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Mestrando: Alex Leonardo Tosta
Orientador: Alexsander Seleguini
Co-orientador: Waldir Aparecido Marouelli
Co-orientador: Valter Rodrigues
TOLERÂNCIA AO DÉFICE HÍDRICO E
EFICIÊNCIA DO USO DE ÁGUA EM
GENÓTIPOS DE CEBOLA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Escola de Agronomia
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Área de Concentração Produção Vegetal
INTRODUÇÃO
• A Cebola Allium cepa L., pertencente à família
Alliaceae;
• O centro de origem da cebola é a Ásia Central;
• No Brasil o cultivo teve início com a chegada de
imigrantes açorianos ao litoral do Rio Grande do
Sul, no final do século XIX;
• A cebola é a terceira hortaliça mais produzida no
mundo.
• A cebola é preferencialmente consumida na
forma in natura, em saladas, temperos e
condimentos.
INTRODUÇÃO
 Alliaceae - > 750 espécies
 20 espécies hortaliças
 A. sativum – alho
 A. fistulosum - cebolinha verde
 A. ampeloprasum - alho porró
 Allium chinense - rakkyo
 Allium tuberosum – nirá
 A. cepa - cebola (var. cepa)
ESPÉCIES
PANORAMA DA PRODUÇÃO MUNDIAL
Cap. 22°
Canc. 22°
Eq. 0°
China - 32%
India - 10%
EUA - 5,4%
Turquia - 2,9%
Irã - 2,7%
Paquistão - 3,3%
Japão - 1,9%
Russia - 2,9%
Espanha-1,9%
Brasil - 1,9%
Egito - 2,1%
 3a espécie hortaliça em importância econômica
 78,5 milhões t - 3,7 milhões ha
 Estatísticas da FAO - > 137 países
Brasil - 32%
Argentina - 21%
Colômbia - 13%
Peru -14%
Chile - 10%
Venezuela - 7%
Bolívia - 1%
Paraguai - 1%
Uruguai - 1%
 América Sul – 6% da produção
 Brasil e Argentina - > 53%
PANORAMA PRODUÇÃO AMÉRICA DO SUL
 BR e ARG
 Mercado
 Produtividade
12% 23 t/ha
9% 18 t/ha
7% 45 t/ha
17% 29 t/ha
8% 17 t/ha
33% 21 t/ha
12% 14 t/ha
PANORAMA DA
PRODUÇÃO NO BRASILAP
RR
AM
AC
RO MT
MS
RS
SC
PR
SP
MG
GO
BA
SE
AL
PI
PA
TO
MA CE RN
PB
PE
ES
RJ
2% 45 t/ha 1,75 milhão t
 63,5 mil ha
 Mercado interno
 >70% - sistema familiar
 170.000 pessoas envolvidas
 importa - 200.000 t/ano
IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A
CEBOLA
 A cebola é constituída por cerca de 90% de água, o
que torna o uso da irrigação de fundamental
importância para uma melhor qualidade, garantindo
assim uma alta produção.
Período Crítico: Fase de bulbificação.
INTRODUÇÃO
 Ao contrário de outras
espécies, plantas de
cebola geralmente não
murcha quando submetida
a condições de deficiência
hídrica.
 A cultura da cebola, como as hortaliças em
geral, requer alta disponibilidade de água no
solo para seu pleno desenvolvimento.
 A ocorrência de seca ou períodos de déficit
hídrico é um dos principais fatores abióticos
causadores de substanciais reduções na
produtividade (Kumar et al., 2007).
IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A
CEBOLA
EFEITOS DO AQUECIMENTO
GLOBAL
 O descontrole do clima (chuvas
e a elevação da temperatura),
como consequência do
aquecimento global, aumentam
a necessidade da rápida adoção
de políticas voltadas para a
água.
Consumo mundial de água
69%
23%
8%
Irrigação
Industrial
Uso doméstico
Programas de Melhoramento
de Plantas – Déficit Hídrico
Café
Arroz e Feijão
Cebola
Milho - Transgênico
Estudar a resposta de genótipos de cebola a
diferentes níveis de água no solo mais adequados
à seleção de genótipos com maior tolerância ao
déficit hídrico e eficiência no uso de água.
OBJETIVO
MATERIAL E MÉTODOS
LOCAL DO EXPERIMENTO
• Embrapa Hortaliças – Gama – DF
• Casa-de-vegetação – 100m²
• Durante o período de Fevereiro a
Setembro de 2012.
VISTA GERAL DO EXPERIMENTO
2,5 toneladas de solo
Vasos de
10 litros
9 kg de terra
1,4 kg de areia
Adubação+calagem CFMG
200 vasos
Transplantio: 31 dias
após o semeio
6 plantas por vaso
850 mil/ha
Acrescentado palha de
arroz para reduzir a perda
por evaporação
Temperatura (°C) Umidade (%)
9 DATA LOG’S
CARACTERIZAÇÃO DO
EXPERIMENTO
x
100%
80%
60% da ETc
40%
20%
TX 08
Vale Ouro IPA 11
BRS 367
Primavera
Optima F1
Franciscana IPA-10
CNPH 6179org
Alfa Tropical
GenótiposNíveis de déficit
hídrico
• Esquema Fatorial 5x8 = 40 Tratamentos
• 5 Repetições
• DBC
‘
 As irrigações no
tratamento com 100%
de ETc foram
realizadas a todo o
momento que a tensão
de água no solo pelos
tensiômetros atingiu
10 kPa.
MATERIAL E MÉTODOS
Nível A Nível B Nível C Nível D Nível E
KPA 100% 80% 60% 40% 20%
10 250 200 150 100 50
11 260 208 156 104 52
12 280 224 168 112 56
13 300 240 180 120 60
14 320 256 192 128 64
15 330 264 198 132 66
16 350 280 210 140 70
17 360 288 216 144 72
18 380 304 228 152 76
19 390 312 234 156 78
20 400 320 240 160 80
25 460 368 276 184 92
28 490 392 294 196 98
35 550 440 330 220 110
40 580 464 348 232 116
46 610 488 366 244 122
50 630 504 378 252 126
55 660 528 396 264 132
60 680 544 408 272 136
65 700 560 420 280 140
70 720 576 432 288 144
76 730 584 438 292 146
80 750 600 450 300 150
 
  0,5490,701
kPa0,085x1
22,639,9
22,6θ(kPa)



Início do Estresse
• Bulbos foram irrigados
normalmente até o início da
bulbificação, quando atingiram
a relação 2:1 (Araújo et al,
1997) bulbo/pseudocaule, e
foi iniciado o estresse hídrico. 2:1
Avaliações do
Desenvolvimento Vegetativo
• Altura da Planta
• Diâmetro do Pseudocaule
• Área Foliar 1.200 Plantas
Altura da Planta:
Régua (cm)
Diâmetro do pseudocaule:
Paquímetro (cm)
Foi cortada a irrigação quando as plantas atingiram
60% de estalamento, iniciando a retirada das folhas.
• Folhas retiradas com tesoura;
• Área Foliar;
• Secas – Câmara de secagem;
• Pesadas.
Área Foliar (cm²)
72 horas
70°C
Retirados bulbos e raízes
Cura
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO
• Massa fresca média dos bulbos;
• Teor médio de matéria seca dos
bulbos;
• Massa média de raízes;
• Biomassa total;
• Eficiência do uso da água;
Massa fresca média dos bulbosMassa média de raízesTeor médio de matéria seca do bulbos
EUA: Produtividade
Quantidade de água
Fator de sensibilidade da cultura ao
déficit hídrico (Ky)
• Foi utilizada a expressão empírica descrita por
Doorenbos e Kassam (1994) que quantifica a relação
entre a redução do rendimento relativo e o déficit de
evapotranspiração:
Ky = [1-(yr/ym)]/[1-(ETr/ETm)]
Baixa (Ky<0,85),
Baixa/média (0,85<Ky<1,00),
Média/alta (1,00<Ky<1,15)
Alta (Ky>1,15).
Análises Estatísticas
• Os dados foram submetidos à análise
de variância
• Variedades: as médias comparadas
pelo teste de Duncan a 5%;
• Níveis de água: Análise de regressão
• Foi utilizado o programa estatístico
Statistical Package for Social Science
for Windows (SPSS).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Maio 10-20 14,5 21,9 31,0 49,1 71,7 88,4
21-31 15,9 22,1 34,0 45,0 71,5 88,9
Junho 01-10 16,5 22,6 32,5 48,2 71,5 91,2
11-20 15,2 21,6 30,9 38,6 70,0 90,5
21-30 13,6 21,4 30,7 39,1 68,6 90,9
Julho 01-10 13,7 21,0 29,5 37,8 65,1 88,5
11-20 13,5 21,5 28,8 46,9 67,3 90,2
21-31 11,3 20,8 32,2 33,0 59,3 87,2
Agosto 01-10 11,2 20,5 33,2 33,9 58,6 87,3
11-20 10,9 20,6 36,3 19,3 53,6 81,3
21-31 10,8 23,7 36,8 14,3 41,5 79,6
Meses DATA
Temperatura Umidade Relativa
Mín. Média Máx. Mín. Média Max
Tabela 1. Temperatura (ºC) e Umidade relativa do ar (%)
mínima, média e máxima na casa-de-vegetação durante o
experimento.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 1,0 bc 0,9 c 1,1 c 1,2 c 1,3 b 1,1 RQ1
IPA-11 0,9 bcd 1,0 c 1,2 c 1,2 bc 1,1 b 1,1 NS
BRS 367 0,9 cd 0,9 c 1,1 c 1,3 bc 1,3 b 1,1 RL2
Primavera 0,9 cd 1,1 c 1,1 c 0,9 d 1,2 b 1,0 RL3
Optima F1 0,7 d 0,6 c 0,6 d 0,7 e 0,7 c 0,7 NS
IPA-10 1,1 bc 1,0 c 1,1 c 1,4 b 1,5 b 1,2 RL4
CNPH 6179org 1,2 b 1,3 b 1,3 b 1,2 bc 1,4 b 1,3 RQ5
Alfa Tropical 1,5 a 1,7 a 1,7 a 1,8 a 2,1 a 1,8 RL6
Média 1,0 1,1 1,2 1,2 1,3 1,2
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 95,13 **
Níveis de água (NA) 31,01 **
G x NA 2,23 **
CV (%) 12,97
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL =
Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 1,146 + 8,041.10-3X – 1,039.10-4X²; R² = 0,93, 2-Y = 0,798 + 6,040.10-3X; R² = 0,92, 3-Y = 0,883 + 2,970.10-3X; R² = 0,38, 4-Y = 0,851 + 6,570.10-3X; R² = 0,90,
5-Y = 0,668 + 3,726.10-2X – 6,543.10-4X² + 3,626.10-6X³; R² = 0,84 e 6-Y = 1,379 + 7,040.10-3X; R² = 0,91.
Tabela 2. Diâmetro do pseudocaule (cm) de genótipos de
cebola em função de níveis de água no substrato.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 44,8 d 43,3 d 44,2 c 49,3 c 42,9 c 44,90 NS
IPA-11 37,9 e 36,9 e 33,6 d 34,8 d 34,2 d 35,48 NS
BRS 367 49,6 cd 52,4 c 54,9 b 58,6 b 55,7 b 54,24 RQ1
Primavera 46,3 cd 44,2 d 46,1 c 48,7 c 44,3 c 45,92 NS
Optima F1 37,5 e 41,5 d 42,0 c 37,1 d 38,9 cd 39,40 NS
IPA-10 50,1 c 53,3 c 56,8 b 55,8 b 58,1 b 54,82 RQ2
CNPH 6179org 64,7 b 64,3 b 67,1 a 67,1 a 67,2 a 66,08 NS
Alfa Tropical 70,7 a 70,0 a 69,7 a 70,4 a 70,1 a 70,18 NS
Média 50,2 50,7 51,8 52,7 51,4 51,4
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 280,91 **
Níveis de água (NA) 2,83 **
G x NA 1,86 **
CV (%) 7,13
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL =
Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 43,637 + 0,311X - 0,002X²; R² = 0,88, 2-Y = 49,193 + 0,094X; R² = 0,85.
Tabela 3. Altura média de planta (cm) de genótipos de
cebola em função de níveis de água no substrato.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 431,5 b 600,1 bc 742,6 b 1062,2 b 1116,2 bc 790,5 RL1
IPA-11 413,9 b 679,4 bc 1078,5 a 1240,2 ab 1308,8 b 944,2 RL²
BRS 367 487,9 b 737,2 b 1007,8 a 1294,6 ab 1440,6 ab 993,6 RL3
Primavera 129,4 c 305,2 d 517,1 b 608,5 c 846,8 c 481,4 RL4
Optima F1 63,3 c 116,2 e 126,1 c 193,2 d 259,2 d 151,6 RL5
IPA-10 478,9 b 530,2 c 658,7 b 1034,8 b 1111,2 bc 762,7 RL6
CNPH 6179org 334,1 b 507,0 c 721,1 b 656,6 c 1075,9 bc 658,9 RL7
Alfa Tropical 720,9 a 1248,7 a 1158,2 a 1373,3 a 1733,1 a 1246,8 RL8
Média 382,5 590,5 751,3 932,9 1111,5 753,7
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 76,91 **
Níveis de água (NA) 89,12 **
G x NA 2,28 **
CV (%) 25,31
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear;
RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 241,130 + 9,157X; R² = 0,97, 2-Y = 239,060 + 11,753X; R² = 0,94, 3-Y = 254,820 + 12,314X; R² = 0,99, 4-Y = 39,966 - 8,691X; R² = 0,99, 5-Y = 10,986 + 2,344X;
R² = 0,95, 6-Y = 232,050 + 8,846X; R² = 0,92, 7-Y = 169,020 + 8,166X; R² = 0,87 e 8-Y = 602,290 + 10,743X; R² = 0,86.
Tabela 4. Área foliar (cm²) de genótipos de cebola em
função de níveis de água no substrato.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 174,7 bc 589,6 bc 979,1 ab 1229,3 b 1454,6 ab 885,5 RQ1
IPA-11 262,4 b 618,6 bc 849,1 bc 1039,5 c 1257,1 bc 805,3 RQ2
BRS 367 200,5 b 501,6 cd 785,1 c 1031,2 c 1181,3 c 739,9 RQ3
Primavera 202,1 b 378,5 d 636,4 d 806,9 d 947,8 d 594,3 RL4
Optima F1 70,4 c 177,2 e 282,5 e 310,3 e 434,5 e 254,9 RL5
IPA-10 228,8 b 711,8 ab 971,4 ab 1240,0 b 1460,4 ab 922,5 RQ6
CNPH 6179org 439,4 a 789,5 a 1071,5 a 1292,9 ab 1551,2 a 1028,9 RL7
Alfa Tropical 435,9 a 634,2 bc 1056,5 a 1377,9 a 1523,3 a 1005,6 RL8
Média 251,8 550,1 828,9 1041,1 1226,3 779,6
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 122,47 **
Níveis de água (NA) 451,76 **
G x NA 5,88 **
CV (%) 14,8
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ =
Regressão Quadrática.
1-Y = 333,640 - 27,108X - 0,093X²; R² = 0,99, 2-Y = 76,352 - 18,849X - 0,057X²; R² = 0,99, 3-Y = 177,070 - 19,728X - 0,061X²; R² = 0,99, 4-Y = 18,373 + 9,599X;
R² = 0,98, 5-Y = 3,382 - 4,306X; R² = 0,97, 6-Y = 232,950 - 26,015X - 0,092X²; R² = 0,99, 7-Y = 210,780 + 13,636X; R² = 0,99 e 8-Y = 130,000 + 14,593X; R² = 0,98.
Tabela 5. Massa fresca média de bulbos (g-1) de genótipos
de cebola em função de níveis de água no substrato.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 7,8 b 7,4 d 5,4 d 4,0 c 3,9 e 5,7 RQ1
IPA-11 5,8 cd 5,0 ef 4,9 d 4,8 bc 5,5 cd 5,2 NS
BRS 367 10,6 a 9,9 a 10,4 a 9,4 a 9,7 a 10,0 NS
Primavera 5,5 d 4,3 f 4,5 d 4,1 c 4,3 de 4,5 RQ2
Optima F1 7,4 bc 5,5 e 5,1 d 5,7 b 5,5 c 5,8 RQ3
IPA-10 10,5 a 9,7 ab 10,0 ab 9,2 a 9,3 ab 9,7 NS
CNPH 6179org 8,8 b 8,7 bc 8,7 bc 8,1 a 8,2 b 8,5 NS
Alfa Tropical 6,0 cd 8,5 c 7,4 c 8,8 a 8,9 ab 8,4 RL4
Média 7,8 7,4 7,1 6,8 6,9 7,2
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 115,02 **
Níveis de água (NA) 7,42 **
G x NA 3,95 **
CV (%) 13,82
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo;
RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 5,429 + 0,216X + 0,005X² - 3.10-5X³; R² = 0,99, 2-Y = 6,529 + 0,063X - 0,0004X²; R² = 0,81, 3-Y = 9,189 + 0,113X - 0,001X²; R² = 0,85 e 4-Y =
6,0708 + 0,031X; R² = 0,63.
Tabela 6. Teor médio de matéria seca dos bulbos de
genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 3,4 c 3,2 de 4,3 cd 4,8 cd 4,5 c 4,0 RL1
IPA-11 4,4 c 4,4 cd 4,5 cd 5,4 c 5,2 c 4,8 NS
BRS 367 4,1 c 4,1 cd 5,5 bc 6,5 bc 6,7 bc 5,4 RL2
Primavera 3,4 d 3,4 cd 3,2 d 3,6 d 5,0 c 3,7 RL3
Optima F1 1,4 d 1,6 e 1,2 e 1,5 e 1,5 d 1,4 NS
IPA-10 4,3 c 5,1 bc 4,7 bcd 7,4 b 6,4 bc 5,6 RL4
CNPH 6179org 7,0 b 6,4 b 6,1 b 6,0 bc 8,4 b 6,8 NS
Alfa Tropical 9,6 a 10,7 a 10,3 a 12,40 a 16,5 a 11,9 RQ5
Média 4,7 4,9 5,0 6,0 6,8 5,4
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 138,44 **
Níveis de água (NA) 20,00 **
G x NA 2,88 **
CV (%) 23,99
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL =
Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 2,920 + 0,019X; R² = 0,72, 2-Y = 3,080 + 0,039X; R² = 0,92, 3-Y = 1,598 + 0,031X; R² = 0,82, 4-Y = 3,624 + 0,032X; R² = 0,64, e 5-Y = 11,537 + 0,104X -
0,001X²; R² = 0,95.
Tabela 7. Massa média de raízes (g) de genótipos de cebola
em função de níveis de água no substrato.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 31,5 cd 67,4 cd 82,8 d 88,7 d 105,9 d 75,3 RQ1
IPA-11 37,9 c 56,9 d 77,9 d 89,5 d 109,2 d 74,3 RL2
BRS 367 40,9 bc 74,2 c 115,2 c 141,9 c 162,4 c 106,9 RQ3
Primavera 23,9 d 37,5 e 50,8 e 60,3 e 75,0 e 49,5 RL4
Optima F1 11,0 e 18,7 f 23,5 f 28,3 f 36,8 f 23,7 RL5
IPA-10 49,9 b 99,2 b 133,1 bc 165,2 b 188,5 b 127,2 RQ6
CNPH 6179org 74,6 a 105,4 b 139,8 ab 146,2 c 180,6 bc 129,3 RL7
Alfa Tropical 82,8 a 129,9 a 153,0 a 214,0 a 247,5 a 165,4 RL8
Média 44,1 73,6 97,1 116,8 138,2 93,9
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 332,07 **
Níveis de água (NA) 327,63 **
G x NA 11,71 **
CV (%) 13,66
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ =
Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 0,869 + 1,852X - 0,008X²; R² = 0,97, 2-Y = 21,824 + 0,875X; R² = 0,99, 3-Y = 6,296 - 2,412X - 0,007X²; R² = 0,99, 4-Y = 12,095 + 0,624X; R²
= 0,99, 5-Y = 5,341 + 0,305X; R² = 0,98, 6-Y = 2,565 - 2,866X - 0,009X²; R² = 0,99, 7-Y = 53,531 + 1,264X; R² = 0,96 e 8-Y = 41,426 + 2,067X; R² =
0,99.
Tabela 8. Biomossa total (g) de genótipos de cebola em
função de níveis de água no substrato.
.
Genótipos
Níveis de água (% ETc)
Média
Ajuste de
regressão20 40 60 80 100
TX 08 12,4 ab 27,2 a 33,9 a 34,1 a 33,6 a 28,2 RQ1
IPA-11 15,1 a 25,6 a 27,3 b 27,9 b 28,6 b 24,9 RQ2
BRS 367 12,1 ab 24,4 abc 25,8 bc 29,6 b 28,5 b 24,1 RQ3
Primavera 14,2 a 19,2 bc 25,2 bcd 26,5 b 26,1 bc 22,2 RL4
Optima F1 8,2 b 16,3 c 21,5 19,9 d 24,2 cd 18,0 RQ5
IPA-10 12,4 ab 25,2 a 25,6 bcd 26,0 bc 25,4 bc 22,9 RQ6
CNPH 6179org 17,2 a 24,4 ab 27,3 b 28,0 b 29,4 b 25,3 RQ7
Alfa Tropical 14,3 a 15,6 c 20,7 d 22,5 cd 21,3 d 18,9 RL8
Média 13,2 22,2 25,9 26,8 27,1 23,1
Teste F (Valor de F)
Genótipos (G) 20,91 **
Níveis de água (NA) 103,45 **
G x NA 1,88 **
CV (%) 15,80
Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ =
Regressão Quadrática.
*; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente.
1-Y = 5,680 - 1,058X - 0,007X²; R² = 0,98, 2-Y = 5,749 + 0,591X - 0,004X²; R² = 0,93, 3-Y = 0,402 + 0,665X - 0,004X²; R² = 0,99, 4-Y = 12,901 + 0,155X; R² = 0,84,
5-Y = 0,114 + 0,488X - 0,003X²; R² = 0,92, 6-Y = 14,656 - 1,841X + 0,026X² - 0,0001X³; R² = 0,98, 7-Y = 10,015 + 0,435X - 0,002X²; R² = 0,97 e 8-Y = 12,626 +
0,104X; R² = 0,81.
Tabela 9. Eficiência do uso da água (g L-1) de genótipos de
cebola em função de níveis de água no substrato.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
20 40 60 80 100
Eficiênciadousodaágua(gL-1)
Níveis de água
TX 08 IPA -11 BRS 367 Primavera
Optim F1 IP -10 CNPH 6179org Alfa Tropical
TX 08 IPA-11 BRS 367 Primavera Optima F1 IPA-10
CNPH
6179org
Alfa
Tropical
0,86 b 0,86 b 0,89 b 0,85 b 1,07 a 0,82 bc 0,83 bc 0,75 c
Tabela 10. Fator de sensibilidade hídrica (Ky) de
genótipos de cebola.
Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si (p≤0,05), pelo teste de Duncan. (Means
followed by the same letter do not differ significantly, according to Ducan’s test p≤0.05).
•Os genótipos responderam significativamente ao aumento dos
níveis de água aplicados;
•Genótipos superiores: TX 08, IPA 10 e Alfa Tropical;
•Genótipo inferior: Optima F1;
•As melhores características, apresentadas no experimento,
para se avaliar a tolerância ao déficit hídrico são o EUA e Ky;
•De maneira geral a recomendação é que se reponha os níveis
de água no solo entre 60 e 80% da Etc para se obter boas
produtividades com relativa economia de água.
CONCLUSÕES
OBRIGADO!
alex.tosta@gmail.com

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Tolerância ao défice hídrico e eficiência da cebola

  • 1. Mestrando: Alex Leonardo Tosta Orientador: Alexsander Seleguini Co-orientador: Waldir Aparecido Marouelli Co-orientador: Valter Rodrigues TOLERÂNCIA AO DÉFICE HÍDRICO E EFICIÊNCIA DO USO DE ÁGUA EM GENÓTIPOS DE CEBOLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS Escola de Agronomia Programa de Pós-Graduação em Agronomia Área de Concentração Produção Vegetal
  • 2. INTRODUÇÃO • A Cebola Allium cepa L., pertencente à família Alliaceae; • O centro de origem da cebola é a Ásia Central; • No Brasil o cultivo teve início com a chegada de imigrantes açorianos ao litoral do Rio Grande do Sul, no final do século XIX; • A cebola é a terceira hortaliça mais produzida no mundo.
  • 3. • A cebola é preferencialmente consumida na forma in natura, em saladas, temperos e condimentos. INTRODUÇÃO
  • 4.  Alliaceae - > 750 espécies  20 espécies hortaliças  A. sativum – alho  A. fistulosum - cebolinha verde  A. ampeloprasum - alho porró  Allium chinense - rakkyo  Allium tuberosum – nirá  A. cepa - cebola (var. cepa) ESPÉCIES
  • 5. PANORAMA DA PRODUÇÃO MUNDIAL Cap. 22° Canc. 22° Eq. 0° China - 32% India - 10% EUA - 5,4% Turquia - 2,9% Irã - 2,7% Paquistão - 3,3% Japão - 1,9% Russia - 2,9% Espanha-1,9% Brasil - 1,9% Egito - 2,1%  3a espécie hortaliça em importância econômica  78,5 milhões t - 3,7 milhões ha  Estatísticas da FAO - > 137 países
  • 6. Brasil - 32% Argentina - 21% Colômbia - 13% Peru -14% Chile - 10% Venezuela - 7% Bolívia - 1% Paraguai - 1% Uruguai - 1%  América Sul – 6% da produção  Brasil e Argentina - > 53% PANORAMA PRODUÇÃO AMÉRICA DO SUL  BR e ARG  Mercado  Produtividade
  • 7. 12% 23 t/ha 9% 18 t/ha 7% 45 t/ha 17% 29 t/ha 8% 17 t/ha 33% 21 t/ha 12% 14 t/ha PANORAMA DA PRODUÇÃO NO BRASILAP RR AM AC RO MT MS RS SC PR SP MG GO BA SE AL PI PA TO MA CE RN PB PE ES RJ 2% 45 t/ha 1,75 milhão t  63,5 mil ha  Mercado interno  >70% - sistema familiar  170.000 pessoas envolvidas  importa - 200.000 t/ano
  • 8. IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A CEBOLA  A cebola é constituída por cerca de 90% de água, o que torna o uso da irrigação de fundamental importância para uma melhor qualidade, garantindo assim uma alta produção. Período Crítico: Fase de bulbificação.
  • 9. INTRODUÇÃO  Ao contrário de outras espécies, plantas de cebola geralmente não murcha quando submetida a condições de deficiência hídrica.
  • 10.  A cultura da cebola, como as hortaliças em geral, requer alta disponibilidade de água no solo para seu pleno desenvolvimento.  A ocorrência de seca ou períodos de déficit hídrico é um dos principais fatores abióticos causadores de substanciais reduções na produtividade (Kumar et al., 2007). IMPORTÂNCIA DA IRRIGAÇÃO PARA A CEBOLA
  • 11. EFEITOS DO AQUECIMENTO GLOBAL  O descontrole do clima (chuvas e a elevação da temperatura), como consequência do aquecimento global, aumentam a necessidade da rápida adoção de políticas voltadas para a água.
  • 12. Consumo mundial de água 69% 23% 8% Irrigação Industrial Uso doméstico
  • 13. Programas de Melhoramento de Plantas – Déficit Hídrico Café Arroz e Feijão Cebola Milho - Transgênico
  • 14. Estudar a resposta de genótipos de cebola a diferentes níveis de água no solo mais adequados à seleção de genótipos com maior tolerância ao déficit hídrico e eficiência no uso de água. OBJETIVO
  • 16. LOCAL DO EXPERIMENTO • Embrapa Hortaliças – Gama – DF • Casa-de-vegetação – 100m² • Durante o período de Fevereiro a Setembro de 2012. VISTA GERAL DO EXPERIMENTO
  • 19.
  • 20.
  • 21. 9 kg de terra 1,4 kg de areia Adubação+calagem CFMG 200 vasos
  • 23. 6 plantas por vaso 850 mil/ha
  • 24. Acrescentado palha de arroz para reduzir a perda por evaporação
  • 25.
  • 26. Temperatura (°C) Umidade (%) 9 DATA LOG’S
  • 27. CARACTERIZAÇÃO DO EXPERIMENTO x 100% 80% 60% da ETc 40% 20% TX 08 Vale Ouro IPA 11 BRS 367 Primavera Optima F1 Franciscana IPA-10 CNPH 6179org Alfa Tropical GenótiposNíveis de déficit hídrico • Esquema Fatorial 5x8 = 40 Tratamentos • 5 Repetições • DBC ‘
  • 28.  As irrigações no tratamento com 100% de ETc foram realizadas a todo o momento que a tensão de água no solo pelos tensiômetros atingiu 10 kPa. MATERIAL E MÉTODOS
  • 29. Nível A Nível B Nível C Nível D Nível E KPA 100% 80% 60% 40% 20% 10 250 200 150 100 50 11 260 208 156 104 52 12 280 224 168 112 56 13 300 240 180 120 60 14 320 256 192 128 64 15 330 264 198 132 66 16 350 280 210 140 70 17 360 288 216 144 72 18 380 304 228 152 76 19 390 312 234 156 78 20 400 320 240 160 80 25 460 368 276 184 92 28 490 392 294 196 98 35 550 440 330 220 110 40 580 464 348 232 116 46 610 488 366 244 122 50 630 504 378 252 126 55 660 528 396 264 132 60 680 544 408 272 136 65 700 560 420 280 140 70 720 576 432 288 144 76 730 584 438 292 146 80 750 600 450 300 150     0,5490,701 kPa0,085x1 22,639,9 22,6θ(kPa)   
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Início do Estresse • Bulbos foram irrigados normalmente até o início da bulbificação, quando atingiram a relação 2:1 (Araújo et al, 1997) bulbo/pseudocaule, e foi iniciado o estresse hídrico. 2:1
  • 36. Avaliações do Desenvolvimento Vegetativo • Altura da Planta • Diâmetro do Pseudocaule • Área Foliar 1.200 Plantas
  • 39. Foi cortada a irrigação quando as plantas atingiram 60% de estalamento, iniciando a retirada das folhas.
  • 40. • Folhas retiradas com tesoura; • Área Foliar; • Secas – Câmara de secagem; • Pesadas. Área Foliar (cm²) 72 horas 70°C
  • 42. Cura
  • 43. AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO • Massa fresca média dos bulbos; • Teor médio de matéria seca dos bulbos; • Massa média de raízes; • Biomassa total; • Eficiência do uso da água; Massa fresca média dos bulbosMassa média de raízesTeor médio de matéria seca do bulbos EUA: Produtividade Quantidade de água
  • 44. Fator de sensibilidade da cultura ao déficit hídrico (Ky) • Foi utilizada a expressão empírica descrita por Doorenbos e Kassam (1994) que quantifica a relação entre a redução do rendimento relativo e o déficit de evapotranspiração: Ky = [1-(yr/ym)]/[1-(ETr/ETm)] Baixa (Ky<0,85), Baixa/média (0,85<Ky<1,00), Média/alta (1,00<Ky<1,15) Alta (Ky>1,15).
  • 45. Análises Estatísticas • Os dados foram submetidos à análise de variância • Variedades: as médias comparadas pelo teste de Duncan a 5%; • Níveis de água: Análise de regressão • Foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS).
  • 47. Maio 10-20 14,5 21,9 31,0 49,1 71,7 88,4 21-31 15,9 22,1 34,0 45,0 71,5 88,9 Junho 01-10 16,5 22,6 32,5 48,2 71,5 91,2 11-20 15,2 21,6 30,9 38,6 70,0 90,5 21-30 13,6 21,4 30,7 39,1 68,6 90,9 Julho 01-10 13,7 21,0 29,5 37,8 65,1 88,5 11-20 13,5 21,5 28,8 46,9 67,3 90,2 21-31 11,3 20,8 32,2 33,0 59,3 87,2 Agosto 01-10 11,2 20,5 33,2 33,9 58,6 87,3 11-20 10,9 20,6 36,3 19,3 53,6 81,3 21-31 10,8 23,7 36,8 14,3 41,5 79,6 Meses DATA Temperatura Umidade Relativa Mín. Média Máx. Mín. Média Max Tabela 1. Temperatura (ºC) e Umidade relativa do ar (%) mínima, média e máxima na casa-de-vegetação durante o experimento.
  • 48. Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 1,0 bc 0,9 c 1,1 c 1,2 c 1,3 b 1,1 RQ1 IPA-11 0,9 bcd 1,0 c 1,2 c 1,2 bc 1,1 b 1,1 NS BRS 367 0,9 cd 0,9 c 1,1 c 1,3 bc 1,3 b 1,1 RL2 Primavera 0,9 cd 1,1 c 1,1 c 0,9 d 1,2 b 1,0 RL3 Optima F1 0,7 d 0,6 c 0,6 d 0,7 e 0,7 c 0,7 NS IPA-10 1,1 bc 1,0 c 1,1 c 1,4 b 1,5 b 1,2 RL4 CNPH 6179org 1,2 b 1,3 b 1,3 b 1,2 bc 1,4 b 1,3 RQ5 Alfa Tropical 1,5 a 1,7 a 1,7 a 1,8 a 2,1 a 1,8 RL6 Média 1,0 1,1 1,2 1,2 1,3 1,2 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 95,13 ** Níveis de água (NA) 31,01 ** G x NA 2,23 ** CV (%) 12,97 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. *; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente. 1-Y = 1,146 + 8,041.10-3X – 1,039.10-4X²; R² = 0,93, 2-Y = 0,798 + 6,040.10-3X; R² = 0,92, 3-Y = 0,883 + 2,970.10-3X; R² = 0,38, 4-Y = 0,851 + 6,570.10-3X; R² = 0,90, 5-Y = 0,668 + 3,726.10-2X – 6,543.10-4X² + 3,626.10-6X³; R² = 0,84 e 6-Y = 1,379 + 7,040.10-3X; R² = 0,91. Tabela 2. Diâmetro do pseudocaule (cm) de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 49. Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 44,8 d 43,3 d 44,2 c 49,3 c 42,9 c 44,90 NS IPA-11 37,9 e 36,9 e 33,6 d 34,8 d 34,2 d 35,48 NS BRS 367 49,6 cd 52,4 c 54,9 b 58,6 b 55,7 b 54,24 RQ1 Primavera 46,3 cd 44,2 d 46,1 c 48,7 c 44,3 c 45,92 NS Optima F1 37,5 e 41,5 d 42,0 c 37,1 d 38,9 cd 39,40 NS IPA-10 50,1 c 53,3 c 56,8 b 55,8 b 58,1 b 54,82 RQ2 CNPH 6179org 64,7 b 64,3 b 67,1 a 67,1 a 67,2 a 66,08 NS Alfa Tropical 70,7 a 70,0 a 69,7 a 70,4 a 70,1 a 70,18 NS Média 50,2 50,7 51,8 52,7 51,4 51,4 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 280,91 ** Níveis de água (NA) 2,83 ** G x NA 1,86 ** CV (%) 7,13 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. *; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente. 1-Y = 43,637 + 0,311X - 0,002X²; R² = 0,88, 2-Y = 49,193 + 0,094X; R² = 0,85. Tabela 3. Altura média de planta (cm) de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 50. Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 431,5 b 600,1 bc 742,6 b 1062,2 b 1116,2 bc 790,5 RL1 IPA-11 413,9 b 679,4 bc 1078,5 a 1240,2 ab 1308,8 b 944,2 RL² BRS 367 487,9 b 737,2 b 1007,8 a 1294,6 ab 1440,6 ab 993,6 RL3 Primavera 129,4 c 305,2 d 517,1 b 608,5 c 846,8 c 481,4 RL4 Optima F1 63,3 c 116,2 e 126,1 c 193,2 d 259,2 d 151,6 RL5 IPA-10 478,9 b 530,2 c 658,7 b 1034,8 b 1111,2 bc 762,7 RL6 CNPH 6179org 334,1 b 507,0 c 721,1 b 656,6 c 1075,9 bc 658,9 RL7 Alfa Tropical 720,9 a 1248,7 a 1158,2 a 1373,3 a 1733,1 a 1246,8 RL8 Média 382,5 590,5 751,3 932,9 1111,5 753,7 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 76,91 ** Níveis de água (NA) 89,12 ** G x NA 2,28 ** CV (%) 25,31 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. *; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente. 1-Y = 241,130 + 9,157X; R² = 0,97, 2-Y = 239,060 + 11,753X; R² = 0,94, 3-Y = 254,820 + 12,314X; R² = 0,99, 4-Y = 39,966 - 8,691X; R² = 0,99, 5-Y = 10,986 + 2,344X; R² = 0,95, 6-Y = 232,050 + 8,846X; R² = 0,92, 7-Y = 169,020 + 8,166X; R² = 0,87 e 8-Y = 602,290 + 10,743X; R² = 0,86. Tabela 4. Área foliar (cm²) de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 51. Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 174,7 bc 589,6 bc 979,1 ab 1229,3 b 1454,6 ab 885,5 RQ1 IPA-11 262,4 b 618,6 bc 849,1 bc 1039,5 c 1257,1 bc 805,3 RQ2 BRS 367 200,5 b 501,6 cd 785,1 c 1031,2 c 1181,3 c 739,9 RQ3 Primavera 202,1 b 378,5 d 636,4 d 806,9 d 947,8 d 594,3 RL4 Optima F1 70,4 c 177,2 e 282,5 e 310,3 e 434,5 e 254,9 RL5 IPA-10 228,8 b 711,8 ab 971,4 ab 1240,0 b 1460,4 ab 922,5 RQ6 CNPH 6179org 439,4 a 789,5 a 1071,5 a 1292,9 ab 1551,2 a 1028,9 RL7 Alfa Tropical 435,9 a 634,2 bc 1056,5 a 1377,9 a 1523,3 a 1005,6 RL8 Média 251,8 550,1 828,9 1041,1 1226,3 779,6 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 122,47 ** Níveis de água (NA) 451,76 ** G x NA 5,88 ** CV (%) 14,8 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. 1-Y = 333,640 - 27,108X - 0,093X²; R² = 0,99, 2-Y = 76,352 - 18,849X - 0,057X²; R² = 0,99, 3-Y = 177,070 - 19,728X - 0,061X²; R² = 0,99, 4-Y = 18,373 + 9,599X; R² = 0,98, 5-Y = 3,382 - 4,306X; R² = 0,97, 6-Y = 232,950 - 26,015X - 0,092X²; R² = 0,99, 7-Y = 210,780 + 13,636X; R² = 0,99 e 8-Y = 130,000 + 14,593X; R² = 0,98. Tabela 5. Massa fresca média de bulbos (g-1) de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 7,8 b 7,4 d 5,4 d 4,0 c 3,9 e 5,7 RQ1 IPA-11 5,8 cd 5,0 ef 4,9 d 4,8 bc 5,5 cd 5,2 NS BRS 367 10,6 a 9,9 a 10,4 a 9,4 a 9,7 a 10,0 NS Primavera 5,5 d 4,3 f 4,5 d 4,1 c 4,3 de 4,5 RQ2 Optima F1 7,4 bc 5,5 e 5,1 d 5,7 b 5,5 c 5,8 RQ3 IPA-10 10,5 a 9,7 ab 10,0 ab 9,2 a 9,3 ab 9,7 NS CNPH 6179org 8,8 b 8,7 bc 8,7 bc 8,1 a 8,2 b 8,5 NS Alfa Tropical 6,0 cd 8,5 c 7,4 c 8,8 a 8,9 ab 8,4 RL4 Média 7,8 7,4 7,1 6,8 6,9 7,2 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 115,02 ** Níveis de água (NA) 7,42 ** G x NA 3,95 ** CV (%) 13,82 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. *; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente. 1-Y = 5,429 + 0,216X + 0,005X² - 3.10-5X³; R² = 0,99, 2-Y = 6,529 + 0,063X - 0,0004X²; R² = 0,81, 3-Y = 9,189 + 0,113X - 0,001X²; R² = 0,85 e 4-Y = 6,0708 + 0,031X; R² = 0,63. Tabela 6. Teor médio de matéria seca dos bulbos de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 57. Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 3,4 c 3,2 de 4,3 cd 4,8 cd 4,5 c 4,0 RL1 IPA-11 4,4 c 4,4 cd 4,5 cd 5,4 c 5,2 c 4,8 NS BRS 367 4,1 c 4,1 cd 5,5 bc 6,5 bc 6,7 bc 5,4 RL2 Primavera 3,4 d 3,4 cd 3,2 d 3,6 d 5,0 c 3,7 RL3 Optima F1 1,4 d 1,6 e 1,2 e 1,5 e 1,5 d 1,4 NS IPA-10 4,3 c 5,1 bc 4,7 bcd 7,4 b 6,4 bc 5,6 RL4 CNPH 6179org 7,0 b 6,4 b 6,1 b 6,0 bc 8,4 b 6,8 NS Alfa Tropical 9,6 a 10,7 a 10,3 a 12,40 a 16,5 a 11,9 RQ5 Média 4,7 4,9 5,0 6,0 6,8 5,4 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 138,44 ** Níveis de água (NA) 20,00 ** G x NA 2,88 ** CV (%) 23,99 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; NS = não significativo; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. *; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente. 1-Y = 2,920 + 0,019X; R² = 0,72, 2-Y = 3,080 + 0,039X; R² = 0,92, 3-Y = 1,598 + 0,031X; R² = 0,82, 4-Y = 3,624 + 0,032X; R² = 0,64, e 5-Y = 11,537 + 0,104X - 0,001X²; R² = 0,95. Tabela 7. Massa média de raízes (g) de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 58. Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 31,5 cd 67,4 cd 82,8 d 88,7 d 105,9 d 75,3 RQ1 IPA-11 37,9 c 56,9 d 77,9 d 89,5 d 109,2 d 74,3 RL2 BRS 367 40,9 bc 74,2 c 115,2 c 141,9 c 162,4 c 106,9 RQ3 Primavera 23,9 d 37,5 e 50,8 e 60,3 e 75,0 e 49,5 RL4 Optima F1 11,0 e 18,7 f 23,5 f 28,3 f 36,8 f 23,7 RL5 IPA-10 49,9 b 99,2 b 133,1 bc 165,2 b 188,5 b 127,2 RQ6 CNPH 6179org 74,6 a 105,4 b 139,8 ab 146,2 c 180,6 bc 129,3 RL7 Alfa Tropical 82,8 a 129,9 a 153,0 a 214,0 a 247,5 a 165,4 RL8 Média 44,1 73,6 97,1 116,8 138,2 93,9 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 332,07 ** Níveis de água (NA) 327,63 ** G x NA 11,71 ** CV (%) 13,66 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. *; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente. 1-Y = 0,869 + 1,852X - 0,008X²; R² = 0,97, 2-Y = 21,824 + 0,875X; R² = 0,99, 3-Y = 6,296 - 2,412X - 0,007X²; R² = 0,99, 4-Y = 12,095 + 0,624X; R² = 0,99, 5-Y = 5,341 + 0,305X; R² = 0,98, 6-Y = 2,565 - 2,866X - 0,009X²; R² = 0,99, 7-Y = 53,531 + 1,264X; R² = 0,96 e 8-Y = 41,426 + 2,067X; R² = 0,99. Tabela 8. Biomossa total (g) de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 59. . Genótipos Níveis de água (% ETc) Média Ajuste de regressão20 40 60 80 100 TX 08 12,4 ab 27,2 a 33,9 a 34,1 a 33,6 a 28,2 RQ1 IPA-11 15,1 a 25,6 a 27,3 b 27,9 b 28,6 b 24,9 RQ2 BRS 367 12,1 ab 24,4 abc 25,8 bc 29,6 b 28,5 b 24,1 RQ3 Primavera 14,2 a 19,2 bc 25,2 bcd 26,5 b 26,1 bc 22,2 RL4 Optima F1 8,2 b 16,3 c 21,5 19,9 d 24,2 cd 18,0 RQ5 IPA-10 12,4 ab 25,2 a 25,6 bcd 26,0 bc 25,4 bc 22,9 RQ6 CNPH 6179org 17,2 a 24,4 ab 27,3 b 28,0 b 29,4 b 25,3 RQ7 Alfa Tropical 14,3 a 15,6 c 20,7 d 22,5 cd 21,3 d 18,9 RL8 Média 13,2 22,2 25,9 26,8 27,1 23,1 Teste F (Valor de F) Genótipos (G) 20,91 ** Níveis de água (NA) 103,45 ** G x NA 1,88 ** CV (%) 15,80 Médias seguidas pela mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente entre si (p<0,05) pelo teste de Duncan; RL = Regressão Linear; RQ = Regressão Quadrática. *; **: Significativo à 5 e 1% , respectivamente. 1-Y = 5,680 - 1,058X - 0,007X²; R² = 0,98, 2-Y = 5,749 + 0,591X - 0,004X²; R² = 0,93, 3-Y = 0,402 + 0,665X - 0,004X²; R² = 0,99, 4-Y = 12,901 + 0,155X; R² = 0,84, 5-Y = 0,114 + 0,488X - 0,003X²; R² = 0,92, 6-Y = 14,656 - 1,841X + 0,026X² - 0,0001X³; R² = 0,98, 7-Y = 10,015 + 0,435X - 0,002X²; R² = 0,97 e 8-Y = 12,626 + 0,104X; R² = 0,81. Tabela 9. Eficiência do uso da água (g L-1) de genótipos de cebola em função de níveis de água no substrato.
  • 60. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 20 40 60 80 100 Eficiênciadousodaágua(gL-1) Níveis de água TX 08 IPA -11 BRS 367 Primavera Optim F1 IP -10 CNPH 6179org Alfa Tropical
  • 61. TX 08 IPA-11 BRS 367 Primavera Optima F1 IPA-10 CNPH 6179org Alfa Tropical 0,86 b 0,86 b 0,89 b 0,85 b 1,07 a 0,82 bc 0,83 bc 0,75 c Tabela 10. Fator de sensibilidade hídrica (Ky) de genótipos de cebola. Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si (p≤0,05), pelo teste de Duncan. (Means followed by the same letter do not differ significantly, according to Ducan’s test p≤0.05).
  • 62. •Os genótipos responderam significativamente ao aumento dos níveis de água aplicados; •Genótipos superiores: TX 08, IPA 10 e Alfa Tropical; •Genótipo inferior: Optima F1; •As melhores características, apresentadas no experimento, para se avaliar a tolerância ao déficit hídrico são o EUA e Ky; •De maneira geral a recomendação é que se reponha os níveis de água no solo entre 60 e 80% da Etc para se obter boas produtividades com relativa economia de água. CONCLUSÕES