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 Os sofistas foram julgados como grandes mestres, eram
procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar
muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a
lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista a arte,
qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem-
sucedido.
 No regime democrático que vigorava em Atenas, o
exercício da função política dependia do bom uso da
palavra. E os sofistas foram mestres na arte de bem
falar.
 Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo
menos a possibilidade de acesso a ela. Para eles, o que
existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas
jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de
Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
 Durante muito tempo os filósofos ocidentais
explicaram o ser humano como composto de duas
partes diferentes e separadas: o corpo (material) e
a alma (espiritual e consciente).
 Segundo Platão a alma teria vivido no mundo das
ideias, onde tudo conheceu por simples intuição, ou
seja, por conhecimento intelectual direto e
imediato, sem precisar usar os sentidos. Quando a
alma se une ao corpo, ela se degrada por se tornar
prisioneira dele. Passa então a se compor de duas
partes:
 Alma superior (a alma intelectiva)
 Alma inferior e irracional (a alma do corpo).
Esta, por sua vez, divide-se em duas partes:
 A alma irascível, impulsiva, sede de coragem, localizada
no peito;
 A alma concupiscível, centrada no ventre e sede do
desejo intenso de bens ou gozos materiais, inclusive o
apetite sexual.
 Escravizada pelo sensível, a alma inferior conduz á
opinião e ao erro perturbando o conhecimento
verdadeiro. O corpo é também ocasião de corrupção e
decadência moral, caso a alma superior não saiba
controlar as paixões e os desejos. Portanto, todo esforço
humano consiste no domínio da alma superior sobre a
inferior.
 O epicurismo, de Epicuro – propunha a ideia de que o ser
humano deve buscar o prazer da vida. No entanto,
distinguia, entre os prazeres, aqueles que são duradouros
e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o
prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para
Epicuro, o supremo prazer seria de natureza intelectual
e obtida mediante o domínio das paixões. Os epicuristas
procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para
designar o estado em que não havia dor, de quietude,
serenidade, imperturbabilidade da alma.
 O pirronismo (ceticismo) de Pirro de Élida - segundo suas
teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto.
O pirronismo defendia que se deve contentar com as
aparências das coisas, desfrutar o imediato captado
pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lançar
à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao
homem saber se as coisas são efetivamente como
aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma
de ceticismo, que professa a impossibilidade do
conhecimento, da obtenção da verdade absoluta;
 O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos,
que significa "cão", e designa a corrente dos
filósofos que se propuseram a viver como os cães da
cidade, sem qualquer propriedade ou conforto.
Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates,
segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si
mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por
isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa
escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou
o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as
tradições sociais e procurava viver estritamente
conforme os princípios que considerava moralmente
corretos.
 O conhecimento científico é real porque lida com
ocorrências ou fatos, isto é, com toda "forma de
existência que se manifesta de algum modo".
 Constitui um conhecimento aleatório, pois suas
preposições ou hipóteses têm a sua confiança ou
falsidade conhecida através da experimentação e não
apenas pela razão, como ocorre no conhecimento
filosófico.
 É sistemático, já que se trata de um saber ordenado
logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e
não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a
característica de verificar, a tal ponto que as afirmações
(hipóteses) que não podem ser comprovadas não
pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se em
conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo
absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente
exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas
podem reformular o acervo de teoria existente.
 O ideal da racionalidade está em atingir uma
sistematização coerente do conhecimento presente em
todas as suas leis e teorias. A ciência, no momento em
que sistematiza as diferentes teorias, procura uni-las
estabelecendo relações entre um e outro enunciado,
entre uma e outra lei, entre uma e outra teoria, entre um
e outro campo da ciência, de forma tal que se possa,
através dessa visão global, perceber as possíveis
inconsistências e corrigi-las.
 Essa verificação da coerência lógica entre os enunciados,
ou entre teorias e leis, é um dos mecanismos que fornece
um dos padrões de aceitação ou rejeição de uma teoria
pela comunidade científica: os padrões da verdade
sintática. Os enunciados científicos devem ser isentos de
ambiguidade e de contradição lógica. É uma das condições
necessárias, embora não suficiente.

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Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
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Pensadores clássicos 24

  • 1. Icriciane, Jeniffer e Larissa 24Tp
  • 2.  Os sofistas foram julgados como grandes mestres, eram procurados por jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os filósofos tinham a lhes ensinar. O jovem buscava junto ao sofista a arte, qualidade indispensável para se tornar um cidadão bem- sucedido.  No regime democrático que vigorava em Atenas, o exercício da função política dependia do bom uso da palavra. E os sofistas foram mestres na arte de bem falar.  Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para eles, o que existe são opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de Protágoras, “o homem é a medida de todas as coisas”.
  • 3.  Durante muito tempo os filósofos ocidentais explicaram o ser humano como composto de duas partes diferentes e separadas: o corpo (material) e a alma (espiritual e consciente).  Segundo Platão a alma teria vivido no mundo das ideias, onde tudo conheceu por simples intuição, ou seja, por conhecimento intelectual direto e imediato, sem precisar usar os sentidos. Quando a alma se une ao corpo, ela se degrada por se tornar prisioneira dele. Passa então a se compor de duas partes:  Alma superior (a alma intelectiva)  Alma inferior e irracional (a alma do corpo).
  • 4. Esta, por sua vez, divide-se em duas partes:  A alma irascível, impulsiva, sede de coragem, localizada no peito;  A alma concupiscível, centrada no ventre e sede do desejo intenso de bens ou gozos materiais, inclusive o apetite sexual.  Escravizada pelo sensível, a alma inferior conduz á opinião e ao erro perturbando o conhecimento verdadeiro. O corpo é também ocasião de corrupção e decadência moral, caso a alma superior não saiba controlar as paixões e os desejos. Portanto, todo esforço humano consiste no domínio da alma superior sobre a inferior.
  • 5.  O epicurismo, de Epicuro – propunha a ideia de que o ser humano deve buscar o prazer da vida. No entanto, distinguia, entre os prazeres, aqueles que são duradouros e aqueles que acarretam dores e sofrimentos, pois o prazer estaria vinculado a uma conduta virtuosa. Para Epicuro, o supremo prazer seria de natureza intelectual e obtida mediante o domínio das paixões. Os epicuristas procuravam a ataraxia, termo grego que usavam para designar o estado em que não havia dor, de quietude, serenidade, imperturbabilidade da alma.
  • 6.  O pirronismo (ceticismo) de Pirro de Élida - segundo suas teorias, nenhum conhecimento é seguro, tudo é incerto. O pirronismo defendia que se deve contentar com as aparências das coisas, desfrutar o imediato captado pelos sentidos e viver feliz e em paz, em vez de se lançar à busca de uma verdade plena, pois seria impossível ao homem saber se as coisas são efetivamente como aparecem. Assim, o pirronismo é considerado uma forma de ceticismo, que professa a impossibilidade do conhecimento, da obtenção da verdade absoluta;
  • 7.  O cinismo - o termo cinismo vem do grego kynos, que significa "cão", e designa a corrente dos filósofos que se propuseram a viver como os cães da cidade, sem qualquer propriedade ou conforto. Levavam ao extremo a filosofia de Sócrates, segundo a qual o homem deve procurar conhecer a si mesmo e desprezar todos os bens materiais. Por isso Diógenes, o pensador mais destacado dessa escola, é conhecido como o “Sócrates demente”, ou o “Sócrates louco”, pois questionava os valores e as tradições sociais e procurava viver estritamente conforme os princípios que considerava moralmente corretos.
  • 8.  O conhecimento científico é real porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda "forma de existência que se manifesta de algum modo".  Constitui um conhecimento aleatório, pois suas preposições ou hipóteses têm a sua confiança ou falsidade conhecida através da experimentação e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico.
  • 9.  É sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica de verificar, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato: novas proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.
  • 10.  O ideal da racionalidade está em atingir uma sistematização coerente do conhecimento presente em todas as suas leis e teorias. A ciência, no momento em que sistematiza as diferentes teorias, procura uni-las estabelecendo relações entre um e outro enunciado, entre uma e outra lei, entre uma e outra teoria, entre um e outro campo da ciência, de forma tal que se possa, através dessa visão global, perceber as possíveis inconsistências e corrigi-las.
  • 11.  Essa verificação da coerência lógica entre os enunciados, ou entre teorias e leis, é um dos mecanismos que fornece um dos padrões de aceitação ou rejeição de uma teoria pela comunidade científica: os padrões da verdade sintática. Os enunciados científicos devem ser isentos de ambiguidade e de contradição lógica. É uma das condições necessárias, embora não suficiente.