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- Espécie que teve sua origem há 200 milhões de anos, quando
surgiram as árvores primitivas com sementes sem frutos, as
coníferas, ordem a que pertence a Araucaria angustifolia
(Bertol.) Kuntze.
- As espécies da família Araucariaceae encontram-se unicamente
no Hemisfério Sul, sendo que apenas duas delas ocorrem na
América do Sul: a Araucaria angustifolia e a Araucaria
araucana.
- É uma espécie florestal de importância socioeconômica e
ambiental, característica da Floresta Ombrófila Mista (Floresta
de Araucárias), que destaca-se na paisagem devido a sua rara
beleza.
• Classe: Coniferopsida
• Ordem: Coniferaceae
• Família: Araucariaceae
• Espécie: Araucaria angustifolia (Bertoloni) Otto Kuntze
• Nomes Vulgares no Brasil:
- araucária, pinheiro-araucária, pinheiro-caiová (PR, SC, SP)
- cori, curi (SP)
- curiúva, pinhão, pinheiro-chorão (RJ)
- pinheiro-branco, pinheiro-brasileiro (MG, RS, SP)
- pinheiro-cajuva, pinheiro-elegante, pinheiro-macaco (PR, SC)
- pinho-brasileiro, pinho-do-paraná.
• Forma: Árvore perenifólia, com 10 m a 35 m de altura e 50 cm a
120 cm de diâmetro à altura do peito (DAP) atingindo
excepcionalmente 50 m de altura e 250 cm ou mais de DAP;
• Tronco: Fuste em geral cilíndrico, reto, raras vezes bifurcado em
dois ou mais troncos;
• Casca: Grossa com espessura variando de 7 cm a 15 cm. Casca
externa de cor marrom-arroxeada, persistente, áspera, rugosa,
desprendendo-se em lâmina na parte superior do fuste. A casca
interna é resinosa, esbranquiçada, com tons róseos.
• Acículas (conhecida popularmente como folhas): Simples,
sésseis, alternas, espiraladas, lineares a lanceoladas, coriáceas,
verde-escuras, com de 3 cm a 6 cm de comprimento por 4 mm a
10 mm de largura.
• Ramificações: Árvore adulta, com
pseudo-verticilos, muito típica.
- Copa alta, estratificada e múltipla,
caliciforme ou em forma de taça
nas árvores mais velhas e cônica
nas árvores mais jovens.
- Ramos primários cilíndricos,
curvados para cima, maiores os
inferiores e menores os superiores
(REITZ; KLEIN, 1966).
- Ramos secundários agrupados no
ápice dos ramos primários.
• Espécie dióica;
• Flores masculinas (cones): liberam o
pólen ao vento para ser transportado
ao estróbilo feminino.
• Flores femininas (estróbilo): chamado
de pinha, possui aproximadamente de
05 a 150 pinhões, pesando de 0,61kg a
4,1kg. Encontram-se dispostas entre
uma a duas em cada ramo, sendo que
o máximo já encontrado foi de 14 em
um único ramo.
Possui de 123 a 205
sementes por quilograma.
CICLO
REPRODUTIVO
• Sementes: carnosas, conhecidas como
pinhões, tendo 03 a 08cm de comprimento;
- Forma cônica-arredondada-ablonga, com
ápice terminando com um espinho achatado
e curvado;
- A amêndoa é branca-róseo-clara, rica em
reservas energéticas, principalmente amido
(54,7%) e aminoácidos; no centro, encontra-
se o embrião com os cotilédones;
• Dispersão: Geralmente é por autocoria,
principalmente barocórica, limitada à
vizinhança da árvore-mãe, (60 m a 80 m)
devido ao peso das sementes. Contudo,
também é zoocórica, por aves e roedores.
Entre os roedores destacam-se
camundongos, pacas, cutias, ouriços e
esquilos
• No Brasil, a área original das florestas de pinheiro-do-paraná era, aproximadamente, 185.000
km2 (MACHADO; SIQUEIRA, 1980).
• Ocorre também:
- Argentina;
- Paraguai.
Região Região Km² %
%
Total
Sul Paraná 73.780 40
96Sul Santa Catarina 56.693 31
Sul Rio Grande do Sul 46.483 25
Norte São Paulo 5.340 03
04
Norte
Sul de Minas Gerais; Rio
Doce e Rio de Janeiro
01
• Ocorre tanto na classificação Cfa, clima
subtropical úmido sem estação seca e
com verão quente, bem como na
classificação Cfb, que é um clima
subtropical úmido sem estação seca e
com verão ameno.
• A precipitação pluviométrica média
anual varia de 1.250 mm a 2.450
mm, com distribuições mais
concentradas no verão, nas menores
latitudes, e mais concentradas no
inverno nas maiores latitudes de sua
ocorrência natural (MACHADO;
SIQUEIRA, 1980).
- Bastante exigente em solos bons, principalmente sob o ponto de vista físico, ou seja,
a espécie exige solos que não possuem impedimentos por compactação forte;
- Ainda, a espessura do solo, associada a outras características físicas, como uma boa
porosidade, por exemplo, possibilita a utilização de uma maior área para a
penetração das raízes, desenvolvendo-se uma raiz pivotante que pode atingir até 4 m
de profundidade;
- Vários trabalhos no País constataram que as características químicas do solo não
representam os melhores parâmetros para explicar a variação do crescimento e da
produtividade do pinheiro;
- A escolha do local adequado para o cultivo da araucária tem, portanto, influência
decisiva sobre o êxito da plantação, sendo tão importante quanto as condições de
qualidade e origem da semente, espaçamento, tratos culturais, época de desbastes,
etc.
- Tolera sombra no período
juvenil, porém não tolera
sombreamento lateral quando
plantado em faixa, em capoeira alta.
Na fase adulta, é essencialmente
heliófila, segundo Imaguire (1979).
- Pode ser plantado pleno sol e em
plantio puro. A semeadura direta no
campo é o método mais adequado;
- Também pode ser plantado em
vegetação matricial arbórea (plantio
de conversão ou
transformação), como em capoeiras
adultas.
1) Recomenda-se a retirada das pinhas diretamente da árvore quando estas
apresentam pintas amarronzadas;
2) Em seguida, faz-se a extração manual da pinha;
3) Aconselha-se a eliminação dos pequenos pinhões (menor de 6 cm de
comprimento);
• O atraso na sua germinação esta associado à restrição da entrada de água
ocasionada pelo tegumento;
• Recomenda-se:
1) Deixar os pinhões imersos em água à temperatura ambiente (24 a 48
horas) para embebição;
2) Utiliza-se para a produção de mudas os pinhões que afundarem e
rejeitam-se aqueles que flutuarem, pois estão chocos e mal formados.
• São classificadas fisiologicamente como recalcitrantes;
- Autores associaram a perda de viabilidade à redução do grau;
- O nível crítico de umidade das sementes de pinheiro-do-paraná varia entre
40% (TOMPSETT, 1984) e 38% (EIRA et al., 1994), abaixo do qual há perda
total de viabilidade;
- A melhor condição foi em ambiente de câmara fria (temperatura de 4 °C + 1
°C e U.R. 89% + 1%) combinado com a embalagem de polietileno de 24
micras de espessura, pois mantiveram 79% do índice de germinação inicial
das sementes. O grau de umidade inicial das sementes era de 43%.
• Direto no Campo: 02 a 03
pinhões/por cova;
• Recipientes ou Sementeiras:
mínimo 20cm de altura e
07cm de diâmetro, com
volume de substrato de
300ml a 500ml.
• Repicagem: usual em muitos
viveiros, sendo realizada logo
após da emissão da parte
aérea (até 15cm).
• Hipógea (desuniformemente por um longo período);
• Dá-se entre 20 a 110 dias após a semeadura, com até 90% de germinação;
• Tempo mínimo de permanência em viveiro: 03 à 04 meses; e 06
meses, após 15 cm a 20 cm de altura.
• A presença de micorrizas em
araucária foi relatada por Milanez e
Monteiro Neto (1950);
sendo, portanto, consideradas pelo
autor micorrizas endófitas do tipo
vesicular-arbuscular (VA).
• Estudos com fungos micorrízicos
inoculados em araucária mostram
efeitos positivos no desenvolvimento
de mudas de araucárias, da mesma
forma que ocorrem em outras
coníferas, como é o caso de Pinus.
• Estaquia:
- Tem apresentado limitações para produção em escala comercial;
- Dificuldade em rejuvenescer material vegetativo;
• Enchertia
- É considerado um método viável;
• Não têm sido empregada devido á:
- Apresentação de ramos laterais;
- Dificuldade na soldadura da união do enxerto com o porta-enxerto;
- Impossibilidade da utilização do broto apical da árvore adulta;
Foram empregando dois métodos de enxertia, conseguiu 47,5% de êxito com a
Garfagem por fenda a cavalo, enquanto que, com a Borbulhia de escudo tipo janela, os
resultados não foram satisfatórios.
• Os povoamentos apresentam grande
heterogeneidade, principalmente em relação a
altura e na formação de pseudo-verticilos;
- Crescimento Inicial lento;
- A partir do 3° ano, apresenta incremento anual
em altura de 01m;
- A partir do 5° ano, apresenta incremento em
diâmetro de 1,5cm a 2,0cm.
- Incremento Volumétrico Anual admissível: 10 m³
a 23 m³ por hectare, em casos excepcionais
30m³/há/ano.
• Em um plantio de conversão ou transformação localizado em
Colombo, PR, dependendo da procedência utilizada:
- Incremento variou: de 12 m3 a 18 m3/ha-1/ano-1;
- Os primeiros desbastes devem ser realizados, segundo o grau de
qualidade, entre 7 e 12 anos (LAMPRECHT, 1990);
- Estima-se uma rotação a partir de quinze anos para o corte final, em solos
férteis e sob espaçamentos adequados.
• Entre as espécies de insetos que ocorrem na
Araucaria, os danos mais severos são causados por:
- Cydia araucariae (Lepidoptera) – ataca suas sementes, reduzindo sua
viabilidade em até 64%;
- Dyrphia araucariae (Lepidoptera: Saturniidae) – consomem grande parte
das acículas, porém, não atacam os brotos apicais;
- Elasmopalpus lignosellus (Lepidoptera: Pyralidae) – lesionam o colo das
plantas jovens;
- Gulgurodes sartinaria (Lepidoptera: Geometridae) & Eupithecia sp.
(Lepidoptera: Geometridae) - causam desfolhamento das plantas, deixando
uma espessa camada de acículas no solo.
• Pode ser atacada por patógenos, principalmente fungos, desde
a fase de viveiro até nos plantios adultos.
• Principais doenças:
- Tombamento de mudas;
- Podridão da haste por Colletotrichum;
- Armilariose;
- Podridão de raízes por Rosellinia;
- Podridão de raízes por Sphaeropsis;
- Prodridão de raízes por Phellinus;
- Podridão do colo e morte de árvores por Phytophthora;
- Etc...
- Madeira moderadamente densa (0,50 a 0,61 m/cm³);
- Coloração branca-amarelada uniforme com pouca diferenciação
entre cerne e alburno;
- Cheiro pouco intenso e agradável de resina e gosto pouco
acentuado;
- Anéis de crescimento anuais;
- Baixa resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins de
madeira seca;
- Fácil trabalhabilidade e colagem, aceitando bem acabamentos
superficiais.
• O rendimento de um pinheiro de porte grande, adulto, apresenta a seguinte
produção:
- Toco que permanece no chão: 3,5%;
- Serragem residual na indústria: 4,4%;
- Casca: 14,2%;
- Ponta do fuste: 15%;
- Galhos: 25,2%;
- Aparas e costaneiras: 14,2%
- Tabuado, área nobre da madeira: 23,6% (THOMÉ, 1995).
• A madeira da Araucaria angustifolia pode ser
utilizada para diversos fins, como por exemplo:
- Madeira serrada e roliça: tábuas, ripas, caibros, palitos de
fósforo, lápis, compensado, postes, cabo de vassoura,
marcenaria entre outros;
- Energia: os nós de pinho e a casca de indivíduos adultos são um
excelente combustível;
- Celulose e papel: papel de excelente qualidade;
• A madeira da Araucaria angustifolia pode ser utilizada também
para alimentação:
- Alimentação animal: Gralha-amarela (Cyanocorax chrysops), Gralha-azul
(Cyanocorax caeruleus), Serelepe (Sciurus aestuans) dentre outros;
- Alimentação humana
• A madeira da Araucaria angustifolia pode ser utilizada também
para outros fins:
- Artesanato
- Medicina
- Paisagismo;
- Reflorestamentos;
- E etc...
Reflorestamento
Artesanato
Artesanato
Paisagismo
EMBRAPA FLORESTAS – Sistemas de Produção, 7 – 2° Edição, Versão eletrônica – nov./2010.
REITZ, R.; KLEIN, R. M. Araucariáceas. Itajai: Herbário Barbosa Rodrigues, 1966. 62 p. (Flora
ilustrada catarinense)
EIRA, M. T. S.; SALOMÃO, A. N.; CUNHA, R. da; CARRARA, D. K.; MELLO, C. M. C. Efeito do
teor de água sobre a germinação de sementes de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. -
Araucariaceae. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, DF, v. 16, n. 1, p. 71-75, 1994.
LAMPRECHT, H. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas espécies
arbóreas: possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. Eschborn: GTZ, 1990.
343 p.
MACHADO, S. A.; SIQUEIRA, J. D. P. Distribuição natural da Araucaria angustifolia. In: IUFRO
MEETING ON FORESTRY PROBLEMS OF THE GENUS ARAUCARIA, 1979, Curitiba. Forestry
problems of the genus Araucaria. Curitiba: FUPEF, 1980. p. 4-9.
TOMPSETT, P. B. Desiccation studies in relation to the storage of araucaria seed. Annals of
Applied Biology, Cambridge, v. 105, n. 3, p. 581-586, 1984.
IMAGUIRE, N. Condições ambientais para a Araucaria angustifolia Bert. O. Ktze. Dusenia,
Curitiba, v. 11, n. 3, p. 121-127, 1979.

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Araucária, árvore de importância socioeconômica e ambiental

  • 1.
  • 2. - Espécie que teve sua origem há 200 milhões de anos, quando surgiram as árvores primitivas com sementes sem frutos, as coníferas, ordem a que pertence a Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze. - As espécies da família Araucariaceae encontram-se unicamente no Hemisfério Sul, sendo que apenas duas delas ocorrem na América do Sul: a Araucaria angustifolia e a Araucaria araucana. - É uma espécie florestal de importância socioeconômica e ambiental, característica da Floresta Ombrófila Mista (Floresta de Araucárias), que destaca-se na paisagem devido a sua rara beleza.
  • 3. • Classe: Coniferopsida • Ordem: Coniferaceae • Família: Araucariaceae • Espécie: Araucaria angustifolia (Bertoloni) Otto Kuntze • Nomes Vulgares no Brasil: - araucária, pinheiro-araucária, pinheiro-caiová (PR, SC, SP) - cori, curi (SP) - curiúva, pinhão, pinheiro-chorão (RJ) - pinheiro-branco, pinheiro-brasileiro (MG, RS, SP) - pinheiro-cajuva, pinheiro-elegante, pinheiro-macaco (PR, SC) - pinho-brasileiro, pinho-do-paraná.
  • 4. • Forma: Árvore perenifólia, com 10 m a 35 m de altura e 50 cm a 120 cm de diâmetro à altura do peito (DAP) atingindo excepcionalmente 50 m de altura e 250 cm ou mais de DAP; • Tronco: Fuste em geral cilíndrico, reto, raras vezes bifurcado em dois ou mais troncos; • Casca: Grossa com espessura variando de 7 cm a 15 cm. Casca externa de cor marrom-arroxeada, persistente, áspera, rugosa, desprendendo-se em lâmina na parte superior do fuste. A casca interna é resinosa, esbranquiçada, com tons róseos. • Acículas (conhecida popularmente como folhas): Simples, sésseis, alternas, espiraladas, lineares a lanceoladas, coriáceas, verde-escuras, com de 3 cm a 6 cm de comprimento por 4 mm a 10 mm de largura.
  • 5. • Ramificações: Árvore adulta, com pseudo-verticilos, muito típica. - Copa alta, estratificada e múltipla, caliciforme ou em forma de taça nas árvores mais velhas e cônica nas árvores mais jovens. - Ramos primários cilíndricos, curvados para cima, maiores os inferiores e menores os superiores (REITZ; KLEIN, 1966). - Ramos secundários agrupados no ápice dos ramos primários.
  • 6. • Espécie dióica; • Flores masculinas (cones): liberam o pólen ao vento para ser transportado ao estróbilo feminino. • Flores femininas (estróbilo): chamado de pinha, possui aproximadamente de 05 a 150 pinhões, pesando de 0,61kg a 4,1kg. Encontram-se dispostas entre uma a duas em cada ramo, sendo que o máximo já encontrado foi de 14 em um único ramo. Possui de 123 a 205 sementes por quilograma.
  • 8. • Sementes: carnosas, conhecidas como pinhões, tendo 03 a 08cm de comprimento; - Forma cônica-arredondada-ablonga, com ápice terminando com um espinho achatado e curvado; - A amêndoa é branca-róseo-clara, rica em reservas energéticas, principalmente amido (54,7%) e aminoácidos; no centro, encontra- se o embrião com os cotilédones; • Dispersão: Geralmente é por autocoria, principalmente barocórica, limitada à vizinhança da árvore-mãe, (60 m a 80 m) devido ao peso das sementes. Contudo, também é zoocórica, por aves e roedores. Entre os roedores destacam-se camundongos, pacas, cutias, ouriços e esquilos
  • 9.
  • 10. • No Brasil, a área original das florestas de pinheiro-do-paraná era, aproximadamente, 185.000 km2 (MACHADO; SIQUEIRA, 1980). • Ocorre também: - Argentina; - Paraguai. Região Região Km² % % Total Sul Paraná 73.780 40 96Sul Santa Catarina 56.693 31 Sul Rio Grande do Sul 46.483 25 Norte São Paulo 5.340 03 04 Norte Sul de Minas Gerais; Rio Doce e Rio de Janeiro 01
  • 11. • Ocorre tanto na classificação Cfa, clima subtropical úmido sem estação seca e com verão quente, bem como na classificação Cfb, que é um clima subtropical úmido sem estação seca e com verão ameno. • A precipitação pluviométrica média anual varia de 1.250 mm a 2.450 mm, com distribuições mais concentradas no verão, nas menores latitudes, e mais concentradas no inverno nas maiores latitudes de sua ocorrência natural (MACHADO; SIQUEIRA, 1980).
  • 12. - Bastante exigente em solos bons, principalmente sob o ponto de vista físico, ou seja, a espécie exige solos que não possuem impedimentos por compactação forte; - Ainda, a espessura do solo, associada a outras características físicas, como uma boa porosidade, por exemplo, possibilita a utilização de uma maior área para a penetração das raízes, desenvolvendo-se uma raiz pivotante que pode atingir até 4 m de profundidade; - Vários trabalhos no País constataram que as características químicas do solo não representam os melhores parâmetros para explicar a variação do crescimento e da produtividade do pinheiro; - A escolha do local adequado para o cultivo da araucária tem, portanto, influência decisiva sobre o êxito da plantação, sendo tão importante quanto as condições de qualidade e origem da semente, espaçamento, tratos culturais, época de desbastes, etc.
  • 13.
  • 14. - Tolera sombra no período juvenil, porém não tolera sombreamento lateral quando plantado em faixa, em capoeira alta. Na fase adulta, é essencialmente heliófila, segundo Imaguire (1979). - Pode ser plantado pleno sol e em plantio puro. A semeadura direta no campo é o método mais adequado; - Também pode ser plantado em vegetação matricial arbórea (plantio de conversão ou transformação), como em capoeiras adultas.
  • 15. 1) Recomenda-se a retirada das pinhas diretamente da árvore quando estas apresentam pintas amarronzadas; 2) Em seguida, faz-se a extração manual da pinha; 3) Aconselha-se a eliminação dos pequenos pinhões (menor de 6 cm de comprimento);
  • 16. • O atraso na sua germinação esta associado à restrição da entrada de água ocasionada pelo tegumento; • Recomenda-se: 1) Deixar os pinhões imersos em água à temperatura ambiente (24 a 48 horas) para embebição; 2) Utiliza-se para a produção de mudas os pinhões que afundarem e rejeitam-se aqueles que flutuarem, pois estão chocos e mal formados.
  • 17. • São classificadas fisiologicamente como recalcitrantes; - Autores associaram a perda de viabilidade à redução do grau; - O nível crítico de umidade das sementes de pinheiro-do-paraná varia entre 40% (TOMPSETT, 1984) e 38% (EIRA et al., 1994), abaixo do qual há perda total de viabilidade; - A melhor condição foi em ambiente de câmara fria (temperatura de 4 °C + 1 °C e U.R. 89% + 1%) combinado com a embalagem de polietileno de 24 micras de espessura, pois mantiveram 79% do índice de germinação inicial das sementes. O grau de umidade inicial das sementes era de 43%.
  • 18. • Direto no Campo: 02 a 03 pinhões/por cova; • Recipientes ou Sementeiras: mínimo 20cm de altura e 07cm de diâmetro, com volume de substrato de 300ml a 500ml. • Repicagem: usual em muitos viveiros, sendo realizada logo após da emissão da parte aérea (até 15cm).
  • 19. • Hipógea (desuniformemente por um longo período); • Dá-se entre 20 a 110 dias após a semeadura, com até 90% de germinação; • Tempo mínimo de permanência em viveiro: 03 à 04 meses; e 06 meses, após 15 cm a 20 cm de altura.
  • 20. • A presença de micorrizas em araucária foi relatada por Milanez e Monteiro Neto (1950); sendo, portanto, consideradas pelo autor micorrizas endófitas do tipo vesicular-arbuscular (VA). • Estudos com fungos micorrízicos inoculados em araucária mostram efeitos positivos no desenvolvimento de mudas de araucárias, da mesma forma que ocorrem em outras coníferas, como é o caso de Pinus.
  • 21. • Estaquia: - Tem apresentado limitações para produção em escala comercial; - Dificuldade em rejuvenescer material vegetativo; • Enchertia - É considerado um método viável; • Não têm sido empregada devido á: - Apresentação de ramos laterais; - Dificuldade na soldadura da união do enxerto com o porta-enxerto; - Impossibilidade da utilização do broto apical da árvore adulta; Foram empregando dois métodos de enxertia, conseguiu 47,5% de êxito com a Garfagem por fenda a cavalo, enquanto que, com a Borbulhia de escudo tipo janela, os resultados não foram satisfatórios.
  • 22. • Os povoamentos apresentam grande heterogeneidade, principalmente em relação a altura e na formação de pseudo-verticilos; - Crescimento Inicial lento; - A partir do 3° ano, apresenta incremento anual em altura de 01m; - A partir do 5° ano, apresenta incremento em diâmetro de 1,5cm a 2,0cm. - Incremento Volumétrico Anual admissível: 10 m³ a 23 m³ por hectare, em casos excepcionais 30m³/há/ano.
  • 23. • Em um plantio de conversão ou transformação localizado em Colombo, PR, dependendo da procedência utilizada: - Incremento variou: de 12 m3 a 18 m3/ha-1/ano-1; - Os primeiros desbastes devem ser realizados, segundo o grau de qualidade, entre 7 e 12 anos (LAMPRECHT, 1990); - Estima-se uma rotação a partir de quinze anos para o corte final, em solos férteis e sob espaçamentos adequados.
  • 24. • Entre as espécies de insetos que ocorrem na Araucaria, os danos mais severos são causados por: - Cydia araucariae (Lepidoptera) – ataca suas sementes, reduzindo sua viabilidade em até 64%; - Dyrphia araucariae (Lepidoptera: Saturniidae) – consomem grande parte das acículas, porém, não atacam os brotos apicais; - Elasmopalpus lignosellus (Lepidoptera: Pyralidae) – lesionam o colo das plantas jovens; - Gulgurodes sartinaria (Lepidoptera: Geometridae) & Eupithecia sp. (Lepidoptera: Geometridae) - causam desfolhamento das plantas, deixando uma espessa camada de acículas no solo.
  • 25. • Pode ser atacada por patógenos, principalmente fungos, desde a fase de viveiro até nos plantios adultos. • Principais doenças: - Tombamento de mudas; - Podridão da haste por Colletotrichum; - Armilariose; - Podridão de raízes por Rosellinia; - Podridão de raízes por Sphaeropsis; - Prodridão de raízes por Phellinus; - Podridão do colo e morte de árvores por Phytophthora; - Etc...
  • 26.
  • 27. - Madeira moderadamente densa (0,50 a 0,61 m/cm³); - Coloração branca-amarelada uniforme com pouca diferenciação entre cerne e alburno; - Cheiro pouco intenso e agradável de resina e gosto pouco acentuado; - Anéis de crescimento anuais; - Baixa resistência ao apodrecimento e ao ataque de cupins de madeira seca; - Fácil trabalhabilidade e colagem, aceitando bem acabamentos superficiais.
  • 28. • O rendimento de um pinheiro de porte grande, adulto, apresenta a seguinte produção: - Toco que permanece no chão: 3,5%; - Serragem residual na indústria: 4,4%; - Casca: 14,2%; - Ponta do fuste: 15%; - Galhos: 25,2%; - Aparas e costaneiras: 14,2% - Tabuado, área nobre da madeira: 23,6% (THOMÉ, 1995).
  • 29. • A madeira da Araucaria angustifolia pode ser utilizada para diversos fins, como por exemplo: - Madeira serrada e roliça: tábuas, ripas, caibros, palitos de fósforo, lápis, compensado, postes, cabo de vassoura, marcenaria entre outros; - Energia: os nós de pinho e a casca de indivíduos adultos são um excelente combustível; - Celulose e papel: papel de excelente qualidade;
  • 30. • A madeira da Araucaria angustifolia pode ser utilizada também para alimentação: - Alimentação animal: Gralha-amarela (Cyanocorax chrysops), Gralha-azul (Cyanocorax caeruleus), Serelepe (Sciurus aestuans) dentre outros; - Alimentação humana
  • 31. • A madeira da Araucaria angustifolia pode ser utilizada também para outros fins: - Artesanato - Medicina - Paisagismo; - Reflorestamentos; - E etc... Reflorestamento Artesanato Artesanato Paisagismo
  • 32. EMBRAPA FLORESTAS – Sistemas de Produção, 7 – 2° Edição, Versão eletrônica – nov./2010. REITZ, R.; KLEIN, R. M. Araucariáceas. Itajai: Herbário Barbosa Rodrigues, 1966. 62 p. (Flora ilustrada catarinense) EIRA, M. T. S.; SALOMÃO, A. N.; CUNHA, R. da; CARRARA, D. K.; MELLO, C. M. C. Efeito do teor de água sobre a germinação de sementes de Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. - Araucariaceae. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, DF, v. 16, n. 1, p. 71-75, 1994. LAMPRECHT, H. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas espécies arbóreas: possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. Eschborn: GTZ, 1990. 343 p. MACHADO, S. A.; SIQUEIRA, J. D. P. Distribuição natural da Araucaria angustifolia. In: IUFRO MEETING ON FORESTRY PROBLEMS OF THE GENUS ARAUCARIA, 1979, Curitiba. Forestry problems of the genus Araucaria. Curitiba: FUPEF, 1980. p. 4-9. TOMPSETT, P. B. Desiccation studies in relation to the storage of araucaria seed. Annals of Applied Biology, Cambridge, v. 105, n. 3, p. 581-586, 1984. IMAGUIRE, N. Condições ambientais para a Araucaria angustifolia Bert. O. Ktze. Dusenia, Curitiba, v. 11, n. 3, p. 121-127, 1979.