registou-se uma média de 89 por ano. 2010/2011 - 41 documentos de oferta e 52 adquiridos 2011/2012 - 58 documentos de oferta e 113 adquiridos e 25 ebooks 2012/13 - 33 documentos de oferta e 26 adquiridos Estes dados refletem-se numa média de 116 entradas de documentos nos últimos três anos. Nota: A grelha que se apresenta em cima foi feita com base na contagem de documentos existentes nas estantes da Biblioteca, realizada pelas assistentes operacionais em setembro de 2012. Esta contagem dos documentos não inclui os documentos que se encontram no gabinete de trabalho nem os que se encontram na sala de aula, são apenas os que estão disponíveis na BE. Os documentos da BE da ESFRoV ainda não se encontram todos introduzidos na base do Bibliobase. Apenas a classe 8 possui cotas, o que traz alguns constrangimentos em termos de arrumação. A professora bibliotecária ainda não conhece profundamente toda a coleção. Também as assistentes operacionais se encontram neste espaço apenas este ano letivo. BE da EBFL Março de 2012: CDU Quantidade Total DN + DNI Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 265+ 14 (Informática)+ 5 (jornalismo) 12 282 5,5% 1 (Filosofia/Psicologia) 64 2 66 1,3%
  • 14. 14 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 2 (Religião) 29 2 31 0,6% 3 Ciências Sociais) 545 28 573 11,3% 5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 262 101 363 7% 6 (Ciências aplicadas/Medicina) 247 71 318 6,2% 7 (Arte/Desporto) 255 32 282 5,5% 8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 1979 + 169(Dic.)+136 (BD)+145 (arquivo) 40 2469 48,7% 9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 600 82 682 13,4% Total 4715 434 5066 100%  77 CD áudio  Filmes de entretenimento: 147 DVD e 20 VHS  5 Títulos de Jornais: Público, Diário de Viseu, Gazeta de Sátão, Caminho, Jornal das Letras  7 Títulos de revistas: Amiguinho, Audácia, Zona Y, Sábado, Visão Júnior, National Geographic, Saúde e lar, Fórum Estudante  Jogos didáticos: 60  Fotografias: 2000 O total do acervo sem os periódicos e as fotografias é de 5370 documentos. Nos últimos quatro anos, com picos resultantes dos benefícios das candidaturas, o fundo documental foi crescendo numa média de 166 documentos por ano. A biblioteca tem procurado responder às necessidades curriculares da comunidade, mas também aos interesses dos alunos, visto que muitos deles permanecem na biblioteca durante os seus tempos livres. 2009/2010 - 17 ofertas e 177 aquisições (132 PNL) 2010/11 - 248 ofertas, 39 aquisições (21 PNL) 2011/12 – 77 ofertas e 48 aquisições 2012/2013 – 10 ofertas e 48 adquisições Do ano letivo 2005/06 a março de 2013 foram retirados documentos da coleção, uns por se encontrarem muito danificados pelo uso e outros por estarem desatualizados, num total de 189 documentos.
  • 15. 15 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 BE da EBIFA Abril de 2013: CDU Quantidade Total DN + DNI Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 321 74 395 8,19% 1 (Filosofia/Psicologia) 35 1 36 0,74% 2 (Religião) 35 3 38 0,78% 3 Ciências Sociais) 739 37 776 16,09% 5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 235 133 368 7,63% 6 (Ciências aplicadas/Medicina) 242 44 286 5,93% 7 (Arte/Desporto) 117 103 220 4,56% 8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 2241 (100 dic / 51 BD) 76 2317 48,06% 9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 327 58 385 7,98% Total 4292 529 4821 100% - 87 DVD - 129 VHS - 313 CD-ROMs - 31 CDs áudio - 123 Jogos didáticos - 7 Títulos de Jornais: Público, Diário de Viseu, Gazeta de Sátão, Caminho, Jornal de Letras, Notícias do Paiva e Ensino Magazine - 2 Títulos Revistas: Nosso Amiguinho e Audácia 2009/2010 - 164 aquisições (75 PNL) 2010/2011 - 58 aquisições (42 PNL) e 181 ofertas 2011/2012 - 51 aquisições (35 PNL) e 88 ofertas. 2012/2013 – 18 aquisições e 25 ofertas (8 proj. SOBE)
  • 16. 16 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 Estes dados refletem-se numa média de 145 entradas de documentos nos últimos quatro anos. BE da EB1 de Sátão CDU Quantidade Total DN + DNI Percentagem DN (Documentos Impressos) DNI (Documentos Não Impressos) 0 (Generalidade: Enciclopédias / Dicionários/Informática/Periódicos) 42 6 48 3,11% 1 (Filosofia/Psicologia) 49 0 49 3,17% 2 (Religião) 21 2 23 1,49% 3 Ciências Sociais) 157 2 159 10,31% 5 (Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais) 118 9 127 8,24% 6 (Ciências aplicadas/Medicina) 99 6 105 6,81% 7 (Arte/Desporto) 84 83 167 10,83% 8 (Língua/Linguística/Literatura/prosa) 677 5 682 44,25% 9 (Geografia/Biografia/História/Fundo Local) 180 3 183 11,87% Total 1427 114 1541 100% - 55 DVD - 31 CD-ROMs - 28 CDs áudio - 20 Jogos didáticos (manipuláveis + livros-jogos - Jornais: Diário de Viseu (recebido pela escola). - 3 títulos de Revistas: Visão Júnior, Nosso Amiguinho e Audácia (estas duas recebidas pela assinatura da Escola) 2009/2010 - 418 aquisições (verba RBE) e 95 ofertas 2010/2011 - 304 aquisições (verba RBE) e 55 ofertas 2011/2012 – 37 aquisições (22 PNL) e 14 ofertas 2012/2013 – 40 aquisições e 13 ofertas (8 proj. SOBE) Tenha-se em conta que esta biblioteca iniciou a sua atividade em 2009 e beneficiou das verbas da RBE para aquisição do fundo documental, nos dois primeiros anos letivos.
  • 17. 17 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 5.1 – Avaliação da coleção De acordo as Directrizes da IFLA/UNESCO para Bibliotecas Escolares (2006: p.8) “o fundo documental mínimo será constituído por um conjunto de documentos igual ao número de alunos da escola multiplicado por dez” e também segundo as Uma colecção razoável de documentos impressos deve incluir 10 livros por aluno. A escola mais pequena deve dispor pelo menos 2500 títulos relevantes e actualizados, para permitir uma colecção alargada e equilibrada para todas as idades, níveis de competência e percursos pessoais. Pelo menos 60 % dos fundos devem corresponder a recursos de não ficção relacionados com o curriculum.” O fundo documental da ESFRoV é de 5245 documentos e o nº de alunos é de 595. Assim, apesar de o fundo documental da Biblioteca da escola sede estar a crescer, este crescimento ainda não é suficiente a nível quantitativo, pois, cumprindo este critério, o acervo da biblioteca deveria ser de 5950 documentos. Na EBFL, o total do fundo documental é de 5370 documentos e o nº de alunos é de 323, pelo que o acervo da biblioteca está acima do recomendado. Na EBIFA, o total do fundo documental é de 4821 documentos e o nº de alunos é de 186, o que significa que o acervo da biblioteca está acima do recomendado. Na EB1 de Sátão, o total do fundo documental é de 1541 documentos e o nº de alunos é de 255, verificando-se, deste modo, que o acervo da biblioteca ainda está bastante abaixo do recomendado, que deveria ser de 2550. Deve acrescentar-se que uma parte considerável dos documentos é bastante antiga, pouco atrativa para o público a que se destina, alguma em mau estado de conservação e desatualizada. III GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DA COLEÇÃO 6. Critérios de Seleção/Aquisição da Coleção 6.1.Critérios gerais que presidem ao desenvolvimento da coleção Conscientes da importância das BE no acesso à informação e conhecimento são tidos como princípios gerais que orientam o desenvolvimento da coleção:  garantir a liberdade intelectual, de acordo com os princípios da Constituição da República Portuguesa e da Lei de Bases do Sistema Educativo;  possibilitar o acesso a informação de qualidade e atualizada;  estimular o gosto pela cultura local, nacional e universal;  apoiar o desenvolvimento das atividades curriculares com recursos atualizados, de qualidade e que tenham em conta a diversidade de características, necessidades e interesses da comunidade de utilizadores;  estimular o prazer de ler e associar a leitura à ocupação lúdica e útil dos tempos livres;  proporcionar o acesso a recursos de natureza lúdica, mas capazes de contribuir para a formação integral dos indivíduos. Compete ao responsável pela seleção dos materiais:  Avaliar a coleção existente, a fim de definir as lacunas mais evidentes e identificar as obras deterioradas ou cujo conteúdo perdeu a atualidade;
  • 18. 18 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017  Identificar materiais inovadores que possam despertar o interesse da comunidade.  Identificar as necessidades de informação dos utilizadores, quanto aos conteúdos e formatos, de modo a respeitar:  O Currículo Nacional;  O Projeto Educativo do Agrupamento;  O justo equilíbrio entre os ciclos de ensino servidos pela biblioteca escolar;  O justo equilíbrio entre todos os suportes, que de uma maneira geral deve respeitar a proporcionalidade de 3:1 relativamente ao material livro e não livro;  O justo equilíbrio entre todas as áreas do saber, tendo em consideração as áreas disciplinares/temáticas e de referência e o número de alunos que as frequentam;  O intuito de garantir um fundo global mínimo equivalente a 7 vezes o número de alunos.  Identificar as necessidades educativas especiais e as origens multiculturais dos alunos;  Procurar o justo equilíbrio entre as áreas curriculares, as de enriquecimento curricular e as lúdicas. 6.2. Critérios específicos que presidem ao desenvolvimento da coleção A seleção de recursos ficcionais deve considerar:  Qualidade;  Possível utilização;  Linguagem adequada às capacidades dos utilizadores. A coleção deverá incluir obras de:  Autores clássicos;  Autores contemporâneos;  Autores portugueses;  Novos autores. Devem ser considerados:  Os diferentes grupos etários;  As diferentes capacidades de leitura;  Os leitores relutantes;  As diferentes culturas. Um dos objetivos principais da leitura ficcional é introduzir as crianças num mundo que está para além da sua experiência imediata. Neste sentido, os recursos ficcionais devem incluir:  Livros na língua materna;  Romances que versam aspetos da história do país;  Romances passados em diferentes países e que mostram diferentes culturas;  Fantasia/ficção científica;  Contos de fadas, contos tradicionais e populares, lendas de Portugal e de outros países.
  • 19. 19 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 Os critérios de seleção para os recursos não ficcionais contemplam os seguintes aspetos:  Competência e objetivo do(s) autor(es);  Conteúdo: profundidade, interesse e abrangência do assunto;  Atualidade - reflete investigação recente nessa área do saber;  Relevância para o currículo. Será dada relevância aos livros que proporcionem leitura aprofundada e que alargue a compreensão que o aluno tem do assunto em causa;  Utilização potencial – dever-se-ão adquirir recursos que possam interessar a uma larga gama de utilizadores;  Capacidades diferenciadas – A BE deve ter em atenção as diferentes capacidades de leitura, os diferentes níveis de compreensão e os diferentes níveis de interesse;  Linguagem – é fundamental que o tipo de linguagem em que a obra está escrita estimule os utilizadores à sua leitura;  Diversidade cultural e representatividade de vários pontos de vista (religioso, raça, cultural);  Ser representativo de vários movimentos, assuntos, géneros ou correntes de significado local, regional ou nacional;  Preço;  Apresentação e design. 6.3. Critérios de seleção de Obras de Referência Os critérios de seleção do material de referência são os mesmos que os aplicados ao material não ficcional. Contudo, o preço, a atualidade e a eventual utilização podem ainda ser mais importantes, uma vez que os livros de referência são normalmente caros. Outro aspeto a considerar é o facto de os livros de referência poderem ser substituídos por material noutro suporte, como CD-ROM ou mesmo por bases de dados ou sites existentes na Internet, desde que o equipamento satisfaça a relação ½. 6.4. Critérios de seleção de Revistas/Periódicos/Jornais Tendo em conta que este tipo de documentos pode favorecer a aquisição de hábitos de leitura, a sua existência é importante nas BE. São critérios prioritários para este tipo de recursos:  Objetivos, âmbito e público-alvo da publicação periódica;  Exatidão e correção;  Interesse local;  Qualidade do formato;  Custo e relação qualidade/preço;  Procura.
  • 20. 20 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 6.5. Material Audiovisual e Multimédia Para além dos critérios referidos para o material não ficcional, outros aspetos serão considerados na seleção de material audiovisual e multimédia:  compatibilidade com o nosso hardware;  conteúdo educacional;  fácil utilização;  instruções claras;  equilíbrio entre o texto e as imagens;  qualidade de imagem e de som. 6.6. Critérios de seleção de recursos eletrónicos e da Internet A seleção dos recursos da Internet será feita com base nos mesmos critérios da seleção dos outros materiais. Os sites disponíveis nas BE serão objeto de seleção e apreciação por parte da equipa e dos diferentes Coordenadores de Departamento. Estes sites estarão disponíveis através dos blogues das BE e/ou nos favoritos de todos os computadores das BE. Esta seleção de sites será realizada de acordo com as necessidades dos currículos das diferentes disciplinas lecionadas no Agrupamento de Escolas de Sátão e na sua qualidade e fidelidade. Assim como a seleção dos livros que existem nas BE obedece aos critérios acima enumerados, para garantir que os alunos em formação contactem com material que os forma e enriquece, tendo, e todo esse material é avaliado pelos responsáveis pela formação dos alunos, é igualmente importante que os sites disponíveis nas BE tenham também sido objeto da mesma apreciação, garantindo a qualidade dos respetivos conteúdos e sejam organizadas listas de favoritos. 7. Critérios para a aceitação de ofertas/doações As ofertas e as doações são importantes para que a biblioteca possa aumentar a sua coleção. No entanto, por limitações de espaço na Biblioteca Escolar e porque a qualidade das ofertas pode não ser compatível com as necessidades e interesses dos utilizadores, estabelecem-se como critérios para as ofertas/doações as necessidades e interesses dos utilizadores:  Os materiais doados serão analisados com os mesmos critérios utilizados nas aquisições;  Estado de conservação dos documentos;  Atualidade da doação;  Lacunas existentes na coleção;  Adequação aos princípios explanados neste documento e à missão da Biblioteca Escolar;  Por princípio e exceto na situação de grave lacuna na coleção existente para obras de referência os livros com mais de 5 anos não serão aceites;
  • 21. 21 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017  Os materiais doados só serão aceites, desde que as BE tenham liberdade total para que os que não forem adicionados à coleção sejam tratados da forma mais vantajosa para as mesmas. 8. Definição dos critérios de desbaste (conservação, arquivo, abate) O uso da coleção e a necessidade de a manter atualizada exigem práticas regulares de preservação e critérios de arquivo e de abate dos documentos. 8.1. Periodicamente, todos os documentos serão sujeitos a uma avaliação através da verificação do seu estado geral. Também será solicitada a colaboração dos utilizadores no sentido de informarem a equipa da Biblioteca sobre o estado dos documentos não impressos, cuja verificação não é possível através de uma observação imediata. 8.2. Serão sujeitos a processos de conservação todos os documentos de indiscutível valor para a coleção, que possam ser alvo de restauro. Algumas técnicas de conservação poderão passar pela digitalização do documento, sempre que o valor do mesmo para a coleção o justifique. 8.3. As publicações periódicas impressas apenas serão conservadas se o seu valor científico e perenidade dos conteúdos o justificar. As restantes serão conservadas por um período de três meses, após o qual serão sujeitas a um processo de análise e recolha de artigos. 8.4. Os documentos eletrónicos online poderão ser arquivados em suporte físico à guarda das Bibliotecas se, cumulativamente, tiverem um reconhecido valor para a coleção e não tiverem restrições de direitos de autor, no que diz respeito à sua duplicação e utilização. 8.5. Serão retirados da coleção todos os documentos que apresentem danos evidentes que impeçam a sua leitura e utilização. De acordo com o estado de deterioração, serão abatidos ou colocados em depósito, acessíveis a qualquer pedido dos utilizadores. Caso um documento continue a revelar-se útil para a coleção, será ponderada a sua substituição, no mesmo suporte ou num mais adequado 8.6. Regularmente, a coleção será sujeita a uma avaliação para aferir o interesse dos documentos, em especial nas áreas do saber com maior necessidade de atualização. Esta avaliação será assessorada pelos Coordenadores de Departamento e responsáveis por projetos em desenvolvimento nas Escolas. Se um documento apresentar noções claramente incorretas, à luz dos conhecimentos mais recentes ou de possíveis alterações geopolíticas, será retirado da coleção e, se necessário, substituído por um mais atualizado. Qualquer documento desatualizado poderá ser arquivado se possuir valor como documento histórico e será, assim, redefinido o seu papel na coleção. 8.7. As taxas de rotação dos documentos poderão também ser um indicador para o desbaste (conservação, arquivo ou abate) de um documento. Porém, cada documento deverá ser avaliado em função do seu possível interesse futuro e da valorização da coleção no seu todo. Este critério aplica-se mais especificamente à coleção de ficção, em que o valor dos documentos não pode ser apenas avaliado pelo número de requisições. 9. Linhas de orientação do desenvolvimento da coleção 9.1. No âmbito da missão da Biblioteca Escolar e dos princípios orientadores da coleção acima definidos, a satisfação das necessidades curriculares assume especial importância, em particular as resultantes da oferta educativa da escola.
  • 22. 22 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 Cabe às Bibliotecas Escolares responderem às necessidades curriculares expressas pelos seus utilizadores, em particular pelos professores. Também deve procurar oferecer documentos que satisfaçam as necessidades da turma CEF e dos Cursos Profissionais que têm um conjunto de exigências documentais próprias, que são estabelecidas pelo Ministério da Educação ou pelos próprios professores que lecionam as disciplinas. Os únicos limites impostos poderão ser de orçamento, de qualidade, de espaço ou de equipamentos disponíveis de leitura, segundo os critérios de seleção que acima se discriminaram. Neste sentido, as Bibliotecas Escolares desenvolverão os mecanismos necessários para identificar as necessidades curriculares dos utilizadores e para manter a coleção atualizada e com bons níveis de qualidade em todas as áreas do saber. No entanto, a equipa da Biblioteca tem consciência de que não basta existirem recursos para que os mesmos sejam utilizados, em particular com os alunos. Para isso, a BE continuará a desenvolver ações, articuladas preferencialmente com todos os membros da comunidade de utilizadores, no sentido de promover o pleno uso da coleção e construir, a partir e com base na mesma, verdadeiras experiências de aprendizagem. 9.2. A ocupação lúdica e educativa dos tempos livres é outra das prioridades das Bibliotecas. A leitura recreativa é uma componente fundamental do desenvolvimento intelectual dos indivíduos. Na construção da coleção das Bibliotecas ter-se-á em consideração a necessidade de se possibilitar o acesso a livros de ficção e não ficção, adequados a vários níveis intelectuais, interesses e gostos dos utilizadores, em particular dos alunos. Porque o prazer de ler faz parte das experiências adquiridas, as Bibliotecas Escolares, em articulação com a comunidade de utilizadores, continuarão a promover atividades de incentivo à leitura. 9.3. Como qualquer entidade prestadora de serviços, também devem as Bibliotecas Escolares responder aos interesses dos seus utilizadores. Porém, muitas vezes os interesses e gostos mudam e seguem tendências passageiras. Uma vez que nem sempre os recursos financeiros são suficientes para satisfazer todas as necessidades, a coleção das Bibliotecas será construída de modo a existir um equilíbrio entre as aquisições de valor a longo prazo e os recursos que possam corresponder aos gostos mais imediatos dos seus utilizadores, desde que estes mantenham um padrão de qualidade que não coloque em causa a função educativa das Bibliotecas. 9.4. A evolução extraordinária das Tecnologias da Informação e Comunicação colocou à disposição da BE um leque muito diversificado de dispositivos digitais de informação que se acrescentaram aos suportes mais tradicionais como o livro e os audiovisuais. O livro, e outros documentos impressos como as publicações periódicas, continuarão a ter uma importância significativa nas novas aquisições a efetuar para as Bibliotecas. Porém, dar-se-á continuidade ao investimento em novos suportes eletrónicos, desde que possam substituir, com vantagem de acesso para o utilizador, qualidade e preservação, outros suportes, nomeadamente os audiovisuais. 9.5. A produção extraordinária de conhecimento desatualiza com muita rapidez as fontes de informação que uma biblioteca possa disponibilizar. Paralelamente, a informação digital online na Internet permite o acesso a informação atualizada e de qualidade e que nem sequer está disponível ou acessível em versão impressa. É o caso, por exemplo, de certas revistas científicas, algumas de acesso gratuito, que só existem online. As Bibliotecas Escolares prosseguirão com o desenvolvimento de ações, no sentido de integrar na sua coleção documentos digitais online que possam, com vantagem, completar os documentos fisicamente acessíveis. Esses documentos devem submeter-se aos procedimentos de seleção a que estão sujeitos os restantes recursos que constituem a
  • 23. 23 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 coleção. A equipa da Biblioteca Escolar terá em consideração o respeito pelos direitos de autor dos documentos online que vierem a constituir a coleção. 9.6. Considerando o papel importante que as Bibliotecas desempenham na preservação da memória das Escolas e da cultura local, farão parte integrante da coleção todos os registos impressos e não impressos produzidos pelas Escolas ou que documentem atividades nela desenvolvidas, os quais deverão ser sujeitos a tratamento técnico e disponibilizados aos utilizadores. 9.7. Todas as ofertas e donativos que contribuam para o enriquecimento da coleção serão bem-vindas, no entanto, a Biblioteca reserva-se o direito de verificar se os mesmos respeitam os princípios e critérios de seleção definidos nesta política documental. 9.8. Dado o interesse manifesto dos alunos na consulta e leitura de publicações periódicas, será considerada a possibilidade de se alargar o número de assinaturas, nomeadamente de uma revista para jovens. 9.9. Face às orientações da RBE e conjugando-as com o estudo dos utilizadores e da coleção que fizemos, concluímos que, nos próximos 2 anos se deve apostar prioritariamente na aquisição de documentos em diferentes suportes nas classes que se encontram abaixo do que é recomendado: classe 5 – Ciências puras/Matemática/Ciências Naturais, classe 6 – Ciências Aplicadas, classe 7 – Arte, Desporto e Música e classe 2 – Religião (dado o nº de alunos que frequentam essas áreas e o diferencial entre o que a RBE aconselha e a coleção que temos). Apesar de a classe 1 se encontrar abaixo do referencial proposto, não se apresenta como situação preocupante, porque não é uma área do saber do nosso nível de ensino das BE da EBFL, EBIFA e EB1. 9.10. O que se afirma no ponto anterior não exclui a necessária atualização de outras áreas, nomeadamente, Classe 0 – Obras de Referência – Dicionários de Línguas, devido ao novo acordo ortográfico e Enciclopédias. 9.11. Pelos dados expostos no ponto 5, em termos da proporcionalidade entre o fundo documental e o número de utilizadores da BE da EB1 de Sátão, o aumento do fundo documental desta biblioteca deve ser uma prioridade em futuras aquisições. 10. Utilizadores da Biblioteca Escolar Podem usufruir da coleção e serviços das Bibliotecas Escolares os alunos, professores, assistentes operacionais e encarregados de educação ligados ao Agrupamento de Escolas de Sátão, a cujos interesses e necessidades as BE procurarão dar resposta, de acordo com os princípios que orientam esta política documental. 11. Avaliação da coleção A coleção será avaliada regularmente, de forma a ser possível observar a sua adequação à política documental definida neste texto. Para a avaliação da coleção, devem utilizar-se os seguintes indicadores:  idade e estado de conservação dos documentos;  taxas de renovação, de rotação e de penetração da coleção;  distribuição dos documentos pelas diversas áreas do saber e pelos vários suportes e formatos.
  • 24. 24 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 12. Responsabilidade pela aplicação do documento 12.1. As professoras bibliotecárias são as responsáveis pela seleção dos documentos da coleção, podendo, no entanto, solicitar a assessoria dos restantes membros da equipa. 12.2. Constituirão fontes de seleção: as indicações dos professores, alunos e demais membros da comunidade de utilizadores, que poderão ser formal ou informalmente contactados para o efeito; listas de documentação a editar pela Rede de Bibliotecas Escolares; revistas da especialidade, nomeadamente de crítica literária, e outras fontes que possam proporcionar informação de qualidade sobre as novidades editoriais. 13. Revisão da Política de Desenvolvimento da Coleção Esta Política de Desenvolvimento da Coleção é um documento aberto e em processo, que será revisto de 2 em 2 anos, após uma avaliação da coleção, dos utilizadores e das suas necessidades, tendo por base as orientações da RBE (Rede de Bibliotecas Escolares), nomeadamente a nível de orientações específicas sobre a distribuição das percentagens do fundo documental pelas diversas áreas do conhecimento. 14. Divulgação da política documental Far-se-á uso dos meios disponíveis para divulgar esta Política de Desenvolvimento da Coleção junto da comunidade de utilizadores, nomeadamente através dos blogues das bibliotecas e em versão impressa: Liga-te à biblioteca (http://bibliosatao.blogspot.pt/); Rota dos Sonhos (http://rotadosonhos.blogspot.pt/) Livros com Perlimpimpim (http://livroscomperlimpimpim.blogspot.pt/) 15. Responsabilidade e aprovação Após aprovação, em Conselho Pedagógico, do Documento da Política de Desenvolvimento da Coleção das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Sátão, compete à sua equipa a responsabilidade de o aplicar. Qualquer questão relacionada com a Política de Desenvolvimento da Coleção das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Sátão será analisada pela sua equipa, procurando as soluções mais adequadas.
  • 25. 25 Política de Desenvolvimento da Coleção 2013/2017 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Evans, G. Edward, Saporano, Zarnosky (2005). Developing Library Inforanmation Center Collections, fifth edition, Library and Information Science text Séries Rodrigues, Angelina (2000). A biblioteca escolar e os programas de Português. In: Sequeira, F. (org.). Formar leitores: o contributo da biblioteca escolar. Lisboa: Ministério da Educação. IFLA/UNESCO (1999) – Manifesto das Bibliotecas Escolares. Acedido em 30 de junho de 2013 em: http://www.rbe.min-edu.pt/ Rede de Bibliotecas Escolares. Acedido em 22 de junho de 2013. Disponível em: http://www.rbe.min-edu.pt/ Ministério da Educação e Ciência e Rede Bibliotecas Escolares (2006). Directrizes para as Bibliotecas escolares. Acedido em 22 de junho de 2013 em: http://www.rbe.mec.pt/np4/file/346/directrizes_ifla.pdf