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Introdução a Agronomia
        Prof. Alex Samuel Rodrigues, Eng. Agro.
1° Semestre do Curso de Engenharia Agronômica
                          UNINOVA/ FUMESUNM
Início da agricultura
 Dez mil anos atrás;
 Primeiras lavouras semeadas.
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 ...Mas  a história humana não se alimentou
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 Civilizações orientais baseadas no arroz
  irrigado, há pelo menos 4000 anos cultivam
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  rendimentos por hectare.
 Durante  a Idade Média, a França possuía um
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 Até 2t de grãos por ha.
 No Brasil, os europeus encontraram sistemas
 relativamente mais sustentáveis, com base na
 agricultura em pequenos roçados e coleta
 combinadas.
A história humana mostra exemplos de relações
 menos predatórias com o ambiente, e hoje,
 podemos resgatar essas formas de uso da terra
 e aprimorá-las à luz do conhecimento atual.
 Com  o pacote composto de monocultura,
 adubos sintéticos e inseticidas, ocorreu o
 crescimento de problemas sanitários com
 doenças e plantas espontâneas.
 Novamente   a solução veio da indústria química
 com a criação dos fungicidas. Os mesmos
 possibilitaram o cultivo de determinadas
 espécies fora daquelas condições normais para
 as quais haviam evoluído.
O   controle de plantas “invasoras” antes se
 operava com o pousio ou por rotações, com os
 sistemas monoculturais ficou difícil seu
 controle.
 Neste momento a indústria química elabora os
 herbicidas, tornando o agricultor totalmente
 dependente de seus produtos.
 Os adubos nitrogenados desenvolvidos a partir da
  indústria do salitre para pólvora;
 Os inseticidas criados a partir da guerra química;
 E os herbicidas foram frutos da guerra do Vietnã.
 Para  combater o inimigo escondido sob a
 floresta era necessário desfolhá-la, para isso foi
 desenvolvido o Agente Laranja.




O Agente laranja é uma mistura de dois herbicidas: o 2,4-D e o 2,4,5-T.
 Isso gerou uma revolução na utilização de mão
  de obra pela agricultura, onde um litro de
  produto podia substituir o trabalho de dezenas
  de homens, possibilitando a expansão das áreas
  cultivadas com monocultura e causando o
  despovoamento do meio rural.
 Na década de 1970 se completou o pacote de
 insumos     químicos:  adubos,   inseticidas,
 fungicidas, herbicidas além das variedades
 modernas.
 Talfoi a expansão do uso dessa tecnologia que
 ficou conhecida como modo “convencional” de
 produção, se incorporando nas mentalidades
 dos agricultores, engenheiros agrônomos e dos
 planejadores.
 Desde    a segunda década do século XX
  começaram      a    surgir  movimentos       que
  apontavam em outras direções;
 Identificando falhas na proposta dominada pela
  química e, dessa perspectiva, propunham-se a
  desenvolver outras soluções, com base numa
  convivência em harmonia com a natureza sob a
  luz do conhecimento científico e espiritual.
 Nas conferências da Organização das Nações
 Unidas sobre o Meio Ambiente e o
 Desenvolvimento, ocorridas em 1972, 1982 e
 1992, materializaram-se as evidências de que
 os impactos causados pela agricultura
 convencional eram de tal magnitude que a
 agricultura se tornara a principal fonte difusa
 de poluição no planeta, afetando todo
 agroecossistema, atingindo o próprio homem.
O conhecimento desses problemas fez com que
 surgisse um mercado para os produtos das
 agriculturas alternativas à convencional.
 Nas  décadas de 1970 e 1980 se sucederam as
  constatações da poluição generalizada do
  planeta;
 Nesse contexto, a busca de uma agricultura
  menos dependente de insumos químicos é parte
  de uma busca maior de desenvolvimento
  sustentável, conciliando as necessidades
  econômicas e sociais da população humana com
  a preservação de sua base natural.
 KHATOUNIAN,C. A. A reconstrução ecológica
 da agricultura. Botucatu, Agroecológica,
 2001.
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Introdução à Agronomia e sua História

  • 1. Introdução a Agronomia Prof. Alex Samuel Rodrigues, Eng. Agro. 1° Semestre do Curso de Engenharia Agronômica UNINOVA/ FUMESUNM
  • 2. Início da agricultura  Dez mil anos atrás;  Primeiras lavouras semeadas.
  • 3.
  • 4.  Aquino ocidente aprende-se: Civilizações do Nilo e Tigre Eufrates Antiguidade Greco-Romana Idade Média Renascimento Expansão Marítima Européia à atualidade.
  • 5.
  • 6. A salinização das áreas irrigadas na antiga Mesopotâmia.
  • 7.  Os gregos se lançaram ao mar por terem destruído suas florestas e exaurido seus campos.
  • 8.  Os romanos com suas guerras conquistaram ricas terras agrícolas, onde hoje estão os areais de um deserto sem esperança.
  • 9.  Com escassas possibilidades agrícolas e geograficamente voltados para o mar, os portugueses tiveram de lançar-se ao oceano ainda desconhecido.
  • 10.  NoBrasil, século XIX, a cafeicultura tornou- se a pedra angular da riqueza no Segundo Império.
  • 11.  ...Mas a história humana não se alimentou apenas de catástrofes...  Civilizações orientais baseadas no arroz irrigado, há pelo menos 4000 anos cultivam os mesmos terrenos e mantém bons rendimentos por hectare.
  • 12.  Durante a Idade Média, a França possuía um padrão de cultivo que consistia numa rotação de trigo, cevada ou centeio e pousio;  Até 2t de grãos por ha.
  • 13.  No Brasil, os europeus encontraram sistemas relativamente mais sustentáveis, com base na agricultura em pequenos roçados e coleta combinadas.
  • 14. A história humana mostra exemplos de relações menos predatórias com o ambiente, e hoje, podemos resgatar essas formas de uso da terra e aprimorá-las à luz do conhecimento atual.
  • 15.  Com o pacote composto de monocultura, adubos sintéticos e inseticidas, ocorreu o crescimento de problemas sanitários com doenças e plantas espontâneas.
  • 16.  Novamente a solução veio da indústria química com a criação dos fungicidas. Os mesmos possibilitaram o cultivo de determinadas espécies fora daquelas condições normais para as quais haviam evoluído.
  • 17. O controle de plantas “invasoras” antes se operava com o pousio ou por rotações, com os sistemas monoculturais ficou difícil seu controle.
  • 18.  Neste momento a indústria química elabora os herbicidas, tornando o agricultor totalmente dependente de seus produtos.
  • 19.  Os adubos nitrogenados desenvolvidos a partir da indústria do salitre para pólvora;  Os inseticidas criados a partir da guerra química;  E os herbicidas foram frutos da guerra do Vietnã.
  • 20.  Para combater o inimigo escondido sob a floresta era necessário desfolhá-la, para isso foi desenvolvido o Agente Laranja. O Agente laranja é uma mistura de dois herbicidas: o 2,4-D e o 2,4,5-T.
  • 21.  Isso gerou uma revolução na utilização de mão de obra pela agricultura, onde um litro de produto podia substituir o trabalho de dezenas de homens, possibilitando a expansão das áreas cultivadas com monocultura e causando o despovoamento do meio rural.
  • 22.
  • 23.  Na década de 1970 se completou o pacote de insumos químicos: adubos, inseticidas, fungicidas, herbicidas além das variedades modernas.
  • 24.  Talfoi a expansão do uso dessa tecnologia que ficou conhecida como modo “convencional” de produção, se incorporando nas mentalidades dos agricultores, engenheiros agrônomos e dos planejadores.
  • 25.  Desde a segunda década do século XX começaram a surgir movimentos que apontavam em outras direções;  Identificando falhas na proposta dominada pela química e, dessa perspectiva, propunham-se a desenvolver outras soluções, com base numa convivência em harmonia com a natureza sob a luz do conhecimento científico e espiritual.
  • 26.
  • 27.  Nas conferências da Organização das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, ocorridas em 1972, 1982 e 1992, materializaram-se as evidências de que os impactos causados pela agricultura convencional eram de tal magnitude que a agricultura se tornara a principal fonte difusa de poluição no planeta, afetando todo agroecossistema, atingindo o próprio homem.
  • 28.
  • 29. O conhecimento desses problemas fez com que surgisse um mercado para os produtos das agriculturas alternativas à convencional.
  • 30.  Nas décadas de 1970 e 1980 se sucederam as constatações da poluição generalizada do planeta;  Nesse contexto, a busca de uma agricultura menos dependente de insumos químicos é parte de uma busca maior de desenvolvimento sustentável, conciliando as necessidades econômicas e sociais da população humana com a preservação de sua base natural.
  • 31.  KHATOUNIAN,C. A. A reconstrução ecológica da agricultura. Botucatu, Agroecológica, 2001.