2. O que é felicidade? Provavelmente, cada pessoa
que resolver responder a esta pergunta
apresentará uma resposta própria, pois a
felicidade, num certo sentido, é algo individual,
pessoal e intransferível. Por outro lado, há uma
ideia de felicidade que pertence ao senso comum e
é compartilhada pela maioria das pessoas:
felicidade é ter saúde, amor, dinheiro suficiente,
etc. Além disso, a ideia de felicidade não é uma
coisa recente. Com certeza, ela acompanha o ser
humano há muito tempo e faz parte de sua
história.
3.
4. Para EPICURO o prazer e a felicidade são os
critérios condutores dos seres humanos e a
problemática enfrentada em sua filosofia está em
definir qual é o verdadeiro prazer e como
maximizar o bem-estar pessoal.
Para ele, somente entendendo suas necessidades
reais, é que o homem poderá buscar racionalmente
sua felicidade, vivendo no verdadeiro prazer que o
conhecimento lhe confere.
5. A felicidade é o prazer resultante da satisfação
dos desejos, mas a felicidade é de prazer
fundamental, pois para ele tudo no mundo é
matéria e, no ser humano, sensação, inclusive a
Assim, ser feliz é sentir prazer.
Com base nessa visão sensualista (baseada nas
sensações), Epicuro dirá que todos os seres buscam
o prazer e fogem da dor, e que, para sentirmos
felizes, devemos gerar, primeiramente, as
condições materiais e psicológicas que nos
permitam experimentar apenas o prazer na vida.
6.
7. Platão de Atenas (428/27 a.C. — 347 a.C.) foi um
filósofo grego. Discípulo de Sócrates, fundador da
Academia e mestre de Aristóteles. Acredita-se que
seu nome verdadeiro tenha sido Aristócles; Platão
era um apelido que, provavelmente, fazia
referência à sua caracteristica física, tal como o
porte atlético ou os ombros largos, ou ainda a sua
ampla capacidade intelectual de tratar de
diferentes temas.
8. No grego antigo, várias palavras traduziam
distintos aspectos da felicidade. A principal delas
era eudaimonia, derivada dos termos eu ("bem-
disposto") e daimon ("poder divino"). Trata-se da
felicidade entendida como um bem
ou poder concebido pelos deuses. Subentendia-se
que, para mantê-la, a pessoa deveria conduzir sua
vida de tal maneira a não se indispor com as
divindades, para o que era preciso sabedoria. Isso
significa que a felicidade era tida como uma
espécie de fortuna ou acaso - enfim, um bem
instalável que dependia tanto da conduta pessoal,
como da boa vontade divina
9.
10. Aristóteles (384-322 a.C) nasceu em Estagira
(Macedônia). Seu pai era médico do rei Felipe da
Macedônia. É considerado juntamente com
Sócrates e Platão um dos mais influentes filósofos
gregos do mundo ocidental. Foi aluno de Platão e
educou Alexandre, o Grande. Criou o pensamento
lógico e a biologia como ciência.
11. Para Aristóteles a felicidade não está ligada aos
prazeres ou as riquezas, mas a atividade prática da
razão. Em sua opinião, a capacidade de pensar é o
que há de melhor no ser humano, uma vez que a
razão é nosso melhor guia e dirigente natural.
12. Zenão de Eleia nasceu por volta do ano de
489 a.C.
Era discípulo de Parmênides e defensor
árduo de seu pensamento.
Zenão inventou os paradoxos (para =
contra; doxa = opinião), que permitiam a ele
refutar as teses apresentadas como meras
opiniões, vias do não ser, características das
confusões causadas pela percepção humana.
13. Zenão mostrava a insustentabilidade das teses
dos defensores do mobilismo e defendia a
posição do seu mestre de que pensamento, ser
e linguagem guardam uma relação íntima de
tal modo que o nosso conhecimento só pode ser
concebido se seguidas as leis lógicas da razão.
Portanto, o legado desse magnífico pensador,
colaborou para a compreensão de que existem
leis lógicas e universais na Natureza, que essas
leis só podem ser concebidas pelo raciocínio e
que os sentidos, embora não negada sua
experiência, conduzem-nos pela via da errância
e não a da verdade.