O documento descreve os direitos fundamentais das crianças e adolescentes segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente brasileiro, incluindo o direito à vida, saúde, alimentação e educação. Determina também os deveres do poder público, famílias e sociedade de garantir tais direitos.
2. DISPOSIÇÕES GERAIS
•Criança: a pessoa até doze anos de idade
incompletos,
•Adolescente: entre doze e dezoito anos de
idade.
•Art. 3º: A criança e o adolescente:
Têm todos os direitos fundamentais à
pessoa humana
É assegurado todas as oportunidades e
facilidades, proporcionando o desenvolvimento
físico, mental, moral, espiritual e social, em
condições de liberdade e de dignidade.
3. DISPOSIÇÕES GERAIS
• Art. 4º: Dever da família, da comunidade,
da sociedade e do poder público:
Assegurar, com absoluta prioridade, a
efetivação dos direitos referentes à vida, à
saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à
cultura, à dignidade, ao respeito, à
liberdade e à convivência familiar e
comunitária.
4. DISPOSIÇÕES GERAIS
• A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em
quaisquer circunstâncias;
b) b) precedência de atendimento nos serviços
públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das
políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos
nas áreas relacionadas com a proteção à
infância e à juventude.
5. DISPOSIÇÕES GERAIS
• Art. 5º: Nenhuma criança ou adolescente
poderá sofre qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão, sendo
punido qualquer atentado, por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais.
6. DO DIREITO À VIDA E Á
SAÚDE
• Art. 7º: A criança e o adolescente têm
direito:
a proteção à vida e à saúde, mediante
políticas sociais públicas que permitam o
nascimento e o desenvolvimento sadio e
harmonioso, em condições dignas de
existência.
• Art. 8º: A gestante tem direito:
o atendimento pré e perinatal pelo SUS.
7. DO DIREITO À VIDA E Á
SAÚDE
• § 1º: A gestante será encaminhada aos
diferentes níveis de atendimento, segundo
critérios médicos específicos, obedecendo-se
aos princípios de regionalização e
hierarquização do Sistema.
• § 2º: A parturiente será atendida
preferencialmente pelo mesmo médico que a
acompanhou na fase pré-natal.
• § 3º: O poder público tem obrigação de
propiciar apoio alimentar à gestante e à
nutriz que necessitarem.
8. DO DIREITO À VIDA E Á
SAÚDE
• Art. 9º: O poder público, as instituições e os
empregadores deverão fornecer condições
adequadas ao aleitamento materno.
• Art. 11: É assegurado atendimento integral à
saúde da criança e do adolescente, por
intermédio do SUS, garantido o acesso
universal e igualitário às ações e serviços
para promoção, proteção e recuperação da
saúde
9. DO DIREITO À VIDA E Á
SAÚDE
• Art. 10: Os hospitais e demais
estabelecimentos de atenção à saúde de
gestantes, públicos e particulares, são
obrigados a:
I. manter registro das atividades desenvolvidas,
através de prontuários individuais, pelo
prazo de dezoito anos;
II. identificar o recém-nascido por meio de
registro de sua impressão plantar e digital
e da impressão digital da mãe;
10. DO DIREITO À VIDA E Á
SAÚDE
III. realizar exames visando o diagnóstico e
terapêutica de anormalidades no metabolismo
do recém-nascido, bem como prestar
orientação aos pais;
IV. fornecer declaração de nascimento onde
constem necessariamente as intercorrências
do parto e do desenvolvimento do
neonato;
V. manter alojamento conjunto, possibilitando
ao neonato a permanência junto à mãe.
11. DO DIREITO À VIDA E Á
SAÚDE
• § 1º: A criança e o adolescente portadores de
deficiência: têm direito a atendimento
especializado.
• § 2º: O poder público tem obrigação de fornecer
gratuitamente, para aqueles que necessitarem,
os medicamentos, próteses e outros recursos
relativos ao tratamento, habilitação ou
reabilitação.
• Art. 12: Os estabelecimentos de atendimento à
saúde deverão proporcionar condições para a
permanência em tempo integral de um dos
pais ou responsável, nos casos de internação
de criança ou adolescente.
12. DO DIREITO À VIDA E Á
SAÚDE
• Art. 13: Os casos de suspeita ou confirmação
de maus-tratos contra criança ou
adolescente serão obrigatoriamente
comunicados ao Conselho Tutelar.
• É obrigatória a vacinação das crianças nos
casos recomendados pelas autoridades
sanitárias.
13. • A gestante tem direito ao atendimento pré-natal pelo
SUS.
• A parturiente deverá ser atendida de preferência pelo
mesmo médico que a acompanhou na fase pré-natal.
• O poder público não tem obrigação de fornecer apoio
alimentar à gestante e à nutriz que necessitarem.
• O poder público, as instituições e os empregadores não
deverão fornecer condições adequadas ao aleitamento
materno.
• Os hospitais, públicos e particulares, são obrigados a
manter registro das atividades, por meio de prontuários
individuais, pelo período de 18 anos.
• Os hospitais não são obrigados a manter alojamento
conjunto, para o recém-nascido e à mãe.
14. • O poder público não tem obrigação de dar, de forma
gratuita, os medicamentos e outros recursos para o
tratamento daqueles que necessitarem.
• Os estabelecimentos de saúde não são obrigados a dar
condições para que um dos pais ou responsável
permaneça por todo o tempo, nos casos de internação
de criança ou adolescente.
• A vacinação das crianças não é obrigatória quando
recomenda pelas autoridades.
• Os hospitais, públicos e particulares, são obrigados a
identificar o recém-nascido por meio de registro de sua
impressão do pé e digital e da impressão digital da mãe.