1. POSTULADOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
DEUS LEI DE CAUSA E EFEITO
ESPÍRITO PLURALIDADE DOS M. HAB
IMORTALIDADE DA ALMA A VIDA NO PL. ESPIRITUAL
EVOLUÇÃO INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS
REENCARNAÇÃO FLUIDOS
MEDIUNIDADE PERISPÍRITO
LIVRE ARBÍTRIO
2. EU E A DOUTRINA ESPÍRITA
• O Espiritismo representa em minha vida ...
• Frequento um Grupo de Estudo da DE para ...
• Neste ano buscarei, especialmente, aprimorar ...(valor)
3. O QUE É O ESPIRITISMO?
• O Espiritismo é ao mesmo tempo uma ciência de observação
e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, ele consiste
nas relações que se podem estabelecer com os espíritos;
como filosofia, ele compreende todas as consequências
morais que decorrem dessas relações. Pode-se defini-lo
assim:
– O espiritismo é uma ciência que trata da natureza, da
origem e da destinação dos Espíritos, e das suas relações
com o mundo corporal.
(Allan Kardec, O Que é o Espiritismo)
4. CIÊNCIA
• Sentido amplo (lato sensu) - refere-se a qualquer conhecimento ou
prática sistemáticos. Em sentido estrito (stricto sensu), ciência refere-
se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método
científico, bem como ao corpo organizado de
conhecimento, conseguido através de tais pesquisas. (Enc. Britânica)
• Conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado
objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a
experiência dos fatos e um método próprio. (Dic. Aurélio)
• Conjunto organizado de conhecimentos relativo a determinada área
do saber, caracterizado por metodologia específica. Conhecimento
que se obtém através de leituras, de estudos; instrução, erudição.
(Lorousse Cultural)
5. MÉTODO CIENTÍFICO
• O método científico é um conjunto de regras básicas de
como se deve proceder a fim de produzir conhecimento dito
científico. Consiste em juntar evidências empíricas
verificáveis, baseadas na observação sistemática e
controlada, geralmente resultantes de experiências ou
pesquisa de campo - e analisá-las com o uso da lógica. Para
muitos autores o método científico nada mais é do que a
lógica aplicada à ciência. (SINGH, Simon)
6. Sir William Crookes
• (Londres, junho/1832—abril/1919) - foi um químico e físico inglês.
Identificou a primeira amostra conhecida de hélio, em 1895. Foi o
inventor do radiômetro de Crookes e desenvolveu os tubos de
Crookes, investigando os raios catódicos.
• Foi um dos primeiros cientistas a investigar o que hoje é chamado
de plasmas. Também criou um dos primeiros instrumentos para estudar
a radioatividade nuclear, o espintariscópio.
• Foi nomeado cavaleiro em 1897 e, em 1910, recebeu a Ordem do Mérito
do Rei Eduardo VII. Por várias vezes foi presidente da Sociedade de
Química, da Instituição dos Engenheiros
Eletricistas, e, de 1913 a 1915, da Royal Society.
7. Sir William Crookes e o Espiritismo
• Em 1870 Crookes decidiu que a ciência tinha a obrigação de estudar os
fenômenos associados com o Espiritismo. No entanto, estava
determinado a conduzir sua investigação de forma imparcial e descreveu
as condições que impunha aos médiuns da seguinte forma: "Deve ser na
minha própria casa e com minha própria seleção de amigos e
espectadores, sob minhas próprias condições e podendo eu fazer o que
achar melhor quanto a dispositivos". Entre os médiuns que ele estudou
estavam Kate Fox, Florence Cook, e Daniel Dunglas Home.
• Os fenômenos que ele testemunhou incluíram movimento de corpos a
distância, tiptologia, alteração de peso dos corpos, levitação, aparência
de objetos luminosos, aparência de figuras fantasmagóricas, aparência
de escrita sem intervenção humana e circunstâncias que "sugerem a
atuação de uma inteligência externa“.
8. Sir William Crookes e o Espiritismo
• Crookes ultrajou de tal modo o "establishement" científico de então que
"falou-se de cancelar sua filiação à Royal Society. Crookes tornou-se
mais cauteloso a partir de então e não mais discutiu seu ponto de vista
em público até 1898, quando sentiu que sua posição estava segura. Foi
nesse ano, em seu discurso de posse na presidência da Associação
Britânica pelo Avanço da Ciência, que afirmou:
• "Já se passaram trinta anos desde que publiquei um relatório dos
experimentos tendentes a mostrar que fora de nosso conhecimento
científico existe uma Força utilizada por inteligências que diferem da
comum inteligência dos mortais ... Nada tenho a me retratar. Confirmo
minhas declarações já publicadas. Na verdade, muito teria que
acrescentar a isto".
9. Sir William Crookes e o Espiritismo
Sir William Crookes com o
espírito Katie King. (1874)
10. William Crookes / Ernesto Bozzano
• Não podemos deixar de ter em conta que essa admirável personalidade
medianímica se ocupa de provar ainda a sua independência
espiritual, mostrando-se aos experimentadores ao mesmo tempo que o
médium, deixando-se fotografar com este último e com o Sr.
Crookes, permitindo a este e à Sra. Marryat de apalparem-na, de
abraçarem-na, de escutarem-lhe as pulsações do coração, de sentirem-
lhe o bater do pulso e, enfim, acordando a médium e com ela
conversando. (Ernesto Bozzano)
• No maravilhoso episódio acima, encontramos reunidas as melhores
provas que a Ciência tem o direito de exigir para admitir a independência
psíquica de uma personalidade medianímica. (William Crookes)
11. Materialização do
espírito Ana, em
14/12/1953, onde pode se
observar o médium Peixo-
tinho em transe, deitado sobre
a cama. Este médium realizou
experiências na casa de
Francisco Cândido Xavier permi-
tindo, inclusive, através de sua
faculdade, a materialização de
amigos conhecidos do Chico.
12.
13. CHICO E A ECTOPLASMIA
Fenômeno de materialização
de espírito, verificado em
1964, em Uberaba/MG, com
a presença do médium
Francisco Cândido Xavier.
14. PERISPÍRITO - POR QUE ESTUDÁ-LO?
O Espiritismo experimental estudou as propriedades dos
fluidos espirituais e a ação deles sobre a matéria.
Demonstrou a existência do perispírito, designado por S.
Paulo sob o nome de corpo espiritual. Sabe-se hoje que esse
invólucro é inseparável da alma, forma um dos elementos
constitutivos do ser humano, é o veículo da transmissão do
pensamento e, durante a vida do corpo, serve de laço entre o
Espírito e a matéria.
(Allan Kardec, Gênese, I-39)
15. PERISPÍRITO - POR QUE ESTUDÁ-LO?
O estudo das propriedades do perispírito, [ ] abre novos
horizontes à Ciência e dá a chave de uma multidão de
fenômenos incompreendidos até então, por falta de
conhecimento da lei que os rege - por se prenderem à
espiritualidade, e qualificados como milagres por outras
crenças. Tais são, entre muitos, os fenômenos da vista
dupla, do sonambulismo, dos efeitos psíquicos da catalepsia
e da letargia, dos pressentimentos, das aparições, das
transfigurações, da transmissão do pensamento, da
fascinação, das curas instantâneas, das obsessões e
possessões, etc.
(Allan Kardec, Gênese, I-40)
16. DEUS
LE-1. Que é Deus?
“Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas”
LE-13. Quando dizemos que Deus é
eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente
justo e bom, temos ideia completa de Seus atributos?
“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo.
Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem
mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e
sensações, não tem meios de exprimir.”
17. ESPÍRITO
LE-76. Que definição se pode dar dos Espíritos?
“Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da
criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.”
LE-79. Pois que há dois elementos gerais no Universo: o elemento
inteligente e o elemento material, poder-se-á dizer que os Espíritos são
formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do
elemento material?
“Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio
inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material.
A época e o modo por que essa formação se operou é que são
desconhecidos.”
18. ESPÍRITO
LE-88. Os Espíritos têm forma determinada, limitada e constante?
“Para vós, não; para nós, sim. O Espírito é, se quiserdes, uma chama, um
clarão, ou uma centelha etérea. Tem uma coloração que, para vós, vai do
colorido escuro e opaco a uma cor brilhante, qual a do rubi, conforme o
Espírito é mais ou menos puro.”
19. IMORTALIDADE DA ALMA
LE-83. Os Espíritos têm fim? O que perguntamos é se suas
individualidades têm um termo. É difícil de conceber-se que uma coisa
que teve começo possa não ter fim.
“Há muitas coisas que não compreendeis, porque tendes limitada a
inteligência. Isso, porém, não é razão para que as repilais. O filho não
compreende tudo o que a seu pai é compreensível. Dizemos que a
existência dos Espíritos não tem fim. É tudo o que podemos, por
agora, dizer.”
“Demonstrando a existência e a imortalidade da alma, o Espiritismo
reaviva a fé no futuro, levanta os ânimos abatidos, faz suportar com
resignação as vicissitudes da vida.” (LE- CONCLUSÕES-III)
20. EVOLUÇÃO
LE-114. Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou são eles mesmos
que se melhoram?
“São os próprios Espíritos que se melhoram e, melhorando-se, passam de
uma ordem inferior para outra mais elevada.”
LE-115. Dos Espíritos, uns terão sido criados bons e outros maus?
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A
cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os
fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da
verdade, para aproximá-los dele. Nesta perfeição é que eles encontrarão
a pura e eterna felicidade.”
21. REENCARNAÇÃO
LE-166. Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida
corpórea, acabar de depurar-se?
“Sofrendo a prova de uma nova existência.”
LE-167. Qual o fim objetivado com a reencarnação?
“Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde
estaria a justiça?”
LE-171. Em que se funda o dogma da reencarnação?
“Na justiça de Deus ...”
22. MEDIUNIDADE
LM-159. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos
Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem;
não constitui, portanto, um privilégio exclusivo.
Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a
faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos
patentes, de certa intensidade. É de notar-se, além disso, que essa
faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos.
23. LIVRE ARBÍTRIO (1)
LE-843. Tem o homem o livre arbítrio de seus atos?
“Pois que tem a liberdade de pensar, tem igualmente a de
obrar. Sem o livre-arbítrio, o homem seria máquina.”
LE-844. Do livre arbítrio goza o homem desde o seu
nascimento?
“Há liberdade de agir, desde que haja vontade de fazê-lo. Nas
primeiras fases da vida, quase nula é a liberdade, que se
desenvolve e muda de objeto com o desenvolvimento das
faculdades.”
24. LIVRE ARBÍTRIO (2)
851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme o
sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os
acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem
a ser do livre arbítrio?
“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito
fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer.
Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a
consequência mesma da posição em que vem a achar-se
colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às
provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-
arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou
de resistir.”
25. LEI DE CAUSA E EFEITO
LE-964. Mas, será necessário que Deus atente em cada um dos
nossos atos, para nos recompensar ou punir? Esses atos não
são, na sua maioria, insignificantes para Ele?
Deus tem Suas leis a reger todas as vossas ações. Se as
violais, vossa é a culpa.
Indubitavelmente, quando um homem comete um excesso
qualquer, Deus não profere contra ele um julgamento. Ele
traçou um limite; as enfermidades e muitas vezes a morte são a
consequência dos excessos. Eis aí a punição; é o resultado da
infração da lei. Assim em tudo.
Se sofremos as consequências dessa violação, só nos
devemos queixar de nós mesmos.
26. PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
LE-55. São habitados todos os globos que se movem no espaço?
“Sim e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em
inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se
têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este
pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e
vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.”
Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres
para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta
que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa
alguma inútil.
27. A VIDA NO PLANO ESPIRITUAL
LE-149. Que sucede à alma no instante da morte?
“Volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, donde se
apartara momentaneamente.”
LE-150. A alma, após a morte, conserva a sua individualidade?
“Sim; jamais a perde. Que seria ela, se não a conservasse?”
a) - Como comprova a alma a sua individualidade, uma vez que não tem
mais corpo material?
“Continua a ter um fluido que lhe é próprio, haurido na atmosfera do seu
planeta, e que guarda a aparência de sua última encarnação: seu
perispírito.”
28. INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA (1)
LE-87. Ocupam os Espíritos uma região determinada e
circunscrita no espaço?
“Estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços
infinitos. Tendes muitos deles de contínuo a vosso
lado, observando-vos e sobre vós atuando, sem o
perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da
Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para
execução de Seus desígnios providenciais. Nem
todos, porém, vão a toda parte, por isso que há regiões
interditas aos menos adiantados.”
29. INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA (2)
LE-459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em
nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de
ordinário, são eles que vos dirigem.”
LE-460. De par com os pensamentos que nos são
próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos?
“Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais
que, frequentemente, muitos pensamentos vos acodem a um
tempo sobre o mesmo assunto, não raro, contrários uns dos
outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura
os vossos com os nossos. ”
30. FLUIDOS
Gênese, XIV-2. O fluido cósmico universal é a matéria elementar
primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável
variedade dos corpos da Natureza. Como princípio elementar do
Universo, ele assume dois estados distintos:
- eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o
primitivo estado normal.
- materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa
maneira, consecutivo àquele.
31. FLUIDOS ESPIRITUAIS
Gênese, XIV-5. Não é rigorosamente exata a qualificação de fluidos
espirituais, pois que, em definitivo, eles são sempre matéria mais ou
menos quintessenciada. De realmente espiritual, só a alma ou princípio
inteligente. Dá-se-lhes essa denominação por comparação apenas
e, sobretudo, pela afinidade que eles guardam com os Espíritos. Pode
dizer-se que são a matéria do mundo espiritual, razão por que são
chamados fluidos espirituais.
32. FLUIDOS – MANIPULAÇÃO PELO PENSAMENTO
Gênese, XIV-14. Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não
manipulando-os como os homens manipulam os gases, mas empregando
o pensamento e a vontade. Para os Espíritos, o pensamento e a vontade
são o que é a mão para o homem.
Pelo pensamento, eles imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os
aglomeram, combinam ou dispersam, organizam com eles conjuntos que
apresentam uma aparência, uma forma, uma coloração determinadas;
mudam-lhes as propriedades, como um químico muda a dos gases ou de
outros corpos, combinando-os segundo certas leis. É a grande oficina ou
laboratório da vida espiritual.
33. FLUIDOS – MANIPULAÇÃO PELO PENSAMENTO
Gênese, XIV-14. É assim, por exemplo, que um Espírito se faz visível a um
encarnado que possua a vista psíquica, sob as aparências que tinha
quando vivo na época em que o segundo o conheceu.
Apresenta-se com o vestuário, os sinais exteriores –
enfermidades, membros amputados, etc. - que tinha então. Não quer
isso dizer que haja conservado essas aparências, certo que
não, porquanto, como Espírito, ele não é coxo, nem maneta, nem
zarolho; o que se dá é que, retrocedendo o seu pensamento à época em
que tinha tais defeitos, seu perispírito lhes toma instantaneamente as
aparências, que deixam de existir logo que o mesmo pensamento cessa
de agir naquele sentido.
34. FLUIDOS – MANIPULAÇÃO PELO PENSAMENTO
Gênese, XIV-14. Por análogo efeito, o pensamento do Espírito cria
fluidicamente os objetos que ele esteja habituado a usar. Um militar
trará suas armas e seu uniforme, etc.
Para o Espírito, que é, também ele, fluídico, esses objetos fluidicos são
tão reais, como o eram, no estado material, para o homem vivo;
mas, pela razão de serem criações do pensamento, a existência deles é
tão fugitiva quanto a deste.