O documento discute várias correntes filosóficas da Grécia Antiga, como os sofistas que ensinavam técnicas de discurso para convencer audiências, mesmo que não defendessem a verdade, e a distinção platônica entre corpo e alma. Também aborda o cinismo, epicurismo e ceticismo, focados em alcançar a felicidade através da moderação dos prazeres, autossuficiência e abstenção de julgamentos sobre a verdade.
2. • Através do discurso, ensinavam as pessoas a pensar.
• Preocupavam-se em manejar minuciosamente as técnicas de
discurso, a tal ponto que o interlocutor se convencesse
rapidamente daquilo que estavam discursando.
• Para eles não interessava se o que estavam falando era
verdadeiro, pois o essencial era conquistar o público ouvinte.
• Defendiam que a verdade surgia por meio do consenso entre
os homens.
• Cobravam preços bastante elevados por suas lições.
• Envolveu poucos, porém grandes intelectuais, pensadores e
cientistas, dentre eles: Demócrito, Protágoras, Górgias e
Hipías.
3. • Os filósofos ocidentais explicaram o ser humano como
composto de duas partes diferentes e separadas: o corpo
(material) e a alma (espiritual e consciente).
• Segundo Platão, antes de se encarnar, a alma teria vivido no
mundo das ideias, onde tudo conheceu por simples intuição,
ou seja, por conhecimento intelectual direto e imediato, sem
precisar usar os sentidos.
• Quando a alma se une ao corpo, ela se degrada por se tornar
prisioneira dele.
4. • Cinismo é um sistema e doutrina filosófica dos cínicos. Em
sentido figurado o cinismo tem uma conotação pejorativa,
sendo que designa um homem agudo e mordaz que não
respeita os sentimentos e valores estabelecidos nem as
convenções sociais.
• A maior virtude para eles era a autarcia, o que se basta a si
mesmo, e renunciar os bens e prazeres terrenos até
conseguir uma total independência das necessidades vitais e
sociais.
• O autodomínio permitia alcançar a felicidade, entendida como
o não ser afetado pelas coisas más da vida, pelas leis e
convencionalismos, que eram valorizados de acordo com o
seu grau de conformidade com a razão.
5. • Epicurismo é um sistema filosófico, que prega a procura dos
prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e
de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal
pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da
limitação dos desejos.
• Existem vários fundamentos básicos do Epicurismo, porém,
se distingue o desejo para encontrar a felicidade, buscar a
saúde da alma, lembrando que o sentido da vida é o prazer,
objetivo imediato de cada ação humana considerando sem
sentido as angústias em relação à morte, e a preocupação
com o destino.
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6. • Doutrina totalmente voltada para o lado prático, material,
cotidiano da vida e pode ser resumido da seguinte maneira:
Nada se deve afirmar ou negar sobre quaisquer fatos, seres,
ou objetos, pois o Intelecto Humano é limitado e incapaz de
chegar à Verdade sobre qualquer coisa.
• Tudo aquilo que o homem julga como “Verdade” não passa de
simples convenção ou acordo, ou apenas hábito.
• Deve-se sempre distinguir os fenômenos (aquilo que é
perceptível através dos sentidos) e as “Causas
Incognoscíveis”; isto é, os “motivos” que fazem algo (os
fenômenos) acontecer, dos quais nada se sabe sobre tais
“Motivos”, pois estão além da capacidade intelectual do
Homem.
7. • Conhecimento Lógico: É todo raciocínio que possuímos desde
o nascimento, é baseado nas reações naturais do ser
humano, ditados pelo instinto de sobrevivência, não há
necessidade de cursarmos uma escola para aprendermos a
nos defender, a este tipo de pensamento Emmanuel Kant em
Critica da Razão Pura denominou "a priori".
• Conhecimento Científico: é real porque lida com ocorrências
ou fatos, isto é, com toda forma de existência que se
manifesta de algum modo. Constitui conhecimento
contingente, pois suas preposições ou hipóteses tem a sua
veracidade ou falsidade conhecida através da experimentação
e não apenas pela razão.