Este documento discute os processos de mudança incremental e estratégica em organizações. A mudança incremental é planejada e gradual, enquanto a mudança estratégica é profunda e mobiliza as pessoas para uma nova visão compartilhada. O documento também descreve vários modelos de mudança como os de Lewin, Beer e Spector, e Petigrew e Whipp.
2. Mudança Incremental
É fruto da análise racional e de um processo de
planejamento.
Define-se metas e etapas para atingí-la.
Geralmente é uma continuidade do passado, sem
maiores rompimentos.
Perguntas: mudar o quê? mudar como?
Integração de 3 elementos:
contexto (interno e externo), conteúdo e processo
3. Para haver mudança organizacional
deve haver
Pressão endógena ou exógena
Reconhecimento da necessidade de mudar por parte
dos gestores
Comprometimento dos membros da organização
Definição do conteúdo e do plano do que se vai mudar
Escolha de um processo de implementação da
mudança
5. Contexto da Mudança
Endógeno
Sistema técnico (as estruturas, os procedimentos e os
regulamentos)
Sistema social (grupos de pressão e o clima
organizacional)
Indicadores de desempenho (qualidade de serviço,
retorno do investimento, volume de vendas, quota de
mercado)
6. Conteúdo
Mudar a estrutura
Redefinir tarefas
Mudar a tecnologia
Reengenharia organizacional
Cultura
Produtos ou serviços
7. Processo de mudança
Kurt Lewin
Descongelamento (alteração do estado presente)
Mudança (desenvolvimento de novas respostas)
Recongelamento (estabilização da mudança)
8. Para Lewin (1951)
Analisar as forças que são opostas e as que são
favoráveis
Diagnosticar entre elas as que são críticas
Desenvolver ações que conduzam a fortalecer as forças
favoráveis e enfraquecer as desfavoráveis
9. Richard Beckard (1969)
O diagnóstico do problema que necessita de mudança
A fixação de objetivos e definição do estado futuro ou
das condições organizacionais desejáveis após a
mudança
A definição das atividades no momento da transição e
da implicação necessária para atingir o estado futuro
O desenvolvimento de estratégias e de planejamento
de ações para a gestão da transição
10. John Harvey Jones (1988)
A mudança tem a ver com insatisfações no presente, e
os seus entraves são o medo do desconhecido e do
futuro
As pessoas não deverão se interrogar sobre se se vai
mudar, mas antes acerca de quando se começou a
mudar
No processo de mudança as pequenas ações terão um
efeito catalítico fundamental
12. Beer, Spector, Lawrence e Walton
Mobilizar as pessoas para a mudança através da análise
conjunta dos problemas da competitividade
Desenvolver uma visão partilhada sobre como
organizar e gerir para a competitividade
Incentivar o consenso acerca desta nova visão,
formando as pessoas para a ação e fomentando a
coesão
Espalhar a revitalização por todos os departamentos
sem pressionar do topo
13. Institucionalizar a revitalização através de políticas
formais, sistemas e estruturas
Controlar e ajustar estratégias, em resposta aos
problemas do processo de revitalização
14. Petigrew e Whipp (1991)
A eficácia da mudança passa:
Pela construção de um clima receptivo à mudança
(justificação das razões de mudar)
Pela construção da capacidade de mudar (antes de
introduzir a mudança)
Pelo estabelecimento de uma agenda de mudança
(visão, valores, metas, etapas)
15. Robert Quinn (1996)
Mudança profunda ocorre com o processo
transformacional que possui 4 etapas: iniciação,
incerteza, transformação, rotina.
Existem 4 armadilhas: ilusão, pânico, exaustão,
estagnação.