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Gnosiologia

Gnosiologia é a parte da Filosofia
que estuda o conhecimento
humano. É formada a partir do
termo grego “gnosis” que significa
“conhecimento” e “logos” que
significa “doutrina, teoria”.
Conceitos:

 Pode ser entendida como a teoria geral do
conhecimento, na qual se reflete sobre a
concordância do pensamento entre sujeito e objeto.
Nesse contexto, objeto é qualquer coisa exterior ao
espírito, uma ideia, um fenômeno, um conceito, etc.,
mas visto de forma consciente pelo sujeito.
 O objetivo da gnosiologia é refletir sobre a origem,
essência e limites do conhecimento, do ato cognitivo
(ação de conhecer).

 Tomás de Aquino [1225-1274] expôs a sua teoria do
conhecimento em muitos lugares de sua vasta obra,
embora não tenha desenvolvido um tratado
gnosiológico.
 Via de regra o Aquinate parte da análise das coisas
simples para chegar à consideração das mais
complexas. Podemos dizer que o método tomista, no
geral, é indutivo, ou seja, por via de indução, isto é,
aquele que vai do particular ao universal.
A Gnosiologia Tomista

 O Aquinate é, sobretudo, um teólogo. Sua
investigação filosófica subordina-se à teológica. Ao
analisar o ser do homem e suas operações, ele tem
em vista solucionar possíveis problemas com
relação à análise da humanidade de Cristo. Por isso,
quando o Angélico procura demonstrar a nobreza
das faculdades cognitivas humanas, o seu modo de
conhecer, se elas conhecem em verdade e certeza a
realidade, tem em mente poder aplicar
proporcionalmente estes estudos na análise da
humanidade de Cristo.

 Os temas do conhecimento, da verdade e da certeza
são fundamentais para a Gnosiologia. Ora, não se
pode falar sequer de conhecimento, sem se supor as
faculdades e as potências cognitivas. Para tanto, a
título de introdução, convém tratar antes das
potências cognitivas humanas, começando por dizer
algo, muito brevemente e, de modo geral, sobre as
potências gerais da alma, e, logo depois, sobre a
potência intelectiva.
Prolegômenos

O homem é animal racional mortal. O nome
homem nomeia o todo de que é composto,
ou seja, o todo que é a alma intelectiva e o
corpo. O ser humano é uma substância
completa, composta de duas outras
substâncias incompletas em si mesmas, a
substância alma racional e a substância
corpo. A alma racional é o primeiro ato de ser
e primeiro princípio de vida.
O homem

 Como dizemos, a alma racional é uma substância de
natureza espiritual, ou seja, de origem por criação divina,
princípio de vida do corpo organicamente disposto, do
qual é forma e princípio de operação. É a alma, enquanto
forma do corpo, que causa vida e operação no corpo.
Ora, à vida principiada no corpo seguem-se as operações
que a alma racional lhe causa. Destas operações,
algumas são propriamente da alma e não dependem do
corpo e, por esse motivo, diz-se que a alma, nisto que lhe
é próprio, é autônoma e subsistente, pois não depende
necessariamente de algum órgão corpóreo para operar.
As potências da alma em geral:

 Será em razão da nobreza desta operação superior,
independente da matéria, que se dirá a alma
racional ser algo imaterial incorruptível e subsistente.
Há outras operações da alma racional que
dependem necessariamente de um órgão corpóreo,
como as operações da potência sensitiva, que
envolvem os órgãos dos sentidos. E porque
dependem de órgãos do sentido, não são operações
imateriais e subsistentes em si mesmas, mas
operações de algum sujeito material.

 Uma vez relatadas as potências gerais da alma
racional, analisemos as potências intelectivas. São
cinco as potências da alma intelectiva, pelas quais a
alma humana opera e atualiza as suas perfeições: a
potência vegetativa, a potência sensitiva, a
potência apetitiva, a potência locomotiva e a
potência intelectiva.
As potências da alma intelectiva:

 Potência vegetativa: A potência vegetativa afirma-
se propriamente das espécies vegetais. Mas diz-se
no homem ser uma função, uma capacidade
vegetativa. Por que ela existe no homem?
 Toda potência superior contém em si mesma a
potência inferior, que dela emana. Já vimos que a
potência superior é a intelectiva. Ora, a intelectiva
que é potência própria do homem, possui como
perfeição sua a potência vegetativa.

 Potência sensitiva: a potência sensitiva, é uma
potência passiva cuja natureza é ser modificada por
um objeto sensível exterior; como vimos acima, a
potência sensitiva, embora seja potência da alma
racional, ela tem por sujeito o composto de corpo e
alma racional e, para tanto, exige, para a sua
operação, órgãos dos sentidos externos, pelos quais
opere, pois tais órgãos existem em função da
potência e não o contrário; por tudo isso, se fazem
necessários - os cinco sentidos externos.

 Potência intelectiva: para a Gnosiologia são
fundamentais as potências intelectivas, por isso merecem
um tratamento a parte. Dentro da potência intelectiva há
a potência cognitiva -intelecto- e a potência apetitiva -
vontade-.
 A potência cognitiva: O intelecto: a palavra intelecto
provém de intus legere, 'ler por dentro'; trata-se de uma
potência cognitiva da alma humana, por meio da qual a
alma conhece algo de si, algo do que lhe rodeia e algo do
que lhe transcende. O intelecto é a mais nobre potência
da alma, mas não a própria natureza da alma.

A potência apetitiva: Potência apetitiva
entende-se a inclinação natural da alma
racional, ou seja, da forma humana para
aquilo que lhe é natural, daí o apetite natural.
há o apetite da potência sensitiva - o
concupiscível e o irascível - e o apetite da
potência intelectiva - a vontade -, que são
potências diferentes.

 apetite sensitivo: - a sensibilidade - não é apenas
apetitiva, mas também cognoscitiva, de qualquer
modo este é o nome do apetite sensitivo; a operação
da potência apetitiva sensitiva se dá por um
movimento sensível, causado pela apreensão
sensível, como se atesta a seguir: a visão é a
sensibilidade que resulta da relação que há entre o
órgão sensorial - os olhos - e o objeto sensível, na
apreensão de sua forma sensível.

 apetite intelectivo: - a vontade - é um apetite
superior ao apetite sensitivo, não havendo nela nem
concupiscível, nem irascível é a inclinação natural do
intelecto para algo; por isso, diz-se apetite do
intelecto ou da razão; assim como se chama natural
o que é segundo a inclinação da natureza,
denomina-se voluntário o que é segundo a
inclinação da vontade, que deseja alguma coisa de
maneira necessária.

 O conhecimento humano: de tudo o que vimos até
agora, podemos resumir dizendo que as potências
sensitiva e intelectiva orientam o homem, pela busca
natural da alma humana, ao conhecimento da
verdade inteligível, a partir do conhecimento
sensível, e os apetites sensitivo e intelectivo,
inclinam o homem para o bem e verdade
respectivamente. Todo o conhecimento humano se
estrutura neste edifício psico-fisiológico da interação
intelecto-sentidos e vontade-sensibilidade.
O Conhecimento Humano

 Etimologia: deriva de cognitivo que significa, em
seu sentido amplo, sem distinguir as diferentes
faculdades das quais deriva, seja ela intelectiva ou
sensitiva, excetuando os vegetais, o produto de um
processo em que a faculdade do conhecimento
recebe a forma do objeto, sem que com isso o
cognoscente perca a sua forma e sua identidade ou
que o objeto conhecido, fique sem a sua forma.
O conhecimento:

 Definição: Em seu sentido estrito, conhecimento
significa o ato pelo qual o objeto conhecido se
encontra no sujeito que conhece. De que maneira se
dá isso? Dá-se por assimilação, pois todo
conhecimento faz-se por assimilação do conhecido
no cognoscente, formando no cognoscente
uma imagem do objeto conhecido. Esta imagem é
a espécie sensível ou inteligível.

 Adâmico: Em Adão há que se distinguir o modo de
conhecimento antes da queda e depois da
queda. Antes da queda, o conhecimento adâmico
era reto, certo e verdadeiro, porque ele estava
ordenado perfeitamente, em todo o seu ser, para
conhecer a verdade, além de ter o conhecimento de
todas as coisas. Depois da queda, o conhecimento
adâmico foi encalçado no erro, na malícia e no
engano, sendo necessário o reto uso dos primeiros
princípios do conhecimento para evitar o erro e
conhecer a verdade.

 Princípio: por princípio entende-se, aqui, aquilo de
que algo procede e que contribui para a produção e
demonstração de qualquer coisa. O conhecimento
sensível tem a sua origem na relação entre os
órgãos dos sentidos e os objetos sensíveis externos.
O princípio do conhecimento humano, neste sentido,
pode ser considerado de dois modos: por parte da
alma intelectiva e por parte do corpo.

 Sujeito: por sujeito entende-se, aqui, o que subjaz
ou subsiste como substância. O sujeito do
conhecimento pode ser tanto a alma intelectiva,
quanto o corpo. Mas como todo conhecimento
humano tem seu sujeito a alma intelectiva, é ela
propriamente o sujeito do conhecimento. A alma
intelectiva conhece por meio do intelecto os corpos
dos seres, mas os conhece de maneira imaterial,
universal.

 Objeto: por objeto entende-se, aqui, aquilo a que se
refere à potência ou ao hábito do
conhecimento. Aquilo a que se refere à potência
intelectiva e o conhecimento é o ente. O ente é o
que primeiro capta o intelecto. Por isso, o ente é o
objeto próprio do conhecimento da alma intelectiva.
São duas as categorias de objeto: o ente sensível e
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
 Causas: há duas ordens de causas: uma sensível e
outra imaterial. A causalidade da ordem sensível: a
causa eficiente do conhecimento é o próprio ente; a
causa formal é a verdade do ente; a causa material
são a materialidade e a individualidade do ente e a
causa final é a adequação do intelecto com a coisa e
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Gnosiologia

  • 2.  Gnosiologia é a parte da Filosofia que estuda o conhecimento humano. É formada a partir do termo grego “gnosis” que significa “conhecimento” e “logos” que significa “doutrina, teoria”. Conceitos:
  • 3.   Pode ser entendida como a teoria geral do conhecimento, na qual se reflete sobre a concordância do pensamento entre sujeito e objeto. Nesse contexto, objeto é qualquer coisa exterior ao espírito, uma ideia, um fenômeno, um conceito, etc., mas visto de forma consciente pelo sujeito.  O objetivo da gnosiologia é refletir sobre a origem, essência e limites do conhecimento, do ato cognitivo (ação de conhecer).
  • 4.   Tomás de Aquino [1225-1274] expôs a sua teoria do conhecimento em muitos lugares de sua vasta obra, embora não tenha desenvolvido um tratado gnosiológico.  Via de regra o Aquinate parte da análise das coisas simples para chegar à consideração das mais complexas. Podemos dizer que o método tomista, no geral, é indutivo, ou seja, por via de indução, isto é, aquele que vai do particular ao universal. A Gnosiologia Tomista
  • 5.   O Aquinate é, sobretudo, um teólogo. Sua investigação filosófica subordina-se à teológica. Ao analisar o ser do homem e suas operações, ele tem em vista solucionar possíveis problemas com relação à análise da humanidade de Cristo. Por isso, quando o Angélico procura demonstrar a nobreza das faculdades cognitivas humanas, o seu modo de conhecer, se elas conhecem em verdade e certeza a realidade, tem em mente poder aplicar proporcionalmente estes estudos na análise da humanidade de Cristo.
  • 6.   Os temas do conhecimento, da verdade e da certeza são fundamentais para a Gnosiologia. Ora, não se pode falar sequer de conhecimento, sem se supor as faculdades e as potências cognitivas. Para tanto, a título de introdução, convém tratar antes das potências cognitivas humanas, começando por dizer algo, muito brevemente e, de modo geral, sobre as potências gerais da alma, e, logo depois, sobre a potência intelectiva. Prolegômenos
  • 7.  O homem é animal racional mortal. O nome homem nomeia o todo de que é composto, ou seja, o todo que é a alma intelectiva e o corpo. O ser humano é uma substância completa, composta de duas outras substâncias incompletas em si mesmas, a substância alma racional e a substância corpo. A alma racional é o primeiro ato de ser e primeiro princípio de vida. O homem
  • 8.   Como dizemos, a alma racional é uma substância de natureza espiritual, ou seja, de origem por criação divina, princípio de vida do corpo organicamente disposto, do qual é forma e princípio de operação. É a alma, enquanto forma do corpo, que causa vida e operação no corpo. Ora, à vida principiada no corpo seguem-se as operações que a alma racional lhe causa. Destas operações, algumas são propriamente da alma e não dependem do corpo e, por esse motivo, diz-se que a alma, nisto que lhe é próprio, é autônoma e subsistente, pois não depende necessariamente de algum órgão corpóreo para operar. As potências da alma em geral:
  • 9.   Será em razão da nobreza desta operação superior, independente da matéria, que se dirá a alma racional ser algo imaterial incorruptível e subsistente. Há outras operações da alma racional que dependem necessariamente de um órgão corpóreo, como as operações da potência sensitiva, que envolvem os órgãos dos sentidos. E porque dependem de órgãos do sentido, não são operações imateriais e subsistentes em si mesmas, mas operações de algum sujeito material.
  • 10.   Uma vez relatadas as potências gerais da alma racional, analisemos as potências intelectivas. São cinco as potências da alma intelectiva, pelas quais a alma humana opera e atualiza as suas perfeições: a potência vegetativa, a potência sensitiva, a potência apetitiva, a potência locomotiva e a potência intelectiva. As potências da alma intelectiva:
  • 11.   Potência vegetativa: A potência vegetativa afirma- se propriamente das espécies vegetais. Mas diz-se no homem ser uma função, uma capacidade vegetativa. Por que ela existe no homem?  Toda potência superior contém em si mesma a potência inferior, que dela emana. Já vimos que a potência superior é a intelectiva. Ora, a intelectiva que é potência própria do homem, possui como perfeição sua a potência vegetativa.
  • 12.   Potência sensitiva: a potência sensitiva, é uma potência passiva cuja natureza é ser modificada por um objeto sensível exterior; como vimos acima, a potência sensitiva, embora seja potência da alma racional, ela tem por sujeito o composto de corpo e alma racional e, para tanto, exige, para a sua operação, órgãos dos sentidos externos, pelos quais opere, pois tais órgãos existem em função da potência e não o contrário; por tudo isso, se fazem necessários - os cinco sentidos externos.
  • 13.   Potência intelectiva: para a Gnosiologia são fundamentais as potências intelectivas, por isso merecem um tratamento a parte. Dentro da potência intelectiva há a potência cognitiva -intelecto- e a potência apetitiva - vontade-.  A potência cognitiva: O intelecto: a palavra intelecto provém de intus legere, 'ler por dentro'; trata-se de uma potência cognitiva da alma humana, por meio da qual a alma conhece algo de si, algo do que lhe rodeia e algo do que lhe transcende. O intelecto é a mais nobre potência da alma, mas não a própria natureza da alma.
  • 14.  A potência apetitiva: Potência apetitiva entende-se a inclinação natural da alma racional, ou seja, da forma humana para aquilo que lhe é natural, daí o apetite natural. há o apetite da potência sensitiva - o concupiscível e o irascível - e o apetite da potência intelectiva - a vontade -, que são potências diferentes.
  • 15.   apetite sensitivo: - a sensibilidade - não é apenas apetitiva, mas também cognoscitiva, de qualquer modo este é o nome do apetite sensitivo; a operação da potência apetitiva sensitiva se dá por um movimento sensível, causado pela apreensão sensível, como se atesta a seguir: a visão é a sensibilidade que resulta da relação que há entre o órgão sensorial - os olhos - e o objeto sensível, na apreensão de sua forma sensível.
  • 16.   apetite intelectivo: - a vontade - é um apetite superior ao apetite sensitivo, não havendo nela nem concupiscível, nem irascível é a inclinação natural do intelecto para algo; por isso, diz-se apetite do intelecto ou da razão; assim como se chama natural o que é segundo a inclinação da natureza, denomina-se voluntário o que é segundo a inclinação da vontade, que deseja alguma coisa de maneira necessária.
  • 17.   O conhecimento humano: de tudo o que vimos até agora, podemos resumir dizendo que as potências sensitiva e intelectiva orientam o homem, pela busca natural da alma humana, ao conhecimento da verdade inteligível, a partir do conhecimento sensível, e os apetites sensitivo e intelectivo, inclinam o homem para o bem e verdade respectivamente. Todo o conhecimento humano se estrutura neste edifício psico-fisiológico da interação intelecto-sentidos e vontade-sensibilidade. O Conhecimento Humano
  • 18.   Etimologia: deriva de cognitivo que significa, em seu sentido amplo, sem distinguir as diferentes faculdades das quais deriva, seja ela intelectiva ou sensitiva, excetuando os vegetais, o produto de um processo em que a faculdade do conhecimento recebe a forma do objeto, sem que com isso o cognoscente perca a sua forma e sua identidade ou que o objeto conhecido, fique sem a sua forma. O conhecimento:
  • 19.   Definição: Em seu sentido estrito, conhecimento significa o ato pelo qual o objeto conhecido se encontra no sujeito que conhece. De que maneira se dá isso? Dá-se por assimilação, pois todo conhecimento faz-se por assimilação do conhecido no cognoscente, formando no cognoscente uma imagem do objeto conhecido. Esta imagem é a espécie sensível ou inteligível.
  • 20.   Adâmico: Em Adão há que se distinguir o modo de conhecimento antes da queda e depois da queda. Antes da queda, o conhecimento adâmico era reto, certo e verdadeiro, porque ele estava ordenado perfeitamente, em todo o seu ser, para conhecer a verdade, além de ter o conhecimento de todas as coisas. Depois da queda, o conhecimento adâmico foi encalçado no erro, na malícia e no engano, sendo necessário o reto uso dos primeiros princípios do conhecimento para evitar o erro e conhecer a verdade.
  • 21.   Princípio: por princípio entende-se, aqui, aquilo de que algo procede e que contribui para a produção e demonstração de qualquer coisa. O conhecimento sensível tem a sua origem na relação entre os órgãos dos sentidos e os objetos sensíveis externos. O princípio do conhecimento humano, neste sentido, pode ser considerado de dois modos: por parte da alma intelectiva e por parte do corpo.
  • 22.   Sujeito: por sujeito entende-se, aqui, o que subjaz ou subsiste como substância. O sujeito do conhecimento pode ser tanto a alma intelectiva, quanto o corpo. Mas como todo conhecimento humano tem seu sujeito a alma intelectiva, é ela propriamente o sujeito do conhecimento. A alma intelectiva conhece por meio do intelecto os corpos dos seres, mas os conhece de maneira imaterial, universal.
  • 23.   Objeto: por objeto entende-se, aqui, aquilo a que se refere à potência ou ao hábito do conhecimento. Aquilo a que se refere à potência intelectiva e o conhecimento é o ente. O ente é o que primeiro capta o intelecto. Por isso, o ente é o objeto próprio do conhecimento da alma intelectiva. São duas as categorias de objeto: o ente sensível e o ente imaterial.
  • 24.   Causas: há duas ordens de causas: uma sensível e outra imaterial. A causalidade da ordem sensível: a causa eficiente do conhecimento é o próprio ente; a causa formal é a verdade do ente; a causa material são a materialidade e a individualidade do ente e a causa final é a adequação do intelecto com a coisa e o seu conceito. E porque tudo se converge para Deus, Ele é a causa última do conhecimento da alma intelectiva. Cabe frisar que a causa próxima do conhecimento intelectivo é o conhecimento sensível.