Este documento discute a gestão da mudança organizacional e por que as empresas falham em implementar mudanças. Apresenta o processo de luto como um modelo aplicável não apenas à vida pessoal, mas também ao mundo corporativo. Explora 8 razões comuns para o fracasso em projetos de transformação, como falta de senso de urgência, fraca comunicação da visão e negligenciar a incorporação das mudanças à cultura da organização.
8. Processo de “Luto”
Processo necessário e fundamental para preencher
o vazio deixado por qualquer perda significativa
Perda Significativa...
Não
apenas de alguém, mas também de algo muito
importante, como um objeto, uma viagem, um emprego,
uma ideia, etc.
12. Processo de “Luto”
1ª Fase: Negação
Nega
a existência do problema ou situação. Pode não
acreditar na informação que está recebendo, tentar
esquecê-la, não pensar nela ou ainda buscar provas ou
argumentos de que ela não é a realidade
14. Processo de “Luto”
2ª Fase: Raiva
A
pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre. É
comum o aparecimento de emoções como revolta,
inveja e ressentimento
Geralmente essas emoções são projetadas no ambiente
externo (a culpa é transferida para um terceiro)
A pessoa sente-se inconformada e vê a situação como
uma injustiça
16. Processo de “Luto”
3ª Fase: Negociação
Busca-se
fazer algum tipo de acordo de maneira que
as coisas possam voltar a ser como antes
Essa negociação geralmente acontece dentro do
próprio indivíduo ou às vezes voltada para à
religiosidade
Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e
muitas vezes ocorrem em segredo
18. Processo de “Luto”
4ª Fase: Depressão
Ocorre
um sofrimento profundo
Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são
emoções bastante comuns
É um momento em que acontece uma grande
introspecção e necessidade de isolamento
20. Processo de “Luto”
5ª Fase: Aceitação
Percebe-se
e vivencia-se uma aceitação do rumo das
coisas
As emoções não estão mais tão à flor da pele e a
pessoa se prontifica a enfrentar a situação com
consciência das suas possibilidades e limitações
21. Processo de “Luto”
As pessoas não passam por essas fases de maneira
linear, ou seja, elas podem superar uma fase, mas
depois retornar a ela, sem ter avanços por longo
período
Algumas pessoas podem passar meses ou anos num
vai e vem e não chegar a aceitação nunca. Outras
pessoas passam por todo o ciclo em poucas horas
ou dias
22. Processo de “Luto”
As 5 fases do processo de luto: Slides baseados no
artigo publicado em
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/tcc_perda_luto
.htm
23. Processo de “Luto”
O Processo de Luto vale somente para
a nossa vida pessoal ou também é
aplicável no mundo corporativo?
24. Motivação
Pode não ser possível prever quando, como e onde
ocorrerá a mudança, mas as empresas podem tê-la
como certa....
As mudanças podem resultar
em novos projetos e processos
25. Motivação
Pode não ser possível prever quando, como e onde
ocorrerá a mudança, mas as empresas podem tê-la
como certa:
Novo
concorrente
Pressões do mercado (concorrentes atuais)
Fusão e aquisição
Pressões dos clientes
Etc.
26. Motivação
A empresa pode esperar o Processo
de Luto ocorrer conforme o tempo
de cada stakeholder?
27. Motivação
Cada pessoa lida com a mudança de uma maneira
diferente...
E
o projeto tem um prazo para terminar e um resultado
esperado!
Por isso, é fundamental direcionar as pessoas para o
comportamento desejado
28. Motivação
“direcionar as pessoas para o comportamento
desejado”...
De
forma ética, não impositiva e sem subestimar a
inteligência das pessoas
Nem todos aceitarão a mudança, talvez seja
necessário avaliar outras alternativas
29. Motivação
Por que nós, time de Governança de TI,
precisamos nos preocupar com a
Gestão da Mudança Organizacional?
34. Organizações em Transformação: Por
que as empresas falham?
1.
2.
3.
4.
Falta do senso de urgência
Falhar na criação de uma coalizão administrativa
forte
Subestimar o poder da visão
Comunicar a visão de forma ineficiente
35. Organizações em Transformação: Por
que as empresas falham?
5.
6.
7.
8.
Permitir que obstáculos bloqueiem a nova visão
Falhar na criação de vitórias de curto prazo
Declarar vitória prematuramente
Negligenciar a incorporação sólida de mudanças
à cultura corporativa
36. 1. Falta do senso de urgência
Tirar as pessoas da zona de conforto não é fácil,
então não pense que basta correr para buscar os
resultados do projeto
Ações preliminares ajudam a criar o senso de
urgência na equipe
37. 1. Falta do senso de urgência
Como estimular o nível de urgência?
Permitir que os erros sejam expostos
Estabelecer metas ambiciosas
Provocar “debates honestos”
Eliminar o otimismo exagerado
38. 2. Falhar na criação de uma coalizão
administrativa forte
Você pode ser bacana, carismático e fazer
sucesso na empresa, mas dificilmente conseguirá –
sozinho – vencer a tradição e a inércia...
Busque o apoio dos principais stakeholders, aqueles
que realmente influenciam
39. 2. Falhar na criação de uma coalizão
administrativa forte
Cuidado com a resistência passiva e com o
boicote silencioso
Pode ocorrer um engajamento simulado e declarado,
mas sem o comprometimento no dia a dia
Alguns podem boicotar a mudança de forma
silenciosa
44. 2. Falhar na criação de uma coalizão
administrativa forte
Características de uma coalização eficaz:
Poder de posição
Especialização
Credibilidade
Liderança
45. 2. Falhar na criação de uma coalizão
administrativa forte
Fazendo a coalizão acontecer!
Procure as pessoas certas
Gere confiança
Desenvolva um objetivo comum
Cuidado com a coalizão que existe
“só para constar”
46. 3. Subestimar o poder da visão
A visão que conduz a mudança precisa ser simples
e capaz de despertar o interesse das pessoas
47. 3. Subestimar o poder da visão
Sem a visão correta, o esforço de transformação
pode virar somente uma lista de projetos confusos,
incompatíveis e demorados
48. 3. Subestimar o poder da visão
VISÃO
Quadro sensato e atraente do
futuro
LIDERANÇA
ESTRATÉGIA
Lógica sobre como a visão pode
ser alcançada
49. 3. Subestimar o poder da visão
VISÃO
Quadro sensato e atraente do
futuro
LIDERANÇA
ESTRATÉGIA
Lógica sobre como a visão pode
ser alcançada
PLANOS
Etapas específicas e cronogramas
para implementar as estratégias
GERÊNCIA
ORÇAMENTOS
Planos convertidos em projeções
e metas financeiras
50. 4. Comunicar a visão de forma
ineficiente
A comunicação da visão precisa conquistar
corações e mentes
51. 4. Comunicar a visão de forma
ineficiente
A comunicação ocorre através de palavras e de
ações...
Cuidado com a incoerência!
Liderança pelo exemplo
Mesmo insatisfeitas com o cenário atual, as
pessoas só irão se empenhar se acreditarem na
nova visão
52. 4. Comunicar a visão de forma
ineficiente
Comunicando a visão da forma correta:
Simplicidade
Uso de metáforas, analogias e exemplos
Repetição
Liderança através do exemplo
53. 5. Permitir que obstáculos bloqueiem a
nova visão
Não encarar os obstáculos enfraquece a iniciativa
de mudança...
Não é fácil, mas o correto é remover o obstáculo,
mesmo que resulte em alterações no prazo e custo
54. 5. Permitir que obstáculos bloqueiem a
nova visão
Atribuindo o empowerment para eliminar os
obstáculos:
Criando estruturas compatíveis com a visão
Realizando a capacitação necessária
Ajustando os modelos de remuneração e avaliação
Enfrentando os “chefes” que atrapalham a mudança
necessária
55. 6. Falhar na criação de vitórias de
curto prazo
Por mais bacana que seja a visão, em projetos
demorados, o nível de urgência tende a cair com
o passar do tempo
As pessoas precisam ter a percepção de que a
jornada está trazendo o retorno esperado...
Se periodicamente as pequenas vitórias não forem
criadas, muitos funcionários irão desistir ou resistir
ativamente
56. 6. Falhar na criação de vitórias de
curto prazo
Como tem que ser uma “vitória de curto prazo”?
Visível
Sem ambiguidade
Ser claramente relacionada com o esforço da
mudança
57. 7. Declarar vitória prematuramente
Declarar a vitória antes da hora interrompe o
impulso e faz com que os velhos hábitos retornem
58. 7. Declarar vitória prematuramente
Utilize as vitórias de curto prazo para manter o
time engajado
Continue atribuindo o empowerment
A vitória vem somente após as mudanças
estiverem incorporadas na cultura corporativa...
59. 8. Negligenciar a incorporação sólida
de mudanças à cultura corporativa
A mudança só pode ser considerada estabelecida
quando se torna “a maneira de fazermos as
coisas por aqui”...
Ou seja, quando estão enraizadas na cultura
corporativa
60. 8. Negligenciar a incorporação sólida
de mudanças à cultura corporativa
Cultura: normas de comportamento e valores
compartilhados entre um grupo de pessoas
61. 8. Negligenciar a incorporação sólida
de mudanças à cultura corporativa
Normas de comportamento: Formas de ação
comuns ou difundidas em um grupo
Exemplos...
Todos trabalham pelo menos uma hora após o expediente
Todos respondem rapidamente às solicitações do cliente
62. 8. Negligenciar a incorporação sólida
de mudanças à cultura corporativa
Valores compartilhados: Preocupações e metas
compartilhadas pela maioria das pessoas em um
grupo
Exemplos...
Estamos mais preocupados com a qualidade do que com a
quantidade
Buscamos lançar um novo produto por semestre
63. 8. Negligenciar a incorporação sólida
de mudanças à cultura corporativa
Por ser “invisível”, é muito difícil
mudar a cultura corporativa
64. 8. Negligenciar a incorporação sólida
de mudanças à cultura corporativa
Como mudar a cultura?
Vem por último, não primeiro
Depende dos resultados
Exige muita conversa
Pode envolver rotatividade
Requer mudança no modelo de promoção e
avaliação de desempenho