O documento discute os diferentes tipos de conhecimento, incluindo conhecimento mítico, filosófico, teológico, empírico e científico. Explora as características de cada tipo de conhecimento e como eles diferem em termos de validade, sistematização e verificabilidade. Também aborda os métodos científicos dedutivo e indutivo, e como eles são usados para gerar conhecimento.
2. CONHECIMENTO
O conhecimento é o ato de adquirir informações e
dados sobre um determinado assunto.
Envolve o sujeito e o objeto. O sujeito é o indivíduo
capaz de conhecer (desvelar) enquanto o objeto é tudo
que pode ser conhecido (refletido, criticado), podendo
ser algo físico ou um fenômeno.
“É UM PROCESSO DE REFLEXÃO CRÍTICA CUJO
OBJETIVO É O DESVELAMENTO DE UM OBJETO.”
(BARROS; LEHFELD, 2000).
3. O conhecimento é perceptível através da
experiência de 3 elementos: o SUJEITO
COGNOSCENTE, o OBJETO e a IMAGEM
Sujeito Conhecimento Objeto
4. O ser humano busca o conhecimento ao
problematizar o mundo vivido, sua relação com o
meio e com os seus semelhantes.
O conhecimento é uma forma de representação da
realidade. Ao produzir/buscar conhecimento, se cria
uma representação possível da realidade.
São muitas as variáveis da relação entre sujeito e
objeto do conhecimento. Para conhecer, o sujeito
utiliza os referenciais que estão a sua disposição.
Daí o surgimento de TIPOS DE CONHECIMENTO
CONHECIMENTO
5. É toda informação adquirida proveniente
de experiências entre o ser e sua relação
com o meio, observando sua influência
sobre a nossa realidade (observação,
interpretação e vivência).
CONHECIMENTO
7. 1. MITOLÓGICO
O conhecimento mítico busca o entendimento da
realidade com base no sobrenatural e na tradição.
É um tipo de conhecimento que faz uso da intuição
para explicar a realidade, as origens e a cosmologia de
um grupo.
cria uma representação do real, atribuindo sentido,
significado para as manifestações da natureza e para
as tradições culturais.
TIPOS DE CONHECIMENTO
8. 2. FILOSÓFICO
O conhecimento filosófico pode ser entendido como
resultado do esforço racional, sistemático e lógico de busca
de conhecimento sem recorrer à experimentação.
“o conhecimento filosófico conduz à reflexão crítica
sobre os fenômenos e possibilita informações
coerentes. Seu objetivo é o desenvolvimento funcional
da mente, procurando educar o raciocínio”. FACHIN
(2003, p. 7),
Nesse tipo de conhecimento, é a razão que permite a
coordenação, a análise e a síntese em uma visão clara e
ordenada
TIPOS DE CONHECIMENTO
9. 2. FILOSÓFICO (CARACTERÍSTICAS)
Valorativo - seu ponto de partida consiste em hipóteses,
que não poderão ser submetidas à observação, não se
baseiam na experimentação;
Não-verificável – As hipóteses filosóficas não podem ser
confirmados nem refutados;
Racional -conjunto de enunciados logicamente
correlacionados;
Sistemático - suas hipóteses e enunciados visam a uma
representação coerente da realidade estudada.
Infalível e exato - suas hipóteses e postulados não são
submetidos ao decisivo teste da observação e da
experimentação.
TIPOS DE CONHECIMENTO
10. 3. TEOLÓGICO (RELIGIOSO)
O conhecimento religioso/teológico (do grego theos, que
significa Deus, e logos, que significa tratado/discurso) está
relacionado com a fé e a crença divina.
Apresenta verdades indiscutíveis e infalíveis. O que funda
o conhecimento religioso/teológico é a fé, não sendo necessário
ter evidências para crer.
O conhecimento religioso/teológico apoia-se em doutrinas que
contêm proposições sagradas, valorativas, as quais foram ou
são reveladas pelo sobrenatural e por isso são proposições
exatas
No conhecimento religioso/teológico, um corpo coerente de
crenças pode se transformar em religião. Já a religião é o uso de
forma sistematizada e institucionalizada dessas crenças.
TIPOS DE CONHECIMENTO
11. 4. POPULAR/EMPÍRICO
nesse tipo de conhecimento, a maneira de conhecer ocorre
de forma superficial por informações ou por experiência
casual.
é adquirido por acaso ou pelas tradições ou transmitido de
geração para geração, não passando pelo crivo dos
postulados metodológicos.
Gerado por meio da educação informal, baseado em
imitação e experiência pessoal e sem conhecimento
técnico. (conhecimento popular e senso comum)
TIPOS DE CONHECIMENTO
12. 4. POPULAR/EMPÍRICO (características)
Superficial – conforma-se com a aparência, com aquilo
que se pode comprovar simplesmente estando junto das
coisas. Usam-se frases como: “Eu vi”, “Eu estive presente”, “Porque
disseram”, “Porque todo mundo diz”.
Sensitivo – refere-se às vivências, aos estados de ânimo e
às emoções da vida diária da pessoa. Essas vivências não são
plausíveis de comprovação e de mensuração.
Subjetivo – é o próprio sujeito que organiza suas
experiências e os seus conhecimentos.
Assistemático – a organização da experiência não visa a
uma sistematização das ideias e da forma de adquiri-las
nem à tentativa de validá-las.
TIPOS DE CONHECIMENTO
13. 5. CIENTÍFICO
O conhecimento científico procura desvelar os
fenômenos: suas causas e as leis que os regem.
É adquirido pelo MÉTODO CIENTÍFICO e pode ser
submetido a testes e aperfeiçoar-se, reformular-se ou
até mesmo avantajar-se mediante o mesmo método.”
TIPOS DE CONHECIMENTO
14. 5. CIENTÍFICO (características)
Real – lida com ocorrências, fatos, isto é, com toda forma
de existência que se manifesta de algum modo;
Contingente – suas proposições ou hipóteses têm a sua
veracidade ou falsidade conhecida por meio da
experimentação, e não pela razão, como ocorre no
conhecimento filosófico;
Sistemático – saber ordenado logicamente, formando um
sistema de ideias (teoria), e não conhecimentos dispersos e
desconexos;
Verificável – as hipóteses que não podem ser
comprovadas não pertencem ao âmbito do conhecimento
científico;
Falível – não é definitivo, absoluto ou final;
TIPOS DE CONHECIMENTO
15. 5. CIENTÍFICO (critérios de cientificidade)
Para que um conhecimento adquira o status de científico,
deve seguir alguns critérios internos:
COERÊNCIA (ausência de contradições);
CONSISTÊNCIA (capacidade de resistir a argumentos
contrários);
ORIGINALIDADE; relevância (espera-se que traga
alguma contribuição ao conhecimento acumulado pela
comunidade científica);
OBJETIVIDADE (capacidade de reproduzir a realidade
como ela é, e não como o cientista gostaria que fosse -
evitar formulações ideológicas).
TIPOS DE CONHECIMENTO
17. A palavra ciência etimologicamente tem origem
latina, scientia, que significa “aprender ou alcançar
conhecimento”, e grega, scirem, “conhecimento
criticamente fundamentado.”
A ciência caracteriza-se pelo conhecimento racional,
sistemático, exato, verificável, lógico, objetivo e falível.
Contudo é apenas mais uma das maneiras de ler e
interpretar o mundo físico e social.
É um conjunto de regras quanto à maneira correta de
colher, organizar quantificar e trabalhar as
informações constitutivas da análise (métodos)
CIÊNCIA
18. CIÊNCIA (características)
CONHECIMENTO PELAS CAUSAS
FINALIDADE PRÁTICA E TEÓRICA – da pesquisa
fundamental e da descoberta da verdade decorrem
inúmeras consequências práticas;
OBJETO FORMAL
MÉTODO E CONTROLE – é uma investigação
rigorosamente metódica e controlada, derivando-se daí a
razão da confiança nas conclusões científicas;
EXATIDÃO – a ciência pode demonstrar, por via de
experimentação ou evidência dos fatos objetivos,
observáveis e controláveis, o mérito dos seus enunciados.
19. CIÊNCIA É:
É TODO UM CONJUNTO DE ATITUDES E
ATIVIDADES RACIONAIS, DIRIGIDAS AO
SISTEMÁTICO CONHECIMENTO COM
OBJETO LIMITADO, CAPAZ DE SER
SUBMETIDO A VERIFICAÇÃO
TRUJILLO FERRARI
20.
21. A investigação científica depende de um
“conjunto de procedimentos intelectuais e
técnicos” para que seus objetivos sejam
atingidos: os métodos científicos.
Método científico é o conjunto de processos
ou operações mentais que se devem empregar
na investigação. É a linha de raciocínio
adotada no processo de pesquisa. (elaboração da
teoria e verificação da mesma)
MÉTODO CIENTÍFICO
22. É o caminho, a forma , o modo de pensamento. E a forma
de abordagem (do assunto) em nível de abstração dos
fenômenos.
Esclarecem os procedimentos lógicos que deveram ser
seguidos no processo de investigação científica.
Quanto a abordagem, podemos classificá-los em:
a) Dedutivo
b) Indutivo
c) Dialético
d) Fenomenológico
MÉTODO CIENTÍFICO
A utilização de um ou outro método
depende de muitos fatores: da natureza
do objeto que pretendemos pesquisar,
dos recursos materiais disponíveis e do
nível de abrangência do estudo
23. A. DEDUTIVO
proposto pelos racionalistas Descartes, Spinoza e Leibniz
pressupõe que só a razão é capaz de levar ao conhecimento
verdadeiro.
Por intermédio de uma cadeia de raciocínio em ordem
descendente, de análise do geral para o particular, chega a
uma conclusão.
Usa o silogismo, a construção lógica para, a partir de duas
premissas, retirar uma terceira logicamente decorrente das
duas primeiras, denominada de conclusão.
MÉTODO CIENTÍFICO
24. IMPORTANTE
O MÉTODO DEDUTIVO encontra ampla
aplicação em ciências como a Física e a
Matemática, cujos princípios podem ser
enunciados como leis. Já nas ciências sociais e
humanas, o uso desse método é bem mais
restrito, em virtude da dificuldade para obter
argumentos gerais, cuja veracidade não possa ser
colocada em dúvida.
25. B. INDUTIVO
É um método responsável pela generalização, isto é,
partimos de algo particular para uma questão mais ampla,
mais geral.
No raciocínio indutivo, a generalização deriva de
observações de casos da realidade concreta. As
constatações particulares levam à elaboração de
generalizações.
Nesse método, partimos da observação de fatos ou
fenômenos cujas causas desejamos conhecer. A seguir,
procuramos compará-los com a finalidade de descobrir as
relações existentes entre eles. Por fim, procedemos à
generalização, com base na relação verificada entre os
fatos ou fenômenos.
MÉTODO CIENTÍFICO
26. COMPARANDO
DEDUTIVO
Todo homem é mortal.............. (premissa maior)
Pedro é homem ........................ (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal .................(conclusão)
INDUTIVO
João é mortal.
Paulo é mortal.
...
Carlos é mortal.
Ora, Antônio, João, Paulo ... e Carlos são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais.
27. IMPORTANTE
[...] diferentemente do que ocorre com a
dedução. Assim, se por meio da dedução
chega-se a conclusões verdadeiras, já que
baseadas em premissas igualmente
verdadeiras, por meio da indução chega-se
a conclusões que são apenas prováveis.
(GIL, 2008, p. 11).
28. QUANTO AO TIPO:
INDUTIVO
Dados particulares Verdade geral
constatados ou universal
DEDUTIVO
Resultados constatado pelas
premissas
MÉTODO CIENTÍFICO
As premissas conduzem apenas a conclusões
prováveis
As premissas explicam/justificam as
conclusões
29. INDUTIVO X DEDUTIVO
MÉTODO CIENTÍFICO
INDUTIVO DEDUTIVO
1. SE TODAS AS PREMISSAS
SÃO VERDADEIRAS, A
CONCLUSÃO É
PROVAVELMENTE
VERDADEIRA
1. SE TODAS AS PREMISSAS
SÃO VERDADEIRAS, A
CONCLUSÃO DEVE SER
VERDADEIRA
2. A CONCLUSÃO ENCERRA
INFORMAÇÃO QUE NÃO
ESTAVA , NEM
IMPLICITAMENTE NAS
PREMISSAS
2. TODA INFORMAÇÃO OU
CONTEÚDO FATUAL DA
CONCLUSÃO JÁ ESTAVA,
PELO MENOS
IMPLICITAMENTE, NAS
PREMISSAS
30. C. DIALÉTICO
Platão o utilizou no sentido de arte do diálogo
O método dialético, que atingiu seu auge com Hegel,
depois reformulado por Marx, busca interpretar a
realidade partindo do pressuposto de que todos os
fenômenos apresentam características contraditórias
organicamente unidas e indissolúveis.
no universo tudo é movimento e transformação e as
transformações das ideias determinam as
transformações da matéria.
MÉTODO CIENTÍFICO
31. C. DIALÉTICO
Empregado em pesquisa qualitativa, é um método de
interpretação dinâmica e totalizante da realidade, pois
considera que os fatos não podem ser relevados fora de um
contexto social, político, econômico ,etc.
• todo objeto estudado é dinâmico (está em
movimento e não isolado) se transforma.
• Ele vai crescendo através das negações.
Um fato interfere em outro que por sua vez resiste a mudança
que por sua vez responde influenciando o estado inicial
MÉTODO CIENTÍFICO
32. o método dialético parte da
premissa de que, na natureza,
tudo se relaciona, transforma-se
e há sempre uma contradição
inerente a cada fenômeno. Nesse
tipo de método, para conhecer
determinado fenômeno ou
objeto, o pesquisador precisa
estudá-lo em todos os seus
aspectos, suas relações e
conexões, sem tratar o
conhecimento como algo rígido,
já que tudo no mundo está
sempre em constante mudança.
33. como a dialética privilegia as mudanças
qualitativas, opõe-se naturalmente a
qualquer modo de pensar em que a ordem
quantitativa se torne norma. Desse modo,
as pesquisas fundamentadas no método
dialético distinguem-se claramente das
pesquisas desenvolvidas segundo a visão
positivista, que enfatiza os procedimentos
quantitativos.
34. QUANTO AO PROCEDIMENTO:
Diferentes dos métodos de abordagem, os métodos de
procedimentos (considerados às vezes também em relação
às técnicas) são etapas da investigação.
Estão relacionados com os procedimentos técnicos a serem
seguidos pelo pesquisador dentro de determinada área de
conhecimento.
SÃO ELES:
A. HISTÓRICO
B. EXPERIMENTAL
C. OBSERVACIONAL
D. COMPARATIVO
MÉTODO CIENTÍFICO
35. A. HISTÓRICO
O foco está na investigação de acontecimentos ou
instituições do passado, para verificar sua influência
na sociedade de hoje; considera que é fundamental
estudar suas raízes visando à compreensão de sua
natureza e função
Esse método é típico dos estudos qualitativos.
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
36. A. EXPERIMENTAL
O método experimental consiste, especialmente, em
submeter os objetos de estudo à influência de certas
variáveis, em condições controladas e conhecidas pelo
investigador, para observar os resultados que a variável
produz no objeto
Nas ciências sociais e humanas esse método só é
aplicado em poucos casos, visto que situações éticas e
técnicas impedem sua utilização.
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
37. A. OBSERVACIONAL
“Por um lado, pode ser considerado como o mais
primitivo e, consequentemente, o mais impreciso.
Mas, por outro lado, pode ser tido como um dos mais
modernos, visto ser o que possibilita o mais elevado
grau de precisão nas ciências sociais.”
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
38. A. COMPARATIVO
O método comparativo ocupa-se da explicação dos
fenômenos e permite analisar o dado concreto,
deduzindo desse “os elementos constantes, abstratos e
gerais.”
Centrado em estudar semelhanças e diferenças, esse
método realiza comparações com o objetivo de
verificar semelhanças e explicar divergências.
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto ao procedimento)
39. Comparativo
• É empregado em estudo de largo alcance e de
setores concretos, assim como para estudos
qualitativos e quantitativos
• Pode ser usado em todas as fases e níveis de
investigação em estudos descritivos ou
explicativos
MÉTODO CIENTÍFICO (quanto aos procedimentos)
40.
41. PESQUISA CIENTÍFICA
CONCEITO:
É um conjunto de ações, propostas para encontrar a
solução para um problema, as quais têm por base
procedimentos racionais e sistemáticos. A pesquisa é
realizada quando temos um problema e não temos
informações para solucioná-lo.
“um procedimento formal com método de
pensamento reflexivo que requer um tratamento
científico e se constitui no caminho para se conhecer
a realidade ou para descobrir verdades parciais.” Lakatos
e Marconi (2007)
42. CARACTERÍSTICAS
A pesquisa, como atividade científica completa, é mais do
que um simples questionamento, pois percorre, desde a
formulação do problema até a apresentação dos
resultados, a seguinte sequência de fases:
a) preparação da pesquisa: seleção, definição e delimitação
do tópico ou problema a ser investigado; planejamento de
aspectos logísticos para a realização da pesquisa; formulação de
hipóteses e construção de variáveis;
b) trabalho de campo (coleta de dados);
c) processamento dos dados (sistematização e
classificação dos dados);
d) análise e interpretação dos dados;
e) elaboração do relatório da pesquisa.
PESQUISA CIENTÍFICA
43.
44. TIPOS DE PESQUISA
QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA
a) Qualitativa
b) Quantitativa
QUANTO AOS FINS
a. Exploratória
b. Descritiva
c. Explicativa
QUANTO AOS PROCEDIMENTOS
Bibliográfica
Documental
Experimental
Estudo de campo
Estudo de caso
45. TIPOS DE PESQUISA
QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA
QUANTITATIVA
considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para
classificá-las e analisá-las.
Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de
correlação, análise de regressão etc.).
No desenvolvimento da pesquisa de natureza quantitativa,
devemos formular hipóteses e classificar a relação entre as
variáveis para garantir a precisão dos resultados, evitando
contradições no processo de análise e interpretação.
46. TIPOS DE PESQUISA
QUANTO A FORMA DE ABORDAGEM DO PROBLEMA
a) QUALITATIVA
A interpretação dos fenômenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa.
O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o
pesquisador é o instrumento-chave.
Tal pesquisa é descritiva.
Os pesquisadores tendem a analisar seus dados
indutivamente.
O processo e seu significado são os focos principais de
abordagem.
Preocupa-se muito mais com o processo do que com o
produto.
47.
48. TIPOS DE PESQUISA
QUANTO AOS OBJETIVOS
a. EXPLORATÓRIA
Quando a pesquisa se encontra na fase preliminar,
tem como finalidade proporcionar mais informações
sobre o assunto que vamos investigar.
Assume, em geral, as formas de pesquisas bibliográficas
e estudos de caso.
49. TIPOS DE PESQUISA
QUANTO AOS OBJETIVOS
B. DESCRITIVA
Quando o pesquisador apenas registra e descreve os fatos
observados sem interferir neles.
Visa a descrever as características de determinada
população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações
entre variáveis.
Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados:
questionário e observação sistemática.
Nas pesquisas descritivas, os fatos são observados,
registrados, analisados, classificados e interpretados, sem
que o pesquisador interfira sobre eles
50. TIPOS DE PESQUISA
QUANTO AOS OBJETIVOS
C. EXPLICATIVA
Procura explicar os porquês das coisas e suas causas, por
meio do registro, da análise, da classificação e da
interpretação dos fenômenos observados.
Visa a identificar os fatores que determinam ou contribuem
para a ocorrência dos fenômenos e assim aprofunda o
conhecimento.
Quando realizada nas ciências naturais, requer o uso do
método experimental e, nas ciências sociais, requer o uso
do método observacional.
além de registrar, analisar, classificar e interpretar os
fenômenos estudados, têm como preocupação central
identificar seus fatores determinantes
51. QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
1. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:
- Elaborada a partir de material já publicado;
- É interessante utilizar as fichas de leitura
- Para a realização da pesquisa bibliográfica:
1) escolha do tema;
2) levantamento bibliográfico preliminar;
3) formulação do problema;
4) elaboração do plano provisório do assunto;
5) busca das fontes;
6) leitura do material;
7) fichamento;
8) organização lógica do assunto;
9) redação do texto.
PESQUISA CIENTÍFICA
52. TIPOS
2. PESQUISA DOCUMENTAL
- É elaborada a partir de materiais que não receberam
tratamento analítico ou podem ser reelaborados.
documento é qualquer registro que possa ser usado
como fonte de informação, por meio de investigação,
que engloba:
a) Observação (crítica dos dados na obra)
b) Leitura (crítica da garantia, da interpretação e do
valor interno da obra);
c) Reflexão (crítica do processo e do conteúdo da obra);
d) Crítica (juízo fundamentado sobre o valor do material
utilizável para o trabalho científico).
PESQUISA CIENTÍFICA
53. TIPOS
3. EXPERIMENTAL
frequente nas ciências tecnológicas e nas ciências
biológicas. Tem como objetivo demonstrar como e por
que determinado fato é produzido.
O pesquisador procura refazer as condições de um fato
a ser estudado, para observá-lo sob controle.
caracteriza-se por manipular diretamente as variáveis
relacionadas com o objeto de estudo.
Embora o experimento predomine no laboratório, é
possível utilizá-lo também nas ciências humanas e
sociais. Nesse caso, o pesquisador faz seu experimento
em campo.
PESQUISA CIENTÍFICA
54. 4. DE CAMPO
- Consiste na observação de fatos e fenômenos tal como
ocorrem espontaneamente.
- É utilizada com o objetivo de conseguir informações
e/ou conhecimentos acerca de um problema para o qual
procuramos uma resposta, ou de uma hipótese, que
queiramos comprovar.
As fases da pesquisa:
a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema
em questão.
determinamos as técnicas que serão empregadas na
coleta de dados e na definição da amostra.
estabelecer as técnicas de registro desses dados como
também as técnicas que serão utilizadas em sua análise
posterior.
PESQUISA CIENTÍFICA
55. ESTUDO DE CASO
Quando envolve o estudo profundo e exaustivo de um
ou poucos objetos de maneira que permita o seu amplo
e detalhado conhecimento.
Possui uma metodologia de pesquisa classificada como
Aplicada, na qual se busca a aplicação prática de
conhecimentos para a solução de problemas sociais.
O estudo de caso consiste em coletar e analisar
informações sobre determinado indivíduo, uma família,
um grupo ou uma comunidade.
É uma estratégia de pesquisa que busca examinar um
fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto.
PESQUISA CIENTÍFICA
58. ELEMENTOS TEXTUAIS DO PRÉ PROJETO
1. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
2. OBJETIVOS E METAS
3. METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO
4. RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
5. RISCOS E DIFICULDADES
6. CRONOGRAMA
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
59. Visão global do assunto tratado
(contextualização)
Definição clara, concisa e objetiva do
tema
Delimitação precisa das fronteiras do
estudo em relação ao campo selecionado
Problema
Objetivos a serem estudados.
PARTE INTRODUTÓRIA
60. Apresenta o problema ou tema
central do estudo ou da pesquisa,
contextualiza-o, destacando sua
importância e seus limites quanto à
extensão e à profundidade.
(SILVA; TAFNER, 2006).
INTRODUÇÃO
63. PROJETO DE PESQUISA
1) TEMA
• Disponibilidade de tempo e de recursos para a pesquisa;
• Existência de bibliografia disponível no assunto;
• Experiência individual do pesquisador
• Possibilidade de orientação e supervisão adequada dentro do
assunto;
• Relevância e fecundidade do assunto (reflexivo)
DELIMITAR O TEMA
Delimitar é indicar a abrangência do estudo, estabelecendo
os limites extencionais e conceituais do tema. (LEONEL,2002)
64. 2.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA (claro e objetivo)
Este é um dos primeiros itens elaborados em uma
pesquisa. É quem vai nortear a pesquisa.
Pesquisa deve apresentar uma ou mais perguntas de
pesquisa, que são os questionamentos que surgem
naturalmente a partir da descrição do problema.
o problema deve referir-se especificamente ao interesse a
ser investigado pelo autor.
não significa uma dificuldade, um obstáculo real à ação
ou à compreensão, mas sim ao foco, ao assunto, ao tema
específico delimitado e formulado pelo pesquisador para
ser alvo de seu estudo e de sua prática.
PROJETO DE PESQUISA
65. 2. PROBLEMA
“QUESTÃO NÃO SOLVIDA E QUE É OBJETO DE
DISCUSSÃO, EM QUALQUER DOMÍNIO DE
CONHECIMENTO”
Dicionário Aurélio
• Tem que ser passível de tratamento científico.
(envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis)
• Qual o problema ou a questão central do projeto
a que questão (s) se pretende responder.
PROJETO DE PESQUISA
66. FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Algumas interrogações devem ser feitas antes da definição de
um problema:
a) O problema poder ser resolvido pelo processo de pesquisa
científica?
b) É suficientemente relevante?
c) É factível?
d) Tenho competência para planejar e executar um estudo desse
tipo?
e) Os dados que a pesquisa exige poder ser realmente obtidos?
f) Existem recursos financeiros disponíveis?
g) O tempo é adequado para a execução do projeto?
PROJETO DE PESQUISA
67. HIPÓTESES
Uma hipótese é a resposta prévia da questão
formulada, é sinônimo de suposição
As hipóteses constituem “respostas” supostas e
provisórias ao problema. A principal resposta é
denominada hipótese básica, podendo ser
complementada por outras, que recebem a
denominação de secundárias.
Toda hipótese deve conter duas variáveis: a variável
independente, que é a causa, e a dependente, que é o
efeito.
PROJETO DE PESQUISA
68. JUSTIFICATIVA
Deve informar ao seu leitor sobre a importância da
discussão sobre o tema, abordando sua visão de forma
geral para a específica sobre o assunto tratado. Em
conjunto a isto, devem-se utilizar citações diretas e
indiretas. (CERVO; BERVIAN, 2002).
Deve ser elaborada tendo em vista o seguinte (SILVA, 2008):
• Por que se pretender realiza esta investigação? (Propósito
ou intenção);
• Possibilidades (formação, experiência) no
desenvolvimento desta;
• Importância do tema (utilidade ou necessidade da
investigação).
PROJETO DE PESQUISA
69. OBJETIVOS (para que?)
Geral:
O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema.
Esclarecendo e direcionando o foco central da pesquisa
de maneira ampla.
É redigido em uma frase, utilizando o verbo no
infinitivo.
Procura dar uma visão global e abrangente do tema,
definindo de modo amplo, o que se pretende alcançar.
Quando alcançado dá a resposta ao problema.
PROJETO DE PESQUISA
70. OBJETIVOS (para que?)
Específicos:
explicitarão os detalhes, sendo um desdobramento do
objetivo geral
Os objetivos específicos caracterizam etapas ou fases
de um projeto
apresentam caráter mais concreto. Têm função
intermediária e instrumental, permitindo, de um
lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicar este a
situações particulares.
PROJETO DE PESQUISA
71. 4. JUSTIFICATIVA
ESTE ITEM SERÁ CARACTERIZADO
COMO DEFENSOR DA NECESSIDADE
DE SE EFETIVAR O TRABALHO
72. 1. ADOÇÃO
O Perfil da mãe que deixa o filho recém-nascido para
a adoção.
Quais condições exercem mais influência na decisão
das mães em dar o filho recém-nascido para a adoção?
As condições que representam fatores formadores de
atitudes exercem maior influência na decisão das
mães em dar o filho recém nascido para a adoção do
que as condições que representam fatores biológicos
e socioeconômicos.
EXERCÍCIO
73. VIOLÊNCIA
A família carente e a sua influência na
origem da marginalização social.
O grau da organização interna da família
carente influi na conduta (marginalização)
do menor?
Se elevado índice de migração de grupos
familiares carentes, então elevado grau de
desorganização familiar.
74. ENSINO SUPERIOR
A influência do mercado de trabalho na
formação do professor educador
Como o mercado de trabalho interfere no
processo de formação do docente do ensino
superior
A necessidade urgente de atender o
mercado de trabalho acaba por limitar uma
formação universal e libertadora do
docente do ensino superior.