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O desejo
e suas apresentações

                    na prática analítica
Alexandre Simões
    Abril de 2013
... parece que não é
       necessário ser
    psicanalista, nem
  mesmo médico, para
saber que, no momento
  em que qualquer um,
 seja macho ou fêmea,
   pede-nos, demanda
alguma coisa, isto não é
absolutamente idêntico
  e mesmo por vezes é
 diametralmente oposto
  àquilo que se deseja

     Jacques Lacan. O Lugar da
      Psicanálise na Medicina.
             16/02/1966
d
Demanda   e
          s
     &    e
          j
          o
Demand
a

         Desejo
Propriedade fugidia do desejo

                       ... no momento em
                        que qualquer um,
                     seja macho ou fêmea,
                      pede-nos, demanda
                       alguma coisa, isto
                     não é absolutamente
                     idêntico e mesmo por
                              vezes é
                         diametralmente
                      oposto àquilo que se
                              deseja
Há uma
demarcação
   que dá
orientação à
   clínica
psicanalítica:
                   desejo não é
                  simplesmente
                 um outro nome
                     dado à
                    demanda
Wunsch   O que é o desejo,
            a partir da
           experiência
           freudiana?
Wunsch
                 em sua




relação com o
não-todo
dois
demarcadores
     do
  não-todo:
Um demarcador:

o objeto
     outro:

o lugar do
  sujeito
O objeto do desejo é, em Freud,
         um objeto perdido




Daí, o desejo ser desejo daquilo que não pode ser nomeado
Quanto ao lugar do sujeito:


O eu não é senhor em sua própria morada

        Spaltung .... divisão
a
FREU
  D
 e
     a
 realização
  do desejo
realização


to realize
A ‘realização’ do desejo, no sonho:

  por realização, devemos compreender menos o
  ato de fazer um desejo acontecer ou a completude
  de uma carência e, muito mais, aquilo que o verbo
            to realize, em inglês, nos expõe

   (esta é uma importante observação introduzida
            por Lacan na leitura de Freud):


   dar-se conta, cair a ficha
Sendo assim, quais são as
apresentações do desejo na
   clínica psicanalítica ?
Em suma:




a partir do Wunsch, qual é
a experiência do conceito e o
  conceito da experiência ?
O diálogo de
         Lacan com Freud
           nos conduz a
               uma
         apresentação do
         desejo na clínica




que está longe de ser simples ou unívoca
Pelo contrário:




     a relação do sujeito com o desejo é da
        ordem de um embaraço, de um
         tão-perto-tão-longe
Che vuoi ?
Em outros termos




  Se a demanda é da
ordem de uma resposta
     que, estando
   precarizada, pode
conduzir alguém a um
       analista
... já o desejo
 é da ordem de
       uma



interrogação
Pensemos juntos, a
partir de um fragmento
        clínico
Um adulto jovem, atrelado de vários modos à sua
sintomatologia e lógica obsessivas, procura-me para
realizar uma segunda fatia de análise, após alguns
anos de conclusão do primeiro percurso.

De sua primeira trajetória na análise, obteve alguns
ganhos terapêuticos quanto à incidência do sintoma
em sua vida e, especialmente, um afrouxamento de
sua inibição (não exatamente a inibição no sentido de
uma vergonha ou timidez, mas a inibição naquilo que
se refere à autorização em se arriscar, autorização em
tomar decisões e sair do lugar).
Mas, ainda permanecia um tanto quanto intocada
      uma impetuosa atração por mulheres que
inexoravelmente o levava a se apresentar, em meio ao
 laço-social, como um sedutor implacável, fazendo da
conquista um labirinto no qual ele havia entrado sem
                    o fio de Ariadne
A consumação de uma conquista
amorosa o levava inevitavelmente
   a outra conquista e, assim,
     metonimicamente, ele se
 mostrava incapaz de sustentar
    qualquer relacionamento
  duradouro, a despeito de sua
  ânsia em conseguir tal feito. A
    existência desta forma de
     impotência mostrava-se,
 especialmente, como uma fonte
 de considerável sofrimento para
          este paciente.

  Notemos que a demanda da
  segunda análise localizou-se
         nesta cena.
Muitas circunstâncias se desenrolaram nesta
 análise, ainda que boa parte da temática da
  associação livre insistisse em circundar a
relação do sujeito com as mulheres, o circuito
 repetitivo da sedução, suas conquistas e os
paradoxos das mesmas: o perder à medida em
               que ia ganhando.

A análise proporcionou um momento de nítido
  avanço somente quando ao descrever mais
uma vez suas conquistas, o paciente começou
a mencionar um detalhe que até então não lhe
    era tão evidente na chegada à análise:

  ele se sente atraído especialmente por belas
 mulheres – até aqui nada de especial - mas,
uma vez conquistadas, antes de virem a perder
 a atração para o paciente, ele faz questão de
   desfilar com estas mulheres por locais com
 grande aglomeração de pessoas e, sobretudo,
    pelos locais nos quais seus conhecidos –
           homens – estarão presentes
Diante do olhar destes homens, devidamente
impressionados com a sua nova aquisição, o
paciente se apresenta sempre desarrumado,
   de chinelos, bermudas e, segundo ele
próprio, quase um maltrapilho, em expressivo
    contraste com a mulher ao seu lado.




    A partir de um novo circuito na análise,
    possibilitado por estes avessos da cena
  inicial da conquista e da sedução, estamos
     em meio ao que pode ser nomeado de
             revirão do belo
Face à intervenção do analista, em um
  ponto preciso - a captura do sedutor
 como objeto do Outro - ele se depara,
 em um átimo, com uma paixão que lhe
seduz: produzir no Outro uma indagação


 como ele consegue? O que ele tem
  que coloca aquela mulher ao seu
               lado?
Esta é a apresentação do desejo
   neste sujeito, neste momento de sua
     análise: é exatamente aqui que o
     que lhe é próprio e conhecido se
      expõe, ao mesmo tempo, como
                   alheio




        Em uma só expressão:

familiarmente estranho
Obrigado pela atenção!




  Acesso a este conteúdo:
www.alexandresimoes.com.br




                                ALEXANDRE
                                  SIMÕES
                             ® Todos os direitos
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O desejo e suas apresentações na prática analítica

  • 1. O desejo e suas apresentações na prática analítica Alexandre Simões Abril de 2013
  • 2. ... parece que não é necessário ser psicanalista, nem mesmo médico, para saber que, no momento em que qualquer um, seja macho ou fêmea, pede-nos, demanda alguma coisa, isto não é absolutamente idêntico e mesmo por vezes é diametralmente oposto àquilo que se deseja Jacques Lacan. O Lugar da Psicanálise na Medicina. 16/02/1966
  • 3. d Demanda e s & e j o
  • 4. Demand a Desejo
  • 5. Propriedade fugidia do desejo ... no momento em que qualquer um, seja macho ou fêmea, pede-nos, demanda alguma coisa, isto não é absolutamente idêntico e mesmo por vezes é diametralmente oposto àquilo que se deseja
  • 6. Há uma demarcação que dá orientação à clínica psicanalítica: desejo não é simplesmente um outro nome dado à demanda
  • 7. Wunsch O que é o desejo, a partir da experiência freudiana?
  • 8. Wunsch em sua relação com o não-todo
  • 9. dois demarcadores do não-todo:
  • 10. Um demarcador: o objeto outro: o lugar do sujeito
  • 11. O objeto do desejo é, em Freud, um objeto perdido Daí, o desejo ser desejo daquilo que não pode ser nomeado
  • 12.
  • 13. Quanto ao lugar do sujeito: O eu não é senhor em sua própria morada Spaltung .... divisão
  • 14. a
  • 15. FREU D e a realização do desejo
  • 17. A ‘realização’ do desejo, no sonho: por realização, devemos compreender menos o ato de fazer um desejo acontecer ou a completude de uma carência e, muito mais, aquilo que o verbo to realize, em inglês, nos expõe (esta é uma importante observação introduzida por Lacan na leitura de Freud): dar-se conta, cair a ficha
  • 18. Sendo assim, quais são as apresentações do desejo na clínica psicanalítica ?
  • 19. Em suma: a partir do Wunsch, qual é a experiência do conceito e o conceito da experiência ?
  • 20. O diálogo de Lacan com Freud nos conduz a uma apresentação do desejo na clínica que está longe de ser simples ou unívoca
  • 21. Pelo contrário: a relação do sujeito com o desejo é da ordem de um embaraço, de um tão-perto-tão-longe
  • 23. Em outros termos Se a demanda é da ordem de uma resposta que, estando precarizada, pode conduzir alguém a um analista
  • 24. ... já o desejo é da ordem de uma interrogação
  • 25. Pensemos juntos, a partir de um fragmento clínico
  • 26. Um adulto jovem, atrelado de vários modos à sua sintomatologia e lógica obsessivas, procura-me para realizar uma segunda fatia de análise, após alguns anos de conclusão do primeiro percurso. De sua primeira trajetória na análise, obteve alguns ganhos terapêuticos quanto à incidência do sintoma em sua vida e, especialmente, um afrouxamento de sua inibição (não exatamente a inibição no sentido de uma vergonha ou timidez, mas a inibição naquilo que se refere à autorização em se arriscar, autorização em tomar decisões e sair do lugar).
  • 27. Mas, ainda permanecia um tanto quanto intocada uma impetuosa atração por mulheres que inexoravelmente o levava a se apresentar, em meio ao laço-social, como um sedutor implacável, fazendo da conquista um labirinto no qual ele havia entrado sem o fio de Ariadne
  • 28. A consumação de uma conquista amorosa o levava inevitavelmente a outra conquista e, assim, metonimicamente, ele se mostrava incapaz de sustentar qualquer relacionamento duradouro, a despeito de sua ânsia em conseguir tal feito. A existência desta forma de impotência mostrava-se, especialmente, como uma fonte de considerável sofrimento para este paciente. Notemos que a demanda da segunda análise localizou-se nesta cena.
  • 29. Muitas circunstâncias se desenrolaram nesta análise, ainda que boa parte da temática da associação livre insistisse em circundar a relação do sujeito com as mulheres, o circuito repetitivo da sedução, suas conquistas e os paradoxos das mesmas: o perder à medida em que ia ganhando. A análise proporcionou um momento de nítido avanço somente quando ao descrever mais uma vez suas conquistas, o paciente começou a mencionar um detalhe que até então não lhe era tão evidente na chegada à análise: ele se sente atraído especialmente por belas mulheres – até aqui nada de especial - mas, uma vez conquistadas, antes de virem a perder a atração para o paciente, ele faz questão de desfilar com estas mulheres por locais com grande aglomeração de pessoas e, sobretudo, pelos locais nos quais seus conhecidos – homens – estarão presentes
  • 30. Diante do olhar destes homens, devidamente impressionados com a sua nova aquisição, o paciente se apresenta sempre desarrumado, de chinelos, bermudas e, segundo ele próprio, quase um maltrapilho, em expressivo contraste com a mulher ao seu lado. A partir de um novo circuito na análise, possibilitado por estes avessos da cena inicial da conquista e da sedução, estamos em meio ao que pode ser nomeado de revirão do belo
  • 31. Face à intervenção do analista, em um ponto preciso - a captura do sedutor como objeto do Outro - ele se depara, em um átimo, com uma paixão que lhe seduz: produzir no Outro uma indagação como ele consegue? O que ele tem que coloca aquela mulher ao seu lado?
  • 32. Esta é a apresentação do desejo neste sujeito, neste momento de sua análise: é exatamente aqui que o que lhe é próprio e conhecido se expõe, ao mesmo tempo, como alheio Em uma só expressão: familiarmente estranho
  • 33. Obrigado pela atenção! Acesso a este conteúdo: www.alexandresimoes.com.br ALEXANDRE SIMÕES ® Todos os direitos de autor reservados.