Avaliação heurística do Spotify para a disciplina Ergonomia e Usabilidade para o curso de pós-graduação em Design de Interação pelo Instituto Faber-Ludens.
1. Avaliação Heurística:
Spotify
Aline Bertoldi – A10 – Ergonomia e Usabilidade – Instituto Faber-Ludens
2. Problema 1: Propagandas mudam de posição na interface conforme o uso.
Consequência: O usuário pode ficar confuso e ser induzido à erros, podendo abri-los por
engano, interferindo na realização da tarefa.
Criticidade: média
Recomendações: padronizar o formato e a localização dos banners.
3. Problema 2: Ajuda é fora do programa.
Consequência: As informações de ajuda ficam fora do programa, levando o usuário a
encontrar informações irrelevantes durante o caminho, levando à perda de foco na
realização da tarefa.
Criticidade: baixa
Recomendações: Integrar a ajuda ao software e disponibilizar um atalho na seção “MAIN”.
4. Problema 3: Organização da biblioteca do usuário é confusa.
Consequência: O acesso à própria biblioteca de músicas não é completo, pois nem sempre
as ações que ele pode desempenhar são visíveis, não há diferenciação das músicas que ele
possui no computador ou adicionou a uma playlit. Algumas funcionalidades só são
mostradas quando o usuário clica com o botão direito em determinada música.
Criticidade: alta
Recomendações: Tornar mais simples ao usuário organizar a própria biblioteca através do
Spotify, sem precisar do auxilio de outros players.
5. Problema 4: Mensagens de erro têm pouco destaque.
Consequência: O usuário pode dar pouca importância a elas ou ignorá-las.
Criticidade: média
Recomendações: Mensagens de erros mais visíveis e bem destacadas.
6. Problema 5: Layouts diferentes para ouvir músicas para a mesma ação.
Consequência: A consistência de padrões não é forte o suficiente para que o usuário
realize a tarefa rapidamente, já que o layout muda conforme o modo como o usuário
escolhe ouvir músicas, pois o layout é diferente para rádios, biblioteca, página de artistas e
músicas marcadas com estrela.
Criticidade: alta
Recomendações: Manter um padrão para que a experiência do usuário seja fluida, não
exigindo que ele se adapte a cada novo local.
7. Problema 6: Algumas funcionalidades são escondidas e não apresentam atalhos.
Consequência: O usuário não lembrará da funcionalidade e terá pouco ou nenhum
interesse por ela. Embora algumas funções têm atalho por comando de teclado, o usuário
pode ser induzido ao erro, pois o comando escolhido representa funções diferentes em
outros programas.
Criticidade: média
Recomendações: Avisar o usuário sobre a existência daquela função e agrupá-la às funções
relacionadas.
8. Problema 7: A função “sair do programa” é diferente do que o usuário espera.
Consequência: Devido aos conceitos utilizados, o usuário clicará no X para fechar o
programa, porém, essa ação apenas minimiza o Spotify, enquanto a música continua
tocando. Para fechar definitivamente o programa, o usuário precisa fazer um caminho um
pouco mais longo.
Criticidade: alta
Recomendações: Adaptar a função sair de acordo com o sistema conhecido pelo usuário.
9. Problema 8: Funcionalidades estendidas através de aplicativos.
Consequência: O usuário pode se confundir com as funções oferecidas pelos aplicativos,
além de precisar escolher e adicionar os que ele tem preferência individualmente. Cada
aplicativo apresenta interfaces ligeiramente diferentes das que o usuário se acostumou.
Criticidade: média
Recomendações: Padronizar as interfaces e oferecer ao usuário uma lista com melhores
descrições dos aplicativos, além da opção desabilitar um aplicativo diretamente nessa lista.
10. Problema 9: Funções reduzidas no modo off-line.
Consequência: O usuário tem limitadas as ações durante a realização da tarefa em modo
off-line, como funciona por streaming, as músicas do banco de dados não estão
disponíveis.
Criticidade: baixa
Recomendações: oferecer a opção para o usuário salvar as músicas favoritas em listas que
possibilitem executá-las no modo off-line.