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REDE DE OPERAÇÕES NA
   CADEIA DE VALOR


       McDonald’s
Características

Chegada na Brasil: 1979;

Atendimento: 4,5 bilhões de clientes;

Pioneirismo em diversas inovações tecnológicas:
Programas de treinamento;
Excelência no atendimento;
Modelo de serviço rápido.

Franqueados

Parceria entre o empreendedor local e o Mc Donald’s;

Relacionamento que garante qualidade dos produtos e do atendimento
Mc Donald’s.
Construção do Food Town
  - Estrutura de produção e distribuição de alimentos;
  - Conjunto de fornecedores;
  - Vantagem: otimização de processos de forma a reduzir o
    tempo e o custo de transporte.
  - Abriga 421 funcionários.




               Produção de pães
               na Food Town, em
               São Paulo: 500
               milhões de lanches
               por ano
A TERCEIRIZAÇÃO EFETIVAMENTE
             REPRESENTARÁ CRIAÇÃO DE VALOR PARA A REDE?


Fontes de aumento de valor
   Economia de Escala
        Uma empresa que vende seus produtos pela internet para uma ampla
        região e terceiriza a entrega para o serviço de SEDEX dos Correios
        beneficia-se das economias de escala logística dos Correios.
   Benchmarking
        Uma empresa que presta determinado serviço terceirizado para vários
        clientes pode compartilharas boas práticas dos vários locais onde atua.
 Teoricamente, estas fontes de aumento de valor não necessitariam de
terceirização para serem obtidas pelas empresas, mas a prática tem mostrado que
são raros os casos em que se obtêm internamente.
Questões


1- Que tipo de relacionamento o McDonald’s deve manter com seus
                          fornecedores?

2- Que tipo de relacionamento o McDonald’s deve manter com seus
                       clientes frequentadores

3- Quais são as coisas que você imagina que o McDonald’s nunca
                      tercerizaria? Por quê?

4- Por que o McDonald’s não faz todas as operações ele mesmo?
Rede de Operações
                    (Supply Chain Management)


 RÁPIDA EVOLUÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUTOS E PROCESSOS.

  DIFICULDADE EM MANTER INTERNAMENTE OS PROCESSOS DE ATUALIZAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICOS EM TODAS AS ÁREAS.

  PARA EVITAR QUE AS EMPRESAS TORNEM-SE “MEDÍOCRES EM TUDO,
TENTANDO SER EXCEPCIONAIS EM TUDO”.

 TENDÊNCIA A DELEGAR A TERCEIROS PARCELAS DA PRODUÇÃO E SERVIÇOS

CONSEQÜÊNCIA
- AUMENTO DA QUANTIDADE E INTENSIDADE DE TROCAS NAS INTERFACES
ENTRE AS EMPRESAS.
REDE DE OPERAÇÕES




                                                                                                Usuário
                                  Historicamente, a ênfase tem sido nos nós
 Produção         Produção      Produção     Produção       Montagem
    de               de            de           de             do       Distribuição   Varejo
matéria prima   componentes   submontagens   montagens       produto
Figura

    Os retângulos arredondados não representam empresas, mas
    atividades que devem ocorrer para que o pacote de valor oferecido ao
    cliente atenda ou supere suas expectativas.

    Características
   As redes de suprimentos tornaram-se cada vez mais complexas.
   Maior foco na gestão da relação entre os nós da rede.
 Deste grande conteúdo de atividades, qualquer empresa presente na rede necessita em
algum momento decidir estrategicamente qual atividade irá executar com recursos próprios
e qual irá terceirizar.
INTEGRAÇÃO VERTICAL PARA TRÁS
A TERCEIRIZAÇÃO EFETIVAMENTE
       REPRESENTARÁ CRIAÇÃO DE VALOR PARA A REDE?


Fontes de aumento de valor
   Economia de Escala
        Uma empresa que vende seus produtos pela internet para uma
        ampla região e terceiriza a entrega para o serviço de SEDEX dos
        Correios beneficia-se das economias de escala logística dos
        Correios.
   Benchmarking
        Uma empresa que presta determinado serviço terceirizado para
        vários clientes pode compartilharas boas práticas dos vários
        locais onde atua.
 Teoricamente, estas fontes de aumento de valor não necessitariam de
terceirização para serem obtidas pelas empresas, mas a prática tem
mostrado que são raros os casos em que se obtêm internamente.
REDES DE OPERAÇÕES EM SERVIÇOS

                                                                Plano de
                                  Serviço                        saude
                                     de
                                 radiologia




                                  Serviço
                                     de        Hospital
                                  limpeza



                                                                           Cliente
                                   Serviço
                                               Médicos
                                     de
                                alimentação
 Fabricante de   Locadora de
 equipamento     equipamento


                                  Serviço     Laboratório
                                    de        de análise
                                laboratório
                  Fornecedor
                 de reagentes

                                                   Fluxo de serviço
                                                   Fluxo de pagamento
COMPRAR OU FAZER ?
 Necessidade de entender de forma clara as fontes potenciais de criação e alteração
na lógica de apropriação do valor criado, para que a decisão obedeça a uma lógica
objetiva e não a tendências pouco compreendidas.

Preocupação Principal
           As atividades terceirizadas representam ou não as
                  competências centrais da empresa?

Competências é um conjunto de habilidades e tecnologias.

Valor : proporciona uma contribuição para o valor percebido do cliente.
Diferenciação : ser competitivamente exclusiva - não ser comum a todo setor.
Extendabilidade : porta para mercados futuros.
V W RESENDE




                                                                                                  Audit (CQ final)
                       estrutural – cabine)
                       Delga (montagem




                                                                  interior da cabine)
Carese (tratamento                                                VDO (montagem
de chapas e pintura)




                                                                                                                     Maxion (chassi)
                                              Powertrain (motor
                                              e transmissão)

Arranjo Físico da fábrica de
ônibus e caminhões da Volks Wagen
(Consórcio Modular – Resende, RJ)
                                                                                        Remon (rodas                             Meritor (eixos e
                                                                                        e pneus)                                 suspensão)
Fábrica da VW em Resende
   Inauguração – 1996;
   Consórcio Modular: pioneira mundial.
      -   tendência a reduzir bases de fornecedores;
      -   estabelecimento de relações de longo prazo, centradas em cooperação;
      -   delegação de parcelas crescentes de responsabilidade para os parceiros, tanto
          na produção como no projeto de peças e conjuntos;


    Modelo de Parceria
 Relacionamento com apenas 7 fornecedores de grandes sistemas (ou módulos);
 Parceiros são responsáveis por suas respectivas redes de fornecimento e pela

montagem dos grandes componentes dos veículos.
 Nenhum funcionários da VW executa atividades de produção ou manutenção.
Questões


      1- Como gerenciar as culturas das várias empresas
que “vivem” sob o mesmo teto?


      2- O que a VW manteve como competências
principais?

3- Por que você acha que a fábrica de São Paulo dos
Pinhais a VW optou por não terceirizar 100% das
atividades de produção, mantendo para si, por
exemplo, a produção e outros itens?
CENTRALIDADE
                  Não centrais !




Centrais !




                               Centrais???
                               Não centrais???
GRAU DE CENTRALIDADE
                                 Alta                           Baixa

     Valor desproporcional
             para o cliente

     Diferenciação sobre
concorrência (difícil imitar)


           Extendabilidade
(porta p/ mercados futuros)
                                          Perfil 1   Perfil 2

                                Central                          Não
                                                                Central
 São poucas as atividades que são determinadas,             em
consenso, como “centrais” ou “não centrais”.

            Análise das Atividades dentro da Organização
   Influência no Tipo de Relacionamento com os Parceiros:
       1.    Maior grau de centralidade da atividade
       2.    Custo incorrido devido a troca de fornecedor

Uma vez que as decisões de “comprar ou fazer” foram tomadas, é
necessário decidir o tipo de relacionamento a ser estabelecido com os
parceiros.

 O conceito de Grau de Centralidade nos leva a pensar que o
relacionamento a ser firmado com o parceiro dependerá do quanto a
atividade a ser terceirizada é “não central”.
CUSTO DE TROCA
                           Alto                         Baixo

    Custo de transação




Especificidade de ativos




     Grau de monopólio
         do fornecedor

                                  Perfil 1   Perfil 2
Custo de Troca
  Perfil 1 apresenta maior custo de troca que Perfil 2.


           Condições que Influenciam o Custo de Troca
Custo de Transação
 Quanto maior os custo de transação envolvidos, maior o custo de troca de
fornecedor.

Especificidade de Ativos
 Quanto maior os valores dos ativos (tecnologia) alocados no
relacionamento, maior o custo de troca.

Grau de Monopólio do Fornecedor
 Quanto mais monopolista for o fornecedor, maior o custo de troca.
PORTFOLIO DE RELACIONAMENTOS
                    Alta

                             Risco                       Estratégico        Integração
                                                                              vertical
Centralidade da atividade




                                        Parceria
                                                                      Parceria
                                          para
                                                                     estratégica
                                     desenvolvimento
                                                            Joint
                                                          ventures

                             Mercado                     Dependência
                                             Contrato
                                             de médio
                                              prazo                    Contrato
                                                                       de longo
                                                                        prazo
                               Mercado
                    Baixa




                                puro

                            Baixo                                                        Alto
                                                   Custo de troca
Mercado Puro
 Troca limitada de informação;
 Empresas usam mecanismos como cotação para executar transações deste

tipo.

    Parceria Estratégica
   Alto grau de comprometimento;
   Maior dependência nas parcerias;
   Intensa troca de informação;
   Máxima confiança mútua de um parceiro nas dependências do outro.

    Integração Vertical
 Atividades centrais com alto custo de troca;
 Recomendação: manter a atividade dentro de casa.
 Risco de não fazê-lo: tornar-se uma empresa vazia e, em última
análise, dispensável na rede de suprimentos.
Contrato de Médio e Longo Prazo
  Situações em que crescem os custos de troca e a centralidade da
atividade terceirizada.

    Joint Ventures
• Troca de informação de forma intensa e sensível;
• Os parceiros se unem para um empreendimento com certo grau de
compartilhamento de custos e benefícios.

    Parceria para o Desenvolvimento
 Situação em que a atividade central está centralizada, mas há várias
possibilidades de fornecedores;
 A atividade, provavelmente, não é tão diferenciada entre os fornecedores;

 Tendência do cliente intensificar o relacionamento, podendo incluir cláusulas

de exclusividade ou mesmo integração vertical.
PARADOXO DE ORIGEM


                       Elo forte   Elo fraco

Situação tradicional   Ganha       Perde

     Situação nova     Ganha       Ganha
Dentre os elos da rede, existem:

   Elos Fortes
        compradores mais importantes, detentores de tecnologia, etc;

        tem o poder de fazer acontecer uma gestão mais colaborativa da

       rede de suprimentos na qual se insere.

   Elos Menos Fortes
        coadjuvantes da rede;

        dificilmente terão poder para induzir comportamentos nos outros

       elos.

A gestão da rede de suprimentos tem a ver com exercer influência
sobre toda a rede, elaborar políticas para o conjunto de nós e não para
nós da rede de forma isolada.
REDE DE SUPRIMENTOS PERDIGÃO
EMPRESA: PERDIGÃO
      Produtos derivados de aves e suínos.
      Rede        trabalha      de        forma       absolutamente
       integrada, direcionados pelas políticas da Perdigão – parceiros
       ou integrados Perdigão.

A rede logística da Perdigão é bastante complexa.
      São mais de 6000 produtores integrados que abastecem 13
       unidades industriais, mais de 400 itens em seu mix de
       produto e 2400 toneladas produzidas diariamente e
       transportadas para 30 centros de distribuição e, na
       seqüência, distribuídas para cerca de 60000 clientes de todos
       os pontos do país.
      São 640 cargas distribuídas para todo o Brasil diariamente.
Processo:

   A Perdigão fornece os suínos recém-nascidos, ração e orientação
   técnica
   Influência completa da Perdigão sobre os integrados – os integrados
   são praticamente prestadores de serviço.

   Isto ocorre porque o controle de todo o processo de criação é crucial
   para controlar a qualidade dos suínos e aves, insumos principais da
   PERDIGÃO.

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Apresentação mc donald's prof josé mauro

  • 1. REDE DE OPERAÇÕES NA CADEIA DE VALOR McDonald’s
  • 2. Características Chegada na Brasil: 1979; Atendimento: 4,5 bilhões de clientes; Pioneirismo em diversas inovações tecnológicas: Programas de treinamento; Excelência no atendimento; Modelo de serviço rápido. Franqueados Parceria entre o empreendedor local e o Mc Donald’s; Relacionamento que garante qualidade dos produtos e do atendimento Mc Donald’s.
  • 3. Construção do Food Town - Estrutura de produção e distribuição de alimentos; - Conjunto de fornecedores; - Vantagem: otimização de processos de forma a reduzir o tempo e o custo de transporte. - Abriga 421 funcionários. Produção de pães na Food Town, em São Paulo: 500 milhões de lanches por ano
  • 4. A TERCEIRIZAÇÃO EFETIVAMENTE REPRESENTARÁ CRIAÇÃO DE VALOR PARA A REDE? Fontes de aumento de valor Economia de Escala Uma empresa que vende seus produtos pela internet para uma ampla região e terceiriza a entrega para o serviço de SEDEX dos Correios beneficia-se das economias de escala logística dos Correios. Benchmarking Uma empresa que presta determinado serviço terceirizado para vários clientes pode compartilharas boas práticas dos vários locais onde atua. Teoricamente, estas fontes de aumento de valor não necessitariam de terceirização para serem obtidas pelas empresas, mas a prática tem mostrado que são raros os casos em que se obtêm internamente.
  • 5. Questões 1- Que tipo de relacionamento o McDonald’s deve manter com seus fornecedores? 2- Que tipo de relacionamento o McDonald’s deve manter com seus clientes frequentadores 3- Quais são as coisas que você imagina que o McDonald’s nunca tercerizaria? Por quê? 4- Por que o McDonald’s não faz todas as operações ele mesmo?
  • 6. Rede de Operações (Supply Chain Management) RÁPIDA EVOLUÇÃO DE TECNOLOGIAS DE PRODUTOS E PROCESSOS. DIFICULDADE EM MANTER INTERNAMENTE OS PROCESSOS DE ATUALIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICOS EM TODAS AS ÁREAS. PARA EVITAR QUE AS EMPRESAS TORNEM-SE “MEDÍOCRES EM TUDO, TENTANDO SER EXCEPCIONAIS EM TUDO”. TENDÊNCIA A DELEGAR A TERCEIROS PARCELAS DA PRODUÇÃO E SERVIÇOS CONSEQÜÊNCIA - AUMENTO DA QUANTIDADE E INTENSIDADE DE TROCAS NAS INTERFACES ENTRE AS EMPRESAS.
  • 7. REDE DE OPERAÇÕES Usuário Historicamente, a ênfase tem sido nos nós Produção Produção Produção Produção Montagem de de de de do Distribuição Varejo matéria prima componentes submontagens montagens produto
  • 8. Figura Os retângulos arredondados não representam empresas, mas atividades que devem ocorrer para que o pacote de valor oferecido ao cliente atenda ou supere suas expectativas. Características  As redes de suprimentos tornaram-se cada vez mais complexas.  Maior foco na gestão da relação entre os nós da rede.  Deste grande conteúdo de atividades, qualquer empresa presente na rede necessita em algum momento decidir estrategicamente qual atividade irá executar com recursos próprios e qual irá terceirizar.
  • 10. A TERCEIRIZAÇÃO EFETIVAMENTE REPRESENTARÁ CRIAÇÃO DE VALOR PARA A REDE? Fontes de aumento de valor Economia de Escala Uma empresa que vende seus produtos pela internet para uma ampla região e terceiriza a entrega para o serviço de SEDEX dos Correios beneficia-se das economias de escala logística dos Correios. Benchmarking Uma empresa que presta determinado serviço terceirizado para vários clientes pode compartilharas boas práticas dos vários locais onde atua. Teoricamente, estas fontes de aumento de valor não necessitariam de terceirização para serem obtidas pelas empresas, mas a prática tem mostrado que são raros os casos em que se obtêm internamente.
  • 11. REDES DE OPERAÇÕES EM SERVIÇOS Plano de Serviço saude de radiologia Serviço de Hospital limpeza Cliente Serviço Médicos de alimentação Fabricante de Locadora de equipamento equipamento Serviço Laboratório de de análise laboratório Fornecedor de reagentes Fluxo de serviço Fluxo de pagamento
  • 12. COMPRAR OU FAZER ? Necessidade de entender de forma clara as fontes potenciais de criação e alteração na lógica de apropriação do valor criado, para que a decisão obedeça a uma lógica objetiva e não a tendências pouco compreendidas. Preocupação Principal As atividades terceirizadas representam ou não as competências centrais da empresa? Competências é um conjunto de habilidades e tecnologias. Valor : proporciona uma contribuição para o valor percebido do cliente. Diferenciação : ser competitivamente exclusiva - não ser comum a todo setor. Extendabilidade : porta para mercados futuros.
  • 13. V W RESENDE Audit (CQ final) estrutural – cabine) Delga (montagem interior da cabine) Carese (tratamento VDO (montagem de chapas e pintura) Maxion (chassi) Powertrain (motor e transmissão) Arranjo Físico da fábrica de ônibus e caminhões da Volks Wagen (Consórcio Modular – Resende, RJ) Remon (rodas Meritor (eixos e e pneus) suspensão)
  • 14. Fábrica da VW em Resende  Inauguração – 1996;  Consórcio Modular: pioneira mundial. - tendência a reduzir bases de fornecedores; - estabelecimento de relações de longo prazo, centradas em cooperação; - delegação de parcelas crescentes de responsabilidade para os parceiros, tanto na produção como no projeto de peças e conjuntos; Modelo de Parceria  Relacionamento com apenas 7 fornecedores de grandes sistemas (ou módulos);  Parceiros são responsáveis por suas respectivas redes de fornecimento e pela montagem dos grandes componentes dos veículos.  Nenhum funcionários da VW executa atividades de produção ou manutenção.
  • 15. Questões 1- Como gerenciar as culturas das várias empresas que “vivem” sob o mesmo teto? 2- O que a VW manteve como competências principais? 3- Por que você acha que a fábrica de São Paulo dos Pinhais a VW optou por não terceirizar 100% das atividades de produção, mantendo para si, por exemplo, a produção e outros itens?
  • 16. CENTRALIDADE Não centrais ! Centrais ! Centrais??? Não centrais???
  • 17. GRAU DE CENTRALIDADE Alta Baixa Valor desproporcional para o cliente Diferenciação sobre concorrência (difícil imitar) Extendabilidade (porta p/ mercados futuros) Perfil 1 Perfil 2 Central Não Central
  • 18.  São poucas as atividades que são determinadas, em consenso, como “centrais” ou “não centrais”. Análise das Atividades dentro da Organização  Influência no Tipo de Relacionamento com os Parceiros: 1. Maior grau de centralidade da atividade 2. Custo incorrido devido a troca de fornecedor Uma vez que as decisões de “comprar ou fazer” foram tomadas, é necessário decidir o tipo de relacionamento a ser estabelecido com os parceiros.  O conceito de Grau de Centralidade nos leva a pensar que o relacionamento a ser firmado com o parceiro dependerá do quanto a atividade a ser terceirizada é “não central”.
  • 19. CUSTO DE TROCA Alto Baixo Custo de transação Especificidade de ativos Grau de monopólio do fornecedor Perfil 1 Perfil 2
  • 20. Custo de Troca Perfil 1 apresenta maior custo de troca que Perfil 2. Condições que Influenciam o Custo de Troca Custo de Transação Quanto maior os custo de transação envolvidos, maior o custo de troca de fornecedor. Especificidade de Ativos Quanto maior os valores dos ativos (tecnologia) alocados no relacionamento, maior o custo de troca. Grau de Monopólio do Fornecedor Quanto mais monopolista for o fornecedor, maior o custo de troca.
  • 21. PORTFOLIO DE RELACIONAMENTOS Alta Risco Estratégico Integração vertical Centralidade da atividade Parceria Parceria para estratégica desenvolvimento Joint ventures Mercado Dependência Contrato de médio prazo Contrato de longo prazo Mercado Baixa puro Baixo Alto Custo de troca
  • 22. Mercado Puro  Troca limitada de informação;  Empresas usam mecanismos como cotação para executar transações deste tipo. Parceria Estratégica  Alto grau de comprometimento;  Maior dependência nas parcerias;  Intensa troca de informação;  Máxima confiança mútua de um parceiro nas dependências do outro. Integração Vertical  Atividades centrais com alto custo de troca;  Recomendação: manter a atividade dentro de casa.  Risco de não fazê-lo: tornar-se uma empresa vazia e, em última análise, dispensável na rede de suprimentos.
  • 23. Contrato de Médio e Longo Prazo  Situações em que crescem os custos de troca e a centralidade da atividade terceirizada. Joint Ventures • Troca de informação de forma intensa e sensível; • Os parceiros se unem para um empreendimento com certo grau de compartilhamento de custos e benefícios. Parceria para o Desenvolvimento  Situação em que a atividade central está centralizada, mas há várias possibilidades de fornecedores;  A atividade, provavelmente, não é tão diferenciada entre os fornecedores;  Tendência do cliente intensificar o relacionamento, podendo incluir cláusulas de exclusividade ou mesmo integração vertical.
  • 24. PARADOXO DE ORIGEM Elo forte Elo fraco Situação tradicional Ganha Perde Situação nova Ganha Ganha
  • 25. Dentre os elos da rede, existem:  Elos Fortes  compradores mais importantes, detentores de tecnologia, etc;  tem o poder de fazer acontecer uma gestão mais colaborativa da rede de suprimentos na qual se insere.  Elos Menos Fortes  coadjuvantes da rede;  dificilmente terão poder para induzir comportamentos nos outros elos. A gestão da rede de suprimentos tem a ver com exercer influência sobre toda a rede, elaborar políticas para o conjunto de nós e não para nós da rede de forma isolada.
  • 26. REDE DE SUPRIMENTOS PERDIGÃO
  • 27. EMPRESA: PERDIGÃO  Produtos derivados de aves e suínos.  Rede trabalha de forma absolutamente integrada, direcionados pelas políticas da Perdigão – parceiros ou integrados Perdigão. A rede logística da Perdigão é bastante complexa.  São mais de 6000 produtores integrados que abastecem 13 unidades industriais, mais de 400 itens em seu mix de produto e 2400 toneladas produzidas diariamente e transportadas para 30 centros de distribuição e, na seqüência, distribuídas para cerca de 60000 clientes de todos os pontos do país.  São 640 cargas distribuídas para todo o Brasil diariamente.
  • 28. Processo: A Perdigão fornece os suínos recém-nascidos, ração e orientação técnica Influência completa da Perdigão sobre os integrados – os integrados são praticamente prestadores de serviço. Isto ocorre porque o controle de todo o processo de criação é crucial para controlar a qualidade dos suínos e aves, insumos principais da PERDIGÃO.