Este documento descreve um estudo sobre a tolerância ao défice hídrico e eficiência do uso de água em genótipos de cebola. O experimento avaliou oito genótipos de cebola sob cinco níveis de irrigação, correspondentes a 20, 40, 60, 80 e 100% da evapotranspiração da cultura. As variáveis medidas incluíram diâmetro do pseudocaule, área foliar, produção e eficiência do uso da água. Os resultados indicaram diferenças significativas entre genótipos e níveis de
Tolerância ao défice hídrico e eficiência da cebola
1. Mestrando: Alex Leonardo Tosta
Orientador: Alexsander Seleguini
Co-orientador: Waldir Aparecido Marouelli
Co-orientador: Valter Rodrigues
TOLERÂNCIA AO DÉFICE HÍDRICO E
EFICIÊNCIA DO USO DE ÁGUA EM
GENÓTIPOS DE CEBOLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Escola de Agronomia
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Área de Concentração Produção Vegetal
2. INTRODUÇÃO
• A Cebola Allium cepa L., pertencente à família
Alliaceae;
• O centro de origem da cebola é a Ásia Central;
• No Brasil o cultivo teve início com a chegada de
imigrantes açorianos ao litoral do Rio Grande do
Sul, no final do século XIX;
• A cebola é a terceira hortaliça mais produzida no
mundo.
3. • A cebola é preferencialmente consumida na
forma in natura, em saladas, temperos e
condimentos.
INTRODUÇÃO
4. Alliaceae - > 750 espécies
20 espécies hortaliças
A. sativum – alho
A. fistulosum - cebolinha verde
A. ampeloprasum - alho porró
Allium chinense - rakkyo
Allium tuberosum – nirá
A. cepa - cebola (var. cepa)
ESPÉCIES
5. PANORAMA DA PRODUÇÃO MUNDIAL
Cap. 22°
Canc. 22°
Eq. 0°
China - 32%
India - 10%
EUA - 5,4%
Turquia - 2,9%
Irã - 2,7%
Paquistão - 3,3%
Japão - 1,9%
Russia - 2,9%
Espanha-1,9%
Brasil - 1,9%
Egito - 2,1%
3a espécie hortaliça em importância econômica
78,5 milhões t - 3,7 milhões ha
Estatísticas da FAO - > 137 países
6. Brasil - 32%
Argentina - 21%
Colômbia - 13%
Peru -14%
Chile - 10%
Venezuela - 7%
Bolívia - 1%
Paraguai - 1%
Uruguai - 1%
América Sul – 6% da produção
Brasil e Argentina - > 53%
PANORAMA PRODUÇÃO AMÉRICA DO SUL
BR e ARG
Mercado
Produtividade
7. 12% 23 t/ha
9% 18 t/ha
7% 45 t/ha
17% 29 t/ha
8% 17 t/ha
33% 21 t/ha
12% 14 t/ha
PANORAMA DA
PRODUÇÃO NO BRASILAP
RR
AM
AC
RO MT
MS
RS
SC
PR
SP
MG
GO
BA
SE
AL
PI
PA
TO
MA CE RN
PB
PE
ES
RJ
2% 45 t/ha 1,75 milhão t
63,5 mil ha
Mercado interno
>70% - sistema familiar
170.000 pessoas envolvidas
importa - 200.000 t/ano
8. IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A
CEBOLA
A cebola é constituída por cerca de 90% de água, o
que torna o uso da irrigação de fundamental
importância para uma melhor qualidade, garantindo
assim uma alta produção.
Período Crítico: Fase de bulbificação.
9. INTRODUÇÃO
Ao contrário de outras
espécies, plantas de
cebola geralmente não
murcha quando submetida
a condições de deficiência
hídrica.
10. A cultura da cebola, como as hortaliças em
geral, requer alta disponibilidade de água no
solo para seu pleno desenvolvimento.
A ocorrência de seca ou períodos de déficit
hídrico é um dos principais fatores abióticos
causadores de substanciais reduções na
produtividade (Kumar et al., 2007).
IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A
CEBOLA
11. EFEITOS DO AQUECIMENTO
GLOBAL
O descontrole do clima (chuvas
e a elevação da temperatura),
como consequência do
aquecimento global, aumentam
a necessidade da rápida adoção
de políticas voltadas para a
água.
14. Estudar a resposta de genótipos de cebola a
diferentes níveis de água no solo mais adequados
à seleção de genótipos com maior tolerância ao
déficit hídrico e eficiência no uso de água.
OBJETIVO
16. LOCAL DO EXPERIMENTO
• Embrapa Hortaliças – Gama – DF
• Casa-de-vegetação – 100m²
• Durante o período de Fevereiro a
Setembro de 2012.
VISTA GERAL DO EXPERIMENTO
27. CARACTERIZAÇÃO DO
EXPERIMENTO
x
100%
80%
60% da ETc
40%
20%
TX 08
Vale Ouro IPA 11
BRS 367
Primavera
Optima F1
Franciscana IPA-10
CNPH 6179org
Alfa Tropical
GenótiposNíveis de déficit
hídrico
• Esquema Fatorial 5x8 = 40 Tratamentos
• 5 Repetições
• DBC
‘
28. As irrigações no
tratamento com 100%
de ETc foram
realizadas a todo o
momento que a tensão
de água no solo pelos
tensiômetros atingiu
10 kPa.
MATERIAL E MÉTODOS
35. Início do Estresse
• Bulbos foram irrigados
normalmente até o início da
bulbificação, quando atingiram
a relação 2:1 (Araújo et al,
1997) bulbo/pseudocaule, e
foi iniciado o estresse hídrico. 2:1
43. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO
• Massa fresca média dos bulbos;
• Teor médio de matéria seca dos
bulbos;
• Massa média de raízes;
• Biomassa total;
• Eficiência do uso da água;
Massa fresca média dos bulbosMassa média de raízesTeor médio de matéria seca do bulbos
EUA: Produtividade
Quantidade de água
44. Fator de sensibilidade da cultura ao
déficit hídrico (Ky)
• Foi utilizada a expressão empírica descrita por
Doorenbos e Kassam (1994) que quantifica a relação
entre a redução do rendimento relativo e o déficit de
evapotranspiração:
Ky = [1-(yr/ym)]/[1-(ETr/ETm)]
Baixa (Ky<0,85),
Baixa/média (0,85<Ky<1,00),
Média/alta (1,00<Ky<1,15)
Alta (Ky>1,15).
45. Análises Estatísticas
• Os dados foram submetidos à análise
de variância
• Variedades: as médias comparadas
pelo teste de Duncan a 5%;
• Níveis de água: Análise de regressão
• Foi utilizado o programa estatístico
Statistical Package for Social Science
for Windows (SPSS).
47. Maio 10-20 14,5 21,9 31,0 49,1 71,7 88,4
21-31 15,9 22,1 34,0 45,0 71,5 88,9
Junho 01-10 16,5 22,6 32,5 48,2 71,5 91,2
11-20 15,2 21,6 30,9 38,6 70,0 90,5
21-30 13,6 21,4 30,7 39,1 68,6 90,9
Julho 01-10 13,7 21,0 29,5 37,8 65,1 88,5
11-20 13,5 21,5 28,8 46,9 67,3 90,2
21-31 11,3 20,8 32,2 33,0 59,3 87,2
Agosto 01-10 11,2 20,5 33,2 33,9 58,6 87,3
11-20 10,9 20,6 36,3 19,3 53,6 81,3
21-31 10,8 23,7 36,8 14,3 41,5 79,6
Meses DATA
Temperatura Umidade Relativa
Mín. Média Máx. Mín. Média Max
Tabela 1. Temperatura (ºC) e Umidade relativa do ar (%)
mínima, média e máxima na casa-de-vegetação durante o
experimento.
48. Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 1,0 bc 0,9 c 1,1 c 1,2 c 1,3 b 1,1 RQ1
IPA-11 0,9 bcd 1,0 c 1,2 c 1,2 bc 1,1 b 1,1 NS
BRS 367 0,9 cd 0,9 c 1,1 c 1,3 bc 1,3 b 1,1 RL2
Primavera 0,9 cd 1,1 c 1,1 c 0,9 d 1,2 b 1,0 RL3
Optima F1 0,7 d 0,6 c 0,6 d 0,7 e 0,7 c 0,7 NS
IPA-10 1,1 bc 1,0 c 1,1 c 1,4 b 1,5 b 1,2 RL4
CNPH 6179org 1,2 b 1,3 b 1,3 b 1,2 bc 1,4 b 1,3 RQ5
Alfa Tropical 1,5 a 1,7 a 1,7 a 1,8 a 2,1 a 1,8 RL6
Média 1,0 1,1 1,2 1,2 1,3 1,2
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 95,13 **
Níveis de água (NA) 31,01 **
G x NA 2,23 **
CV (%) 12,97
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL =
Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 1,146 + 8,041.10-3X – 1,039.10-4X²; R² = 0,93, 2-Y = 0,798 + 6,040.10-3X; R² = 0,92, 3-Y = 0,883 + 2,970.10-3X; R² = 0,38, 4-Y = 0,851 + 6,570.10-3X; R² = 0,90,
5-Y = 0,668 + 3,726.10-2X – 6,543.10-4X² + 3,626.10-6X³; R² = 0,84 e 6-Y = 1,379 + 7,040.10-3X; R² = 0,91.
Tabela 2. Diâmetro do pseudocaule (cm) de genótipos de
cebola em função de níveis de água no substrato.
49. Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 44,8 d 43,3 d 44,2 c 49,3 c 42,9 c 44,90 NS
IPA-11 37,9 e 36,9 e 33,6 d 34,8 d 34,2 d 35,48 NS
BRS 367 49,6 cd 52,4 c 54,9 b 58,6 b 55,7 b 54,24 RQ1
Primavera 46,3 cd 44,2 d 46,1 c 48,7 c 44,3 c 45,92 NS
Optima F1 37,5 e 41,5 d 42,0 c 37,1 d 38,9 cd 39,40 NS
IPA-10 50,1 c 53,3 c 56,8 b 55,8 b 58,1 b 54,82 RQ2
CNPH 6179org 64,7 b 64,3 b 67,1 a 67,1 a 67,2 a 66,08 NS
Alfa Tropical 70,7 a 70,0 a 69,7 a 70,4 a 70,1 a 70,18 NS
Média 50,2 50,7 51,8 52,7 51,4 51,4
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 280,91 **
Níveis de água (NA) 2,83 **
G x NA 1,86 **
CV (%) 7,13
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL =
Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 43,637 + 0,311X - 0,002X²; R² = 0,88, 2-Y = 49,193 + 0,094X; R² = 0,85.
Tabela 3. Altura média de planta (cm) de genótipos de
cebola em função de níveis de água no substrato.
50. Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 431,5 b 600,1 bc 742,6 b 1062,2 b 1116,2 bc 790,5 RL1
IPA-11 413,9 b 679,4 bc 1078,5 a 1240,2 ab 1308,8 b 944,2 RL²
BRS 367 487,9 b 737,2 b 1007,8 a 1294,6 ab 1440,6 ab 993,6 RL3
Primavera 129,4 c 305,2 d 517,1 b 608,5 c 846,8 c 481,4 RL4
Optima F1 63,3 c 116,2 e 126,1 c 193,2 d 259,2 d 151,6 RL5
IPA-10 478,9 b 530,2 c 658,7 b 1034,8 b 1111,2 bc 762,7 RL6
CNPH 6179org 334,1 b 507,0 c 721,1 b 656,6 c 1075,9 bc 658,9 RL7
Alfa Tropical 720,9 a 1248,7 a 1158,2 a 1373,3 a 1733,1 a 1246,8 RL8
Média 382,5 590,5 751,3 932,9 1111,5 753,7
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 76,91 **
Níveis de água (NA) 89,12 **
G x NA 2,28 **
CV (%) 25,31
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear;
RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 241,130 + 9,157X; R² = 0,97, 2-Y = 239,060 + 11,753X; R² = 0,94, 3-Y = 254,820 + 12,314X; R² = 0,99, 4-Y = 39,966 - 8,691X; R² = 0,99, 5-Y = 10,986 + 2,344X;
R² = 0,95, 6-Y = 232,050 + 8,846X; R² = 0,92, 7-Y = 169,020 + 8,166X; R² = 0,87 e 8-Y = 602,290 + 10,743X; R² = 0,86.
Tabela 4. Área foliar (cm²) de genótipos de cebola em
função de níveis de água no substrato.
51. Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 174,7 bc 589,6 bc 979,1 ab 1229,3 b 1454,6 ab 885,5 RQ1
IPA-11 262,4 b 618,6 bc 849,1 bc 1039,5 c 1257,1 bc 805,3 RQ2
BRS 367 200,5 b 501,6 cd 785,1 c 1031,2 c 1181,3 c 739,9 RQ3
Primavera 202,1 b 378,5 d 636,4 d 806,9 d 947,8 d 594,3 RL4
Optima F1 70,4 c 177,2 e 282,5 e 310,3 e 434,5 e 254,9 RL5
IPA-10 228,8 b 711,8 ab 971,4 ab 1240,0 b 1460,4 ab 922,5 RQ6
CNPH 6179org 439,4 a 789,5 a 1071,5 a 1292,9 ab 1551,2 a 1028,9 RL7
Alfa Tropical 435,9 a 634,2 bc 1056,5 a 1377,9 a 1523,3 a 1005,6 RL8
Média 251,8 550,1 828,9 1041,1 1226,3 779,6
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 122,47 **
Níveis de água (NA) 451,76 **
G x NA 5,88 **
CV (%) 14,8
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ =
Regressão Quadrática.
1-Y = 333,640 - 27,108X - 0,093X²; R² = 0,99, 2-Y = 76,352 - 18,849X - 0,057X²; R² = 0,99, 3-Y = 177,070 - 19,728X - 0,061X²; R² = 0,99, 4-Y = 18,373 + 9,599X;
R² = 0,98, 5-Y = 3,382 - 4,306X; R² = 0,97, 6-Y = 232,950 - 26,015X - 0,092X²; R² = 0,99, 7-Y = 210,780 + 13,636X; R² = 0,99 e 8-Y = 130,000 + 14,593X; R² = 0,98.
Tabela 5. Massa fresca média de bulbos (g-1) de genótipos
de cebola em função de níveis de água no substrato.
52.
53.
54.
55.
56. Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 7,8 b 7,4 d 5,4 d 4,0 c 3,9 e 5,7 RQ1
IPA-11 5,8 cd 5,0 ef 4,9 d 4,8 bc 5,5 cd 5,2 NS
BRS 367 10,6 a 9,9 a 10,4 a 9,4 a 9,7 a 10,0 NS
Primavera 5,5 d 4,3 f 4,5 d 4,1 c 4,3 de 4,5 RQ2
Optima F1 7,4 bc 5,5 e 5,1 d 5,7 b 5,5 c 5,8 RQ3
IPA-10 10,5 a 9,7 ab 10,0 ab 9,2 a 9,3 ab 9,7 NS
CNPH 6179org 8,8 b 8,7 bc 8,7 bc 8,1 a 8,2 b 8,5 NS
Alfa Tropical 6,0 cd 8,5 c 7,4 c 8,8 a 8,9 ab 8,4 RL4
Média 7,8 7,4 7,1 6,8 6,9 7,2
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 115,02 **
Níveis de água (NA) 7,42 **
G x NA 3,95 **
CV (%) 13,82
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo;
RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 5,429 + 0,216X + 0,005X² - 3.10-5X³; R² = 0,99, 2-Y = 6,529 + 0,063X - 0,0004X²; R² = 0,81, 3-Y = 9,189 + 0,113X - 0,001X²; R² = 0,85 e 4-Y =
6,0708 + 0,031X; R² = 0,63.
Tabela 6. Teor médio de matéria seca dos bulbos de
genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
57. Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 3,4 c 3,2 de 4,3 cd 4,8 cd 4,5 c 4,0 RL1
IPA-11 4,4 c 4,4 cd 4,5 cd 5,4 c 5,2 c 4,8 NS
BRS 367 4,1 c 4,1 cd 5,5 bc 6,5 bc 6,7 bc 5,4 RL2
Primavera 3,4 d 3,4 cd 3,2 d 3,6 d 5,0 c 3,7 RL3
Optima F1 1,4 d 1,6 e 1,2 e 1,5 e 1,5 d 1,4 NS
IPA-10 4,3 c 5,1 bc 4,7 bcd 7,4 b 6,4 bc 5,6 RL4
CNPH 6179org 7,0 b 6,4 b 6,1 b 6,0 bc 8,4 b 6,8 NS
Alfa Tropical 9,6 a 10,7 a 10,3 a 12,40 a 16,5 a 11,9 RQ5
Média 4,7 4,9 5,0 6,0 6,8 5,4
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 138,44 **
Níveis de água (NA) 20,00 **
G x NA 2,88 **
CV (%) 23,99
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL =
Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 2,920 + 0,019X; R² = 0,72, 2-Y = 3,080 + 0,039X; R² = 0,92, 3-Y = 1,598 + 0,031X; R² = 0,82, 4-Y = 3,624 + 0,032X; R² = 0,64, e 5-Y = 11,537 + 0,104X -
0,001X²; R² = 0,95.
Tabela 7. Massa média de raízes (g) de genótipos de cebola
em função de níveis de água no substrato.
58. Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 31,5 cd 67,4 cd 82,8 d 88,7 d 105,9 d 75,3 RQ1
IPA-11 37,9 c 56,9 d 77,9 d 89,5 d 109,2 d 74,3 RL2
BRS 367 40,9 bc 74,2 c 115,2 c 141,9 c 162,4 c 106,9 RQ3
Primavera 23,9 d 37,5 e 50,8 e 60,3 e 75,0 e 49,5 RL4
Optima F1 11,0 e 18,7 f 23,5 f 28,3 f 36,8 f 23,7 RL5
IPA-10 49,9 b 99,2 b 133,1 bc 165,2 b 188,5 b 127,2 RQ6
CNPH 6179org 74,6 a 105,4 b 139,8 ab 146,2 c 180,6 bc 129,3 RL7
Alfa Tropical 82,8 a 129,9 a 153,0 a 214,0 a 247,5 a 165,4 RL8
Média 44,1 73,6 97,1 116,8 138,2 93,9
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 332,07 **
Níveis de água (NA) 327,63 **
G x NA 11,71 **
CV (%) 13,66
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ =
Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 0,869 + 1,852X - 0,008X²; R² = 0,97, 2-Y = 21,824 + 0,875X; R² = 0,99, 3-Y = 6,296 - 2,412X - 0,007X²; R² = 0,99, 4-Y = 12,095 + 0,624X; R²
= 0,99, 5-Y = 5,341 + 0,305X; R² = 0,98, 6-Y = 2,565 - 2,866X - 0,009X²; R² = 0,99, 7-Y = 53,531 + 1,264X; R² = 0,96 e 8-Y = 41,426 + 2,067X; R² =
0,99.
Tabela 8. Biomossa total (g) de genótipos de cebola em
função de níveis de água no substrato.
59. .
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 12,4 ab 27,2 a 33,9 a 34,1 a 33,6 a 28,2 RQ1
IPA-11 15,1 a 25,6 a 27,3 b 27,9 b 28,6 b 24,9 RQ2
BRS 367 12,1 ab 24,4 abc 25,8 bc 29,6 b 28,5 b 24,1 RQ3
Primavera 14,2 a 19,2 bc 25,2 bcd 26,5 b 26,1 bc 22,2 RL4
Optima F1 8,2 b 16,3 c 21,5 19,9 d 24,2 cd 18,0 RQ5
IPA-10 12,4 ab 25,2 a 25,6 bcd 26,0 bc 25,4 bc 22,9 RQ6
CNPH 6179org 17,2 a 24,4 ab 27,3 b 28,0 b 29,4 b 25,3 RQ7
Alfa Tropical 14,3 a 15,6 c 20,7 d 22,5 cd 21,3 d 18,9 RL8
Média 13,2 22,2 25,9 26,8 27,1 23,1
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 20,91 **
Níveis de água (NA) 103,45 **
G x NA 1,88 **
CV (%) 15,80
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ =
Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 5,680 - 1,058X - 0,007X²; R² = 0,98, 2-Y = 5,749 + 0,591X - 0,004X²; R² = 0,93, 3-Y = 0,402 + 0,665X - 0,004X²; R² = 0,99, 4-Y = 12,901 + 0,155X; R² = 0,84,
5-Y = 0,114 + 0,488X - 0,003X²; R² = 0,92, 6-Y = 14,656 - 1,841X + 0,026X² - 0,0001X³; R² = 0,98, 7-Y = 10,015 + 0,435X - 0,002X²; R² = 0,97 e 8-Y = 12,626 +
0,104X; R² = 0,81.
Tabela 9. Eficiência do uso da água (g L-1) de genótipos de
cebola em função de níveis de água no substrato.
60. 0
5
10
15
20
25
30
35
40
20 40 60 80 100
Eficiênciadousodaágua(gL-1)
Níveis de água
TX 08 IPA -11 BRS 367 Primavera
Optim F1 IP -10 CNPH 6179org Alfa Tropical
61. TX 08 IPA-11 BRS 367 Primavera Optima F1 IPA-10
CNPH
6179org
Alfa
Tropical
0,86 b 0,86 b 0,89 b 0,85 b 1,07 a 0,82 bc 0,83 bc 0,75 c
Tabela 10. Fator de sensibilidade hídrica (Ky) de
genótipos de cebola.
Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si (p≤0,05), pelo teste de Duncan. (Means
followed by the same letter do not differ significantly, according to Ducan’s test p≤0.05).
62. •Os genótipos responderam significativamente ao aumento dos
níveis de água aplicados;
•Genótipos superiores: TX 08, IPA 10 e Alfa Tropical;
•Genótipo inferior: Optima F1;
•As melhores características, apresentadas no experimento,
para se avaliar a tolerância ao déficit hídrico são o EUA e Ky;
•De maneira geral a recomendação é que se reponha os níveis
de água no solo entre 60 e 80% da Etc para se obter boas
produtividades com relativa economia de água.
CONCLUSÕES