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as presas que são devoras pelos predadores,
mas considerando o aspecto populacional é
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dinâmico, fundamental à sobrevivência das
duas espécies.
A predação pode amenizar a dominância que
a competição poderia originar, afetando
fortemente a composição específica de um
local. Em muitos casos, a predação previne a
monopolização de um habitat por uma
espécie competidora potencialmente mais
apta. Estas espécies predadoras, que
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predadas são ditas espécies-chave.
Essa relação predador e presa é fundamental para o
equilíbrio das espécies e da natureza, porém a
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pois a medida que a população da presa
aumenta, a do predador também cresce, logo, a
população de presa se torna escassa para tanto, e
as duas populações limitam mutuamente suas
densidades, onde a população da presa é
limitada pela predação e a do predador pelo
alimento (FUTUYMA, 1992).
Evolutivamente surgiram adaptações
desenvolvidas pelas presas, selecionadas em
defesa.
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Semelhante à camuflagem, só que ao invés de se
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o mimetismo tentam se parecer com outros
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mesma do meio onde vive, e a Homotipia,
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compõe o meio.
Homocromia
Como exemplo, podemos citar
os ursos polares, que têm o
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Localidade: Cananéia, SP, Brasil
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O bicho-pau, que tem forma de graveto e fica em árvores
que têm galhos semelhantes à forma de seu corpo.
Trata-se de espécies que exibem cores de advertência,
cores vivas e marcantes para afastar seus possíveis
predadores, que já a reconhecem pelo gosto
desagradável ou pelos venenos que possui.
Aposematismo
Cangambá (Mephitis mephitis) é
um mamífero carnívoro
caracterizado pela pelagem
preta com listras brancas e por
expelir um líquido fétido
quando acuado. O cangambá
é muitas vezes confundido
com o gambá devido ao hábito
de ambas espécies usarem de
odores fétidos como forma de
defesa e aos nomes com
semelhança fonética.
Exemplos
Coruja branca (suindara)
alimentando-se de um rato
silvestre predado. Esta
coruja ocorre em todo o
Brasil, o nome vulgar,
coruja-das-torres. Ela
come diariamente em
média, 4 (quatro) ratos,
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As plantas também
podem ser
predadoras,espécies
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carnívoras, que neste
caso atuam como
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secundárias.
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A caça indiscriminada ao
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predatória do homem. A
diminuição da quantidade
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aumento vertiginoso do
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totalmente o equilíbrio
ecológico do ecossistema.
As salamandras são capazes de se defender
activamente dos predadores. Adaptam
posturas anti-predatórias e são capazes de
libertar pela pele , uma substância tóxica
denominada samandrina. Esta substância é
um alcalóide que provoca convulsões
musculares e uma elevada pressão sanguínea,
combinada com hiperventilação. As glândulas
de veneno estão concentradas na zona do
pescoço e na superfície dorsal. As áreas mais
coloridas do animal normalmente coincidem
com a localização dessas glândulas.
Auto-defesa das plantas.
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as plantas reagem aos
químicos da saliva de insetos
herbívoros que delas se
alimentam, libertando
compostos que atraem insetos
predadores dos primeiros.
Referências
 http://www.brasilescola.com/biologia/predatismo.htm Acesso:21/09/2008
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_Ecol%C3%B3gicas Acesso:22 set.2008
 FUTUYNA, Douglas J. Biologia Evolutiva. 2.ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
genética/CNPq, 1992.
 http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?
base=./educacao/index.php3&conteudo=./educacao/artigos/relacoes_seres.html
Acesso set.2008
 Competição. Disponível em:
<http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/zonacao/predacao.htm> Acesso
em: 22 set. 2008
 http://educar.sc.usp.br/ciencias/ecologia/associa.htm Acesso 22 set.2008
 http://www.educacaoadistancia.pro.br/predatismo.htm Acesso 22 set.2008
 http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/zon Acesso 22 set.2008
 acao/predacao.htm Acesso 22 set.2008
 http://www.google.com.br
 Competição. Disponível em:
<http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/zonacao/predacao.ht
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Relacoes ecologicas 3_

  • 2. Predatismo O que é ? O predatismo ou predação é uma relação ecológica interespecífica desarmônica na cadeia alimentar em que os animais de uma espécie, alocados em um nível trófico superior (predadores / caçadores), capturam e matam animais de um nível trófico inferior (presa), para deles se alimentarem.
  • 3. Este tipo de relação ocorre principalmente em seres carnívoros
  • 4. Ocorre também com os herbívoros. Neste caso, com denominação de herbivorismo, sendo os vegetais o alimento, bem representado pelo ataque de formigas, gafanhotos ou lagartas destruindo velozmente uma cultura.
  • 5. Predadores e Presas Geralmente não se extinguem e nem entram em superpopulação, permanecendo em equilíbrio no ecossistema.
  • 6. Do ponto de vista individual existe prejuízo para as presas que são devoras pelos predadores, mas considerando o aspecto populacional é uma forma de manter um equilíbrio dinâmico, fundamental à sobrevivência das duas espécies.
  • 7. A predação pode amenizar a dominância que a competição poderia originar, afetando fortemente a composição específica de um local. Em muitos casos, a predação previne a monopolização de um habitat por uma espécie competidora potencialmente mais apta. Estas espécies predadoras, que mantém a abundância das espécies predadas são ditas espécies-chave.
  • 8. Essa relação predador e presa é fundamental para o equilíbrio das espécies e da natureza, porém a capacidade de suporte do predador não é constante como se imagina, e sim uma variável, pois a medida que a população da presa aumenta, a do predador também cresce, logo, a população de presa se torna escassa para tanto, e as duas populações limitam mutuamente suas densidades, onde a população da presa é limitada pela predação e a do predador pelo alimento (FUTUYMA, 1992).
  • 9. Evolutivamente surgiram adaptações desenvolvidas pelas presas, selecionadas em defesa. Mimetismo; Camuflagem; Aposematismo (cores de advertência).
  • 10. Mimetismo Semelhante à camuflagem, só que ao invés de se parecerem com o meio, os animais que praticam o mimetismo tentam se parecer com outros animais, com intuito de parecer quem não é. Mimetismo
  • 11. Mimetismo de Defesa Batesiano: os animais tentam se parecer com outros de espécies diferentes que têm gosto ruim ou são venenosos. Como exemplo, algumas abelhas têm desenhos parecidos com corujas em suas asas.
  • 12. A cobra falsa-coral não possui veneno (na verdade, possui, mas raramente consegue utilizá-lo em razão da pequena abertura de sua boca), por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira.
  • 13. Mulleriano: Os animais se assemelham a outros animais que têm gosto ruim, e por isso seus predadores não os atacam. Cor aposemática
  • 14. Mimetismo de ataque Peckhaminano: os animais se misturam a outros parecidos, para se aproximar da presa. Exemplo: bútio, se aproxima do bando de outras aves para se aproximar da presa.
  • 15. Camuflagem Alguns animais podem ter a capacidade de se camuflarem com o meio em que vivem para tirar alguma vantagem. A camuflagem pode ser útil tanto ao predador, quando deseja atacar uma presa sem que esta o veja, ou para a presa, que pode se esconder mais facilmente de seu predador .
  • 16. Existem dois tipos de camuflagem, a Homocromia, onde o animal tem a cor é a mesma do meio onde vive, e a Homotipia, onde o animal tem a forma de objetos que compõe o meio.
  • 17. Homocromia Como exemplo, podemos citar os ursos polares, que têm o pêlo branco que confunde-se com a neve.
  • 18. Arachnida Ordem: Aranedae - Aranha Localidade: Cananéia, SP, Brasil
  • 20. Homotipia O bicho-pau, que tem forma de graveto e fica em árvores que têm galhos semelhantes à forma de seu corpo.
  • 21. Trata-se de espécies que exibem cores de advertência, cores vivas e marcantes para afastar seus possíveis predadores, que já a reconhecem pelo gosto desagradável ou pelos venenos que possui. Aposematismo
  • 22. Cangambá (Mephitis mephitis) é um mamífero carnívoro caracterizado pela pelagem preta com listras brancas e por expelir um líquido fétido quando acuado. O cangambá é muitas vezes confundido com o gambá devido ao hábito de ambas espécies usarem de odores fétidos como forma de defesa e aos nomes com semelhança fonética.
  • 23. Exemplos Coruja branca (suindara) alimentando-se de um rato silvestre predado. Esta coruja ocorre em todo o Brasil, o nome vulgar, coruja-das-torres. Ela come diariamente em média, 4 (quatro) ratos, além dos mais variados tipos de insetos.
  • 25. As plantas também podem ser predadoras,espécies de plantas carnívoras, que neste caso atuam como consumidoras secundárias. Larva de Besouro já sendo digerida
  • 26. Curiosidades A caça indiscriminada ao jacaré, pela ação predatória do homem. A diminuição da quantidade de jacarés permite um aumento vertiginoso do número de piranhas, no pantanal, alterando totalmente o equilíbrio ecológico do ecossistema.
  • 27. As salamandras são capazes de se defender activamente dos predadores. Adaptam posturas anti-predatórias e são capazes de libertar pela pele , uma substância tóxica denominada samandrina. Esta substância é um alcalóide que provoca convulsões musculares e uma elevada pressão sanguínea, combinada com hiperventilação. As glândulas de veneno estão concentradas na zona do pescoço e na superfície dorsal. As áreas mais coloridas do animal normalmente coincidem com a localização dessas glândulas.
  • 28. Auto-defesa das plantas. Verificou-se, na natureza, que as plantas reagem aos químicos da saliva de insetos herbívoros que delas se alimentam, libertando compostos que atraem insetos predadores dos primeiros.
  • 29. Referências  http://www.brasilescola.com/biologia/predatismo.htm Acesso:21/09/2008  http://pt.wikipedia.org/wiki/Rela%C3%A7%C3%B5es_Ecol%C3%B3gicas Acesso:22 set.2008  FUTUYNA, Douglas J. Biologia Evolutiva. 2.ed. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de genética/CNPq, 1992.  http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3? base=./educacao/index.php3&conteudo=./educacao/artigos/relacoes_seres.html Acesso set.2008  Competição. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/zonacao/predacao.htm> Acesso em: 22 set. 2008  http://educar.sc.usp.br/ciencias/ecologia/associa.htm Acesso 22 set.2008  http://www.educacaoadistancia.pro.br/predatismo.htm Acesso 22 set.2008  http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/zon Acesso 22 set.2008  acao/predacao.htm Acesso 22 set.2008  http://www.google.com.br  Competição. Disponível em: <http://www.ib.usp.br/ecosteiros/textos_educ/costao/zonacao/predacao.ht m> Acesso em: 22 set. 2008