O documento discute a importância da aprendizagem colaborativa e aberta através de redes, comparando abordagens tradicionais de ensino fechado com modelos mais abertos de coaprendizagem e co-investigação. Ele explora tópicos como teorias educacionais, desafios e oportunidades de ambientes educacionais abertos, e como professores e alunos podem atuar como facilitadores e pesquisadores na construção colaborativa do conhecimento.
19. weSPOT: Working Environment with
Social and Personal Open Tools for
inquiry based learning
weSPOT is an EC-funded Research Project under the
Grant Agreement no. 318499 of ICT FP7 Programme
in Technology Enhanced Learning
23. Como atuam professores e alunos?
Quais teorias para práticas educativas?
Quais desafios e oportunidades?
Quais métodos e recursos para análise?
WEB 1.0
e-Learning
WEB 2.0
Co-Learning
Web 3.0
Co-Inquiry
Ambiente
Individual e centralizado Colaborativo em rede
Móvel e personalizado
Foco Informacional Construção coletiva Agentes inteligentes
Conteúdo
Gerado por Instituições Gerado por usuário Focado nas preferências
Formato Limitado – páginas web ou arquivos
para impressão
Aberto e diversificado – podendo incluir
som, vídeo, animações...
Conteúdo dinâmico
Recursos
Navegadores Aplicações Diversas e Abertas
Busca, localização, compartilhamento
e integração inteligente,
Tecnologias
Informação e comunicação
Conhecimento e de redes sociais
Redes semânticas, widgets
Acesso
Leitura Edição com Autoria Compartilhada Via agentes inteligentes
Exemplos
Enciclopédias Vários tipos de Wikis, blogs, LMS ... Smart search, loja virtual, 3Dworlds
Características
Imagem ou hipertexto
Espaços abertos para download,
reedição e remixagem
Web semântica, analítica,
comportamento e motivação
Aprendizes
Leitores passivos Comunidades de Coautores Coletividades, cidadãos participativos
Web 3.0 Ana Arellano
24. Como atuam professores e alunos?
Quais teorias para práticas educativas?
Quais desafios e oportunidades?
Quais métodos e recursos para análise?
Ensino Tradicional Fechado Coaprendizagem Aberta com REA co-investigação para Coaprendizagem
Contexto
Desconectado Situações contextualizadas no real investigação do interesse dos estudantes
Conteúdo
Programa curricular impresso, livro
texto, leitura complementar.
Rede web, múltiplos formatos, materiais em
vários canais, variedade de interfaces
Selecionados e construídos durante o
processo de investigação
Status do Conteúdo
Material educacional preescrito e
preestabelecido pelo currículo.
Conteúdo flexível selecionado e
compartilhado dentro de contextos.
Conteúdos personalizados, acesso portátil
móvel
Acesso Restrito, registro, autenticação. Acesso aberto, coletivo ou individual. Aberto, múltiplo, flexível
Design
Produção externa, Montagem,
Publicação, Distribuição em massa.
Criação Colaborativa – Compartilhamento
Reutilização – Acesso Aberto.
metodologia científica, metacognicao,
metadatados, sistemas ontológicos,
Educador Instrutor, detentor do
conhecimento.
Facilitador da aprendizagem, mentor, gestor
aberto do contexto
Orientador nas diversas etapas da
pesquisa. Avaliador critico construtivo
Aprendiz
Receptor e reprodutor de
conhecimentos.
Agente ativo, social, colaborativo, co-autor e
co-gestor da coaprendizagem.
Pesquisador-colaborador,
cientista-coaprendiz
Autoria
Poucos profissionais autores.
múltiplos co-autores educadores, outros
profissionais, e aprendizes.
Múltiplas coautorias
Copyright Rígido, direitos reservados, materiais
institucionais.
Licenças Abertas (ex. creative commons) Licença, metodologia e dados abertos
Tecnologias Tecnologias desktop, e aplicações
eletrônicas individuais.
Wikis, Weblogs, Redes Sociais, RSS feeds,
peer-to-peer content bookmark sharing,
Semanticas, móveis, personalizadas,
analiticas
Avaliação
especialistas da área. comunidades de prática Científica – revisão de pares,
Quais as principais caracteristicas da Era Digital
Conexões entre Ensinar, Aprender e Pesquisarsãocadavezmais fortes na era digital ?
Questões-chaves para Educação na Era Digital
COAUTORIA MAIS DE 100 AUTORESMAIS DE 30 GRUPOS DE PESQUISA
Três características-chave da Cibercultura atual permitem destacar aspectos essenciais para iniciar este debate (Okada, 2013). A primeira, “produção em parceria com base em interesses comuns”, é descrita sob ótica da área de Comunicação e Cultura por Benkler e Nissenbaum (2006). Refere-se ao esforço coletivo de indivíduos contribuindo para o mesmo objetivo. Tratam-se de projetos colaborativos com propósito comum, nos quais muitos voluntários compartilham experiências e constroem conhecimentos em conjunto. Vários exemplos com milhares de participantes voluntários são citados como bem sucedidos, dentre eles: o desenvolvimento de software aberto (GNU/Linux, Apache, Perl, BIND), a computação distribuída (SETI@home, NASA Clickworkers) e o conteúdo compartilhado (Wikipédia, Slashdot, Kuro5hin). Muitos aspectos interessantes são destacados nestas iniciativas.Por exemplo, muitos casos apresentam uma liderança, porem não existe poder formal para limitar ou impedir ações. A participação éflexível e varia de pequenas `a grandes contribuições. Participantes têm perfis diversos em termos de experiências, conhecimentos e habilidades, porem algo em comum é a autoconsciência das normas sociais de atuação e de comportamento colaborativo aberto, incluindo revisão e avaliação colaborativa. A colaboração émais intensa quando as produções são: 1. modulares – divisíveis, 2. granulares – pequenos componentes, 3. heterogêneas – diferentes níveis, 4. remixadas – várias formas de integração; e, 5. transparentes por incluir também as barreiras e limitações. A segunda seria “colaboração de massa” abordada por Tapscott (2006) na perspectiva da área de Negócios e Economia. Esta característica reforça a mesma ideia de participação ampla. O foco em destaque centra-se nas novas tecnologias de colaboração e nas redes sociais que estão mudando o mundo dos negócios. Multidões podem participar da economia como nunca antes. Os exemplos oferecidos são também diversos desde produção de notícias, criação de software, contribuição em pesquisa científica (o seqüenciamento do genoma humano), em entretenimento (remixagem de músicas, produção de games) e outros negócios (cosméticos,motocicletas) . O autor destaca quatro componentes: 1.abertura (de conteúdo, atitude e processo); 2.parceria (ao invés de hierarquias); 3.relações colaborativas descentralizadas (que giram em torno da partilha de produtos, propriedade intelectual, conhecimento científico) e 4. atuação global (nível coorporativo e pessoal).A terceira característica “mídia participatoria”, apresentada por Rheingold (2007) sob ótica do Jornalismo e Cidadania, destaca o papel ativo do público no processo de coletar, elaborar, analisar e divulgar informação, opinião critica e conhecimentos. Com a explosão das tecnologias de novas mídias (media, blogs, wikis, RSS, tagging and social bookmarking, music-photo-videosharing, mashups, podcasts, participatory videoprojectsand videoblogs), é possível notar a mudança de usuários consumidores para cidadãos criadores e disseminadores de produções artísticas, tecnológicas, literárias e culturais. A seleção, anotação, apropriação, recompartilhamento das produções midiáticas que agregam debate, permitem o desenvolvimento de habilidade tanto sociais como intelectuais. O autor destaca que permite desenvolver maior reflexão, criticidade e criatividade.