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       Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil
        White Paper preliminar para a MEI-Mobilização
                 Empresarial pela Inovação


                                AGOSTO/2009
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Introdução

Diversas pesquisas internacionais indicam que a inovação tornou-se peça central nas estratégias
empresariais de crescimento e sustentabilidade dos negócios e eixo principal das políticas públicas
de governos empenhados pela competitivdade de seus países.


Qual seria o ponto de partida da iniciativa “Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil”, o que
motivou centenas de voluntários brasileiros a iniciar um debate sobre pontos de vistas sobre como
promover a inovação no país?
    -   acreditamos na força que a inovação poderá representar para o desenvolvimento e
        competitividade do país nos próximos anos.
    -   é nítida a ausência de uma agenda nacional de inovação, a exemplo do que fez a sociedade
        norte-americana em 2003-2004 com o National Innovation Initiative.
    -   políticas públicas em prol da inovação, a exemplo dos incentivos fiscais e mecanismos para
        captação de recursos financeiros pelas empresas (traduzidos na “Lei do Bem)”, foram
        parcialmente implementados ou ainda são desconhecidas pela maioria dos empresários e
        executivos brasileiros.
    -   a necessidade de agregar novos pontos de vista ao debate nacional já que historicamente o
        tema inovação vem sendo exclusivamente associado à ciência e tecnologia, ou seja,
        sobretudo à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico
    -   o estágio incipiente em que ainda se encontram as iniciativas públicas de estímulo ào
        inovação, a exemplo do            Pró-Inova deflagrado      pelo CNDI-Conselho Nacional de
        Desenvolvimento     Industrial,    do   Portal   Inovação    da   ABDI-Agência   Brasileira   de
        Desenvolvimento Industrial e do Sibratec do MCT-Ministério da Ciência e Tecnologia.
    -   os cortes recentes no orçamento federal para inovação do MCT, que só em 2009 perdeu R$
        1,3 bilhões de recursos para o fomento à pesquisa no pais através de órgãos como o
        FINEP-Financiadora de Estudos e Projetos
    -   a existência de um canal não governamental relevante de expressão nacional, a MEI-
        Mobilização Emrpesarial pela Inovação, recém criada pela CNI-Confederação Nacional da
        Indústria, como forma de influenciar a agenda empresarial e governamental da inovação


Sobre a Iniciativa Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil


Criada em julho de 2009, a iniciativa ‘Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil’
(www.ativistadainovacao.com.br) reúne formadores de opinião de diversos segmentos da sociedade
(pesquisadores,   publicitários,   designers,    executivos,   advogados,    educadores,    sociólogos,
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economistas, consultores, entre outros profissionais) defensores da inovação, para debater sob
diferentes perspectivas os desafios estratégicos e co-criar propostas de como promover a inovação
no país. O trabalho é realizado através de redes sociais colaborativas on-line e off-line com
participação voluntária e mobilização feita através de redes construídas pelos próprios voluntários.
Trata-se de uma iniciativa independente, sem cunho político ou propagandístico. O intuito é de
fornecer uma contribuição positiva e significativa para a Mobilização Empresarial para a Inovação
(MEI) criada pela CNI como forma de inserir o tema inovação na agenda estratégica dos
empresários e do governo brasileiro.

Algumas informações sobre a iniciativa:


VOLUNTÁRIOS DA INICIATIVA
www.ativistadainovacao.com.br/profiles/members/


PAINEL COM FOTOS E VIDEOS SOBRE A INICIATIVA
www.ativistadainovacao.com.br/photo


BLOG DA INICIATIVA
www.ativistadainovacao.com.br/profiles/blog/list



A iniciativa prevê ainda a partir de setembro de 2009:


- a criação de novos fórums temáticos em torno do tema inovação articulados por novas redes
formadas em nível regional (estados e municípios).


- aprofundar os debates on-line e off-line ao redor dos desafios estratégicos e propostas, nas redes
criados pelos próprios voluntários.


- apresentar e debater a temática em eventos promovidos por instituições públicas e privadas no
país.


- dar continuidade ao trabalho de articulação com empresários e governo para que o tema inovação
seja incorporado às agendas estratégicas das empresas, estreitando a parceria com a MEI.

Sobre este White Paper
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Este White Paper , disponibilizado em agosto/2009 para a MEI/CNI, para a midia brasileira e para as
redes sociais da Internet, reúne os primeiros 30 dias de atividade da iniciativa e a contribuição on-
line e off-line de mais de 300 voluntários de diversas regiões e segmentos da sociedade brasileira. O
texto apresentado a seguir trata de um conteúdo preliminar como forma de evidenciar pontos de
vista alternativos sobre a temática.


Tendências e Desafios Estratégicos para a Inovação
No dia 15 de julho acontece em São Paulo o evento de lançamento da iniciativa ‘Novas Perspectivas
sobre Inovação para o Brasil’. Com a presença de 50 formadores de opinião, foram identificadas
tendências de caráter econômico, social, comportamental, tecnológico e ambiental que poderão
influenciar a questão central “Como Promover a Inovação no Brasil”.




Partindo destas tendências foram definidos 8 desafios estratégicos para a inovação no país:


    -   Difusão através de Redes
    -   Adaptar a Educação à Nova Realidade
    -   Protagonismo nas Organizações
    -   Forçar Políticas Públicas
    -   Articulação Institucional
    -   Desmistificar a Inovação
    -   Lideranças em Prol da Inovação
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    -   O Brasil que Queremos Criar
    -
Propostas e Referências para os Desafios Estratégicos da Inovação no Brasil
Apresentaremos a seguir as propostas e referências encaminhadas pelos voluntários da iniciativa. O
debate em torno de cada um dos 8 desafios estratégicos foi organizado e moderada por um
voluntário.



DESAFIO: DIFUSÃO ATRAVÉS DE REDES


Descrição: como podemos acelerar a inclusão digital e estimular à disseminação da inovação
através das redes sociais, redes empresariais e comunidades colaborativas? Como através das
redes sociais podemos influenciar as decisões de governo e políticas públicas?


Moderador: Rafael Kiso

Proposta: Rede Social Oficial do Governo – Cidadania Online

Hoje as pessoas passam mais tempo em redes sociais do que em qualquer outro tipo de site na
web. Aproveitando o poder desse efeito de rede, a proposta é desenvolver uma rede social oficial do
governo federal integrado aos estados e municípios, onde os cidadãos através de seu CPF e senha
possam colaborar efetivamente nas decisões políticas. Dessa forma o poder passaria das mãos dos
políticos para as mãos também dos cidadãos. Esse formato facilitaria a participação efetiva da
população na política.


Palavras chave: governo online, cidadão online, rede de ativismo, políticas públicas


A proposta é disponibilizar uma plataforma de rede social oficial do governo que tivesse uma
hierarquia de comunidades que passasse por estados e cidades. Todas as comunidades teriam
formato padrão de colaboração, porém com dados segmentados dependendo se for uma
comunidade do governo, estado ou município.
Formato para comunidades (federal, estado, município):
    •   Propostas de leis para votação
    •   Conheça os políticos (Eepaço com as fotos e currículos dos políticos que representam o
        estado, estado ou município)
              o   Cada político possui um perfil na rede
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            o   Cada político obrigatoriamente deveria ter um blog e manter um diário de seu
                trabalho, assim, todos os cidadãos poderiam acompanhar de perto quem realmente
                está trabalhando.
    •   Status de implantação de obras e leis
            o   O status de implantação de leis tem conexão com a votação online dos cidadãos. As
                cinco leis mais votadas pelos cidadãos deveriam ser obrigatoriamente implantadas
                dentro de um prazo estipulado. A área de status serviria para acompanhar isso.

Formas iniciais de colaboração:
    •   Votação online para propostas de leis
    •   Espaço para discussão das propostas
    •   Enquete para descobrir tendências e opiniões estruturadas
    •   Espaço para o cidadão propor idéias de leis
    •   Espaço de reclamações (válido inicialmente somente para as comunidades de cidades)
            o   Referencia: o sub-distrito de Cavesham em Londres adotou uma rede colaborativa
                onde o cidadão comum envia textos, fotos e filmagens para os órgãos públicos
                sobre alguma anomalia que se tenha percebido na cidade (ex: carros estacionados
                em local errado, lixo jogado na rua, paredes pixadas, postes queimados, etc). A
                comunidade colabora desta forma com as prefeituras e outros órgãos pública
                competentes para a melhoria geral do bem estar das cidades.
            o   Ver: www.cidadedemocratica.org.br

Para combater a falta de confiança dos cidadãos, pelo fato da rede social ser do governo, e,
portanto, poderia ser facilmente manipulada, deveria haver uma auditoria pública baseada nos
padrões abertos de internet, e uma legislação própria caso haja algum tipo de delito. A plataforma
deveria ser hospedada em cloud computing, dificultando assim possíveis invasões de hackers, além
de ganhar escala e performance na aplicação. A plataforma deveria disponibilizar uma versão mobile
para facilitar a adesão no cotidiano, e uma versão para TV Digital.
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Esse é um esboço a espera da sua contribuição para torná-lo mais completo e cheio de idéias de
como usar o poder das redes para mudar o país.


Proposta: campanhas políticas colaborativas como forma de revitalizar o interesse pela política no
Brasil


Estimular que os candidatos a presidente, governador, prefeito, vereador, deputado estadual,
deputado federal e senador elaborem suas campanhas políticas com intensa participação popular,
sobretudo de jovens, na formulação de propostas para o país, na explicitação das preocupações e
expectativas da socidade para os estados, para as cidades com transparência e clareza. Trata-se de
uma tentativa de revitalizar a política no Brasil, desgastada com a percepção de corrupção crescente
na política e mau uso da verba pública. Exemplos recentes não faltam: as campanhas de Barack
Obama nos EUA e de Segolene Royale na França nos fornecem boas lições neste sentido.


Proposta: aprender como funcionam as redes a partir de experiências internacionais bem
sucedidas


Um dos melhores cases de sucesso dos últimos 10 anos na implantação de organizações
descentralizadas em rede está na defesa (sobretudo exército e marinha) norte-americana através de
um sistema conhecido como "network centric warfare". Se os órgãos de defesa norte-americanas,
altamente hierarquizados e centralizadores conseguiram produzir um sistema de operações e
decisões em rede, que lições podemos extrair para as redes públicas e redes formadas pelas / entre
as empresas privadas e do terceiro setor no Brasil?


DESAFIO: ADAPTAR EDUCAÇÃO À NOVA REALIDADE

Descrição: adaptar o sistema educacional à nova realidade em que vivemos: do acesso a
informação, do choque de gerações, da inclusão digital, da busca por simplicidade, pelo "valor” no
que fazemos, do fazer mais com menos (a sustentabilidade), envolvendo os vários agentes (escola,
professores, educadores, alunos, família, empresas) de forma colaborativa.


Moderador: Raul Javales


Proposta: propostas pedagógica baseada em projetos dinâmicos e com formação multidisciplinar


“Na busca particular por uma educação diferenciada descobri uma proposta pedagógica que achei
bem inovadora e que até o momento não conhecia. Trata-se de uma metodologia baseada em
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projetos dinâmicos que ressaltam alguns temas além do currículo básico como sociologia, economia,
filosofia e psicologia já na educação infantil. Acredito que este é um caminho. O ser humano vem
demonstrando uma capacidade cada vez maior em assimilar conhecimento cada vez mais cedo,
desta forma acredito que introduzir alguns temas já na educação infantil adequando a proposta
pedagógica a uma realidade futura é essencial.” Sobre este tema já existem artigo que são
facilmente achados na internet e roteiros de aplicação, salientando que é uma metodologia
complementar mas bem enriquecedora.” (depoimento de um voluntário da iniciativa)


Proposta: revendo a academia (conteúdo e forma), a exemplo da educomunicação


“Este tema já foi levado a várias instituições, o objetivo e mudar a grade curricular no tocante ao
conteúdo das disciplinas e na forma como aula é ministrada, fazer diferente com conteúdo e forma
diferentes Exemplo: Educomunicação, pois trata dos temas propostos pela discussão e pelo grupo é
um processo bastante inovador.” (depoimento de um voluntário da iniciativa)


Trecho do texto de referência do Ismar Soares.
http://verboeacao.ning.com/profiles/blogs/educomunicacao-e-tudo-de-bom.


“A educomunicação, cuja prática teve início no movimento social de resistência política e cultural dos
anos 60 e 70, ganha legitimidade nas esferas da educação não formal (ONGs), informal (mídia) e
formal (escolas). No campo das organizações sociais, inúmeras ONGs se apropriam, hoje,
criativamente, dos princípios defendidos pela educomunicação, como é o caso dos membros da
Rede CEP. Já no campo da educação formal (sistema regular de ensino), os parâmetros iluministas
e funcionalistas próprios de seu cotidiano operativo se colocam como os grandes obstáculos
ideológicos a serem vencidos. No caso, o que aparecem são projetos experimentais, à margem ou
na borda das grandes estruturas. Trabalhar “por projetos”, pequenos mas coerentes, com grande
visibilidade pelos resultados que apresentam, passou a ser a estratégia dos disseminadores do
conceito educomunicativo.” (depoimento de um voluntário da iniciativa)


Proposta: professores que estimulem criatividade e inspiração nos alunos


“A primeira coisa a se fazer é tirar a educação de professores profissionais que podem pautar os
temas e moldar a mente de jovens de acordo com o que esteja sob seu alcance. A inovação, em
todas as áreas, é buscar novas formas de pensar, desapegar-se de critério e regras estabelecidas.
Todos os inovadores em maior ou menor grau ferem regras. Estas rupturas, muitas vezes entrarão
em contradição com o que os educadores colocam como pontos essenciais e básicos. Como
antecipar o que é importante para alunos e aprendizes, sendo que a própria capacidade de antecipar
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é a mais importante habilidade a ser desenvolvida? O educador profissional extirpa essa
possibilidade, não autoriza ao jovem
cometer seus próprios erros em um ambiente de proteção. O jogo é definido de início e toda a
experiência de ousar, trilhar o novo, descobrir por si mesmo, inspirar-se é habilmente desestimulada.
Aprendemos a obedecer, para aprender as regras de ser aceito, depois somos avaliados por isto,
submetidos a duras provas e aí sim. Bom aí, nada. Nesse momento perdemos a mais preciosa
aptidão de todas: Perceber-se criativo e portador da possibilidade de trilhar caminhos não trilhados.”
(depoimento de um voluntário da iniciativa)


Proposta: escolas que formam empreendedores


Na Finlândia surgiu um modelo de escola (o Team Academy) que forma time de empreendedores,
"customizando" o desenvolvimento profissional para cada indivíduo dentro de uma abordagem
colaborativa envolvendo alunos empreendedores, "coaches" e parceiros empresariais:
- ao invés de salas de aula, escritórios de trabalho
- ao invés de professores, coaches
- ao invés da escola, um ambiente de aprendizado
- ao invés de aulas, sessões de diálogo
- ao invés de alunos, empreendedores
- ao invés de estudos de caso, projetos reais
- ao invés de ensino, o aprendizado

DESAFIO: ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

Descrição: fortalecer a articulação institucional entre empresas, universidades e governo com a
finalidade de promover a pesquisa aplicada, a criação de organizações nacionais que forneça os
fundamentos da inovação além de articulações para a criação de incentivos fiscais e captação de
recursos financeiros para os projetos de inovação.


Moderador: Jairo Siqueira


Proposta: incentivar a formação de empresas ou ONGs focadas na articulação empresa -
universidades - recursos financeiros para a inovação


A exemplo do Instituto Inovação, que nasceu com a missão de promover a aproximação entre
pesquisa aplicada (empresas), ciência (universidades) e acesso a recursos financeiros (ex: fundo
Criatec), uma política pública mais abrangente deveria estimular a criação de mais empresas ou
ONGs em que fomentem a aproximação empresa - universidade - recursos financeiros, sobretudo
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longe dos grandes centros (sudeste brasileiro), criando ambientes, mecanismos e estímulos que
propiciem a aproximação entre academia, empresas e recursos financeiros.


Proposta: criação da Associação Brasileira de Criatividade e Inovação visando:


   1) Agregar      profissionais   de      empresas,      universidades   e    governo       interessados   no
       desenvolvimento da criatividade e da inovação nas organizações.
   2) Desenvolver, divulgar e promover conhecimentos, experiências, técnicas e ferramentas da
       criatividade e da inovação.

   A Associação procurará alcançar os seus objetivos mediante as seguintes atividades:
   1) realização de eventos de natureza técnica e científica tais como cursos, palestras,
       seminários, workshops e congressos, com a finalidade de promover e divulgar experiências
       e conhecimentos nos tópicos da criatividade e inovação;
   2) promoção de convênios com universidades, institutos e órgãos de fomento para apoio
       metodológico, técnico e financeiro aos projetos de inovação;
   3) divulgação de trabalhos e estudos relacionados com a criatividade e a inovação;
   4) realização de concursos e premiações para reconhecimento de contribuições relevantes ao
       desenvolvimento da inovação;
   5) realização de parcerias com organizações privadas e governamentais, assegurando a
       presença e atuação da Associação em todo o território nacional;
   6) criação de suportes de divulgação e disseminação dos princípios, conceitos e técnicas de
       criatividade e inovação;
   7) participação em associações internacionais de criatividade e inovação;
   8) constituição de uma base de dados de conhecimento sobre os tópicos de criatividade e
       inovação.

   Referências:
   1) European       Association     for     Creativity     &    Innovation:     http://www.eaci.net/EACI_-
       _European_Association_for_Creativity_%26_Innovation/Home.html
   2) American Creativity Association: http://www.amcreativityassoc.org/index1.htm
   3) Associação Portuguesa de Criatividade e Inovação: http://www.apgico.pt/
   4) Association     Française    pour      le   Développment      de    la   Créativité:    http://www.crea-
       france.fr/index.php
   5) Associazione CREA Italia: http://www.crea-italia.com/

DESAFIO: FORÇAR POLÍTICAS PÚBLICAS
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Descrição: forçar políticas públicas que transformem o país de seguidor para protagonista de novos
modelos de gestão, novos modelos de negócio, novos modelos de educação e novos modelos de
incentivos.


Moderadora: Martha Terenzzo


Colaboração: Salvador Raza


Proposta: modelagem e design de políticas públicas com foco em inovação



Os propósitos da inovação integram praticamente todos os planos de governo dos Estados
modernos, ajuizando, nas formas declaratórias mais variadas a intenção de gerar ações orientadas
para o fomento da transposição de barreiras intelectuais e culturais, para aperfeiçoar produtos e
processos, para desenvolver produtos e processos inovadores que atendam à requisitos de eficácia
distintos dos existentes, e para conceber ambientes organizacionais que integrem estruturalmente a
concepção do novo em todos processos em todos os níveis da ação pública e privada.

Embora se possa acrescentar, detalhar ou modificar essa descrição geral, não há discrepâncias
substantivas na intenção geral de que ela é portadora. A dificuldade emerge na formulação das
políticas intencionadas em duas dimensões complementares. A primeira dimensão é o entendimento
dos mecanismos por meio do qual uma política gera seus efeitos no ambiente, desenvolvendo e
modelando inferências e juízos auto-reguladores que promovam a inovação de forma sistemática e
sustentada. A segunda dimensão é a determinação dos eixos de ação dessas políticas e dos
encadeamentos de efeitos que devem ser alcançados.

O enfrentamento da primeira dificuldade é mais simples. Demanda conhecer que uma política
pública deve conter cinco componentes fundamentais para gerar seus efeitos:

    1) Definição das condições de sua aplicação: que elementos devem ser qualificados no
         ambiente para o desencadeamento autônomo das iniciativas que a política autoriza.

    2) Indicação dos objetivos a serem alcançados, com a indicação das ações válidas e não
         válidas para sua consecução.

    3)   Especificação do escopo de autoridade das instituições e indivíduos responsáveis por
         essas ações, explicitando os limites autorizados das decisões que eles podem tomar.

    4) Qualificação dos critérios e métricas para a avaliação dos resultados alcançados.

    5) Mecanismos que serão empregados para controlar e supervisionar todo o processo.
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Essa segmentação analítica serve tanto como referencial para o reconhecimento dos defeitos de
políticas de inovação anteriores que não geraram os efeitos esperados, como referencial para a
construção de novas políticas que evitem os defeitos anteriores ou outros defeitos, evitando os
custos financeiros e políticos do aprendizado pelos próprios erros.

Já o enfrentamento da segunda dificuldade é um mais complexo. Antes é necessário desdobrar o
ambiente de inovação nos sete eixos de ação pública - energético, ambiental, tecnológico,
informacional, humano, empresarial e territorial – desenvolvendo e aplicando critérios para a
qualificação de prioridades e intensidade dos efeitos em cada um deles.

Esse processo é denominado modelagem analítica, seguido, então, da modelagem exploratória,
aonde é determinada a estrutura da evolução que o ambiente pode sofrer nos horizontes projetivo,
de propensões e prosficcional. A modelagem exploratória irá instruir o formulador de políticas de
inovação sobre as alternativas de futuro desejadas, previstas, indesejadas e imprevistas que as
ações políticas poderão gerar, intencionalmente ou não. A extensão de cada horizonte é definida
pelo espaço temporal percorrido até a não vulnerabilização das premissas que definem a condição
de possibilidade dos efeitos desejados.

A modelagem formativa é, então, aplicada sobre esses horizontes, para dar conteúdo substantivo e
individualizado às ações antecipadas como necessárias para gerar as transformações desejadas.
Essas ações serão consolidadas e traduzidas em programas e projetos na modelagem
programática, instruindo a gestão administrativa e financeira das políticas de forma sistemática,
possibilitando melhores decisões sobre ajustes tempestivos de prioridade, e transferência de
recursos de um setor para outro, para ajustar a formação dos efeitos desejados nos sete eixos de
inovação. A definição das métricas e medidas de avaliação de efeitos é então desenvolvida na
modelagem avaliativa, completando o ciclo de formulação de políticas de inovação.

A qualificação dos requisitos para enfrentar as dificuldades na formulação de políticas de inovação
evidencia a existência de uma complexa estrutura conceitual e metodológica, denominada em seu
conjunto de Design de Inovação, que deve ser conhecido, praticado e ajustado para cada situação
particular. Certamente políticas podem ser desenhadas sem nada disso, de forma improvisada,
experiencial. Afinal, não existe nenhuma instância reguladora das políticas senão a própria política.
Mas todo amadorismo tem um preço. No caso, o preço é simplesmente nada funcionar, de novo!




DESAFIO: PROTAGONISMO NAS ORGANIZAÇÕES
Descrição: estimular nas organizações uma atitude positiva voltada para a criação de valores, de
identidade, de estratégias, de processos, de tecnologias e de cultura para inovação.


Moderador: André Coutinho
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Proposta: estimular a implementação de uma cultura de inovação nas organizações


Assim como a vertente qualidade na década de 90, planejamento e gestão da década atual, em
virtude das mudanças profundas observadas no contexto econômico, social e ambiental o processo
de inovação deve ganhar espaço importante nas organizações. Cabe às lideranças estimular a
criação de uma cultura adequada através de iniciativas tais como sistemas de engajamento e
reconhecimento, atração e desenvolvimento de competências específicas, disponibilização de infra-
estrutura e canais adequados, formalização de processos de gestão ida novação, estabelecimento
de governança apropriada através de comitês, centros ou núcleos de inovação, entre outras
iniciativas.


Referências de empresas: Google, 3M e Chemtech (empresa mais inovadora do Brasil 2009 –
Revista Época Negócios)


Proposta: definir e implementar estratégias empresariais locais para que empreendedores,
empresas nacionais e multinacionais instalem centros, laboratórios ou incubadoras de inovação e
tecnologia


A experiência da cidade do Recife mostra com perfeição a “tripla hélice” (empresa – governo –
universidades) funcionando: a criação de um ambiente de negócios favorável (pelo Governo de
Pernambuco) fornecendo infra-estrutura adequada de telecomunicações, somada à iniciativa do
C.E.S.A.R., centro de estudos de tecnologia da informação e comunicação e de outras
universidades de Pernambuco e o PortoDigital, arranjo produtivo com foco em desenvolvimento de
software que já reúne 107 empresas e 4000 postos de trabalho. O Porto Digital quadriplicou em 5
anos (de 0,9 para quase 3,6 %) a participação de software no PIB pernambucana, uma econômica
como todos sabem ainda muito dependente das commodities açúcar e etanol. Ora, quantos
“PortosDigitais” o Brasil não poderia ter?


Referência: www.cesar.org.br


Proposta: alavancar nas organizações o potencial da inovação aberta e colaborativa para o
crescimento e geração de novos negócios


Promover o co-criação e design de inovação através da parceria entre empresas e clientes,
empresas e fornecedores, parceiros, profissionais e outros tipo de colaboração que possam gerar
inovação em menos tempo, menos custo, com menos risco e com mais valor para todos os
envolvidos numa relação sustentável ganha-ganha.
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Referência:                     epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI26304-16642-3,00-
BEMVINDO+A+ERA+DA+INVENCAO+COLETIVA.html


Proposta: “blindagem vertical” (cadeia de valor) de alguns setores empresariais estratégicos com
proposta de valor inovadora em nível internacional em parceria com instituições públicas e privadas


Articular a formação de cadeias de valor integradas e inovadoras em setores estratégicos
emergentes ou setores estratégicos para os quais o país já tem algum tipo de vantagem competitiva
com forma de “blindagem” e fortalecimento da competitividade internacional.


Exemplo “virtuoso” na aviação: desde a década de cinquenta formou-se no Brasil um ciclo virtuoso
de desenvolvimento combinando educação de alta qualidade, através da escola de engenharia
aeronáutica (ITA/CTA), investimento em parceiros tecnológicos e fabricação de aviões (Embraer,
estatal privatizada nos anos noventa) e forte apoio do Itamaraty no comércio internacional para os
aviões brasileiros. A Embraer disputa o ranking das top 4 empresas de aviação no mundo, ainda que
hoje em esteja se reinventando para cometir no atual cenário de negócios.


Referência: “A Decolagem de um Sonho”, Ozires Silva


Proposta: promover mais valor agregado nos produtos e serviços pelas empresas brasileiras em
articulação com outras instituições públicas e privadas


Exemplo do agronegócio – a criação da Emprapa pelo governo na década de setenta foi um marco
na agricultura brasileira. Hoje no mundo são poucos os paises que tem o privilégio de ter, não uma
agricultura, mas um “agribusiness”, fruto de investimentos em pesquisa de alto nível aplicada em
várias culturas como soja, algodão e laranja que impulsionou a produtividade do nosso agronegócio.
O maior desafio para o agronegócio brasileiro continua sendo o de “avançar na cadeia de valor”,
para poder agregar mais valor nas exportações e fugir da flutuação de preços das commodities, ou
seja, ao invés de exportar café, café processado; ao invés de exportar somente soja em grãos, óleos
e produtos derivados da soja.


Exemplo da bioenergia: no final da década de setenta o governo investia no Pró-Álcool, que
sobreviveu às inúmeras criticas e trinta anos depois começa colher alguns resultados. Em 1997, o
genoma da cana de açúcar (a Xylella) foi pela primeira vez seqüenciada. O etanol é atualmente uma
das fontes de energia renovável mais procuradas em substituição aos combustíveis fósseis e como
forma de contribuir com a sustentabilidade do planeta. O fato é que o Brasil é ainda um exportador
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da “quase” commodity etanol e ainda não se estruturou para se tornar a maior potência tecnológica
de bioenergia e exportar tecnologia, de maior valor agregado. Será que uma ação coordenada entre
escolas de engenharia (química, materiais), ministério das minas e energia, a Petrobras e a usinas
brasileiras não deveria expandir nossa competência em torno da tecnologia do etanol e seus
desdobramentos (a exemplo do carro flexfuel/total flex, no desenvolvimento acordos tecnológicos
internacionais?


Referências: livro “Arando o Mar” de Fairbanks



DESAFIO: DESMISTIFICAR A INOVAÇÃO

Descrição: a palavra Inovação é mitificada e entendida no Brasil sempre como mudança
tecnológica, de processos e produtos..A Gestão da Inovação ainda não está presente nas
universidades brasileiras. Dar acesso, educar, estimular atitude de inovação no país esclarecendo
questões fundamentais como: Por Que? entender a problemática, os desafios, os dilemas das
organizações; O que? Tipos de inovação, alcance da inovação, referências internacionais; Com
quem? quem e como engajar indivíduos de dentro e de fora das organizações. Onde? Quando?
Como? Processos, métodos, ferramentas, incentivos e recursos, O objetivo é criar uma cultura
nacional voltada para a inovação e para tanto teremos que enfrentar alguns inibidores como o falta
de conhecimento sobre o tema, o imediatismo (foco no curto prazo), o ceticismo e a aversão ao
risco.Há o desafio também de fomentar a inovação para pequenos e médios empresários e gerar
riqueza e valor em áreas onde o Brasil necessita.


Moderadora: Martha Terenzzo


PROPOSTAS: o ser humano no centro da inovação


1-SEMEANDO-IMPLEMENTAR            META PARA BRASIL           ESTAR    ENTRE 10       PAÍSES MAIS
INOVADORES DO MUNDO.
CNI e ATIVISTAS DA INOVAÇÃO deste site, protagonizando a iniciativa de um Fórum denominada
aqui como “Métodos e Ferramentas de Criatividade e Inovação”. A instrumentalização em métodos e
ferramentas é o primeiro passo para desmistificar a inovação e potencializar grande idéias. Para
desmistificar a inovação, é preciso que a informação seja levada às pessoas de maneira didática e
aberta ao cidadão comum. Esta será a etapa 1 semeadora da Campanha de Conscientização sobre
a Inovação. O evento deve ser em SP, mas com cobertura nacional nas TV’s e jornais do Brasil.
Participam deste Fórum, microempresários inovadores com suas idéias de como fizeram a
profissionais de Inovação, professores, especialistas,etc. Uma cota de ingressos será distribuída aos
www.ativistadainovacao.com.br

cidadão comum interessada no assunto, previamente inscrito num portal/site deste Forum. Neste
Forum será desmistificado que inovação não é só criatividade (que é mais o processo intelectual de
transformar um problema numa solução) e não só invenção (que é a execução de um protótipo
dessa     solução,     sem       ainda     disseminá-lo     com      sucesso     no      mercado).


2-ADUBANDO-IMPLEMENTAR INFORMAÇÃO SOBRE INOVAÇÃO INTENSIVAMENTE NAS
EMPRESAS E NAS UNIVERSIDADES
Questões relativas a Inovação devem ser parte do curriculum educacional a partir do ensino
fundamental e médio. A inovação, portanto, é um processo amplo, que envolve geração e
concepção de idéias, testes, pilotos, tentativas , possibilidade de cometer muitos erros, adoção do
público , disseminação da idéia, divulgação, resultado econômico positivo -- que não se traduz
somente no lucro puro e simples, mas no lucro como consequência de um valor, ou utilidade, ou
bem-estar reconhecido e pago pelas pessoas. Worshops no modelo Road Show percorrerão
universidades e empresas fomentando o tema. Isso poderia ser feito através dos Ativistas da
Inovação (inscritos neste portal www.ativistasdainovacao.com.br ).


3-CRESCENDO-IMPLEMENTAR INOVAÇÃO MÓVEL junto a população necessitada do país
A inovação deve favorecer toda a população uma vez que vivemos num ambiente ambíguo entre
pessoas com renda e pessoas sem renda/baixa renda.A inovação fica exclusivamente a cargo de
empresas grandes, multinacionais e universidades de tecnologia. A vontade de cada um em
melhorar o mundo já é um ato de empreender, inovar para que possamos sempre oferecer algo para
as pessoas preservando seu meio ambiente e gerando riquezas regionais, para que haja um futuro
de novos empreendedores inovando com novos estilos de vida e comportamentos adequados a um
mundo onde haverá mais escassez de recursos naturais. Através de um sistema similar ao
PoupaTempo www.poupatempo.sp.gov.br , que hoje conta com serviço on-line e móvel, o cidadão
destas cidades menos favorecidas teriam acesso as soluções inovadoras, das mais simples e
necessárias como moradia, as mais tecnológicas como inclusão digital,etc. O serviço móvel teria a
coleta de dados para micro empresários,pequenos e médios abrirem seus negócios, iniciarem
soluções para comunidades, registro de patentes,etc.


Exemplos de como é possível fomentar a inovação para um Brasil melhor para todos:
3.1-Grameen Foundantion /Bank em Bangladesh onde 90% das ações pertencem a população
pobre do país e 10% ao governo de Bangladesh.Em um esquema móvel nas regiões mais
necessitadas há microfinanciamento,soluções tecnológicas e soluções inovadoras para problemas
locais. O projeto teve inicio em 1976 e hoje favorece uma grande população da região.
www.grameenfoundation.org
www.ativistadainovacao.com.br

3.2-DASPU-
As prostitutas do RJ se organizaram e se juntaram a ONG DAVIDA.Vendendo produtos como
camisetas, saias,calças,acessórios de moda, elas tem recursos e projetos na organização para
obter mais direitos civis e saúde, como conscientização a AIDS, Hepatite C, DST’s etc.
www.daspu.com.br


3.3- CASADOFUTURO
Inovações, sustentabilidade e ser ecologicamente correto não é só possivel como necessária e útil.
No Brasil já está disponivel em larga escala, de maneira eficiente e a preços acesíveis. Um bom
exemplo na construção civil sustentável é a casa do futuro que usa drywall, Wood frame, steel
frame.O cidadão comum não sabe disso e nem acesso a essa informação.A inovação móvel pode
levar esse tipo de informação assim como todas as inovações acessiveis ao cidadão em escala
industrial ,com normas ,manuais preços e funcionabilidade comprovada
www.casatotalflex.com.br


3.4-CURITIBA CIDADE modelo em lixo reciclado


Desde 1989, Curitiba é um referência em separação de lixo. Um grupo formado por 90 prefeitos,
vereadores, secretários de estado e técnicos de 14 países da América Latina e Angola visitou este
ano a Unidade de Valorização de Rejeitos (UVR), mantida pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba
(IPCC), em Campo Magro. O grupo representa a VIII Missão Técnica Internacional que, em Curitiba,
busca conhecimentos sobre práticas modernas em reciclagem e manejo de resíduos sólidos.
Curitiba é referência na separação do lixo. Esta usina é um dos exemplos que o município tem para
captação de recursos que serão aplicados na área social aplicados em programas sociais do
campanhas recentes promovidas pela Prefeitura de Curitiba para incentivar a população a separar o
lixo de forma seletiva - papel, plástico, metal, vidros e orgânicos - aumentaram em 43% a coleta
mensal feita pelos caminhões na cidade. É um trabalho contínuo que envolve conscientização social
e educação ambiental de crianças e adolescentes em fase escolar.


Referência: www.rankbrasil.com.br


4.COLHENDO FRUTOS E SEMEANDO MAIS INOVAÇÃO-SIMPLIFICAÇÃO DE PROCESSOS DE
INOVAÇÃO e multiplicação de novas sementes


Quantas inovações revolucionárias estamos perdendo por tentar teorizar, estruturar em demasia
uma dinâmica em que o caos e a diversidade têm um papel tão importante? Quantas novas patentes
o Brasil perdeu para EUA e EUROPA pela dificuldade de registro e falta de segurança em relação a
pequenas mudanças numa patente que eliminam a anterior? A associação pura e simples entre
www.ativistadainovacao.com.br

inovação e tecnologia, tem um efeito maléfico de afastar as pessoas comuns do debate, como se a
inovação fosse algo inacessível, apenas para poucos cientistas em laboratórios altamente
sofisticados. A inovação no Brasil é reativa...apenas 10% das inovações são de fato rupturas de
mercado. A maioria das pessoas das 3 últimas décadas não foram preparadas para o simples ato de
pensar e observar.As necessidades as vezes são latentes as vezes altamente percebidas e
necessárias. A inovação deve ser desmistificada e para isso é necessário a desburocratização de
modelos de inovação, registro de patentes, assim como assegurar patentes com credibilidade e mais
segurança no Brasil. Nasce aqui um novo profissional.Um profissional de Inovação.Um observador
de pessoas, da sociedade em que vive e atento as mudanças sociais e comportamentais do planeta.

DESAFIO: LIDERANÇAS EM PROL DA INOVAÇÃO


Descrição: mobilizar, sensibilizar, educar e alinhar lideranças para uma mudança nos modelos
mentais e nas atitudes em prol de empresas inovadoras, de um país inovador.


Moderador: Aluisio Andrade


Proposta: alinhar ponto de vista e agenda estratégica nacional dos empresários em prol da
inovação


Alinhar ponto de vista e agenda estratégica nacional dos empresários pela inovação a partir das
forças econômicas do país representadas por lideranças integrantes das Confederações da
Indústria, Comércio, Agricultura e Febraban.


Proposta: ter mecanismos efetivos de coalização empresarial junto ao executivo do governo
brasileiro


Ter mecanismos efetivos de coalização empresarial e pressão não só junto ao legislativo (papel hoje
desempenhado pelas Confederações) mas também junto ao executivo que atualmente administra
boa parte do orçamento público brasileiro


Proposta: formalizar ‘policy guidance’ de um grupo de empresários para o governo brasileiro


Formar e formalizar um grupo seleto de lideranças empresariais (apoiados ou não pelas
confederações)   para   que   conheçam experiências     bem    sucedidas   de   inovação   para   a
competitividade no exterior no campo empresarial e governamental (políticas públicas). Tais
lideranças deveriam atuar como conselheiros (‘advisors’) do governo brasileiro influenciando a
www.ativistadainovacao.com.br


formulação de políticas no país (‘policy guidance’).


DESAFIO: O BRASIL QUE QUEREMOS CRIAR

Descrição: articular fórum de reflexão e discussão coordenado por lideranças empresariais e outras
instituições do país, envolvendo os jovens das novas gerações, para junto co-criarmos o país que
queremos para nossos filhos e netos.


Moderador: Amaral Crespo


Proposta: construção de uma rede de gestão colaborativa nacional


Descrição: a idéia para essa proposta seria de trabalharmos um debate nacional através de redes
sociais utilizando os canais eletrônicos (blogs, fóruns, redes sociais on-line, etc.) e presenciais
(reuniões articuladas, conferências, simpósios, etc.), onde tais debates compartilhariam de uma
agenda comum a fim de construir e/ou identificar suposições e premissas que posteriormente
deveriam ser trabalhadas como pontos estratégicos para a construção de um país mais justo
socialmente, sustentável e inovador. Partindo da premissa que o país possa criar e compartilhar de
uma única visão de futuro, ou ao menos de alguns pontos em comuns, entre as esferas do governo,
empresas, instituições e sociedade (em todas as suas camadas), seriamos capazes de articular e
alinharmos todos os nossos esforços em prol de um único (ou poucos objetivos), criando assim
“pólos ou centros de excelências” de classe mundial que tornariam o país uma referência no mundo.


Referências:
    •   Visão: “50 anos em 5” do governo de Juscelino Kubitschek:
        Governo desenvolvimentista que estabeleceu um plano de metas (31 metas) a serem
        cumpridas em seu mandato de 5 anos.
        Link: http://www.brasilescola.com/historiab/juscelino-kubitschek.htm
    •   Visão: “Homem na lua” do governo de John F. Kennedy:
        Presidente dos Estados Unidos prometeu que um norte americano pisaria no solo lunar
        antes do fim da década.
        Link: http://www.observatorio.ufmg.br/pas14.htm




Mais informações sobre a iniciativa
www.ativistadainovacao.com.br

SITE OFICIAL / REDE COLABORATIVA
www.ativistadainovacao.com.br


COBERTURA NA MIDIA


ÉPOCA          NEGÓCIOS     -      epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82592-16364,00-
EMPRESAS+CRIAM+SITE+EM+PROL+DA+INOVACAO.htmL
PC MAGAZINE - http://pcmag.uol.com.br/blog/?p=1665
ANPEI      -     www.anpei.org.br/imprensa/noticias/lideres-empresariais-debatem-como-promover-a-
inovacao-no-brasil/
RADIO INDUSTRIA / RADIO CBN / RADIO BANDEIRANTES - www.radioindustria.org.br


IDEALIZADORS DA INICIATIVA


Anderson Penha
André Ribeiro Coutinho
Daniel Egger
Marcelo Fernandes
Martha Terenzzo
Rafael Kiso


AGRADECIMENTOS


A todos os voluntários que participaram ativamente dos eventos e debates on-line e offi-line São os
verdadeiros ativistas da inovação que fazem desta iniciativa um ato de cidadania em prol da
inovação no Brasil.


Ao Rafael Lucchesi (CNI), ao         Carlos Pacheco (UNICAMP), ambos coordenadores da MEI-
Mobilização Empresarial pela Inovação e que acreditam nesta iniciativa.


Ao Nelson Blecher e equipe da Revista Época Negócios pela cobertura exclusiva da iniciativa no
portal e revista Época Negócios.


À Symnetics, à ESPM e à FocusNetworks, empresas brasileiras que nos ajudam fornececendo
conhecimento e infra-estrutura para debates on line e off line.

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Inov Brasil

  • 1. www.ativistadainovacao.com.br Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil White Paper preliminar para a MEI-Mobilização Empresarial pela Inovação AGOSTO/2009
  • 2. www.ativistadainovacao.com.br Introdução Diversas pesquisas internacionais indicam que a inovação tornou-se peça central nas estratégias empresariais de crescimento e sustentabilidade dos negócios e eixo principal das políticas públicas de governos empenhados pela competitivdade de seus países. Qual seria o ponto de partida da iniciativa “Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil”, o que motivou centenas de voluntários brasileiros a iniciar um debate sobre pontos de vistas sobre como promover a inovação no país? - acreditamos na força que a inovação poderá representar para o desenvolvimento e competitividade do país nos próximos anos. - é nítida a ausência de uma agenda nacional de inovação, a exemplo do que fez a sociedade norte-americana em 2003-2004 com o National Innovation Initiative. - políticas públicas em prol da inovação, a exemplo dos incentivos fiscais e mecanismos para captação de recursos financeiros pelas empresas (traduzidos na “Lei do Bem)”, foram parcialmente implementados ou ainda são desconhecidas pela maioria dos empresários e executivos brasileiros. - a necessidade de agregar novos pontos de vista ao debate nacional já que historicamente o tema inovação vem sendo exclusivamente associado à ciência e tecnologia, ou seja, sobretudo à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico - o estágio incipiente em que ainda se encontram as iniciativas públicas de estímulo ào inovação, a exemplo do Pró-Inova deflagrado pelo CNDI-Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, do Portal Inovação da ABDI-Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e do Sibratec do MCT-Ministério da Ciência e Tecnologia. - os cortes recentes no orçamento federal para inovação do MCT, que só em 2009 perdeu R$ 1,3 bilhões de recursos para o fomento à pesquisa no pais através de órgãos como o FINEP-Financiadora de Estudos e Projetos - a existência de um canal não governamental relevante de expressão nacional, a MEI- Mobilização Emrpesarial pela Inovação, recém criada pela CNI-Confederação Nacional da Indústria, como forma de influenciar a agenda empresarial e governamental da inovação Sobre a Iniciativa Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil Criada em julho de 2009, a iniciativa ‘Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil’ (www.ativistadainovacao.com.br) reúne formadores de opinião de diversos segmentos da sociedade (pesquisadores, publicitários, designers, executivos, advogados, educadores, sociólogos,
  • 3. www.ativistadainovacao.com.br economistas, consultores, entre outros profissionais) defensores da inovação, para debater sob diferentes perspectivas os desafios estratégicos e co-criar propostas de como promover a inovação no país. O trabalho é realizado através de redes sociais colaborativas on-line e off-line com participação voluntária e mobilização feita através de redes construídas pelos próprios voluntários. Trata-se de uma iniciativa independente, sem cunho político ou propagandístico. O intuito é de fornecer uma contribuição positiva e significativa para a Mobilização Empresarial para a Inovação (MEI) criada pela CNI como forma de inserir o tema inovação na agenda estratégica dos empresários e do governo brasileiro. Algumas informações sobre a iniciativa: VOLUNTÁRIOS DA INICIATIVA www.ativistadainovacao.com.br/profiles/members/ PAINEL COM FOTOS E VIDEOS SOBRE A INICIATIVA www.ativistadainovacao.com.br/photo BLOG DA INICIATIVA www.ativistadainovacao.com.br/profiles/blog/list A iniciativa prevê ainda a partir de setembro de 2009: - a criação de novos fórums temáticos em torno do tema inovação articulados por novas redes formadas em nível regional (estados e municípios). - aprofundar os debates on-line e off-line ao redor dos desafios estratégicos e propostas, nas redes criados pelos próprios voluntários. - apresentar e debater a temática em eventos promovidos por instituições públicas e privadas no país. - dar continuidade ao trabalho de articulação com empresários e governo para que o tema inovação seja incorporado às agendas estratégicas das empresas, estreitando a parceria com a MEI. Sobre este White Paper
  • 4. www.ativistadainovacao.com.br Este White Paper , disponibilizado em agosto/2009 para a MEI/CNI, para a midia brasileira e para as redes sociais da Internet, reúne os primeiros 30 dias de atividade da iniciativa e a contribuição on- line e off-line de mais de 300 voluntários de diversas regiões e segmentos da sociedade brasileira. O texto apresentado a seguir trata de um conteúdo preliminar como forma de evidenciar pontos de vista alternativos sobre a temática. Tendências e Desafios Estratégicos para a Inovação No dia 15 de julho acontece em São Paulo o evento de lançamento da iniciativa ‘Novas Perspectivas sobre Inovação para o Brasil’. Com a presença de 50 formadores de opinião, foram identificadas tendências de caráter econômico, social, comportamental, tecnológico e ambiental que poderão influenciar a questão central “Como Promover a Inovação no Brasil”. Partindo destas tendências foram definidos 8 desafios estratégicos para a inovação no país: - Difusão através de Redes - Adaptar a Educação à Nova Realidade - Protagonismo nas Organizações - Forçar Políticas Públicas - Articulação Institucional - Desmistificar a Inovação - Lideranças em Prol da Inovação
  • 5. www.ativistadainovacao.com.br - O Brasil que Queremos Criar - Propostas e Referências para os Desafios Estratégicos da Inovação no Brasil Apresentaremos a seguir as propostas e referências encaminhadas pelos voluntários da iniciativa. O debate em torno de cada um dos 8 desafios estratégicos foi organizado e moderada por um voluntário. DESAFIO: DIFUSÃO ATRAVÉS DE REDES Descrição: como podemos acelerar a inclusão digital e estimular à disseminação da inovação através das redes sociais, redes empresariais e comunidades colaborativas? Como através das redes sociais podemos influenciar as decisões de governo e políticas públicas? Moderador: Rafael Kiso Proposta: Rede Social Oficial do Governo – Cidadania Online Hoje as pessoas passam mais tempo em redes sociais do que em qualquer outro tipo de site na web. Aproveitando o poder desse efeito de rede, a proposta é desenvolver uma rede social oficial do governo federal integrado aos estados e municípios, onde os cidadãos através de seu CPF e senha possam colaborar efetivamente nas decisões políticas. Dessa forma o poder passaria das mãos dos políticos para as mãos também dos cidadãos. Esse formato facilitaria a participação efetiva da população na política. Palavras chave: governo online, cidadão online, rede de ativismo, políticas públicas A proposta é disponibilizar uma plataforma de rede social oficial do governo que tivesse uma hierarquia de comunidades que passasse por estados e cidades. Todas as comunidades teriam formato padrão de colaboração, porém com dados segmentados dependendo se for uma comunidade do governo, estado ou município. Formato para comunidades (federal, estado, município): • Propostas de leis para votação • Conheça os políticos (Eepaço com as fotos e currículos dos políticos que representam o estado, estado ou município) o Cada político possui um perfil na rede
  • 6. www.ativistadainovacao.com.br o Cada político obrigatoriamente deveria ter um blog e manter um diário de seu trabalho, assim, todos os cidadãos poderiam acompanhar de perto quem realmente está trabalhando. • Status de implantação de obras e leis o O status de implantação de leis tem conexão com a votação online dos cidadãos. As cinco leis mais votadas pelos cidadãos deveriam ser obrigatoriamente implantadas dentro de um prazo estipulado. A área de status serviria para acompanhar isso. Formas iniciais de colaboração: • Votação online para propostas de leis • Espaço para discussão das propostas • Enquete para descobrir tendências e opiniões estruturadas • Espaço para o cidadão propor idéias de leis • Espaço de reclamações (válido inicialmente somente para as comunidades de cidades) o Referencia: o sub-distrito de Cavesham em Londres adotou uma rede colaborativa onde o cidadão comum envia textos, fotos e filmagens para os órgãos públicos sobre alguma anomalia que se tenha percebido na cidade (ex: carros estacionados em local errado, lixo jogado na rua, paredes pixadas, postes queimados, etc). A comunidade colabora desta forma com as prefeituras e outros órgãos pública competentes para a melhoria geral do bem estar das cidades. o Ver: www.cidadedemocratica.org.br Para combater a falta de confiança dos cidadãos, pelo fato da rede social ser do governo, e, portanto, poderia ser facilmente manipulada, deveria haver uma auditoria pública baseada nos padrões abertos de internet, e uma legislação própria caso haja algum tipo de delito. A plataforma deveria ser hospedada em cloud computing, dificultando assim possíveis invasões de hackers, além de ganhar escala e performance na aplicação. A plataforma deveria disponibilizar uma versão mobile para facilitar a adesão no cotidiano, e uma versão para TV Digital.
  • 7. www.ativistadainovacao.com.br Esse é um esboço a espera da sua contribuição para torná-lo mais completo e cheio de idéias de como usar o poder das redes para mudar o país. Proposta: campanhas políticas colaborativas como forma de revitalizar o interesse pela política no Brasil Estimular que os candidatos a presidente, governador, prefeito, vereador, deputado estadual, deputado federal e senador elaborem suas campanhas políticas com intensa participação popular, sobretudo de jovens, na formulação de propostas para o país, na explicitação das preocupações e expectativas da socidade para os estados, para as cidades com transparência e clareza. Trata-se de uma tentativa de revitalizar a política no Brasil, desgastada com a percepção de corrupção crescente na política e mau uso da verba pública. Exemplos recentes não faltam: as campanhas de Barack Obama nos EUA e de Segolene Royale na França nos fornecem boas lições neste sentido. Proposta: aprender como funcionam as redes a partir de experiências internacionais bem sucedidas Um dos melhores cases de sucesso dos últimos 10 anos na implantação de organizações descentralizadas em rede está na defesa (sobretudo exército e marinha) norte-americana através de um sistema conhecido como "network centric warfare". Se os órgãos de defesa norte-americanas, altamente hierarquizados e centralizadores conseguiram produzir um sistema de operações e decisões em rede, que lições podemos extrair para as redes públicas e redes formadas pelas / entre as empresas privadas e do terceiro setor no Brasil? DESAFIO: ADAPTAR EDUCAÇÃO À NOVA REALIDADE Descrição: adaptar o sistema educacional à nova realidade em que vivemos: do acesso a informação, do choque de gerações, da inclusão digital, da busca por simplicidade, pelo "valor” no que fazemos, do fazer mais com menos (a sustentabilidade), envolvendo os vários agentes (escola, professores, educadores, alunos, família, empresas) de forma colaborativa. Moderador: Raul Javales Proposta: propostas pedagógica baseada em projetos dinâmicos e com formação multidisciplinar “Na busca particular por uma educação diferenciada descobri uma proposta pedagógica que achei bem inovadora e que até o momento não conhecia. Trata-se de uma metodologia baseada em
  • 8. www.ativistadainovacao.com.br projetos dinâmicos que ressaltam alguns temas além do currículo básico como sociologia, economia, filosofia e psicologia já na educação infantil. Acredito que este é um caminho. O ser humano vem demonstrando uma capacidade cada vez maior em assimilar conhecimento cada vez mais cedo, desta forma acredito que introduzir alguns temas já na educação infantil adequando a proposta pedagógica a uma realidade futura é essencial.” Sobre este tema já existem artigo que são facilmente achados na internet e roteiros de aplicação, salientando que é uma metodologia complementar mas bem enriquecedora.” (depoimento de um voluntário da iniciativa) Proposta: revendo a academia (conteúdo e forma), a exemplo da educomunicação “Este tema já foi levado a várias instituições, o objetivo e mudar a grade curricular no tocante ao conteúdo das disciplinas e na forma como aula é ministrada, fazer diferente com conteúdo e forma diferentes Exemplo: Educomunicação, pois trata dos temas propostos pela discussão e pelo grupo é um processo bastante inovador.” (depoimento de um voluntário da iniciativa) Trecho do texto de referência do Ismar Soares. http://verboeacao.ning.com/profiles/blogs/educomunicacao-e-tudo-de-bom. “A educomunicação, cuja prática teve início no movimento social de resistência política e cultural dos anos 60 e 70, ganha legitimidade nas esferas da educação não formal (ONGs), informal (mídia) e formal (escolas). No campo das organizações sociais, inúmeras ONGs se apropriam, hoje, criativamente, dos princípios defendidos pela educomunicação, como é o caso dos membros da Rede CEP. Já no campo da educação formal (sistema regular de ensino), os parâmetros iluministas e funcionalistas próprios de seu cotidiano operativo se colocam como os grandes obstáculos ideológicos a serem vencidos. No caso, o que aparecem são projetos experimentais, à margem ou na borda das grandes estruturas. Trabalhar “por projetos”, pequenos mas coerentes, com grande visibilidade pelos resultados que apresentam, passou a ser a estratégia dos disseminadores do conceito educomunicativo.” (depoimento de um voluntário da iniciativa) Proposta: professores que estimulem criatividade e inspiração nos alunos “A primeira coisa a se fazer é tirar a educação de professores profissionais que podem pautar os temas e moldar a mente de jovens de acordo com o que esteja sob seu alcance. A inovação, em todas as áreas, é buscar novas formas de pensar, desapegar-se de critério e regras estabelecidas. Todos os inovadores em maior ou menor grau ferem regras. Estas rupturas, muitas vezes entrarão em contradição com o que os educadores colocam como pontos essenciais e básicos. Como antecipar o que é importante para alunos e aprendizes, sendo que a própria capacidade de antecipar
  • 9. www.ativistadainovacao.com.br é a mais importante habilidade a ser desenvolvida? O educador profissional extirpa essa possibilidade, não autoriza ao jovem cometer seus próprios erros em um ambiente de proteção. O jogo é definido de início e toda a experiência de ousar, trilhar o novo, descobrir por si mesmo, inspirar-se é habilmente desestimulada. Aprendemos a obedecer, para aprender as regras de ser aceito, depois somos avaliados por isto, submetidos a duras provas e aí sim. Bom aí, nada. Nesse momento perdemos a mais preciosa aptidão de todas: Perceber-se criativo e portador da possibilidade de trilhar caminhos não trilhados.” (depoimento de um voluntário da iniciativa) Proposta: escolas que formam empreendedores Na Finlândia surgiu um modelo de escola (o Team Academy) que forma time de empreendedores, "customizando" o desenvolvimento profissional para cada indivíduo dentro de uma abordagem colaborativa envolvendo alunos empreendedores, "coaches" e parceiros empresariais: - ao invés de salas de aula, escritórios de trabalho - ao invés de professores, coaches - ao invés da escola, um ambiente de aprendizado - ao invés de aulas, sessões de diálogo - ao invés de alunos, empreendedores - ao invés de estudos de caso, projetos reais - ao invés de ensino, o aprendizado DESAFIO: ARTICULAÇÃO INSTITUCIONAL Descrição: fortalecer a articulação institucional entre empresas, universidades e governo com a finalidade de promover a pesquisa aplicada, a criação de organizações nacionais que forneça os fundamentos da inovação além de articulações para a criação de incentivos fiscais e captação de recursos financeiros para os projetos de inovação. Moderador: Jairo Siqueira Proposta: incentivar a formação de empresas ou ONGs focadas na articulação empresa - universidades - recursos financeiros para a inovação A exemplo do Instituto Inovação, que nasceu com a missão de promover a aproximação entre pesquisa aplicada (empresas), ciência (universidades) e acesso a recursos financeiros (ex: fundo Criatec), uma política pública mais abrangente deveria estimular a criação de mais empresas ou ONGs em que fomentem a aproximação empresa - universidade - recursos financeiros, sobretudo
  • 10. www.ativistadainovacao.com.br longe dos grandes centros (sudeste brasileiro), criando ambientes, mecanismos e estímulos que propiciem a aproximação entre academia, empresas e recursos financeiros. Proposta: criação da Associação Brasileira de Criatividade e Inovação visando: 1) Agregar profissionais de empresas, universidades e governo interessados no desenvolvimento da criatividade e da inovação nas organizações. 2) Desenvolver, divulgar e promover conhecimentos, experiências, técnicas e ferramentas da criatividade e da inovação. A Associação procurará alcançar os seus objetivos mediante as seguintes atividades: 1) realização de eventos de natureza técnica e científica tais como cursos, palestras, seminários, workshops e congressos, com a finalidade de promover e divulgar experiências e conhecimentos nos tópicos da criatividade e inovação; 2) promoção de convênios com universidades, institutos e órgãos de fomento para apoio metodológico, técnico e financeiro aos projetos de inovação; 3) divulgação de trabalhos e estudos relacionados com a criatividade e a inovação; 4) realização de concursos e premiações para reconhecimento de contribuições relevantes ao desenvolvimento da inovação; 5) realização de parcerias com organizações privadas e governamentais, assegurando a presença e atuação da Associação em todo o território nacional; 6) criação de suportes de divulgação e disseminação dos princípios, conceitos e técnicas de criatividade e inovação; 7) participação em associações internacionais de criatividade e inovação; 8) constituição de uma base de dados de conhecimento sobre os tópicos de criatividade e inovação. Referências: 1) European Association for Creativity & Innovation: http://www.eaci.net/EACI_- _European_Association_for_Creativity_%26_Innovation/Home.html 2) American Creativity Association: http://www.amcreativityassoc.org/index1.htm 3) Associação Portuguesa de Criatividade e Inovação: http://www.apgico.pt/ 4) Association Française pour le Développment de la Créativité: http://www.crea- france.fr/index.php 5) Associazione CREA Italia: http://www.crea-italia.com/ DESAFIO: FORÇAR POLÍTICAS PÚBLICAS
  • 11. www.ativistadainovacao.com.br Descrição: forçar políticas públicas que transformem o país de seguidor para protagonista de novos modelos de gestão, novos modelos de negócio, novos modelos de educação e novos modelos de incentivos. Moderadora: Martha Terenzzo Colaboração: Salvador Raza Proposta: modelagem e design de políticas públicas com foco em inovação Os propósitos da inovação integram praticamente todos os planos de governo dos Estados modernos, ajuizando, nas formas declaratórias mais variadas a intenção de gerar ações orientadas para o fomento da transposição de barreiras intelectuais e culturais, para aperfeiçoar produtos e processos, para desenvolver produtos e processos inovadores que atendam à requisitos de eficácia distintos dos existentes, e para conceber ambientes organizacionais que integrem estruturalmente a concepção do novo em todos processos em todos os níveis da ação pública e privada. Embora se possa acrescentar, detalhar ou modificar essa descrição geral, não há discrepâncias substantivas na intenção geral de que ela é portadora. A dificuldade emerge na formulação das políticas intencionadas em duas dimensões complementares. A primeira dimensão é o entendimento dos mecanismos por meio do qual uma política gera seus efeitos no ambiente, desenvolvendo e modelando inferências e juízos auto-reguladores que promovam a inovação de forma sistemática e sustentada. A segunda dimensão é a determinação dos eixos de ação dessas políticas e dos encadeamentos de efeitos que devem ser alcançados. O enfrentamento da primeira dificuldade é mais simples. Demanda conhecer que uma política pública deve conter cinco componentes fundamentais para gerar seus efeitos: 1) Definição das condições de sua aplicação: que elementos devem ser qualificados no ambiente para o desencadeamento autônomo das iniciativas que a política autoriza. 2) Indicação dos objetivos a serem alcançados, com a indicação das ações válidas e não válidas para sua consecução. 3) Especificação do escopo de autoridade das instituições e indivíduos responsáveis por essas ações, explicitando os limites autorizados das decisões que eles podem tomar. 4) Qualificação dos critérios e métricas para a avaliação dos resultados alcançados. 5) Mecanismos que serão empregados para controlar e supervisionar todo o processo.
  • 12. www.ativistadainovacao.com.br Essa segmentação analítica serve tanto como referencial para o reconhecimento dos defeitos de políticas de inovação anteriores que não geraram os efeitos esperados, como referencial para a construção de novas políticas que evitem os defeitos anteriores ou outros defeitos, evitando os custos financeiros e políticos do aprendizado pelos próprios erros. Já o enfrentamento da segunda dificuldade é um mais complexo. Antes é necessário desdobrar o ambiente de inovação nos sete eixos de ação pública - energético, ambiental, tecnológico, informacional, humano, empresarial e territorial – desenvolvendo e aplicando critérios para a qualificação de prioridades e intensidade dos efeitos em cada um deles. Esse processo é denominado modelagem analítica, seguido, então, da modelagem exploratória, aonde é determinada a estrutura da evolução que o ambiente pode sofrer nos horizontes projetivo, de propensões e prosficcional. A modelagem exploratória irá instruir o formulador de políticas de inovação sobre as alternativas de futuro desejadas, previstas, indesejadas e imprevistas que as ações políticas poderão gerar, intencionalmente ou não. A extensão de cada horizonte é definida pelo espaço temporal percorrido até a não vulnerabilização das premissas que definem a condição de possibilidade dos efeitos desejados. A modelagem formativa é, então, aplicada sobre esses horizontes, para dar conteúdo substantivo e individualizado às ações antecipadas como necessárias para gerar as transformações desejadas. Essas ações serão consolidadas e traduzidas em programas e projetos na modelagem programática, instruindo a gestão administrativa e financeira das políticas de forma sistemática, possibilitando melhores decisões sobre ajustes tempestivos de prioridade, e transferência de recursos de um setor para outro, para ajustar a formação dos efeitos desejados nos sete eixos de inovação. A definição das métricas e medidas de avaliação de efeitos é então desenvolvida na modelagem avaliativa, completando o ciclo de formulação de políticas de inovação. A qualificação dos requisitos para enfrentar as dificuldades na formulação de políticas de inovação evidencia a existência de uma complexa estrutura conceitual e metodológica, denominada em seu conjunto de Design de Inovação, que deve ser conhecido, praticado e ajustado para cada situação particular. Certamente políticas podem ser desenhadas sem nada disso, de forma improvisada, experiencial. Afinal, não existe nenhuma instância reguladora das políticas senão a própria política. Mas todo amadorismo tem um preço. No caso, o preço é simplesmente nada funcionar, de novo! DESAFIO: PROTAGONISMO NAS ORGANIZAÇÕES Descrição: estimular nas organizações uma atitude positiva voltada para a criação de valores, de identidade, de estratégias, de processos, de tecnologias e de cultura para inovação. Moderador: André Coutinho
  • 13. www.ativistadainovacao.com.br Proposta: estimular a implementação de uma cultura de inovação nas organizações Assim como a vertente qualidade na década de 90, planejamento e gestão da década atual, em virtude das mudanças profundas observadas no contexto econômico, social e ambiental o processo de inovação deve ganhar espaço importante nas organizações. Cabe às lideranças estimular a criação de uma cultura adequada através de iniciativas tais como sistemas de engajamento e reconhecimento, atração e desenvolvimento de competências específicas, disponibilização de infra- estrutura e canais adequados, formalização de processos de gestão ida novação, estabelecimento de governança apropriada através de comitês, centros ou núcleos de inovação, entre outras iniciativas. Referências de empresas: Google, 3M e Chemtech (empresa mais inovadora do Brasil 2009 – Revista Época Negócios) Proposta: definir e implementar estratégias empresariais locais para que empreendedores, empresas nacionais e multinacionais instalem centros, laboratórios ou incubadoras de inovação e tecnologia A experiência da cidade do Recife mostra com perfeição a “tripla hélice” (empresa – governo – universidades) funcionando: a criação de um ambiente de negócios favorável (pelo Governo de Pernambuco) fornecendo infra-estrutura adequada de telecomunicações, somada à iniciativa do C.E.S.A.R., centro de estudos de tecnologia da informação e comunicação e de outras universidades de Pernambuco e o PortoDigital, arranjo produtivo com foco em desenvolvimento de software que já reúne 107 empresas e 4000 postos de trabalho. O Porto Digital quadriplicou em 5 anos (de 0,9 para quase 3,6 %) a participação de software no PIB pernambucana, uma econômica como todos sabem ainda muito dependente das commodities açúcar e etanol. Ora, quantos “PortosDigitais” o Brasil não poderia ter? Referência: www.cesar.org.br Proposta: alavancar nas organizações o potencial da inovação aberta e colaborativa para o crescimento e geração de novos negócios Promover o co-criação e design de inovação através da parceria entre empresas e clientes, empresas e fornecedores, parceiros, profissionais e outros tipo de colaboração que possam gerar inovação em menos tempo, menos custo, com menos risco e com mais valor para todos os envolvidos numa relação sustentável ganha-ganha.
  • 14. www.ativistadainovacao.com.br Referência: epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI26304-16642-3,00- BEMVINDO+A+ERA+DA+INVENCAO+COLETIVA.html Proposta: “blindagem vertical” (cadeia de valor) de alguns setores empresariais estratégicos com proposta de valor inovadora em nível internacional em parceria com instituições públicas e privadas Articular a formação de cadeias de valor integradas e inovadoras em setores estratégicos emergentes ou setores estratégicos para os quais o país já tem algum tipo de vantagem competitiva com forma de “blindagem” e fortalecimento da competitividade internacional. Exemplo “virtuoso” na aviação: desde a década de cinquenta formou-se no Brasil um ciclo virtuoso de desenvolvimento combinando educação de alta qualidade, através da escola de engenharia aeronáutica (ITA/CTA), investimento em parceiros tecnológicos e fabricação de aviões (Embraer, estatal privatizada nos anos noventa) e forte apoio do Itamaraty no comércio internacional para os aviões brasileiros. A Embraer disputa o ranking das top 4 empresas de aviação no mundo, ainda que hoje em esteja se reinventando para cometir no atual cenário de negócios. Referência: “A Decolagem de um Sonho”, Ozires Silva Proposta: promover mais valor agregado nos produtos e serviços pelas empresas brasileiras em articulação com outras instituições públicas e privadas Exemplo do agronegócio – a criação da Emprapa pelo governo na década de setenta foi um marco na agricultura brasileira. Hoje no mundo são poucos os paises que tem o privilégio de ter, não uma agricultura, mas um “agribusiness”, fruto de investimentos em pesquisa de alto nível aplicada em várias culturas como soja, algodão e laranja que impulsionou a produtividade do nosso agronegócio. O maior desafio para o agronegócio brasileiro continua sendo o de “avançar na cadeia de valor”, para poder agregar mais valor nas exportações e fugir da flutuação de preços das commodities, ou seja, ao invés de exportar café, café processado; ao invés de exportar somente soja em grãos, óleos e produtos derivados da soja. Exemplo da bioenergia: no final da década de setenta o governo investia no Pró-Álcool, que sobreviveu às inúmeras criticas e trinta anos depois começa colher alguns resultados. Em 1997, o genoma da cana de açúcar (a Xylella) foi pela primeira vez seqüenciada. O etanol é atualmente uma das fontes de energia renovável mais procuradas em substituição aos combustíveis fósseis e como forma de contribuir com a sustentabilidade do planeta. O fato é que o Brasil é ainda um exportador
  • 15. www.ativistadainovacao.com.br da “quase” commodity etanol e ainda não se estruturou para se tornar a maior potência tecnológica de bioenergia e exportar tecnologia, de maior valor agregado. Será que uma ação coordenada entre escolas de engenharia (química, materiais), ministério das minas e energia, a Petrobras e a usinas brasileiras não deveria expandir nossa competência em torno da tecnologia do etanol e seus desdobramentos (a exemplo do carro flexfuel/total flex, no desenvolvimento acordos tecnológicos internacionais? Referências: livro “Arando o Mar” de Fairbanks DESAFIO: DESMISTIFICAR A INOVAÇÃO Descrição: a palavra Inovação é mitificada e entendida no Brasil sempre como mudança tecnológica, de processos e produtos..A Gestão da Inovação ainda não está presente nas universidades brasileiras. Dar acesso, educar, estimular atitude de inovação no país esclarecendo questões fundamentais como: Por Que? entender a problemática, os desafios, os dilemas das organizações; O que? Tipos de inovação, alcance da inovação, referências internacionais; Com quem? quem e como engajar indivíduos de dentro e de fora das organizações. Onde? Quando? Como? Processos, métodos, ferramentas, incentivos e recursos, O objetivo é criar uma cultura nacional voltada para a inovação e para tanto teremos que enfrentar alguns inibidores como o falta de conhecimento sobre o tema, o imediatismo (foco no curto prazo), o ceticismo e a aversão ao risco.Há o desafio também de fomentar a inovação para pequenos e médios empresários e gerar riqueza e valor em áreas onde o Brasil necessita. Moderadora: Martha Terenzzo PROPOSTAS: o ser humano no centro da inovação 1-SEMEANDO-IMPLEMENTAR META PARA BRASIL ESTAR ENTRE 10 PAÍSES MAIS INOVADORES DO MUNDO. CNI e ATIVISTAS DA INOVAÇÃO deste site, protagonizando a iniciativa de um Fórum denominada aqui como “Métodos e Ferramentas de Criatividade e Inovação”. A instrumentalização em métodos e ferramentas é o primeiro passo para desmistificar a inovação e potencializar grande idéias. Para desmistificar a inovação, é preciso que a informação seja levada às pessoas de maneira didática e aberta ao cidadão comum. Esta será a etapa 1 semeadora da Campanha de Conscientização sobre a Inovação. O evento deve ser em SP, mas com cobertura nacional nas TV’s e jornais do Brasil. Participam deste Fórum, microempresários inovadores com suas idéias de como fizeram a profissionais de Inovação, professores, especialistas,etc. Uma cota de ingressos será distribuída aos
  • 16. www.ativistadainovacao.com.br cidadão comum interessada no assunto, previamente inscrito num portal/site deste Forum. Neste Forum será desmistificado que inovação não é só criatividade (que é mais o processo intelectual de transformar um problema numa solução) e não só invenção (que é a execução de um protótipo dessa solução, sem ainda disseminá-lo com sucesso no mercado). 2-ADUBANDO-IMPLEMENTAR INFORMAÇÃO SOBRE INOVAÇÃO INTENSIVAMENTE NAS EMPRESAS E NAS UNIVERSIDADES Questões relativas a Inovação devem ser parte do curriculum educacional a partir do ensino fundamental e médio. A inovação, portanto, é um processo amplo, que envolve geração e concepção de idéias, testes, pilotos, tentativas , possibilidade de cometer muitos erros, adoção do público , disseminação da idéia, divulgação, resultado econômico positivo -- que não se traduz somente no lucro puro e simples, mas no lucro como consequência de um valor, ou utilidade, ou bem-estar reconhecido e pago pelas pessoas. Worshops no modelo Road Show percorrerão universidades e empresas fomentando o tema. Isso poderia ser feito através dos Ativistas da Inovação (inscritos neste portal www.ativistasdainovacao.com.br ). 3-CRESCENDO-IMPLEMENTAR INOVAÇÃO MÓVEL junto a população necessitada do país A inovação deve favorecer toda a população uma vez que vivemos num ambiente ambíguo entre pessoas com renda e pessoas sem renda/baixa renda.A inovação fica exclusivamente a cargo de empresas grandes, multinacionais e universidades de tecnologia. A vontade de cada um em melhorar o mundo já é um ato de empreender, inovar para que possamos sempre oferecer algo para as pessoas preservando seu meio ambiente e gerando riquezas regionais, para que haja um futuro de novos empreendedores inovando com novos estilos de vida e comportamentos adequados a um mundo onde haverá mais escassez de recursos naturais. Através de um sistema similar ao PoupaTempo www.poupatempo.sp.gov.br , que hoje conta com serviço on-line e móvel, o cidadão destas cidades menos favorecidas teriam acesso as soluções inovadoras, das mais simples e necessárias como moradia, as mais tecnológicas como inclusão digital,etc. O serviço móvel teria a coleta de dados para micro empresários,pequenos e médios abrirem seus negócios, iniciarem soluções para comunidades, registro de patentes,etc. Exemplos de como é possível fomentar a inovação para um Brasil melhor para todos: 3.1-Grameen Foundantion /Bank em Bangladesh onde 90% das ações pertencem a população pobre do país e 10% ao governo de Bangladesh.Em um esquema móvel nas regiões mais necessitadas há microfinanciamento,soluções tecnológicas e soluções inovadoras para problemas locais. O projeto teve inicio em 1976 e hoje favorece uma grande população da região. www.grameenfoundation.org
  • 17. www.ativistadainovacao.com.br 3.2-DASPU- As prostitutas do RJ se organizaram e se juntaram a ONG DAVIDA.Vendendo produtos como camisetas, saias,calças,acessórios de moda, elas tem recursos e projetos na organização para obter mais direitos civis e saúde, como conscientização a AIDS, Hepatite C, DST’s etc. www.daspu.com.br 3.3- CASADOFUTURO Inovações, sustentabilidade e ser ecologicamente correto não é só possivel como necessária e útil. No Brasil já está disponivel em larga escala, de maneira eficiente e a preços acesíveis. Um bom exemplo na construção civil sustentável é a casa do futuro que usa drywall, Wood frame, steel frame.O cidadão comum não sabe disso e nem acesso a essa informação.A inovação móvel pode levar esse tipo de informação assim como todas as inovações acessiveis ao cidadão em escala industrial ,com normas ,manuais preços e funcionabilidade comprovada www.casatotalflex.com.br 3.4-CURITIBA CIDADE modelo em lixo reciclado Desde 1989, Curitiba é um referência em separação de lixo. Um grupo formado por 90 prefeitos, vereadores, secretários de estado e técnicos de 14 países da América Latina e Angola visitou este ano a Unidade de Valorização de Rejeitos (UVR), mantida pelo Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC), em Campo Magro. O grupo representa a VIII Missão Técnica Internacional que, em Curitiba, busca conhecimentos sobre práticas modernas em reciclagem e manejo de resíduos sólidos. Curitiba é referência na separação do lixo. Esta usina é um dos exemplos que o município tem para captação de recursos que serão aplicados na área social aplicados em programas sociais do campanhas recentes promovidas pela Prefeitura de Curitiba para incentivar a população a separar o lixo de forma seletiva - papel, plástico, metal, vidros e orgânicos - aumentaram em 43% a coleta mensal feita pelos caminhões na cidade. É um trabalho contínuo que envolve conscientização social e educação ambiental de crianças e adolescentes em fase escolar. Referência: www.rankbrasil.com.br 4.COLHENDO FRUTOS E SEMEANDO MAIS INOVAÇÃO-SIMPLIFICAÇÃO DE PROCESSOS DE INOVAÇÃO e multiplicação de novas sementes Quantas inovações revolucionárias estamos perdendo por tentar teorizar, estruturar em demasia uma dinâmica em que o caos e a diversidade têm um papel tão importante? Quantas novas patentes o Brasil perdeu para EUA e EUROPA pela dificuldade de registro e falta de segurança em relação a pequenas mudanças numa patente que eliminam a anterior? A associação pura e simples entre
  • 18. www.ativistadainovacao.com.br inovação e tecnologia, tem um efeito maléfico de afastar as pessoas comuns do debate, como se a inovação fosse algo inacessível, apenas para poucos cientistas em laboratórios altamente sofisticados. A inovação no Brasil é reativa...apenas 10% das inovações são de fato rupturas de mercado. A maioria das pessoas das 3 últimas décadas não foram preparadas para o simples ato de pensar e observar.As necessidades as vezes são latentes as vezes altamente percebidas e necessárias. A inovação deve ser desmistificada e para isso é necessário a desburocratização de modelos de inovação, registro de patentes, assim como assegurar patentes com credibilidade e mais segurança no Brasil. Nasce aqui um novo profissional.Um profissional de Inovação.Um observador de pessoas, da sociedade em que vive e atento as mudanças sociais e comportamentais do planeta. DESAFIO: LIDERANÇAS EM PROL DA INOVAÇÃO Descrição: mobilizar, sensibilizar, educar e alinhar lideranças para uma mudança nos modelos mentais e nas atitudes em prol de empresas inovadoras, de um país inovador. Moderador: Aluisio Andrade Proposta: alinhar ponto de vista e agenda estratégica nacional dos empresários em prol da inovação Alinhar ponto de vista e agenda estratégica nacional dos empresários pela inovação a partir das forças econômicas do país representadas por lideranças integrantes das Confederações da Indústria, Comércio, Agricultura e Febraban. Proposta: ter mecanismos efetivos de coalização empresarial junto ao executivo do governo brasileiro Ter mecanismos efetivos de coalização empresarial e pressão não só junto ao legislativo (papel hoje desempenhado pelas Confederações) mas também junto ao executivo que atualmente administra boa parte do orçamento público brasileiro Proposta: formalizar ‘policy guidance’ de um grupo de empresários para o governo brasileiro Formar e formalizar um grupo seleto de lideranças empresariais (apoiados ou não pelas confederações) para que conheçam experiências bem sucedidas de inovação para a competitividade no exterior no campo empresarial e governamental (políticas públicas). Tais lideranças deveriam atuar como conselheiros (‘advisors’) do governo brasileiro influenciando a
  • 19. www.ativistadainovacao.com.br formulação de políticas no país (‘policy guidance’). DESAFIO: O BRASIL QUE QUEREMOS CRIAR Descrição: articular fórum de reflexão e discussão coordenado por lideranças empresariais e outras instituições do país, envolvendo os jovens das novas gerações, para junto co-criarmos o país que queremos para nossos filhos e netos. Moderador: Amaral Crespo Proposta: construção de uma rede de gestão colaborativa nacional Descrição: a idéia para essa proposta seria de trabalharmos um debate nacional através de redes sociais utilizando os canais eletrônicos (blogs, fóruns, redes sociais on-line, etc.) e presenciais (reuniões articuladas, conferências, simpósios, etc.), onde tais debates compartilhariam de uma agenda comum a fim de construir e/ou identificar suposições e premissas que posteriormente deveriam ser trabalhadas como pontos estratégicos para a construção de um país mais justo socialmente, sustentável e inovador. Partindo da premissa que o país possa criar e compartilhar de uma única visão de futuro, ou ao menos de alguns pontos em comuns, entre as esferas do governo, empresas, instituições e sociedade (em todas as suas camadas), seriamos capazes de articular e alinharmos todos os nossos esforços em prol de um único (ou poucos objetivos), criando assim “pólos ou centros de excelências” de classe mundial que tornariam o país uma referência no mundo. Referências: • Visão: “50 anos em 5” do governo de Juscelino Kubitschek: Governo desenvolvimentista que estabeleceu um plano de metas (31 metas) a serem cumpridas em seu mandato de 5 anos. Link: http://www.brasilescola.com/historiab/juscelino-kubitschek.htm • Visão: “Homem na lua” do governo de John F. Kennedy: Presidente dos Estados Unidos prometeu que um norte americano pisaria no solo lunar antes do fim da década. Link: http://www.observatorio.ufmg.br/pas14.htm Mais informações sobre a iniciativa
  • 20. www.ativistadainovacao.com.br SITE OFICIAL / REDE COLABORATIVA www.ativistadainovacao.com.br COBERTURA NA MIDIA ÉPOCA NEGÓCIOS - epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82592-16364,00- EMPRESAS+CRIAM+SITE+EM+PROL+DA+INOVACAO.htmL PC MAGAZINE - http://pcmag.uol.com.br/blog/?p=1665 ANPEI - www.anpei.org.br/imprensa/noticias/lideres-empresariais-debatem-como-promover-a- inovacao-no-brasil/ RADIO INDUSTRIA / RADIO CBN / RADIO BANDEIRANTES - www.radioindustria.org.br IDEALIZADORS DA INICIATIVA Anderson Penha André Ribeiro Coutinho Daniel Egger Marcelo Fernandes Martha Terenzzo Rafael Kiso AGRADECIMENTOS A todos os voluntários que participaram ativamente dos eventos e debates on-line e offi-line São os verdadeiros ativistas da inovação que fazem desta iniciativa um ato de cidadania em prol da inovação no Brasil. Ao Rafael Lucchesi (CNI), ao Carlos Pacheco (UNICAMP), ambos coordenadores da MEI- Mobilização Empresarial pela Inovação e que acreditam nesta iniciativa. Ao Nelson Blecher e equipe da Revista Época Negócios pela cobertura exclusiva da iniciativa no portal e revista Época Negócios. À Symnetics, à ESPM e à FocusNetworks, empresas brasileiras que nos ajudam fornececendo conhecimento e infra-estrutura para debates on line e off line.