SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  30
CURSO DE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES Lição 04 – SCO/Princípios e características básicas
OBJETIVOS DA AULA Ao final desta lição, os participantes do curso serão capazes de: 1. E numerar, corretamente, os 3 princípios fundamentais do Sistema de Comando em Operações; 2. Indicar e explicar as principais características básicas do Sistema de Comando em Operações. Lição 4 - Slide 02
Concepção sistêmica Contingencial Para todos os  riscos e operações Sistema de Comando em Operações A estrutura organizacional do SCO é apoiada em 3 princípios fundamentais e 15 características básicas Lição 4 - Slide 03
SCO CAOS REORGANIZAÇÃO C² CONCEPÇÃO SISTÊMICA Lição 4 - Slide 04 Comando Secretaria Segurança Ligações Informações ao público Logística Administração/Finanças Operações Planejamento
CONCEPÇÃO CONTINGENCIAL De acordo com a concepção contingencial, a estrutura organizacional de resposta aos desastres deve ser capaz de adaptar-se ao ambiente (se expandindo ou diminuindo) de acordo com cada situação. Lição 4 - Slide 05
PARA TODOS  OS RISCOS E OPERAÇÕES O modelo tem caráter universal, ou seja, deve ser utilizável como ferramenta gerencial para planejar, organizar, dirigir e controlar situações críticas de qualquer natureza, independentemente de sua causa, tamanho, configuração, localização ou complexidade. Lição 4 - Slide 06
TERMINOLOGIA COMUM O SCO recomenda o uso de terminologia comum para facilitar a comunicação entre as pessoas e as organizações envolvidas na operação.  O uso de códigos e expressões peculiares a uma determinada atividade ou organização deve ser evitado a fim de não dar margem a interpretações inadequadas ou falta de compreensão da mensagem. Lição 4 - Slide 07
USO DE FORMULÁRIOS PADRONIZADOS O recomenda o emprego de formulários pré-estabelecidos com vistas à padronização do registro de informações e recursos, a consolidação do plano de ação e a documentação de tudo que foi realizado durante a operação. O formato dos formulários, além do seu fluxo previamente determinado, estabelece os canais de comunicação vertical e horizontal do SCO, consolidando a cadeia e unidade de comando.  Lição 4 - Slide 08
ESTABELECIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE COMANDO O SCO recomenda enfaticamente que entre os primeiros que chegam na cena da emergência alguém assuma formalmente o comando da operação. A partir daí, as demais funções vão sendo implementadas de acordo com a necessidade e a disponibilidade de pessoal.  Lição 4 - Slide 09
CADEIA E UNIDADE DE COMANDO A cadeia de comando é uma linha ininterrupta de autoridade que liga as pessoas dentro do SCO. Essa linha representa o caminho por onde fluem as ordens, orientações e informações entre os diferentes níveis organizacionais.  Já o termo unidade de comando significa que cada indivíduo responde a apenas uma pessoa, a quem deve reportar-se durante toda a operação. Tais preceitos são fundamentais, pois o sucesso nas operações em situações críticas está fortemente associado ao trabalho de equipe (sinergia).  Lição 4 - Slide 10
COMANDO ÚNICO OU UNIFICADO O termo  comando único  é usado quando apenas uma pessoa, representando sua organização, assume formalmente o comando da operação como um todo, sendo o responsável pelo gerenciamento de todas as atividades relativas a situação crítica.  O termo  comando unificado  é usado numa abordagem mais cooperativa, na qual representantes das organizações envolvidas na resposta a situação crítica atuam em conjunto, a partir do estabelecimento de objetivos e prioridades comuns. Lição 4 - Slide 11
ESTRUTURA MODULAR E FLEXÍVEL O SCO utiliza uma estrutura organizacional padronizada porém flexível na sua implantação. Assim, apenas as funções realmente necessárias para o alcance dos objetivos comuns do comando são ativadas. No início da operação a função comando é estabelecida e a partir daí, as demais funções vão sendo implementadas de acordo com a necessidade e a disponibilidade de pessoal.  A lógica é contingencial, ou seja, ao constatar-se que uma determinada função demandará uma atenção especial, ela é ativada e a estrutura se amplia para adaptar-se à situação. Lição 4 - Slide 12
ESTRUTURA MODULAR E FLEXÍVEL 1 2 Lição 4 - Slide 13 Comando Comando
ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS A expressão Administração por Objetivos ou APO foi cunhada por Peter F. Drucker, em 1954, no livro  The Practice of Management .  Como modelo administrativo a APO estabelece objetivos (resultados) a serem alcançados por determinadas pessoas ou grupos de pessoas, num determinado período de tempo e acompanha o desempenho (controle) procedendo às correções necessárias.  Lição 4 - Slide 14
ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS De forma geral, o estabelecimento dos objetivos da operação são estabelecidos de acordo com as seguintes prioridades: 1) Salvar vidas; 2) Estabilizar a situação; 3) Preservar bens e propriedades. Lição 4 - Slide 15
USO DE PLANOS DE AÇÃO O SCO consolida a APO através de um plano de ação (PAç) elaborado pelo comando da operação. O PAç fornece as pessoas e organizações envolvidas uma ideia geral da situação, dos recursos disponíveis e, especialmente, dos objetivos e prioridades a alcançar num determinado período operacional, otimizando os esforços e gerando sinergia. Inicialmente, o PAç pode ser apenas verbal, mas à medida em que a operação se desenvolve (e sua complexidade aumenta) ele acaba se tornando mais formal e exigindo o preenchimento de formulários padronizados (plano escrito). Lição 4 - Slide 16
AMPLITUDE DE CONTROLE Lição 4 - Slide 17
INSTALAÇÕES E ÁREAS PADRONIZADAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Lição 4 - Slide 18
GERENCIAMENTO  INTEGRADO DE RECURSOS O SCO orienta que todos os recursos empregados na operação sejam gerenciados de forma integrada. Para isso, faz-se necessário que todos os recursos (operacionais ou logísticos), assim que cheguem próximos à cena da emergência, sejam imediatamente encaminhados para uma área de espera previamente definida, local onde esses recursos são recepcionados, cadastrados e permanecerão disponíveis até seu emprego de acordo com o plano de ação e sob controle do encarregado.  Lição 4 - Slide 19
GERENCIAMENTO  INTEGRADO DE RECURSOS A totalidade dos recursos deve ser monitorada pelo planejamento (através da unidade de recursos).  Os recursos podem ser agrupados em 2 categorias:  recursos operacionais  (são recursos em condições de pronto emprego operacional, como por exemplo, um helicóptero com a sua tripulação, uma ambulância com sua equipe de socorro) e  recursos logísticos  (necessários para dar suporte às operações, por exemplo: alimentação, colchões, travesseiros e cobertores, equipamentos de comunicação, etc.).  Lição 4 - Slide 20
GERENCIAMENTO  INTEGRADO DE RECURSOS Quando o recurso chega na área de espera e está pronto para emprego imediato ele é chamado de recurso  disponível . Quando o recurso entra em operação é considerado  designado . Quando o recurso, por algum problema não pode ser empregado na operação, é chamado de  indisponível .  recurso mobilizado recurso disponível recurso designado recurso indisponível recurso desmobilizado Lição 4 - Slide 21
GERENCIAMENTO  INTEGRADO DE RECURSOS É importante observar que um helicóptero sem sua tripulação ou uma ambulância sem sua equipe não são considerados como um recurso operacional (recurso único). Vale destacar também que recursos operacionais podem ser utilizados de forma combinada, somando recursos iguais (chamados de  equipes de intervenção ) ou recursos diferentes (chamados de  forças-tarefa ), desde que esses recursos sejam devidamente integrados sob ação de um líder ou responsável.   Lição 4 - Slide 22
GERENCIAMENTO INTEGRADO  DE COMUNICAÇÕES A capacidade de comunicação entre os diferentes atores do SCO é fundamental para o sucesso de qualquer operação.  Para tal, faz-se necessário o desenvolvimento de um plano de comunicações (que diz quem conversa com quem e como) que estabelecerá diferentes redes de comunicação, de acordo com as necessidades da cada caso.  Lição 4 - Slide 23
REDES DE COMUNICAÇÃO ,[object Object],[object Object],Lição 4 - Slide 24 Comando Staff de comando Staff principal
REDES DE COMUNICAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],Lição 4 - Slide 25
GERENCIAMENTO INTEGRADO  DE INFORMAÇÕES E INTELIGÊNCIA O SCO recomenda que a coleta de informações relativas a situação crítica devam ser obtidas, analisadas e disseminadas de forma a favorecer uma administração eficiente e eficaz do sistema.  Dependendo da natureza, complexidade e magnitude do evento, será necessário coletar e analisar diferentes informações, tais como: dados meteorológicos, características geográficas, informações populacionais, dados sócio-econômicos e culturais, explicações sobre fenômenos naturais específicos, etc.  Lição 4 - Slide 26
CONTROLE DE PESSOAL Uma das grandes preocupações do SCO é o adequado controle do efetivo envolvido na operação. Saber exatamente quantas pessoas estão envolvidas, onde elas estão trabalhando e o que estão fazendo, representa um fator importante de segurança. Além disso, um controle adequado da disponibilidade e emprego do pessoal envolvido da operação representa uma grande vantagem administrativa, sob a ótica da eficiência e eficácia gerencial.  Lição 4 - Slide 41
CONTROLE DA MOBILIZAÇÃO O gerenciamento dos recursos (necessidade e alocação) deve ser realizado de forma eficiente e eficaz. A mobilização de pessoal e equipamentos deve ser gerenciada adequadamente por uma autoridade competente. Assim, uma unidade de mobilização e desmobilização pode ser necessária nos eventos de maior repercussão (a unidade de mobilização/desmobilização é ligada ao planejamento). Lição 4 - Slide 28
"Esta é a lei da Floresta - tão antiga e verdadeira como o céu; E o lobo que a guardar, prosperará, mas o lobo que a ignorar, morrerá. Assim como a trepadeira que reveste o tronco da árvore, a Lei corre para frente e para trás -  Porque a força da matilha está no lobo e a força do lobo é a matilha .“ Trecho do " Segundo Livro da Floresta ",  de Rudiard Kipling. REFLEXÃO FINAL… Lição 4 - Slide 29
DÚVIDAS OU PERGUNTAS? Lição 4 - Slide 30

Contenu connexe

En vedette

SCO Aula 02 curso de introdução ao sco
SCO Aula 02   curso de introdução ao scoSCO Aula 02   curso de introdução ao sco
SCO Aula 02 curso de introdução ao scoJorge Alex Rodrigues
 
SCO Aula 01 curso de introdução ao sco cfo 2011
SCO Aula 01   curso de introdução ao sco cfo 2011SCO Aula 01   curso de introdução ao sco cfo 2011
SCO Aula 01 curso de introdução ao sco cfo 2011Jorge Alex Rodrigues
 
Gerenciamento de Incidentes
Gerenciamento de IncidentesGerenciamento de Incidentes
Gerenciamento de IncidentesArmando Couto
 
Mtb 37 sistema de comando e operações emergenciais
Mtb 37 sistema de comando e operações emergenciaisMtb 37 sistema de comando e operações emergenciais
Mtb 37 sistema de comando e operações emergenciaisroaugustus2010
 
Capítulo 4 combate a incendios equipeletricos
Capítulo 4   combate a incendios equipeletricosCapítulo 4   combate a incendios equipeletricos
Capítulo 4 combate a incendios equipeletricosJorge Alex Rodrigues
 
DivulgaçãO De Fotos PornográFicas De Menores
DivulgaçãO De Fotos PornográFicas De MenoresDivulgaçãO De Fotos PornográFicas De Menores
DivulgaçãO De Fotos PornográFicas De MenoresBalanca
 
Programacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fev
Programacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fevProgramacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fev
Programacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fevdireitoshumanosbm
 
Capítulo 3 eletricidade no incêndio
Capítulo 3   eletricidade no incêndioCapítulo 3   eletricidade no incêndio
Capítulo 3 eletricidade no incêndioJorge Alex Rodrigues
 
Curso Básico Sistema de Comando de Incidentes
Curso Básico Sistema de Comando de IncidentesCurso Básico Sistema de Comando de Incidentes
Curso Básico Sistema de Comando de IncidentesJavier Diaz
 
Sistema de Comando de Incidentes 2011
Sistema de Comando de Incidentes 2011Sistema de Comando de Incidentes 2011
Sistema de Comando de Incidentes 2011INACAP
 
Quimica fogo
Quimica fogoQuimica fogo
Quimica fogoPelo Siro
 
Brigada de incêndio tcps
Brigada de incêndio  tcpsBrigada de incêndio  tcps
Brigada de incêndio tcpsVitor Correia
 
Sistema de Comando de Incidente (SCI)
Sistema de Comando de Incidente (SCI)Sistema de Comando de Incidente (SCI)
Sistema de Comando de Incidente (SCI)Alex Pinto
 
Introducción al Sistema de comando de incidentes
Introducción al Sistema de comando de incidentesIntroducción al Sistema de comando de incidentes
Introducción al Sistema de comando de incidenteslonjho
 
Incendios Power Point A Projecto
Incendios Power Point A ProjectoIncendios Power Point A Projecto
Incendios Power Point A ProjectoEdgarfmb
 

En vedette (20)

SCO Aula 02 curso de introdução ao sco
SCO Aula 02   curso de introdução ao scoSCO Aula 02   curso de introdução ao sco
SCO Aula 02 curso de introdução ao sco
 
SCO Aula 01 curso de introdução ao sco cfo 2011
SCO Aula 01   curso de introdução ao sco cfo 2011SCO Aula 01   curso de introdução ao sco cfo 2011
SCO Aula 01 curso de introdução ao sco cfo 2011
 
Gerenciamento de Incidentes
Gerenciamento de IncidentesGerenciamento de Incidentes
Gerenciamento de Incidentes
 
Mtb 01
Mtb 01Mtb 01
Mtb 01
 
04 incêndio florestal
04 incêndio florestal04 incêndio florestal
04 incêndio florestal
 
Mtb 37 sistema de comando e operações emergenciais
Mtb 37 sistema de comando e operações emergenciaisMtb 37 sistema de comando e operações emergenciais
Mtb 37 sistema de comando e operações emergenciais
 
Capítulo 4 combate a incendios equipeletricos
Capítulo 4   combate a incendios equipeletricosCapítulo 4   combate a incendios equipeletricos
Capítulo 4 combate a incendios equipeletricos
 
DivulgaçãO De Fotos PornográFicas De Menores
DivulgaçãO De Fotos PornográFicas De MenoresDivulgaçãO De Fotos PornográFicas De Menores
DivulgaçãO De Fotos PornográFicas De Menores
 
Programacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fev
Programacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fevProgramacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fev
Programacao das atividades do programa brigada orienta 29 jan a 03 fev
 
Capítulo 3 eletricidade no incêndio
Capítulo 3   eletricidade no incêndioCapítulo 3   eletricidade no incêndio
Capítulo 3 eletricidade no incêndio
 
Curso Básico Sistema de Comando de Incidentes
Curso Básico Sistema de Comando de IncidentesCurso Básico Sistema de Comando de Incidentes
Curso Básico Sistema de Comando de Incidentes
 
Sistema de Comando de Incidentes 2011
Sistema de Comando de Incidentes 2011Sistema de Comando de Incidentes 2011
Sistema de Comando de Incidentes 2011
 
Quimica fogo
Quimica fogoQuimica fogo
Quimica fogo
 
teoria do fogo
teoria do fogoteoria do fogo
teoria do fogo
 
Brigada de incêndio tcps
Brigada de incêndio  tcpsBrigada de incêndio  tcps
Brigada de incêndio tcps
 
Sistema de Comando de Incidente (SCI)
Sistema de Comando de Incidente (SCI)Sistema de Comando de Incidente (SCI)
Sistema de Comando de Incidente (SCI)
 
Capitulo 1 grandezas elétricas
Capitulo 1   grandezas elétricasCapitulo 1   grandezas elétricas
Capitulo 1 grandezas elétricas
 
Introducción al Sistema de comando de incidentes
Introducción al Sistema de comando de incidentesIntroducción al Sistema de comando de incidentes
Introducción al Sistema de comando de incidentes
 
Princípios do FOGO
Princípios do FOGOPrincípios do FOGO
Princípios do FOGO
 
Incendios Power Point A Projecto
Incendios Power Point A ProjectoIncendios Power Point A Projecto
Incendios Power Point A Projecto
 

Similaire à Introdução ao SCO e seus princípios

Guia de Campo - Defesa Civil
Guia de Campo -  Defesa CivilGuia de Campo -  Defesa Civil
Guia de Campo - Defesa CivilAugusto Moraes
 
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01Jeferson S. Souza
 
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoManutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoJose Donizetti Moraes
 
Estagio modelo relatorio
Estagio modelo relatorioEstagio modelo relatorio
Estagio modelo relatoriorenannmaia13
 
comando e controle de crises 2-1-62.pdf
comando e controle de crises 2-1-62.pdfcomando e controle de crises 2-1-62.pdf
comando e controle de crises 2-1-62.pdfPauloAguilar9
 
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICAAPOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICABenedicto Reinaldo
 
aula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdf
aula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdfaula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdf
aula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdfdudacco2024
 
Apostila Fundamentos do Gerenciamento de Projetos
Apostila Fundamentos do Gerenciamento de ProjetosApostila Fundamentos do Gerenciamento de Projetos
Apostila Fundamentos do Gerenciamento de ProjetosLéo De Melo
 
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de IncidentesManual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de IncidentesFalcão Brasil
 
00 apresentação (1)ukjghnsdgvr
00   apresentação (1)ukjghnsdgvr00   apresentação (1)ukjghnsdgvr
00 apresentação (1)ukjghnsdgvrWagner Santiago
 

Similaire à Introdução ao SCO e seus princípios (20)

Guia de Campo - Defesa Civil
Guia de Campo -  Defesa CivilGuia de Campo -  Defesa Civil
Guia de Campo - Defesa Civil
 
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
Manutenoindustrial 140520120534-phpapp01
 
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organizaçãoManutenção industrial entendendo sua função e organização
Manutenção industrial entendendo sua função e organização
 
Estagio modelo relatorio
Estagio modelo relatorioEstagio modelo relatorio
Estagio modelo relatorio
 
APOSTILA MANUTENÇÃO ELÉTRICA.pdf
APOSTILA MANUTENÇÃO ELÉTRICA.pdfAPOSTILA MANUTENÇÃO ELÉTRICA.pdf
APOSTILA MANUTENÇÃO ELÉTRICA.pdf
 
comando e controle de crises 2-1-62.pdf
comando e controle de crises 2-1-62.pdfcomando e controle de crises 2-1-62.pdf
comando e controle de crises 2-1-62.pdf
 
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICAAPOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
APOSTILA DE MANUTENÇÃO ELÉTRICA
 
aula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdf
aula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdfaula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdf
aula5-teorianeoclssica-120423123405-phpapp02 (1).pdf
 
Planejamento de controle e manutenção
Planejamento de controle e manutençãoPlanejamento de controle e manutenção
Planejamento de controle e manutenção
 
O facin na prática com o projeto geo
O facin na prática com o projeto geoO facin na prática com o projeto geo
O facin na prática com o projeto geo
 
Apostila Fundamentos do Gerenciamento de Projetos
Apostila Fundamentos do Gerenciamento de ProjetosApostila Fundamentos do Gerenciamento de Projetos
Apostila Fundamentos do Gerenciamento de Projetos
 
cap_2.pptx
cap_2.pptxcap_2.pptx
cap_2.pptx
 
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de IncidentesManual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
Manual Operacional de Bombeiros – Sistema de Comando de Incidentes
 
00 apresentação (1)ukjghnsdgvr
00   apresentação (1)ukjghnsdgvr00   apresentação (1)ukjghnsdgvr
00 apresentação (1)ukjghnsdgvr
 
Handout de gestão
Handout de gestãoHandout de gestão
Handout de gestão
 
Processos Organizacionais
Processos Organizacionais Processos Organizacionais
Processos Organizacionais
 
ERP - SEINTEGRA
ERP - SEINTEGRAERP - SEINTEGRA
ERP - SEINTEGRA
 
Manuteno eltrica conceituao terica
Manuteno eltrica   conceituao tericaManuteno eltrica   conceituao terica
Manuteno eltrica conceituao terica
 
Fundamentos da administração
Fundamentos da administraçãoFundamentos da administração
Fundamentos da administração
 
Trabalho de Pesquisa Service Desk
Trabalho de Pesquisa Service DeskTrabalho de Pesquisa Service Desk
Trabalho de Pesquisa Service Desk
 

Plus de Jorge Alex Rodrigues

LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015
LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015
LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015Jorge Alex Rodrigues
 
2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTA
2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTA2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTA
2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTAJorge Alex Rodrigues
 
Excursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GO
Excursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GOExcursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GO
Excursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GOJorge Alex Rodrigues
 
Telex free estudo novo plano 2014 - por alex
Telex free   estudo novo plano 2014  - por alexTelex free   estudo novo plano 2014  - por alex
Telex free estudo novo plano 2014 - por alexJorge Alex Rodrigues
 
Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...
Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...
Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...Jorge Alex Rodrigues
 
Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...
Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...
Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...Jorge Alex Rodrigues
 
Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...
Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...
Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...Jorge Alex Rodrigues
 
Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...
Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...
Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...Jorge Alex Rodrigues
 
Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...
Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...
Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...Jorge Alex Rodrigues
 
S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2
S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2
S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2Jorge Alex Rodrigues
 
Edital 1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...
Edital     1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...Edital     1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...
Edital 1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...Jorge Alex Rodrigues
 
Edital Concurso Brigada Militar para Oficial cspm 2011 e 2012
Edital Concurso Brigada Militar para Oficial  cspm 2011 e 2012Edital Concurso Brigada Militar para Oficial  cspm 2011 e 2012
Edital Concurso Brigada Militar para Oficial cspm 2011 e 2012Jorge Alex Rodrigues
 
Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012
Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012
Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012Jorge Alex Rodrigues
 
Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012
Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012
Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012Jorge Alex Rodrigues
 
Desfile 07 set 2011 - Bombeiros do Brasil
Desfile 07 set 2011 - Bombeiros do BrasilDesfile 07 set 2011 - Bombeiros do Brasil
Desfile 07 set 2011 - Bombeiros do BrasilJorge Alex Rodrigues
 
EDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada Militar
EDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada MilitarEDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada Militar
EDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada MilitarJorge Alex Rodrigues
 
Nova r c p - AHA (American Heart Association)
Nova    r c p  - AHA (American Heart Association) Nova    r c p  - AHA (American Heart Association)
Nova r c p - AHA (American Heart Association) Jorge Alex Rodrigues
 

Plus de Jorge Alex Rodrigues (20)

Catálogo AKMOS - com preços
Catálogo AKMOS - com preçosCatálogo AKMOS - com preços
Catálogo AKMOS - com preços
 
LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015
LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015
LT - LEI DE TRANSIÇÃO MBMRS 2015
 
2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTA
2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTA2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTA
2015 - LFE - Lei de Fixação de Efetivo - CBMRS _ PROPOSTA
 
Excursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GO
Excursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GOExcursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GO
Excursão particular do RS para o SENABOM 2014 em Goiânia-GO
 
Telex free estudo novo plano 2014 - por alex
Telex free   estudo novo plano 2014  - por alexTelex free   estudo novo plano 2014  - por alex
Telex free estudo novo plano 2014 - por alex
 
Pag 16 DOE rs 24abr13 promoções
Pag 16 DOE rs 24abr13   promoçõesPag 16 DOE rs 24abr13   promoções
Pag 16 DOE rs 24abr13 promoções
 
Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...
Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...
Respuesta equipos usar ante desastre - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC B...
 
Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...
Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...
Programa curso complementar usar - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca...
 
Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...
Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...
Ordem operacoes exercicio grem-anafs 2010 - www.alexmaragato.blogspot.com - B...
 
Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...
Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...
Manual de campo brec - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e Resgate e...
 
Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...
Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...
Guías y metodología de insarag - www.alexmaragato.blogspot.com - BREC Busca e...
 
S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2
S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2
S3100 manual-de-campo-1230585549347190-2
 
Edital 1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...
Edital     1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...Edital     1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...
Edital 1a edicao 2012 curso de formacao de condudotres de caes de busca e...
 
Edital Concurso Brigada Militar para Oficial cspm 2011 e 2012
Edital Concurso Brigada Militar para Oficial  cspm 2011 e 2012Edital Concurso Brigada Militar para Oficial  cspm 2011 e 2012
Edital Concurso Brigada Militar para Oficial cspm 2011 e 2012
 
Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012
Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012
Edital Concurso bombeiro Brigada Militar qpm_2_ 2011 e 2012
 
Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012
Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012
Edital Brigada Militar polost qpm_1_ 2011 2012
 
Desfile 07 set 2011 - Bombeiros do Brasil
Desfile 07 set 2011 - Bombeiros do BrasilDesfile 07 set 2011 - Bombeiros do Brasil
Desfile 07 set 2011 - Bombeiros do Brasil
 
EDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada Militar
EDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada MilitarEDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada Militar
EDITAL Nº 32/ CTSP /2011 Brigada Militar
 
Nova r c p - AHA (American Heart Association)
Nova    r c p  - AHA (American Heart Association) Nova    r c p  - AHA (American Heart Association)
Nova r c p - AHA (American Heart Association)
 
Seguranca no trabalho_de_bombeiro
Seguranca no trabalho_de_bombeiroSeguranca no trabalho_de_bombeiro
Seguranca no trabalho_de_bombeiro
 

Introdução ao SCO e seus princípios

  • 1. CURSO DE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES Lição 04 – SCO/Princípios e características básicas
  • 2. OBJETIVOS DA AULA Ao final desta lição, os participantes do curso serão capazes de: 1. E numerar, corretamente, os 3 princípios fundamentais do Sistema de Comando em Operações; 2. Indicar e explicar as principais características básicas do Sistema de Comando em Operações. Lição 4 - Slide 02
  • 3. Concepção sistêmica Contingencial Para todos os riscos e operações Sistema de Comando em Operações A estrutura organizacional do SCO é apoiada em 3 princípios fundamentais e 15 características básicas Lição 4 - Slide 03
  • 4. SCO CAOS REORGANIZAÇÃO C² CONCEPÇÃO SISTÊMICA Lição 4 - Slide 04 Comando Secretaria Segurança Ligações Informações ao público Logística Administração/Finanças Operações Planejamento
  • 5. CONCEPÇÃO CONTINGENCIAL De acordo com a concepção contingencial, a estrutura organizacional de resposta aos desastres deve ser capaz de adaptar-se ao ambiente (se expandindo ou diminuindo) de acordo com cada situação. Lição 4 - Slide 05
  • 6. PARA TODOS OS RISCOS E OPERAÇÕES O modelo tem caráter universal, ou seja, deve ser utilizável como ferramenta gerencial para planejar, organizar, dirigir e controlar situações críticas de qualquer natureza, independentemente de sua causa, tamanho, configuração, localização ou complexidade. Lição 4 - Slide 06
  • 7. TERMINOLOGIA COMUM O SCO recomenda o uso de terminologia comum para facilitar a comunicação entre as pessoas e as organizações envolvidas na operação. O uso de códigos e expressões peculiares a uma determinada atividade ou organização deve ser evitado a fim de não dar margem a interpretações inadequadas ou falta de compreensão da mensagem. Lição 4 - Slide 07
  • 8. USO DE FORMULÁRIOS PADRONIZADOS O recomenda o emprego de formulários pré-estabelecidos com vistas à padronização do registro de informações e recursos, a consolidação do plano de ação e a documentação de tudo que foi realizado durante a operação. O formato dos formulários, além do seu fluxo previamente determinado, estabelece os canais de comunicação vertical e horizontal do SCO, consolidando a cadeia e unidade de comando. Lição 4 - Slide 08
  • 9. ESTABELECIMENTO E TRANSFERÊNCIA DE COMANDO O SCO recomenda enfaticamente que entre os primeiros que chegam na cena da emergência alguém assuma formalmente o comando da operação. A partir daí, as demais funções vão sendo implementadas de acordo com a necessidade e a disponibilidade de pessoal. Lição 4 - Slide 09
  • 10. CADEIA E UNIDADE DE COMANDO A cadeia de comando é uma linha ininterrupta de autoridade que liga as pessoas dentro do SCO. Essa linha representa o caminho por onde fluem as ordens, orientações e informações entre os diferentes níveis organizacionais. Já o termo unidade de comando significa que cada indivíduo responde a apenas uma pessoa, a quem deve reportar-se durante toda a operação. Tais preceitos são fundamentais, pois o sucesso nas operações em situações críticas está fortemente associado ao trabalho de equipe (sinergia). Lição 4 - Slide 10
  • 11. COMANDO ÚNICO OU UNIFICADO O termo comando único é usado quando apenas uma pessoa, representando sua organização, assume formalmente o comando da operação como um todo, sendo o responsável pelo gerenciamento de todas as atividades relativas a situação crítica. O termo comando unificado é usado numa abordagem mais cooperativa, na qual representantes das organizações envolvidas na resposta a situação crítica atuam em conjunto, a partir do estabelecimento de objetivos e prioridades comuns. Lição 4 - Slide 11
  • 12. ESTRUTURA MODULAR E FLEXÍVEL O SCO utiliza uma estrutura organizacional padronizada porém flexível na sua implantação. Assim, apenas as funções realmente necessárias para o alcance dos objetivos comuns do comando são ativadas. No início da operação a função comando é estabelecida e a partir daí, as demais funções vão sendo implementadas de acordo com a necessidade e a disponibilidade de pessoal. A lógica é contingencial, ou seja, ao constatar-se que uma determinada função demandará uma atenção especial, ela é ativada e a estrutura se amplia para adaptar-se à situação. Lição 4 - Slide 12
  • 13. ESTRUTURA MODULAR E FLEXÍVEL 1 2 Lição 4 - Slide 13 Comando Comando
  • 14. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS A expressão Administração por Objetivos ou APO foi cunhada por Peter F. Drucker, em 1954, no livro The Practice of Management . Como modelo administrativo a APO estabelece objetivos (resultados) a serem alcançados por determinadas pessoas ou grupos de pessoas, num determinado período de tempo e acompanha o desempenho (controle) procedendo às correções necessárias. Lição 4 - Slide 14
  • 15. ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS De forma geral, o estabelecimento dos objetivos da operação são estabelecidos de acordo com as seguintes prioridades: 1) Salvar vidas; 2) Estabilizar a situação; 3) Preservar bens e propriedades. Lição 4 - Slide 15
  • 16. USO DE PLANOS DE AÇÃO O SCO consolida a APO através de um plano de ação (PAç) elaborado pelo comando da operação. O PAç fornece as pessoas e organizações envolvidas uma ideia geral da situação, dos recursos disponíveis e, especialmente, dos objetivos e prioridades a alcançar num determinado período operacional, otimizando os esforços e gerando sinergia. Inicialmente, o PAç pode ser apenas verbal, mas à medida em que a operação se desenvolve (e sua complexidade aumenta) ele acaba se tornando mais formal e exigindo o preenchimento de formulários padronizados (plano escrito). Lição 4 - Slide 16
  • 17. AMPLITUDE DE CONTROLE Lição 4 - Slide 17
  • 18.
  • 19. GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS O SCO orienta que todos os recursos empregados na operação sejam gerenciados de forma integrada. Para isso, faz-se necessário que todos os recursos (operacionais ou logísticos), assim que cheguem próximos à cena da emergência, sejam imediatamente encaminhados para uma área de espera previamente definida, local onde esses recursos são recepcionados, cadastrados e permanecerão disponíveis até seu emprego de acordo com o plano de ação e sob controle do encarregado. Lição 4 - Slide 19
  • 20. GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS A totalidade dos recursos deve ser monitorada pelo planejamento (através da unidade de recursos). Os recursos podem ser agrupados em 2 categorias: recursos operacionais (são recursos em condições de pronto emprego operacional, como por exemplo, um helicóptero com a sua tripulação, uma ambulância com sua equipe de socorro) e recursos logísticos (necessários para dar suporte às operações, por exemplo: alimentação, colchões, travesseiros e cobertores, equipamentos de comunicação, etc.). Lição 4 - Slide 20
  • 21. GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS Quando o recurso chega na área de espera e está pronto para emprego imediato ele é chamado de recurso disponível . Quando o recurso entra em operação é considerado designado . Quando o recurso, por algum problema não pode ser empregado na operação, é chamado de indisponível . recurso mobilizado recurso disponível recurso designado recurso indisponível recurso desmobilizado Lição 4 - Slide 21
  • 22. GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RECURSOS É importante observar que um helicóptero sem sua tripulação ou uma ambulância sem sua equipe não são considerados como um recurso operacional (recurso único). Vale destacar também que recursos operacionais podem ser utilizados de forma combinada, somando recursos iguais (chamados de equipes de intervenção ) ou recursos diferentes (chamados de forças-tarefa ), desde que esses recursos sejam devidamente integrados sob ação de um líder ou responsável. Lição 4 - Slide 22
  • 23. GERENCIAMENTO INTEGRADO DE COMUNICAÇÕES A capacidade de comunicação entre os diferentes atores do SCO é fundamental para o sucesso de qualquer operação. Para tal, faz-se necessário o desenvolvimento de um plano de comunicações (que diz quem conversa com quem e como) que estabelecerá diferentes redes de comunicação, de acordo com as necessidades da cada caso. Lição 4 - Slide 23
  • 24.
  • 25.
  • 26. GERENCIAMENTO INTEGRADO DE INFORMAÇÕES E INTELIGÊNCIA O SCO recomenda que a coleta de informações relativas a situação crítica devam ser obtidas, analisadas e disseminadas de forma a favorecer uma administração eficiente e eficaz do sistema. Dependendo da natureza, complexidade e magnitude do evento, será necessário coletar e analisar diferentes informações, tais como: dados meteorológicos, características geográficas, informações populacionais, dados sócio-econômicos e culturais, explicações sobre fenômenos naturais específicos, etc. Lição 4 - Slide 26
  • 27. CONTROLE DE PESSOAL Uma das grandes preocupações do SCO é o adequado controle do efetivo envolvido na operação. Saber exatamente quantas pessoas estão envolvidas, onde elas estão trabalhando e o que estão fazendo, representa um fator importante de segurança. Além disso, um controle adequado da disponibilidade e emprego do pessoal envolvido da operação representa uma grande vantagem administrativa, sob a ótica da eficiência e eficácia gerencial. Lição 4 - Slide 41
  • 28. CONTROLE DA MOBILIZAÇÃO O gerenciamento dos recursos (necessidade e alocação) deve ser realizado de forma eficiente e eficaz. A mobilização de pessoal e equipamentos deve ser gerenciada adequadamente por uma autoridade competente. Assim, uma unidade de mobilização e desmobilização pode ser necessária nos eventos de maior repercussão (a unidade de mobilização/desmobilização é ligada ao planejamento). Lição 4 - Slide 28
  • 29. "Esta é a lei da Floresta - tão antiga e verdadeira como o céu; E o lobo que a guardar, prosperará, mas o lobo que a ignorar, morrerá. Assim como a trepadeira que reveste o tronco da árvore, a Lei corre para frente e para trás - Porque a força da matilha está no lobo e a força do lobo é a matilha .“ Trecho do " Segundo Livro da Floresta ", de Rudiard Kipling. REFLEXÃO FINAL… Lição 4 - Slide 29
  • 30. DÚVIDAS OU PERGUNTAS? Lição 4 - Slide 30