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4. OS REQUISITOS DA ADORAÇÃO


4.1 - Amor de todo o coração – uma adoração que se realiza sem objetivo de expressar o nosso
amor a Deus (Rm 11:36) falha completamente. Deixa de ser culto a Deus, pois carece da essência,
que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O amemos de todo coração e alma (Mt. 22:37).
A adoração da igreja cumprirá seu objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem
o coração para a beleza de Deus, revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de
Cristo.
Quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos amor ou se nosso culto revelar
toda a preciosidade do Senhor.

4.2 - Amor Integral de Mente – (do grego "dianoia"- significa a capacidade de pensar e refletir.) A
adoração deve ocupar a mente de maneira a envolver a meditação e consciência do homem. Amar
a Deus com entendimento (Mc 12:30). Caso contrário, a adoração torna-se uma mera satisfação
de ter se apresentado diante de Deus (como o empregado que bate seu cartão no relógio de ponto
da fábrica). Apresentou-se no culto e está livre por mais uns dias. Fez seu ato sacrificial, saboreou
o alívio da missão cumprida e agora está pronto para receber a proteção divina. Precisamos que o
Espírito derrame Seu amor em nosso íntimo (Rm 8:14; 5:5) e nos conceda o "Espírito de Sabedoria
e de Revelação no pleno conhecimento dEle"(Ef 1:17-18), para adorá-Lo com consciência total (Jo
4:23-24).

4.3 - Todo nosso esforço – Em Mc 12:30, o mandamento requer toda a força do adorador. O
termo "força" ("ischuos") implica no corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de
ação. Significa "gastar suas energias físicas em atos de amor a Deus".

JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: – "Porque aquele que ama a Deus com todo o seu
coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve serví-Lo, adorá-Lo
e cultuá-Lo. Porque a união sincera com Deus, juntamente com a prontidão de obedecê-Lo,
conduz a louvá-Lo através do seu ser e a glorificá-Lo por meio de todos os seus atos."

4.4 - O passo da busca – a adoração requer que procuremos a Deus voluntariamente, sintamos a
necessidade de estar perto dEle. Nossa alma deve sentir a necessidade de comunhão com Deus,
assim como nosso físico manifesta o apetite por alimentos (Sl 42:1; 53:1; 84:2). Quando nos falta
este desejo de estar com Deus, a adoração que prestamos não passa de uma "fachada espiritual",
de uma religiosidade externa.

4.5 - Auto-avaliação e arrependimento – adoração sem arrependimento não agrada ao Senhor.
Ele Se agrada do culto que Lhe é prestado por um espírito quebrantado e um coração contrito (Sl
51:16-17). Arrependimento não é apenas sentir pesar por termos errado. Trata-se de uma
mudança de atitude ("metanoia"- transformação de mente). O Espírito de Deus nos ajuda a
descobrir os pecados mais secretos, para depois confessá-los e sermos perdoados (1Jo 1:9), pois
abriremos caminhos para a adoração.

4.6 - Fé – "Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se
aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam"(Hb 11:6). A palavra
"aproximar-se" no texto é um termo técnico para adoração, isto é, "aproximar-se a Deus em
adoração, com certeza de que Ele existe e não falhará comigo", conforme Hb 11:1. Adorar com fé
é fazê-lo confiando em suas promessas. Quando adoramos a Deus com fé, agradamos ao Seu
coração. Esta alegria não é estática, aumenta à medida que O adoramos. Quando prestamos culto
a Deus devemos perguntar: – "Deus está satisfeito com o culto a Ele oferecido?"

5. OS EFEITOS DA ADORAÇÃO
5.1 - Segurança – a adoração fortalece a confiança íntima (Fp 4:6-7). É uma "terapia" que levanta
nossos olhos para o horizonte e nos faz andar confiantes e esperançosos (Sl 37:5; Pv 3:5-6).

5.2 - Comunhão – a adoração nos aproxima de Deus e das pessoas (1 Jo 1:3). Faz desaparecer
as barreiras entre os irmãos (At.2:4).

5.3 - Visão Transformada – quando vivemos na presença de Deus, temos nossa visão do mundo
mudada. O resultado da íntima comunhão com Deus, cria em nós o desejo de colocar a honra de
Deus acima da própria segurança física.

5.4 - Evangelização – um culto digno do Senhor, faz crescer em nós o desejo de testemunhar de
Jesus Cristo e anunciar as boas novas. Jesus convidou os discípulos a seguirem-nO (Mt 4:19; Mc
1:17; Lc 5:10), mas os enviou sem obrigá-los a ir (At.1:8). A comunhão com Ele e o Seu poder
motivou toda a realização da tarefa missionária.

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Os Requisitos Da Adoração

  • 1. 4. OS REQUISITOS DA ADORAÇÃO 4.1 - Amor de todo o coração – uma adoração que se realiza sem objetivo de expressar o nosso amor a Deus (Rm 11:36) falha completamente. Deixa de ser culto a Deus, pois carece da essência, que é o amor. Seu mandamento requer de nós que O amemos de todo coração e alma (Mt. 22:37). A adoração da igreja cumprirá seu objetivo se o louvor, a oração, a mensagem e a música atraírem o coração para a beleza de Deus, revelada na criação, na redenção e na regeneração, através de Cristo. Quando adoramos, só devemos ficar satisfeitos se expressarmos amor ou se nosso culto revelar toda a preciosidade do Senhor. 4.2 - Amor Integral de Mente – (do grego "dianoia"- significa a capacidade de pensar e refletir.) A adoração deve ocupar a mente de maneira a envolver a meditação e consciência do homem. Amar a Deus com entendimento (Mc 12:30). Caso contrário, a adoração torna-se uma mera satisfação de ter se apresentado diante de Deus (como o empregado que bate seu cartão no relógio de ponto da fábrica). Apresentou-se no culto e está livre por mais uns dias. Fez seu ato sacrificial, saboreou o alívio da missão cumprida e agora está pronto para receber a proteção divina. Precisamos que o Espírito derrame Seu amor em nosso íntimo (Rm 8:14; 5:5) e nos conceda o "Espírito de Sabedoria e de Revelação no pleno conhecimento dEle"(Ef 1:17-18), para adorá-Lo com consciência total (Jo 4:23-24). 4.3 - Todo nosso esforço – Em Mc 12:30, o mandamento requer toda a força do adorador. O termo "força" ("ischuos") implica no corpo físico desenvolver sua capacidade, talento e força de ação. Significa "gastar suas energias físicas em atos de amor a Deus". JOHN COMENIUS, no passado, escreveu: – "Porque aquele que ama a Deus com todo o seu coração, não necessita de prescrições para saber quando, onde e quanto deve serví-Lo, adorá-Lo e cultuá-Lo. Porque a união sincera com Deus, juntamente com a prontidão de obedecê-Lo, conduz a louvá-Lo através do seu ser e a glorificá-Lo por meio de todos os seus atos." 4.4 - O passo da busca – a adoração requer que procuremos a Deus voluntariamente, sintamos a necessidade de estar perto dEle. Nossa alma deve sentir a necessidade de comunhão com Deus, assim como nosso físico manifesta o apetite por alimentos (Sl 42:1; 53:1; 84:2). Quando nos falta este desejo de estar com Deus, a adoração que prestamos não passa de uma "fachada espiritual", de uma religiosidade externa. 4.5 - Auto-avaliação e arrependimento – adoração sem arrependimento não agrada ao Senhor. Ele Se agrada do culto que Lhe é prestado por um espírito quebrantado e um coração contrito (Sl 51:16-17). Arrependimento não é apenas sentir pesar por termos errado. Trata-se de uma mudança de atitude ("metanoia"- transformação de mente). O Espírito de Deus nos ajuda a descobrir os pecados mais secretos, para depois confessá-los e sermos perdoados (1Jo 1:9), pois abriremos caminhos para a adoração. 4.6 - Fé – "Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que recompensa os que O buscam"(Hb 11:6). A palavra "aproximar-se" no texto é um termo técnico para adoração, isto é, "aproximar-se a Deus em adoração, com certeza de que Ele existe e não falhará comigo", conforme Hb 11:1. Adorar com fé é fazê-lo confiando em suas promessas. Quando adoramos a Deus com fé, agradamos ao Seu coração. Esta alegria não é estática, aumenta à medida que O adoramos. Quando prestamos culto a Deus devemos perguntar: – "Deus está satisfeito com o culto a Ele oferecido?" 5. OS EFEITOS DA ADORAÇÃO
  • 2. 5.1 - Segurança – a adoração fortalece a confiança íntima (Fp 4:6-7). É uma "terapia" que levanta nossos olhos para o horizonte e nos faz andar confiantes e esperançosos (Sl 37:5; Pv 3:5-6). 5.2 - Comunhão – a adoração nos aproxima de Deus e das pessoas (1 Jo 1:3). Faz desaparecer as barreiras entre os irmãos (At.2:4). 5.3 - Visão Transformada – quando vivemos na presença de Deus, temos nossa visão do mundo mudada. O resultado da íntima comunhão com Deus, cria em nós o desejo de colocar a honra de Deus acima da própria segurança física. 5.4 - Evangelização – um culto digno do Senhor, faz crescer em nós o desejo de testemunhar de Jesus Cristo e anunciar as boas novas. Jesus convidou os discípulos a seguirem-nO (Mt 4:19; Mc 1:17; Lc 5:10), mas os enviou sem obrigá-los a ir (At.1:8). A comunhão com Ele e o Seu poder motivou toda a realização da tarefa missionária.