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4349621137267Projecto EducativoCidadania e Cultura                           Aquisição de Saberes e Competências num Mundo em Mudança.2009/2013Agrupamento de Escolas D. DinisOdivelas2009/2013     <br />Índice TOC  quot;
1-3quot;
    I.Introdução PAGEREF _Toc242674584  3II.Missão, Visão e Valores do Agrupamento PAGEREF _Toc242674585  4III.Breve Contextualização Geográfica, Socioeconómica e Cultural PAGEREF _Toc242674586  7IV.Caracterização dos Espaços Físicos do Agrupamento PAGEREF _Toc242674587  9EB1 Maria Lamas PAGEREF _Toc242674588  9O Jardim de Infância PAGEREF _Toc242674589  11EB1 Rainha Santa PAGEREF _Toc242674590  12V.Diagnóstico da Situação do Agrupamento PAGEREF _Toc242674591  17VI.Definição de Metas PAGEREF _Toc242674592  20VII.Áreas de Intervenção: Objectivos Específicos e Estratégias PAGEREF _Toc242674593  23Clima e Ambiente Escolar PAGEREF _Toc242674594  23Organização Escolar PAGEREF _Toc242674595  24Organização Pedagógica PAGEREF _Toc242674596  25Desenvolvimento Curricular PAGEREF _Toc242674597  26Gestão dos Recursos Humanos PAGEREF _Toc242674598  27Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo PAGEREF _Toc242674599  27Gestão Administrativo-Financeira PAGEREF _Toc242674600  28Aprendizagem dos Alunos PAGEREF _Toc242674601  29Avaliação das Aprendizagens PAGEREF _Toc242674602  30Formação Profissional PAGEREF _Toc242674603  33Avaliação Institucional PAGEREF _Toc242674604  34VIII.Projecto Curricular de Agrupamento PAGEREF _Toc242674605  36IX.Divulgação do Projecto Educativo do Agrupamento PAGEREF _Toc242674606  37Formas de Divulgação PAGEREF _Toc242674607  37X.Avaliação e Revisão do Projecto PAGEREF _Toc242674608  38Modelo de Avaliação PAGEREF _Toc242674609  39<br />Introdução XE quot;
Introduçãoquot;
  <br />O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas D. Dinis, Odivelas, tem por referência as características socioeconómicas e culturais do meio, assim como os dados pertinentes obtidos através do Observatório de Qualidade e/ ou publicados em estudos locais e regionais, ou mesmo de âmbito geográfico mais alargado.<br />Este Projecto Educativo pretende dar resposta a um conjunto de problemas e desafios que ainda persistem, e a outros que surgiram decorrentes do desenvolvimento do Agrupamento e das alterações contextuais da sociedade em que se insere, e que foram identificados pelos diversos membros da comunidade educativa através de uma metodologia rigorosa e de índole científica. A sua estrutura, entre outros aspectos, reforça a implementação de estratégias que visam a melhoria de resultados, no âmbito das aprendizagens dos alunos, assim como as que se relacionam com a efectiva participação e envolvimento dos pais, da comunidade local e das diferentes áreas/ sectores do Agrupamento. É pela participação e intervenção que a inovação se constrói e interioriza e, no caso da educação, é na Escola o seu lugar privilegiado. A velocidade actual das mudanças tecnológicas, económicas e sociais exercem sobre a Escola pressões profundas, que a obrigam a moldar-se e a adaptar-se constantemente, através de dinâmicas e estratégias muito peculiares, por se tratar de uma organização cujo campo de actuação ultrapassa em larga medida os “muros” da instituição, até porque nela penetram redes complexas de sistemas externos. É esta “teia” de complexidade que faz emergir a pertinência da construção de um Projecto Educativo consistente e activo, de modo a que o pensamento e a acção sobre o corpus social (uma comunidade, uma escola, uma sala de aula) tenham por base uma reflexão/ avaliação sempre presente, nomeadamente em relação a três vertentes inseparáveis:<br />- o que temos;<br />- o que queremos;<br /> - o que temos de fazer para controlar/contornar os acontecimentos, em função do que desejamos. <br />Missão, Visão e Valores do Agrupamento<br />quot;
O Saber e o Sentir NUM MUNDO EM MUDANÇAquot;
<br />quot;
Conduzir a criança tão longe quanto lhe permitam as suas aptidões, considerada a necessidade de construir o futuro das sociedades democráticas, e cada vez mais pluralistas, sobre os múltiplos e variados talentos dos jovensquot;
.<br />O nosso Projecto Educativo defende um processo de ensino e aprendizagem centrado no aluno, que respeite as circunstâncias sociais e culturais, assumindose como principal destinatário e toda a razão de ser do processo de ensino e aprendizagem. Deverá o aluno, ao longo do seu percurso escolar, consciencializar-se de que é imprescindível a sua participação activa e responsável na construção da sua formação enquanto cidadão livre numa sociedade aberta, democrática e em constante mutação. Esta consciencialização deverá desencadear mecanismos de envolvimento/responsabilização formal dos pais e encarregados de educação.<br />O Projecto Educativo vem nortear o Agrupamento no sentido desenvolver a sua acção educativa com base num conjunto de princípios/valores definidores de uma formação integral e harmoniosa dos alunos, potenciando a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, tolerantes e solidários.<br />Assim, tem sido esta a temática dos nossos últimos Projectos Educativos, por acreditarmos que são estes os grandes pilares da formação dos jovens. A nossa actuação junto dos alunos apoia-se na transmissão do conhecimento – “Conteúdos” e do saber/ser, saber/estar e saber/crescer -  “Educação para a Cidadania”, tendo como visão “Uma Escola para Todos!”<br />O reconhecimento da escola como centro privilegiado de instrução mas também de formação para a cidadania, justifica a eleição dos seguintes valores como norteadores do presente Projecto:<br />Democracia - Justiça - Solidariedade – Tolerância e Igualdade de Oportunidades<br />Assim, são valores a defender pela nossa escola:<br />O saber;<br />A pessoa; <br />A liberdade; <br />A justiça;<br />A cidadania;<br />O respeito e a aceitação do outro e das suas diferenças;<br />A aprendizagem ao longo da vida;<br />A qualidade do serviço educativo.<br />Foram definidas as seguintes Prioridades Educativas:<br />Cultura de Escola para Todos<br />Estimular uma acção educativa motivadora e diversificada capaz de conduzir ao sucesso, respeitando a individualidade dos alunos;<br />Valorizar a Língua Materna;<br />Desenvolver a capacidade de raciocínio Matemático;<br />Promover a capacidade de utilizar os saberes em situações reais, de forma independente e autónoma;<br />Adquirir os saberes científicos e tecnológicos necessários à sua eficaz integração na sociedade;<br />Potenciar as metodologias de diferenciação pedagógica para uma Escola verdadeiramente inclusiva.<br />Cultura de Escola para os Valores<br />Incutir a noção de Saber Ser e Estar na Escola e em Sociedade;<br />Desenvolver a capacidade de se afirmar como ser responsável, solidário, tolerante e autónomo;<br />Transmitir os valores fundamentais e regras de conduta no campo da sexualidade, numa perspectiva da Educação para os Afectos;<br />Consciencializar para a necessidade de se preservar o património histórico e ambiental.<br />Cultura de Trabalho Colaborativo<br />Promover nos alunos a dinâmica de grupo, a entreajuda e o espírito crítico;<br />Estabelecer uma relação pedagógica assente na confiança, na reciprocidade, no diálogo e na partilha;<br />Assegurar a articulação vertical e horizontal dos conteúdos disciplinares, em trabalho corroborativo/cooperativo entre professores;<br />Construir os PCT num esforço conjunto e concertado entre todos os elementos/partes envolvidas;<br />Responsabilizar os Pais e Encarregados de Educação pelo cumprimento dos deveres escolares dos seus educandos, actuando construtivamente, de modo sistemático e incutindo-lhes o respeito pela instituição Escola e seus representantes.<br />Deste modo, as nossas Metas são: <br />Garantir o sucesso a todas as crianças;<br />Garantir elevada qualidade na prestação do serviço educativo;<br />Prestar serviços de apoio de alta qualidade para garantir o sucesso de todos os alunos;<br />Desenvolver competências sociais e éticas nos alunos;<br />Fortalecer e criar parcerias educativas importantes para a escola;<br />Criar, na escola, uma cultura de melhoria com a busca constante da qualidade da organização.<br /> Breve Contextualização Geográfica, Socioeconómica e Cultural<br />Concelho de Odivelas<br />270764046990O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de Portugal (Dec. Lei nº84/98 de 14 de Dezembro). Localizado no distrito de Lisboa, é composto por sete freguesias: Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de St.º Adrião e Ramada.<br /> A partir da década de 50 do século XX, iniciou-se o êxodo rural para os grandes centros urbanos e Odivelas viu os seus campos serem invadidos por construções para indústria, comércio e acima de tudo para habitação o que levou a um crescimento desordenado. De aldeia passou a vila a 03.04.1964; em 13.07.1990 foi elevada à categoria de cidade; em 19.11.1998 tornou-se a sede de um novo Município. <br />O comércio está em franco desenvolvimento, sendo diversificada a oferta. O nível socioeconómico da população é médio embora existam famílias desestruturadas e carenciadas.<br />A rede de transportes públicos é razoável. Ainda assim, o trânsito e a falta de lugares para estacionamento são um dos grandes problemas da cidade.<br />A elevação desta freguesia a sede de um novo concelho veio dar uma nova dinâmica à autarquia não só com a instalação de novos equipamentos como na resolução mais célere de muitos problemas inerentes à vida em sociedade, nomeadamente no que toca no apoio às escolas.<br />As actividades económicas existentes são sobretudo o comércio e os serviços, tendo-se assistido nos últimos anos a um “boom” de construção de grandes e médias superfícies comerciais que têm contribuído para uma acentuação da descaracterização do meio, cuja história, costumes e tradições se têm diluído, à semelhança do que tem ocorrido em todas as áreas limítrofes das metrópoles do mundo ocidental. <br />Na população residente há uma percentagem substancial que é natural de outras regiões do país ou descende delas. É de salientar o número crescente de população imigrante, oriunda numa fase inicial, essencialmente dos PALOP. Actualmente a diversidade dos países de origem é enorme: Brasil, China, países de Leste, Índia, Paquistão, etc. A estas novas características demográficas tem-se aliado a crescente precariedade da economia e dos vínculos laborais, assim como a consequente segregação e o risco de conflitualidade. <br />Apesar das associações culturais e desportivas locais oferecerem já um leque diversificado de actividades, as mesmas têm-se revelado ainda insuficientes para abarcarem/ cativarem tão vasto leque sociocultural. Saliente-se os esforços evidentes da Autarquia, através da construção de espaços vocacionados para a ocupação dos tempos livres dos jovens e através de uma agenda cultural de qualidade dirigida aos diferentes grupos etários, com destaque para a Municipália, Espaço Jovem e Biblioteca D. Dinis.<br />O Projecto EPIS (empresários pela inserção social) em parceria com a Câmara Municipal, desde o ano lectivo 2007/2008, tem desenvolvido nas Escolas um importante trabalho, tendo-se já revelado de interesse mais alargado, uma vez que tem contribuído para uma actualização rigorosa e pertinente do real contexto socioeconómico e cultural das famílias e por conseguinte do Concelho de Odivelas.<br />Caracterização dos Espaços Físicos do Agrupamento <br />EB1 Maria Lamas<br />A escola EB1/JI Maria Lamas situa-se na Cidade de Odivelas, zona urbana a Norte de Lisboa. A população é formada na sua maioria por habitantes de médio e baixo poder económico, oriunda a maior parte do meio rural nas décadas de 60 e 70, tendo-se verificado a partir da década de 80 um grande fluxo de imigrantes do continente africano e asiático e mais recentemente dos países do leste europeu.<br />As profissões predominantes da população são: funcionários públicos, operários não especializados, comerciantes, empregados domésticos, profissões liberais. Os equipamentos socioculturais oferecidos pela Comunidade revelam-se insuficientes para as necessidades do meio, pelo que as actividades existentes na Escola são fundamentais para a ocupação do tempo pós-escolar, sobretudo para as crianças mais desfavorecidas economicamente que ficam entregues a si próprias, após o horário escolar.<br />A escola EB1 Maria Lamas situa-se na Rua do Espírito Santo n.º 14, integrada numa das zonas mais antigas da cidade. Central na sua localização, serve a população das ruas contíguas bem como alunos oriundos do bairro da Serra da Luz e do Vale do Forno.<br />Desde Janeiro de 2002, a escola é composta por dois edifícios principais com dois andares e duas alas: um de plano centenário, que comporta oito salas de aula, e um moderno, ligado ao edifício antigo, com: <br />6 Salas de aula, uma das quais a funcionar como mediateca/biblioteca <br />3 Complexos sanitários femininos e masculinos; <br />1 Complexo sanitário para deficientes; <br />1 Arrecadação. <br />No exterior, num edifício lateral, com: <br />2 Salas funcionando uma como gabinete da direcção/secretaria e outra como sala de professores; <br />8724902901952 Instalações sanitárias para adultos. <br />Num edifício contíguo a este funciona o refeitório que serve refeições a mais de metade da respectiva população escolar.<br />O Jardim de Infância <br />O Jardim de Infância situa-se no mesmo espaço da Escola Básica EB1 Maria Lamas em Odivelas, tendo sido criado segundo a portaria de criação de Jardins de Infância 1046-A de 31/08/2001, e entrado em funcionamento em Abril de 2002. Funciona em regime normal com o horário das 9.00h às 15.00h.<br /> É composto por : <br />2 Salas de actividades; <br />2 Casas de banho para as crianças; <br />1 Arrecadação; <br />1 Pequeno gabinete; <br />1 Hall de entrada. <br />O recreio exterior situa-se nas traseiras do edifício, destinado ao Jardim de Infância, onde existe equipamento lúdico para o lazer das crianças. Existe, ainda uma pequena zona exterior coberta. A sala de professores, a casa de banho dos adultos e o refeitório são comuns à Escola Básica e ao Jardim de Infância.<br />120459534925<br />EB1 Rainha Santa <br />A Escola EB1 Rainha Santa situa-se numa zona urbana, concretamente na Rua Antero de Quental, num bairro denominado Patameiras, freguesia de Odivelas. O Bairro das Patameiras fica localizado no extremo sudoeste da Cidade de Odivelas podendo-se aceder através de um nó da CRIL IC17 (A36 Auto Estrada) - Odivelas Oeste ou das Patameiras. Dispõe de Delegação da Junta de Freguesia de Odivelas, da Igreja da Divina Misericórdia e ainda o Cemitério de Odivelas, embora habitualmente este seja erradamente localizado no bairro limítrofe dos Pombais. A denominação quot;
Patameirasquot;
 poderá referir-se à existência, em tempos idos, de terrenos pantanosos (Patameiras) na zona baixa, onde hoje corre o Rio da Costa, e onde foi construído um troço da CRIL. São associações desportivas e recreativas dignas de registo: Os Leões Futebol Clube, O Clube Atlético das Patameiras e a AMOP (Associação Social de Moradores do Bairro das Patameiras).<br />Dada a construção recente (e que ainda decorre) da Urbanização das Colinas do Cruzeiro, de grande dimensão, situada nos limites entre Arroja e Patameiras/Pombais, surge como hipótese alternativa a criação de uma freguesia de Arroja e Patameiras/Pombais, que poderá mais tarde ser dividida.<br />É uma escola de tipo P3, constituída por:<br />8 Salas de aula de média dimensão;<br />1 Sala polivalente que funciona como refeitório e ginásio;<br />1 Cozinha; <br />1 Gabinete para as auxiliares de acção educativa e de prestação de primeiros socorros; <br />2 Salas pequenas que servem para Apoio Educativo/ Actividades Pedagógicas; <br />8 Instalações sanitárias para crianças; <br />2 Instalações sanitárias para professores e para as auxiliares de acção educativa; <br />4 Zonas sujas (para expressão plástica) e 3 Arrecadações; <br />Balneários/vestiários (desactivados). <br />No exterior da escola existem:<br />2 Alpendres;<br />1 Logradouro;<br />No pátio encontra-se desenhado um mini campo de basquete e alguns jogos tradicionais e um circuito da escola móvel de trânsito;<br />Um chafariz;<br />743793116618Pequeno espaço ajardinado.<br />EB 2,3 dos Pombais<br />Esta Escola é sede do Agrupamento, ficando próxima das outras escolas que o integram. Fica localizada no centro da cidade de Odivelas, na Rua do Lobito, no bairro dos Pombais.<br />A escola é constituída por quatro blocos distintos (A, B, C e D ), possuindo uma portaria junto ao portão principal, um portão secundário, balneários, dois campos de jogos e espaços livres descobertos. <br />3591560297815Bloco A – essencialmente de serviços:<br />Piso térreo<br />Secretaria (uma sala de arquivo) <br />PBX <br />Gabinete médico <br />Sala de professores <br />Sala de trabalho dos directores de turma <br />Sala de trabalho dos Departamentos <br />Gabinete da Direcção Executiva<br />Gabinete da chefe dos Assistentes Operacionais<br />Reprografia <br />Arrecadação do arquivo morto <br />Instalações sanitárias para professores e pessoal não docente <br />Primeiro piso <br />Biblioteca <br />Sala de aula de Educação Musical <br />Sala multimédia (sala de aula de TIC)<br />Gabinete dos serviços de Psicologia e Orientação <br />Cantinho do Estudo <br />Um gabinete de trabalho para professores <br />Gabinete do Departamento de Educação Especial<br />Anexo biblioteca – Gabinete EPIS<br />Bloco B – bloco de aulas<br />Rés-do-chão<br />Duas salas de aulas de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica <br />Duas salas de Educação Visual <br />Instalações sanitárias para alunos <br />Uma arrecadação <br />Primeiro piso <br />Seis salas de aulas <br />Uma sala de trabalho adaptada a sala de aula <br />Um gabinete pequeno <br />Duas arrecadações <br />Bloco C – bloco de aulas <br />Rés-do-chão <br />Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica <br />Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica adaptada para aulas práticas de Educação Física <br />Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Físico-Químicas <br />Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Naturais e da Natureza <br />Instalações sanitárias para alunos <br />Uma arrecadação <br />Primeiro piso <br />Cinco salas de aulas <br />Duas salas de trabalho adaptadas a salas de aulas <br />Duas arrecadações <br />Bloco D – um só piso <br />Sala de alunos (equipada com mesas e cadeiras, cabides, televisão e material para a prática de ténis de mesa) <br />Bufete <br />Papelaria <br />Arrecadação do bufete <br />Instalações sanitárias para alunos <br />Cacifos para alunos <br />Gabinete para Clube de Rádio (espaço improvisado) <br />Sala de aulas práticas de Educação Física (espaço improvisado) <br />Sala de Assistentes Operacionais<br />Refeitório<br />Cozinha (inclui copa; despensa, sala de pessoal de cozinha e respectivas instalações sanitárias) <br />Balneários – um só piso <br />Balneários femininos e masculinos <br />Gabinete de trabalho para professores de Educação Física e respectivas instalações sanitárias <br />Arrecadação de ferramentas <br />Campos de jogos <br />Dois campos de jogos descobertos, com marcações e equipamentos para a prática de futebol, de andebol e de basquetebol, tendo o maior (relva sintética) 1200m2 (40m x30m) e o menor 800m2 (20mx40m).<br />Espaços livres <br />Entre os blocos existem alguns espaços livres descobertos destinados a área de lazer dos alunos. Quando as condições atmosféricas o permitem, funcionam nesses espaços duas esplanadas com mesas, cadeiras e chapéus-de-sol. <br />Os espaços livres encontram-se praticamente todos ajardinados ou com plantações de árvores. Junto ao bloco D existe um espaço coberto por um telheiro, equipado com uma mesa de ping-pong.<br />Diagnóstico da Situação do Agrupamento<br />Baseado nos levantamentos levados a cabo pela Direcção Executiva, Directores de Turma, Observatório da Qualidade, Projecto EPIS, Professores e Educadoras, Associações de Pais e Encarregados de Educação, Pessoal não Docente e Autarquia, diagnosticaram-se os seguintes aspectos:<br />Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica <br />Elevado número de alunos com poucos hábitos de trabalho; <br />Alheamento dos Encarregados de Educação face à vida da escola; <br />Défice de conhecimento dos valores culturais da região; <br />Aumento do número de casos de comportamentos desajustados; <br />Situações de exclusão social; <br />Multiculturalidade; <br />Baixas expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro profissional;<br />Degradação social e económica das famílias; <br />Aumento de situações de desestruturação familiar.<br />Vertente dos Espaços Físicos e Equipamentos <br />Escola E.B.2.3 dos Pombais<br />Ausência de ginásio e/ou pavilhão desportivo/multiusos;<br />Escassez de salas de aula;<br />Ausência de gabinetes de trabalho para os docentes;<br />As áreas verdes e expectantes são amplas, não sendo possível a gestão das mesmas só com os recursos do Agrupamento. O recurso a parcerias com a Autarquia têm sido importantes, contudo têm um carácter pontual e descontinuado.<br />Jardim de Infância<br />Número de salas extremamente reduzido, para a crescente procura que se tem registado nos últimos anos (actualmente dispomos apenas de 2 salas, com cinco anos de idade já completos. A lista de espera ultrapassa a meia centena);<br />Ausência de espaço para o desenvolvimento da Componente à Família. <br />Escola EB1 Maria Lamas<br />Ausência de sala para atendimento aos Pais e Encarregados de Educação;<br />Ausência de sala para Biblioteca/ Mediateca; <br />Internet em todas as salas.<br />Escola EB1 Rainha Santa<br />Ausência de salas para atendimento aos Encarregados de Educação;<br />Internet em todas as salas;<br />Ausência de uma zona coberta para os dias de chuva.<br />Vertente Segurança e Higiene<br />Ausência de Gabinete Médico nas Escolas EB1 Maria Lamas e Rainha Santa;<br />Pavimento com acentuado declive, em mau estado de conservação e/ou com desníveis que suscitam quedas (Maria Lamas);<br />Pavimentos com desníveis, tacos soltos, revestimentos deslocados, etc. (Maria Lamas);<br />Portas de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras anti-pânico (Maria Lamas);<br />Portas totalmente envidraçadas em corredores e/ou entradas de grande movimento sem vidro temperado e/ou sem sinalização visual (Maria Lamas);<br />Corredores sem largura mínima de 1,60m e/ou com zonas de estrangulamento (Maria Lamas);<br />Sinalização de emergência inexistente, mal localizada e/ou saídas de emergência obstruídas (Maria Lamas);<br />Revestimentos em mau estado de conservação e/ou de higiene (paredes, pavimentos e tectos) (Maria Lamas);<br />Dispositivos de protecção que impedem a incidência directa da radiação solar inexistentes, em mau estado de conservação e/ou de higiene (estores, persianas, cortinados, etc.) (Maria Lamas);<br />Janelas em mau estado de conservação e/ou funcionamento (Maria Lamas);<br />Campo de Jogos com pavimento em mau estado de conservação e/ou com superfície inadequada (cimento, gravilha, alcatrão) (Maria Lamas);<br />Recreio com ausência de área coberta (Maria Lamas);<br />Superfície de impacto inadequada no espaço do recreio (Rainha Santa);<br />Acessibilidade inadequada a todos os espaços da escola (rampas ou outros sistemas para pessoas com mobilidade condicionada) (Rainha Santa);<br />O portão principal da escola comunica directamente para a rua/estrada (sem barreira de protecção) (Rainha Santa);<br />Escada com concepção susceptível de provocar lesões (corrimão com arestas vivas e/ou utilizável como escorrega) (Rainha Santa);<br />Varandas sem protecção (Rainha Santa);<br />Sinalização de emergência inexistente (Rainha Santa);<br />Lâmpadas sem dispositivos de protecção (Rainha Santa);<br />Salas de aula com sinais evidentes de humidade (Rainha Santa);<br />Em nenhuma das escolas há rampas e/ou outras estruturas adaptadas para deficientes físicos, ao nível da mobilidade;<br />Nenhum dos edifícios do Agrupamento está equipado de forma a corresponder às actuais exigências de eficácia energética. A ausência de vidros duplos e estores traduz-se em condições térmicas extremas: verões muito quentes e invernos muito frios;<br />As infra-estruturas eléctricas e de saneamento básico são completamente desajustadas e anacrónicas, criando frequentemente problemas e custos excessivos.<br />O número reduzido de assistentes operacionais traduz-se numa vigilância precária dos recreios, potenciando situações de risco (acidentes) e agressões, sendo necessária uma mediação imediata de conflitos.<br />É neste quadro diagnóstico que se justificam as metas que foram definidas, no sentido de resolver os problemas com que o Agrupamento se depara e prosseguir a sua tarefa de prestação de um serviço público de qualidade.<br />Definição de Metas<br />Pelo exposto, considera-se fundamental/indispensável a implementação das seguintes metas:<br /> <br />Promoção de uma Liderança/Governança Democrática<br />Flexibilidade organizacional;<br />Participação de todos os actores e parceiros educativos; <br />Promoção de uma cultura de escola inclusiva;<br />Responsabilização dos órgãos e actores educativos pelas suas actividades atribuições/competência;<br />Negociação na tomada de decisões;<br />Cooperação no trabalho de equipa;<br />Partilha de informações, experiências e saberes.<br />Promoção do Sucesso Educativo<br />Incremento da Qualidade do Sucesso<br />Taxa de transição ao 2º ciclo de 97%;<br />Taxas de transição no 2º ciclo de 80%;<br />Taxas de transição no 3º ciclo de 77%;<br />Taxas de 75% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 2º ciclo;<br />Taxas de 60% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 3º ciclo;<br />Atingir os 20 % de alunos sem níveis negativos (2º e 3º ciclos);<br />Atingir entre 5 % e 10% de alunos com níveis iguais ou superiores a 4 (2º e 3º ciclos);<br />Melhorar o raciocínio lógico-dedutivo dos alunos;<br />Propiciar aprendizagens significativas (curriculares, novas tecnologias, cívicas e relacionadas com a saúde);<br /> Continuar a promover estratégias para que, cada vez mais se concretize a aproximação da idade cronológica dos alunos, com o ano de escolaridade que frequentam, numa perspectiva de optimização das estratégias que visem o sucesso; <br />Promover o conhecimento e o gosto pela cultura, nas suas diversas vertentes.<br />Promoção da Assiduidade<br />Abandono Escolar tendencialmente de 0%.<br />Promoção de Hábitos de Cidadania<br />Melhorar o Clima e Ambiente Escolar;<br />Reduzir para menos de 10 o número de Processos Disciplinares;<br />Promover o bem-estar e a segurança da comunidade escolar;<br />Continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da articulação com a Segurança Social, Juntas de Freguesia, Programa Escola Segura, Programa EPIS, Associações de Pais e outras instituições ao dispor das populações;<br />Continuar a articular com a CPCJ e/ou com os serviços do Ministério Público, do Tribunal de família, em caso de comportamento de risco.<br />Promoção da Articulação Escola-Família<br />Melhorar a Participação dos Pais e Encarregados de Educação;<br />Melhorar para 75% o nível de Participação efectiva dos Pais e Encarregados de Educação através de mecanismos concertados e formalizados;<br />Continuar a articular, com o projecto EPIS, nomeadamente através de seminários e acções de formação para Pais e Encarregados de Educação.<br />Promoção da Articulação Inter-Institucional<br />Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os actores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;<br />Reclamar junto dos órgãos competentes a requalificação dos espaços escolares (edifícios, recreios e zonas verdes e expectantes).<br />Promoção da Avaliação Interna do Agrupamento<br />Melhoria do sistema de auto-regulação interna – Observatório da Qualidade.<br />Promoção da Avaliação Docente e Não Docente do Agrupamento<br />Promover uma justa e objectiva avaliação do pessoal docente e não docente.<br />Áreas de Intervenção: Objectivos Específicos e Estratégias <br />Promoção de Hábitos de Cidadania<br />Clima e Ambiente Escolar <br />Face à realidade presente, caracterizada pela interdependência, a escola constitui um espaço privilegiado de interacção de dinâmicas criativas de pessoas, ideias, conceitos e critérios. Assim, assumem particular importância as relações interpessoais que se estabelecem no seu seio que deverão ser certificadas sobre princípios de igualdade, cidadania e solidariedade, baseados em critérios de justiça, equidade, respeito mútuo e dignidade humana.<br />Nesta área de intervenção devem o Jardim de Infância e Escolas promover acções que melhorem as interacções, potenciando a partilha, a coesão e a dimensão emocional e moral da organização escolar. <br />Objectivos:<br />Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando uma cultura colaborativa;<br />Envolver todos os actores escolares na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidades na sua resolução através de estratégias motivadoras e assertivas;<br />Criar um bom clima social, académico e organizacional, promovendo a melhoria da qualidade e de identificação de modelos de referência;<br /> Melhorar os dispositivos existentes para a divulgação da informação e comunicação na comunidade escolar. <br />Operacionalização dos objectivos:<br />Criar espaços e tempos facilitadores da participação;<br />Imprimir maior empenho na criação duma imagem social de qualidade (“Vestir a camisola” do Agrupamento);<br />Fomentar o trabalho em conjunto na procura de finalidades compartilhadas; <br />Constituir equipas estáveis de professores empenhados em objectivos comuns;<br />Desenvolver politicas disciplinares transparentes e consistentes;<br />Apoiar todas as acções e actividades que promovam a segurança e o bem-estar da comunidade escolar;<br />Desenvolver actividades no sentido da criação dos símbolos identificadores do Agrupamento: Bandeira, Hino, Logótipo, Dias Comemorativos e Equipamento Desportivo;<br />Melhorar continuamente os conteúdos e o design da Página da Internet do Agrupamento, da Plataforma Moodle e dos Blogs;<br />Incentivar o uso das novas tecnologias de informação de forma formativa e criativa;<br />Promover planos de acções de formação para pessoal docente e não docente, de acordo com o levantamento de necessidades diagnosticadas;<br />Estimular a elaboração e edição de publicações periódicas: Boletim Informativo, Jornais de Escola e Revista do Agrupamento;<br />Tornar atraente e eficaz a comunicação fixa. <br />Promoção de uma Liderança/Governança Democrática<br />Organização Escolar <br />O desempenho e o sucesso da escola dependem cada vez mais das capacidades de organização e gestão, que perspectivem a sua acção de uma forma eficaz e eficiente através de uma rede de processos/chave interligados, devidamente compreendidos, partilhados por todos os actores escolares e geridos sistematicamente.<br />Organização Pedagógica<br />Objectivos:<br />Optimizar a Acção Educativa;<br /> Optimizar o Desempenho de Funções de Coordenação.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Elaborar um Plano Anual de Actividades que contemple: <br />Estratégias de prevenção de procedimento disciplinar;<br />Actividades Curriculares;<br />Actividades de Enriquecimento Curricular e Tempos Livres;<br />A participação empenhada de todos os intervenientes na sua elaboração;<br />Outras Actividades.<br />Realizar Avaliação Diagnóstica a todos alunos no início do ano lectivo e sempre que for pertinente;<br />Elaborar o perfil familiar do aluno no início do ano lectivo;<br />Elaborar o perfil do aluno no final de cada ciclo de estudos;<br />Aperfeiçoar a construção dos Processos Individuais dos Alunos;<br />Privilegiar sempre a sequência pedagógica e a manutenção do grupo/turma dentro de um ciclo de estudos - Equipas Pedagógicas; <br />Integrar nos horários de alunos e professores das respectivas turmas, as actividades de apoio pedagógico acrescido (2º e 3º ciclo);<br />Submeter a constituição de turmas, no início do 2º e 3º ciclos, às características dos alunos;<br />Limitar o número de alunos no máximo de 20 (Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos) e de 25 (3º Ciclo) sempre que possível;<br />Aperfeiçoar a dinâmica dos Departamentos Curriculares;<br />Incentivar a criação de equipas de Projectos, Clubes e outras Actividades Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular;<br />Promover actividades integradoras de cariz lúdico/ informal (animação de espaços e acções extracurriculares e de tempos livres);<br />Institucionalizar mecanismos de avaliação do processo e do produto;<br />Reforçar a articulação entre ciclos;<br />Reforçar a articulação interdisciplinar. <br />Desenvolvimento Curricular <br />Esta área de intervenção exige do Agrupamento uma tomada de decisão quanto às ofertas curriculares que coloca à disposição dos seus alunos mas também quanto à necessidade de flexibilizar percursos curriculares em função das exigências específicas do seu território educativo. Parâmetro crucial na consecução da autonomia da escola concretiza um projecto curricular que, no nosso contexto, deverá ser capaz de conciliar as opções e prioridades curriculares a nível nacional com o interesse pedagógico de ir ao encontro das necessidades da população servida pela escola e da realidade concreta do grupo turma e dos alunos que a integram. <br />Objectivos:<br />Valorizar a centralidade da escola e do modelo processual de desenvolvimento do currículo;<br />Construir um projecto curricular integrado, significativo e adequado às necessidades dos alunos;<br /> Individualizar percursos de formação, diversificando as ofertas educativas.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Definição e consecução do Projecto Curricular de Turma, baseado nas características dos alunos que constituem as respectivas turmas;<br />Desenvolvimento curricular perspectivado no âmbito de ciclos de aprendizagem;<br />Definição dos tempos destinados às aprendizagens da Língua Portuguesa e da Matemática (1º Ciclo);<br />Constituição de turmas de Percursos Curriculares Alternativos;<br />Constituição de turmas de Cursos de Educação e Formação;<br />Ênfase no trabalho dos Conselhos de Turma;<br />Ênfase no trabalho dos Conselhos de Departamento Curricular (decisão quanto às grandes opções curriculares);<br />Articulação das actividades de Enriquecimento Curricular com o Projecto Curricular de Turma, submetendo as competências de supervisão ao Professor Titular / Director de Turma. <br />Gestão dos Recursos Humanos<br /> Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da actividade da organização escolar em todas as suas vertentes. Face às necessidades os recursos são sempre escassos pelo que se torna imperativo geri-los racionalmente. Uma das formas de colmatar as necessidades referidas é recorrendo ao voluntariado.<br />Contudo a eficiência e a eficácia implícitas nesta área não deverão pôr em causa a formação para os valores democráticos, de cidadania e solidariedade.<br />Objectivos:<br />Gerir racionalmente os Recursos Humanos.<br />Operacionalização dos objectivos:<br /> Inventariar as necessidades dos Jardins de Infância e das Escolas do Agrupamento;<br />Afectar pessoal docente e não docente a tarefas e funções que melhor se adequam com o Projecto Educativo;<br />Solicitar autorização superior para a contratualização de técnicos especializados para projectos de desenvolvimento;<br />Contratualizar serviços educativos especializados a afectar a determinados projectos.<br />Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo<br />Objectivos:<br />Gerir racionalmente os Equipamentos e Materiais;<br />Melhorar a qualidade dos Espaços, humanizando-os; <br />Adaptar funcionalmente os Espaços rentabilizando-os; <br />Gerir racionalmente o tempo.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Privilegiar a implementação das normas legalmente estabelecidas para aquisição de materiais e equipamentos;<br />Manter actualizada a regulamentação da utilização dos equipamentos fixos, dos espaços e dos respectivos inventários;<br />Solicitar à DRELVT e CMO a realização de obras de manutenção e conservação, assim como a aquisição de equipamentos e materiais;<br />Estabelecer protocolos e parcerias;<br />Recorrer ao Mecenato;<br />Solicitar à CMO a continuação do contributo para o embelezamento e manutenção dos espaços exteriores;<br />Melhorar os níveis de controlo e de segurança;<br />Organizar flexivelmente os espaços tendo em vista a diversidade de actividades a realizar;<br />Gerir eficazmente o tempo destinado a sessões de trabalho e reuniões.<br />Gestão Administrativo-Financeira<br />Objectivos:<br />Gerir racionalmente o Orçamento;<br />Angariar e Gerar Recursos Financeiros.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Concluir a inventariação dos recursos materiais;<br />Inventariar as necessidades dos jardins de infância e das escolas do Agrupamento;<br />Gerar e gerir as receitas próprias;<br />Conceber e elaborar protocolos de apoio financeiro ao Projecto Educativo;<br />Diversificar fontes de financiamento com apoio do Mecenato;<br />Dinamizar o contributo directo dos pais;<br />Alargar o sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar (cartões magnéticos) ao 1º Ciclo;<br />Continuar a desenvolver as acções conducentes à Modernização dos Serviços de Administração Escolar;<br />Continuar a desenvolver as acções conducentes à Modernização/Actualização tecnológica do Jardim de Infância, Escolas do 1º CEB e Escola Sede.<br />Promoção do Sucesso Educativo<br />Aprendizagem dos Alunos <br />A eficácia da acção educativa está directamente relacionada com a capacidade de promover e consolidar aprendizagens. Seja do ponto de vista da construção dos saberes como da aquisição e exibição de competências cognitivas e sociais, o sucesso educativo só poderá ser uma realidade se se traduzir num percurso coerente que possibilite uma aquisição efectiva de ferramentas cientificas, tecnológicas e sociais por parte dos nossos alunos. Nesta medida, é fundamental contrariar o insucesso educativo mediante uma aposta clara do Agrupamento em proporcionar aprendizagens significativas que apetrechem os alunos para ulteriores percursos de desenvolvimento pessoal, social e cultural.<br />Situar no aluno e nas suas aprendizagens o núcleo essencial da acção educativa que emerge como a forma mais adequada de superar as dificuldades decorrentes das diferenças e desigualdades que a comunidade discente é, na escola de hoje, naturalmente portadora.<br />Objectivos:<br />Motivar os alunos;<br />Fomentar aprendizagens significativas;<br />Desenvolver e consolidar competências.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Promover a aquisição de saberes e competências adequados e facilitadores de ulteriores trajectos de aprendizagem e formação;<br />Promover situações que demonstram atitudes de autonomia, responsabilidade, partilha e cidadania;<br />Facilitar a aquisição de ferramentas no âmbito dos métodos de trabalho e de estudo, do tratamento da informação, da comunicação e do relacionamento interpessoal e de grupo;<br />Implementar a diferenciação do ensino e das práticas pedagógicas;<br />Promover a individualização dos percursos de aprendizagem;<br />Privilegiar metodologias de ensino activas, como a de Trabalho de Projecto;<br />Aproveitar as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis, elegendo-os como recursos fundamentais ao serviço da aquisição de saberes e do treino de competências transversais.<br />Avaliação das Aprendizagens <br />A consecução dos objectivos deste Projecto exige que a componente da avaliação seja encarada não apenas como uma aferição do produto mas como uma actividade ao serviço do desenvolvimento do aluno e da relação de ensino/aprendizagem. Nesta medida, é fundamental adoptar uma concepção integrada da avaliação que, para além do rigor e da consistência, propicie a reflexão e a tomada de decisão.<br />Repensar a natureza da avaliação exige a definição de critérios, parâmetros, modalidades e instrumentos que conduzam a um conhecimento real das aprendizagens dos alunos e contemple as suas diferenças individuais.<br />É, por isso, necessário encontrar formas de avaliar as aprendizagens que forneçam mais informação aos professores e que desenvolvam a responsabilidade pessoal dos alunos na reflexão e na crítica ao seu trabalho. Uma avaliação  mais participada e reflexiva irá permitir aos  alunos tornarem-se avaliadores conscientes do seu trajecto pessoal de aprendizagem.<br />Objectivos:<br />Promover uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem;<br />Diversificar modalidades e instrumentos de avaliação.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Criar e implementar modalidades e instrumentos de avaliação que permitam: <br />Diagnosticar as dificuldades experimentadas pelos alunos;<br />Identificar os progressos.<br />Eleger a avaliação diagnóstica como instrumento ao serviço do Projecto Curricular de Turma, sobretudo na sua elaboração;<br />Construir instrumentos de avaliação adequados às estratégias de trabalho utilizadas e às competências visadas;<br />Institucionalizar a avaliação formativa.<br />Promoção da Articulação Escola-Família<br />A escola é uma instituição social que actua como ponte entre a família e a sociedade.<br />A escola adquire protagonismo como instituição que educa as atitudes e os comportamentos do aluno. A família, por sua vez, cumpre um papel determinante na socialização dos jovens e detém a máxima responsabilidade na formação dos seus filhos. Nesta rede de direitos, deveres e responsabilidades entre a família e a escola, situa-se a necessidade de colaboração entre as duas Instituições, visando melhorar a qualidade da escola e facilitar o desenvolvimento e sucesso escolar dos alunos.<br />Objectivos:<br />Co-responsabilizar a família no percurso escolar dos alunos;<br />Promover a participação voluntária dos pais, potenciando a sua adesão a programas de envolvimento na escola;<br />Melhorar a comunicação com as famílias;<br />Potenciar acções dirigidas aos pais, visando a sua intervenção no acompanhamento do percurso escolar dos alunos. <br />Operacionalização dos objectivos:<br />Diversificar estratégias de envolvimento de acordo com a variedade e tipo de famílias;<br />Desenvolver o Projecto “Escola de Pais”;<br />Reactivar a Associação de Pais e Encarregados de Educação, da E.B.2.3 dos Pombais;<br />Envolver os pais na tomada de decisão sobre questões que têm a ver com a sua colaboração com as escolas;<br />Estimular a participação dos pais em actividades de natureza educativa;<br />Estimular a comunicação formal e informal entre os pais e as estruturas de orientação educativa. <br />Promoção da Articulação Inter-Institucional <br />A abertura da escola ao exterior implica o desenvolvimento de uma política de interligação com os contextos locais, regionais, nacionais e internacionais territorializando a sua política educativa.<br />Nesta área de intervenção a escola deverá partilhar as decisões com os representantes locais (partenariado), vincular comunitariamente a sua política educativa, desenvolver e participar em iniciativas, actividades e projectos com outras instituições escolares, organizações de saúde, desportivas, de assistência social, de emprego e de formação profissional, órgãos autárquicos e projecto EPIS.<br />Objectivos:<br />Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os actores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;<br />Contribuir para o desenvolvimento e valorização da identidade cultural do território local;<br />Promover a melhoria da qualidade da escola enquanto prestadora de um serviço social público.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Definir os princípios enquadradores para o estabelecimento de parcerias;<br />Estabelecer protocolos de cooperação com entidades locais (autarquias, instituições do ensino superior, empresas, associações económicas, desportivas, culturais e profissionais);<br />Concretizar e articular estratégias de prevenção e de intervenção em parceria com outras instituições comunitárias em várias vertentes educativas: saúde, problemas de aprendizagem, comportamentos de risco, integração social e profissional, ambiente e outras;<br />Continuar a desenvolver projectos em parceria com a C. M. O., Junta de Freguesia e Projecto EPIS;<br />Ceder e partilhar espaços e equipamentos;<br />Criar dispositivos eficazes de circulação da informação entre a escola e a comunidade. <br />Promoção da Avaliação do Pessoal Docente e Não Docente<br />Formação Profissional <br />A formação profissional dos actores escolares deve obedecer a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança, que responda à crescente complexidade e às mudanças continuas que hoje se colocam e se produzem na organização escolar. <br />Face à realidade que hoje se vive nas escolas a formação não pode ser mais encarada como um fim em si mesmo, mas sim como um recurso, entre outros, ao serviço do ensino instituição educativa. <br />A formação deve capacitar para um trabalho profissional que terá de se desenvolver num território que engloba a sala de aula, as escolas e a comunidade educativa onde esta se insere. A formação não pode ser vista só na perspectiva de um aumento de competências instrumentais, mas fundamentalmente como a base estruturante da produção de projectos colectivos de mudança/ inovação centrados na escola, a qual se assume como o território de produção de mudanças e de gestão das conflitualidades entre os actores e parceiros educativos.<br />Objectivos:<br />Promover uma política de formação centrada no Agrupamento obedecendo a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança;<br />Potenciar uma formação contínua na tripla perspectiva: aumento de competências instrumentais, produção de projectos de mudança/inovação e gestão de conflitos;<br />Desenvolver a profissionalidade, melhorando a qualidade do desempenho;<br />Estimular a inovação e a criatividade;<br />Promover a avaliação do pessoal docente e não docente nas perspectivas científica/pedagógica e organizacional. <br />Operacionalização dos objectivos:<br />Conceber um Plano de Formação para os professores, os funcionários, e pais e encarregados de educação, que assuma a dupla dimensão de privilegiar as necessidades individuais (profissionais e pessoais) e as necessidades da organização escolar;<br />Articular o Projecto de Formação do Agrupamento com o Centro de Formação CENFORES – LOURES;<br />Estimular a participação dos actores escolares em modelos de formação diversificados (Círculos de Estudo, Projectos, Oficina de Formação, Seminários, Acções de Sensibilização);<br />Implementar dinâmicas de formação assentes na Reflexão/Acção;<br />Dinamizar acções de informação sensibilização e formação sobre temáticas consideradas pertinentes;<br />Criar uma bolsa de formadores do Agrupamento;<br />Dar visibilidade e divulgar os projectos e as práticas educativas inovadoras na comunidade educativa. <br />Promoção da Avaliação Interna<br />Avaliação Institucional <br />A construção e a crescente autonomia da escola implicam o alargamento do âmbito de tomada de decisões. Para as decisões serem fundamentadas é necessária uma postura de responsabilização da escola, procurando através da avaliação interna formas de auto-regulação. <br />Assim, a polaridade autonomia/avaliação aparece como condição de um funcionamento eficaz e de definição das prioridades da escola, bem como da construção da qualidade da educação. <br />Nesta área de intervenção a escola deverá ter um posicionamento de organização que aprende, através da análise/avaliação sistemática, reflectindo as condições do desempenho. <br />O efectivo desenvolvimento da escola implica modalidades de auto-avaliação ou avaliação interna, uma monitorização do desempenho centrada no contexto, nos recursos, nos processos e nos resultados. <br />A avaliação interna da escola deverá ser um processo de democracia participativa, de crescimento e de emancipação, reflectindo as mudanças e melhorias que o processo foi capaz de induzir. <br />Objectivos:<br />Potenciar uma cultura de avaliação;<br />Promover a qualidade da educação; <br />Promover auto-conhecimento e desenvolvimento organizacional;<br />Desenvolver um sistema de informação actualizada sobre o Agrupamento.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Continuar a desenvolver o Observatório da Qualidade, adequando os indicadores em função dos referentes definidos pela IGE (Site IGE - Avaliação Externa);<br />Conceber e concretizar instrumentos de auto-avaliação (grau de consecução dos objectivos, conteúdos e estratégias);<br />Desenvolver práticas reflexivas entre os elementos da comunidade escolar;<br />Melhorar o sistema de informação do Agrupamento;<br />Utilizar os dados da avaliação na tomada de decisões tendentes ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do Agrupamento.<br />Projecto Curricular de Agrupamento<br />A definição de um projecto curricular ao serviço das metas educativas acima referidas deverá salvaguardar como critérios fundamentais a prescrição de um currículo base, da competência da administração central, e a necessária modelação do currículo pelos professores em função do contexto escolar em que se inscreve a acção educativa. <br />Nesta medida, o projecto curricular inscreve-se como um instrumento ao serviço de uma coerência efectiva no percurso escolar dos alunos e, simultaneamente, como uma estratégia de consecução de uma aprendizagem de qualidade.<br />No quadro do presente Projecto Educativo, configuram-se os seguintes princípios norteadores das práticas a implementar no âmbito da oferta e desenvolvimento curriculares, aprendizagens e avaliação dos alunos: <br />Assumir o sucesso educativo em duas perspectivas, a académica (saberes e competências) e formativa (atitudes e comportamentos facilitadores de uma inserção activa e responsável na comunidade);<br />Privilegiar a escola como local de execução de trabalho científico, não descurando a realização de uma acção formativa na construção pessoal do indivíduo;<br />Diversificar as ofertas formativas de acordo com os interesses e capacidades dos alunos;<br />Clarificar os objectivos e aprendizagens essenciais de cada ciclo, na perspectiva de um Ensino Básico como ciclo de formação em que se rectifiquem e ajustem aquisições prévias e se consolidam competências fundamentais para a realização de percursos escolares e profissionais futuros.<br />Divulgação do Projecto Educativo do Agrupamento <br />Sendo o Projecto Educativo o documento estratégico da política da escola deve constituir o referencial orientador da coerência e unidade educativas, implicando na sua consecução toda a comunidade educativa.<br />Destes pressupostos decorre a necessidade de divulgação a toda a comunidade educativa, após a sua aprovação pelo Conselho Geral. <br />Formas de Divulgação<br />O projecto deverá ser divulgado através do site da escola, bem como em todas as escolas do Agrupamento, a saber:<br />Aos alunos – através dos Directores de Turma e Encarregados de Educação;<br />Aos professores – através dos Coordenadores de Departamento, dos Coordenadores dos Conselhos de Docentes, Delegados de Disciplina e Direcção Executiva;<br />Aos funcionários – através dos seus chefes e dos representantes no Conselho Pedagógico e Conselho Geral;<br />Aos pais e encarregados de educação – através das Associações de Pais e E.E e Representantes no Conselho Pedagógico.<br />Encontrar-se-á ainda para consulta nos seguintes locais:<br />Gabinete da Direcção Executiva;<br />Sala de Professores das Escolas do Agrupamento;<br />Dossiês dos Departamentos Curriculares e dos Conselhos de Docentes;<br />Serviços Administrativos do Agrupamento;<br />Sala dos Assistentes Operacionais;<br />Associações de pais e Encarregados de Educação;<br />PBX.<br />Avaliação e Revisão do Projecto <br />O Projecto integra em si a dimensão avaliativa, privilegiando-se esta como instrumento estratégico que permitirá o diagnóstico, a reformulação e a reorientação do presente projecto, quer ao nível dos processos de concretização, quer ao nível dos resultados obtidos. <br />Anualmente deverão ser estabelecidas pela Direcção Executiva/Conselho Geral, depois de consultado o Conselho Pedagógico, as metas intermédias, os objectivos a cumprir, o cronograma das acções a desenvolver e estratégias a implementar, que integrarão o Projecto Curricular de Agrupamento e consubstancializadas no Plano Anual de Actividades. Assim, a operacionalização do Plano Anual de Actividades, tornar-se-á um instrumento eficaz que permitirá medir o grau de consecução do Projecto Educativo.<br /> <br />Metodologia<br /> Recolha de dados com a utilização dos seguintes instrumentos de avaliação:<br />entrevistas, questionários, análise documental, contactos informais, observação directa e relatórios.<br />Indicadores<br /> Na avaliação do processo serão utilizados alguns dos seguintes indicadores: <br />Clima e Ambiente Escolar: <br />Nível de satisfação;<br />Nível de participação;<br />Coesão;<br />Liderança;<br />Imagem pública do Jardim de Infância e das Escolas.<br />Na avaliação dos resultados serão utilizados os seguintes indicadores:<br />Taxa de Abandono;<br />Taxa de Sucesso;<br />Taxa da Qualidade do Sucesso;<br />Taxa do êxito na passagem entre os diferentes níveis de ensino;<br />Taxa de repetição no mesmo ano de escolaridade.<br />Modelo de Avaliação <br />Na avaliação do processo será utilizado predominantemente o modelo qualitativo; na avaliação dos resultados será utilizado o modelo quantitativo. São intervenientes na avaliação todos os actores interessados no processo: alunos, famílias, professores e funcionários.<br />Responsáveis da Avaliação: Observatório da Qualidade, Conselho Pedagógico e Conselho Geral.<br />Periodicidade: Anual e Final. <br />Anual: Relatório Anual Avaliativo de todas as actividades e acções programadas e desenvolvidas de acordo com a consecução dos objectivos do Projecto Educativo. <br />Final: Avaliação global do Projecto, envolvendo toda a Comunidade Educativa:<br />Comunicação dos resultados.<br />Elaboração de Relatório. <br />Sessão pública para toda a escola de apresentação do relatório. <br />Página da Internet do Agrupamento. <br />Atendendo às mudanças que ocorrem quer no sistema social, quer no sistema educativo, a consecução do Projecto inscreve-se num período de quatro anos, pelo que a sua revisão só deverá ter lugar depois desta faixa temporal.<br />Contudo, tratando-se de um documento aberto e dinâmico, é natural que se produzam alterações, com base nos mecanismos de auto regulação, numa perspectiva evolutiva participada.<br />A análise e reflexão dos resultados obtidos anualmente permitirão a revisão e a reformulação do Projecto, redefinindo princípios, objectivos e metas da política educativa da escola, reafirmando o propósito de continuar a prestar à comunidade onde se insere um serviço educativo de qualidade.<br />
Projecto educativo
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  • 1. 4349621137267Projecto EducativoCidadania e Cultura Aquisição de Saberes e Competências num Mundo em Mudança.2009/2013Agrupamento de Escolas D. DinisOdivelas2009/2013 <br />Índice TOC quot; 1-3quot; I.Introdução PAGEREF _Toc242674584 3II.Missão, Visão e Valores do Agrupamento PAGEREF _Toc242674585 4III.Breve Contextualização Geográfica, Socioeconómica e Cultural PAGEREF _Toc242674586 7IV.Caracterização dos Espaços Físicos do Agrupamento PAGEREF _Toc242674587 9EB1 Maria Lamas PAGEREF _Toc242674588 9O Jardim de Infância PAGEREF _Toc242674589 11EB1 Rainha Santa PAGEREF _Toc242674590 12V.Diagnóstico da Situação do Agrupamento PAGEREF _Toc242674591 17VI.Definição de Metas PAGEREF _Toc242674592 20VII.Áreas de Intervenção: Objectivos Específicos e Estratégias PAGEREF _Toc242674593 23Clima e Ambiente Escolar PAGEREF _Toc242674594 23Organização Escolar PAGEREF _Toc242674595 24Organização Pedagógica PAGEREF _Toc242674596 25Desenvolvimento Curricular PAGEREF _Toc242674597 26Gestão dos Recursos Humanos PAGEREF _Toc242674598 27Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo PAGEREF _Toc242674599 27Gestão Administrativo-Financeira PAGEREF _Toc242674600 28Aprendizagem dos Alunos PAGEREF _Toc242674601 29Avaliação das Aprendizagens PAGEREF _Toc242674602 30Formação Profissional PAGEREF _Toc242674603 33Avaliação Institucional PAGEREF _Toc242674604 34VIII.Projecto Curricular de Agrupamento PAGEREF _Toc242674605 36IX.Divulgação do Projecto Educativo do Agrupamento PAGEREF _Toc242674606 37Formas de Divulgação PAGEREF _Toc242674607 37X.Avaliação e Revisão do Projecto PAGEREF _Toc242674608 38Modelo de Avaliação PAGEREF _Toc242674609 39<br />Introdução XE quot; Introduçãoquot; <br />O Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas D. Dinis, Odivelas, tem por referência as características socioeconómicas e culturais do meio, assim como os dados pertinentes obtidos através do Observatório de Qualidade e/ ou publicados em estudos locais e regionais, ou mesmo de âmbito geográfico mais alargado.<br />Este Projecto Educativo pretende dar resposta a um conjunto de problemas e desafios que ainda persistem, e a outros que surgiram decorrentes do desenvolvimento do Agrupamento e das alterações contextuais da sociedade em que se insere, e que foram identificados pelos diversos membros da comunidade educativa através de uma metodologia rigorosa e de índole científica. A sua estrutura, entre outros aspectos, reforça a implementação de estratégias que visam a melhoria de resultados, no âmbito das aprendizagens dos alunos, assim como as que se relacionam com a efectiva participação e envolvimento dos pais, da comunidade local e das diferentes áreas/ sectores do Agrupamento. É pela participação e intervenção que a inovação se constrói e interioriza e, no caso da educação, é na Escola o seu lugar privilegiado. A velocidade actual das mudanças tecnológicas, económicas e sociais exercem sobre a Escola pressões profundas, que a obrigam a moldar-se e a adaptar-se constantemente, através de dinâmicas e estratégias muito peculiares, por se tratar de uma organização cujo campo de actuação ultrapassa em larga medida os “muros” da instituição, até porque nela penetram redes complexas de sistemas externos. É esta “teia” de complexidade que faz emergir a pertinência da construção de um Projecto Educativo consistente e activo, de modo a que o pensamento e a acção sobre o corpus social (uma comunidade, uma escola, uma sala de aula) tenham por base uma reflexão/ avaliação sempre presente, nomeadamente em relação a três vertentes inseparáveis:<br />- o que temos;<br />- o que queremos;<br /> - o que temos de fazer para controlar/contornar os acontecimentos, em função do que desejamos. <br />Missão, Visão e Valores do Agrupamento<br />quot; O Saber e o Sentir NUM MUNDO EM MUDANÇAquot; <br />quot; Conduzir a criança tão longe quanto lhe permitam as suas aptidões, considerada a necessidade de construir o futuro das sociedades democráticas, e cada vez mais pluralistas, sobre os múltiplos e variados talentos dos jovensquot; .<br />O nosso Projecto Educativo defende um processo de ensino e aprendizagem centrado no aluno, que respeite as circunstâncias sociais e culturais, assumindose como principal destinatário e toda a razão de ser do processo de ensino e aprendizagem. Deverá o aluno, ao longo do seu percurso escolar, consciencializar-se de que é imprescindível a sua participação activa e responsável na construção da sua formação enquanto cidadão livre numa sociedade aberta, democrática e em constante mutação. Esta consciencialização deverá desencadear mecanismos de envolvimento/responsabilização formal dos pais e encarregados de educação.<br />O Projecto Educativo vem nortear o Agrupamento no sentido desenvolver a sua acção educativa com base num conjunto de princípios/valores definidores de uma formação integral e harmoniosa dos alunos, potenciando a formação de cidadãos autónomos, responsáveis, tolerantes e solidários.<br />Assim, tem sido esta a temática dos nossos últimos Projectos Educativos, por acreditarmos que são estes os grandes pilares da formação dos jovens. A nossa actuação junto dos alunos apoia-se na transmissão do conhecimento – “Conteúdos” e do saber/ser, saber/estar e saber/crescer - “Educação para a Cidadania”, tendo como visão “Uma Escola para Todos!”<br />O reconhecimento da escola como centro privilegiado de instrução mas também de formação para a cidadania, justifica a eleição dos seguintes valores como norteadores do presente Projecto:<br />Democracia - Justiça - Solidariedade – Tolerância e Igualdade de Oportunidades<br />Assim, são valores a defender pela nossa escola:<br />O saber;<br />A pessoa; <br />A liberdade; <br />A justiça;<br />A cidadania;<br />O respeito e a aceitação do outro e das suas diferenças;<br />A aprendizagem ao longo da vida;<br />A qualidade do serviço educativo.<br />Foram definidas as seguintes Prioridades Educativas:<br />Cultura de Escola para Todos<br />Estimular uma acção educativa motivadora e diversificada capaz de conduzir ao sucesso, respeitando a individualidade dos alunos;<br />Valorizar a Língua Materna;<br />Desenvolver a capacidade de raciocínio Matemático;<br />Promover a capacidade de utilizar os saberes em situações reais, de forma independente e autónoma;<br />Adquirir os saberes científicos e tecnológicos necessários à sua eficaz integração na sociedade;<br />Potenciar as metodologias de diferenciação pedagógica para uma Escola verdadeiramente inclusiva.<br />Cultura de Escola para os Valores<br />Incutir a noção de Saber Ser e Estar na Escola e em Sociedade;<br />Desenvolver a capacidade de se afirmar como ser responsável, solidário, tolerante e autónomo;<br />Transmitir os valores fundamentais e regras de conduta no campo da sexualidade, numa perspectiva da Educação para os Afectos;<br />Consciencializar para a necessidade de se preservar o património histórico e ambiental.<br />Cultura de Trabalho Colaborativo<br />Promover nos alunos a dinâmica de grupo, a entreajuda e o espírito crítico;<br />Estabelecer uma relação pedagógica assente na confiança, na reciprocidade, no diálogo e na partilha;<br />Assegurar a articulação vertical e horizontal dos conteúdos disciplinares, em trabalho corroborativo/cooperativo entre professores;<br />Construir os PCT num esforço conjunto e concertado entre todos os elementos/partes envolvidas;<br />Responsabilizar os Pais e Encarregados de Educação pelo cumprimento dos deveres escolares dos seus educandos, actuando construtivamente, de modo sistemático e incutindo-lhes o respeito pela instituição Escola e seus representantes.<br />Deste modo, as nossas Metas são: <br />Garantir o sucesso a todas as crianças;<br />Garantir elevada qualidade na prestação do serviço educativo;<br />Prestar serviços de apoio de alta qualidade para garantir o sucesso de todos os alunos;<br />Desenvolver competências sociais e éticas nos alunos;<br />Fortalecer e criar parcerias educativas importantes para a escola;<br />Criar, na escola, uma cultura de melhoria com a busca constante da qualidade da organização.<br /> Breve Contextualização Geográfica, Socioeconómica e Cultural<br />Concelho de Odivelas<br />270764046990O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de Portugal (Dec. Lei nº84/98 de 14 de Dezembro). Localizado no distrito de Lisboa, é composto por sete freguesias: Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de St.º Adrião e Ramada.<br /> A partir da década de 50 do século XX, iniciou-se o êxodo rural para os grandes centros urbanos e Odivelas viu os seus campos serem invadidos por construções para indústria, comércio e acima de tudo para habitação o que levou a um crescimento desordenado. De aldeia passou a vila a 03.04.1964; em 13.07.1990 foi elevada à categoria de cidade; em 19.11.1998 tornou-se a sede de um novo Município. <br />O comércio está em franco desenvolvimento, sendo diversificada a oferta. O nível socioeconómico da população é médio embora existam famílias desestruturadas e carenciadas.<br />A rede de transportes públicos é razoável. Ainda assim, o trânsito e a falta de lugares para estacionamento são um dos grandes problemas da cidade.<br />A elevação desta freguesia a sede de um novo concelho veio dar uma nova dinâmica à autarquia não só com a instalação de novos equipamentos como na resolução mais célere de muitos problemas inerentes à vida em sociedade, nomeadamente no que toca no apoio às escolas.<br />As actividades económicas existentes são sobretudo o comércio e os serviços, tendo-se assistido nos últimos anos a um “boom” de construção de grandes e médias superfícies comerciais que têm contribuído para uma acentuação da descaracterização do meio, cuja história, costumes e tradições se têm diluído, à semelhança do que tem ocorrido em todas as áreas limítrofes das metrópoles do mundo ocidental. <br />Na população residente há uma percentagem substancial que é natural de outras regiões do país ou descende delas. É de salientar o número crescente de população imigrante, oriunda numa fase inicial, essencialmente dos PALOP. Actualmente a diversidade dos países de origem é enorme: Brasil, China, países de Leste, Índia, Paquistão, etc. A estas novas características demográficas tem-se aliado a crescente precariedade da economia e dos vínculos laborais, assim como a consequente segregação e o risco de conflitualidade. <br />Apesar das associações culturais e desportivas locais oferecerem já um leque diversificado de actividades, as mesmas têm-se revelado ainda insuficientes para abarcarem/ cativarem tão vasto leque sociocultural. Saliente-se os esforços evidentes da Autarquia, através da construção de espaços vocacionados para a ocupação dos tempos livres dos jovens e através de uma agenda cultural de qualidade dirigida aos diferentes grupos etários, com destaque para a Municipália, Espaço Jovem e Biblioteca D. Dinis.<br />O Projecto EPIS (empresários pela inserção social) em parceria com a Câmara Municipal, desde o ano lectivo 2007/2008, tem desenvolvido nas Escolas um importante trabalho, tendo-se já revelado de interesse mais alargado, uma vez que tem contribuído para uma actualização rigorosa e pertinente do real contexto socioeconómico e cultural das famílias e por conseguinte do Concelho de Odivelas.<br />Caracterização dos Espaços Físicos do Agrupamento <br />EB1 Maria Lamas<br />A escola EB1/JI Maria Lamas situa-se na Cidade de Odivelas, zona urbana a Norte de Lisboa. A população é formada na sua maioria por habitantes de médio e baixo poder económico, oriunda a maior parte do meio rural nas décadas de 60 e 70, tendo-se verificado a partir da década de 80 um grande fluxo de imigrantes do continente africano e asiático e mais recentemente dos países do leste europeu.<br />As profissões predominantes da população são: funcionários públicos, operários não especializados, comerciantes, empregados domésticos, profissões liberais. Os equipamentos socioculturais oferecidos pela Comunidade revelam-se insuficientes para as necessidades do meio, pelo que as actividades existentes na Escola são fundamentais para a ocupação do tempo pós-escolar, sobretudo para as crianças mais desfavorecidas economicamente que ficam entregues a si próprias, após o horário escolar.<br />A escola EB1 Maria Lamas situa-se na Rua do Espírito Santo n.º 14, integrada numa das zonas mais antigas da cidade. Central na sua localização, serve a população das ruas contíguas bem como alunos oriundos do bairro da Serra da Luz e do Vale do Forno.<br />Desde Janeiro de 2002, a escola é composta por dois edifícios principais com dois andares e duas alas: um de plano centenário, que comporta oito salas de aula, e um moderno, ligado ao edifício antigo, com: <br />6 Salas de aula, uma das quais a funcionar como mediateca/biblioteca <br />3 Complexos sanitários femininos e masculinos; <br />1 Complexo sanitário para deficientes; <br />1 Arrecadação. <br />No exterior, num edifício lateral, com: <br />2 Salas funcionando uma como gabinete da direcção/secretaria e outra como sala de professores; <br />8724902901952 Instalações sanitárias para adultos. <br />Num edifício contíguo a este funciona o refeitório que serve refeições a mais de metade da respectiva população escolar.<br />O Jardim de Infância <br />O Jardim de Infância situa-se no mesmo espaço da Escola Básica EB1 Maria Lamas em Odivelas, tendo sido criado segundo a portaria de criação de Jardins de Infância 1046-A de 31/08/2001, e entrado em funcionamento em Abril de 2002. Funciona em regime normal com o horário das 9.00h às 15.00h.<br /> É composto por : <br />2 Salas de actividades; <br />2 Casas de banho para as crianças; <br />1 Arrecadação; <br />1 Pequeno gabinete; <br />1 Hall de entrada. <br />O recreio exterior situa-se nas traseiras do edifício, destinado ao Jardim de Infância, onde existe equipamento lúdico para o lazer das crianças. Existe, ainda uma pequena zona exterior coberta. A sala de professores, a casa de banho dos adultos e o refeitório são comuns à Escola Básica e ao Jardim de Infância.<br />120459534925<br />EB1 Rainha Santa <br />A Escola EB1 Rainha Santa situa-se numa zona urbana, concretamente na Rua Antero de Quental, num bairro denominado Patameiras, freguesia de Odivelas. O Bairro das Patameiras fica localizado no extremo sudoeste da Cidade de Odivelas podendo-se aceder através de um nó da CRIL IC17 (A36 Auto Estrada) - Odivelas Oeste ou das Patameiras. Dispõe de Delegação da Junta de Freguesia de Odivelas, da Igreja da Divina Misericórdia e ainda o Cemitério de Odivelas, embora habitualmente este seja erradamente localizado no bairro limítrofe dos Pombais. A denominação quot; Patameirasquot; poderá referir-se à existência, em tempos idos, de terrenos pantanosos (Patameiras) na zona baixa, onde hoje corre o Rio da Costa, e onde foi construído um troço da CRIL. São associações desportivas e recreativas dignas de registo: Os Leões Futebol Clube, O Clube Atlético das Patameiras e a AMOP (Associação Social de Moradores do Bairro das Patameiras).<br />Dada a construção recente (e que ainda decorre) da Urbanização das Colinas do Cruzeiro, de grande dimensão, situada nos limites entre Arroja e Patameiras/Pombais, surge como hipótese alternativa a criação de uma freguesia de Arroja e Patameiras/Pombais, que poderá mais tarde ser dividida.<br />É uma escola de tipo P3, constituída por:<br />8 Salas de aula de média dimensão;<br />1 Sala polivalente que funciona como refeitório e ginásio;<br />1 Cozinha; <br />1 Gabinete para as auxiliares de acção educativa e de prestação de primeiros socorros; <br />2 Salas pequenas que servem para Apoio Educativo/ Actividades Pedagógicas; <br />8 Instalações sanitárias para crianças; <br />2 Instalações sanitárias para professores e para as auxiliares de acção educativa; <br />4 Zonas sujas (para expressão plástica) e 3 Arrecadações; <br />Balneários/vestiários (desactivados). <br />No exterior da escola existem:<br />2 Alpendres;<br />1 Logradouro;<br />No pátio encontra-se desenhado um mini campo de basquete e alguns jogos tradicionais e um circuito da escola móvel de trânsito;<br />Um chafariz;<br />743793116618Pequeno espaço ajardinado.<br />EB 2,3 dos Pombais<br />Esta Escola é sede do Agrupamento, ficando próxima das outras escolas que o integram. Fica localizada no centro da cidade de Odivelas, na Rua do Lobito, no bairro dos Pombais.<br />A escola é constituída por quatro blocos distintos (A, B, C e D ), possuindo uma portaria junto ao portão principal, um portão secundário, balneários, dois campos de jogos e espaços livres descobertos. <br />3591560297815Bloco A – essencialmente de serviços:<br />Piso térreo<br />Secretaria (uma sala de arquivo) <br />PBX <br />Gabinete médico <br />Sala de professores <br />Sala de trabalho dos directores de turma <br />Sala de trabalho dos Departamentos <br />Gabinete da Direcção Executiva<br />Gabinete da chefe dos Assistentes Operacionais<br />Reprografia <br />Arrecadação do arquivo morto <br />Instalações sanitárias para professores e pessoal não docente <br />Primeiro piso <br />Biblioteca <br />Sala de aula de Educação Musical <br />Sala multimédia (sala de aula de TIC)<br />Gabinete dos serviços de Psicologia e Orientação <br />Cantinho do Estudo <br />Um gabinete de trabalho para professores <br />Gabinete do Departamento de Educação Especial<br />Anexo biblioteca – Gabinete EPIS<br />Bloco B – bloco de aulas<br />Rés-do-chão<br />Duas salas de aulas de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica <br />Duas salas de Educação Visual <br />Instalações sanitárias para alunos <br />Uma arrecadação <br />Primeiro piso <br />Seis salas de aulas <br />Uma sala de trabalho adaptada a sala de aula <br />Um gabinete pequeno <br />Duas arrecadações <br />Bloco C – bloco de aulas <br />Rés-do-chão <br />Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica <br />Uma sala de aula de Educação Visual e Tecnológica e de Educação Tecnológica adaptada para aulas práticas de Educação Física <br />Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Físico-Químicas <br />Uma sala de aula grande adaptada a Laboratório de Ciências Naturais e da Natureza <br />Instalações sanitárias para alunos <br />Uma arrecadação <br />Primeiro piso <br />Cinco salas de aulas <br />Duas salas de trabalho adaptadas a salas de aulas <br />Duas arrecadações <br />Bloco D – um só piso <br />Sala de alunos (equipada com mesas e cadeiras, cabides, televisão e material para a prática de ténis de mesa) <br />Bufete <br />Papelaria <br />Arrecadação do bufete <br />Instalações sanitárias para alunos <br />Cacifos para alunos <br />Gabinete para Clube de Rádio (espaço improvisado) <br />Sala de aulas práticas de Educação Física (espaço improvisado) <br />Sala de Assistentes Operacionais<br />Refeitório<br />Cozinha (inclui copa; despensa, sala de pessoal de cozinha e respectivas instalações sanitárias) <br />Balneários – um só piso <br />Balneários femininos e masculinos <br />Gabinete de trabalho para professores de Educação Física e respectivas instalações sanitárias <br />Arrecadação de ferramentas <br />Campos de jogos <br />Dois campos de jogos descobertos, com marcações e equipamentos para a prática de futebol, de andebol e de basquetebol, tendo o maior (relva sintética) 1200m2 (40m x30m) e o menor 800m2 (20mx40m).<br />Espaços livres <br />Entre os blocos existem alguns espaços livres descobertos destinados a área de lazer dos alunos. Quando as condições atmosféricas o permitem, funcionam nesses espaços duas esplanadas com mesas, cadeiras e chapéus-de-sol. <br />Os espaços livres encontram-se praticamente todos ajardinados ou com plantações de árvores. Junto ao bloco D existe um espaço coberto por um telheiro, equipado com uma mesa de ping-pong.<br />Diagnóstico da Situação do Agrupamento<br />Baseado nos levantamentos levados a cabo pela Direcção Executiva, Directores de Turma, Observatório da Qualidade, Projecto EPIS, Professores e Educadoras, Associações de Pais e Encarregados de Educação, Pessoal não Docente e Autarquia, diagnosticaram-se os seguintes aspectos:<br />Vertente Socioeconómica, Cultural e Pedagógica <br />Elevado número de alunos com poucos hábitos de trabalho; <br />Alheamento dos Encarregados de Educação face à vida da escola; <br />Défice de conhecimento dos valores culturais da região; <br />Aumento do número de casos de comportamentos desajustados; <br />Situações de exclusão social; <br />Multiculturalidade; <br />Baixas expectativas dos alunos relativamente ao seu futuro profissional;<br />Degradação social e económica das famílias; <br />Aumento de situações de desestruturação familiar.<br />Vertente dos Espaços Físicos e Equipamentos <br />Escola E.B.2.3 dos Pombais<br />Ausência de ginásio e/ou pavilhão desportivo/multiusos;<br />Escassez de salas de aula;<br />Ausência de gabinetes de trabalho para os docentes;<br />As áreas verdes e expectantes são amplas, não sendo possível a gestão das mesmas só com os recursos do Agrupamento. O recurso a parcerias com a Autarquia têm sido importantes, contudo têm um carácter pontual e descontinuado.<br />Jardim de Infância<br />Número de salas extremamente reduzido, para a crescente procura que se tem registado nos últimos anos (actualmente dispomos apenas de 2 salas, com cinco anos de idade já completos. A lista de espera ultrapassa a meia centena);<br />Ausência de espaço para o desenvolvimento da Componente à Família. <br />Escola EB1 Maria Lamas<br />Ausência de sala para atendimento aos Pais e Encarregados de Educação;<br />Ausência de sala para Biblioteca/ Mediateca; <br />Internet em todas as salas.<br />Escola EB1 Rainha Santa<br />Ausência de salas para atendimento aos Encarregados de Educação;<br />Internet em todas as salas;<br />Ausência de uma zona coberta para os dias de chuva.<br />Vertente Segurança e Higiene<br />Ausência de Gabinete Médico nas Escolas EB1 Maria Lamas e Rainha Santa;<br />Pavimento com acentuado declive, em mau estado de conservação e/ou com desníveis que suscitam quedas (Maria Lamas);<br />Pavimentos com desníveis, tacos soltos, revestimentos deslocados, etc. (Maria Lamas);<br />Portas de evacuação sem abertura no sentido da saída e/ou sem barras anti-pânico (Maria Lamas);<br />Portas totalmente envidraçadas em corredores e/ou entradas de grande movimento sem vidro temperado e/ou sem sinalização visual (Maria Lamas);<br />Corredores sem largura mínima de 1,60m e/ou com zonas de estrangulamento (Maria Lamas);<br />Sinalização de emergência inexistente, mal localizada e/ou saídas de emergência obstruídas (Maria Lamas);<br />Revestimentos em mau estado de conservação e/ou de higiene (paredes, pavimentos e tectos) (Maria Lamas);<br />Dispositivos de protecção que impedem a incidência directa da radiação solar inexistentes, em mau estado de conservação e/ou de higiene (estores, persianas, cortinados, etc.) (Maria Lamas);<br />Janelas em mau estado de conservação e/ou funcionamento (Maria Lamas);<br />Campo de Jogos com pavimento em mau estado de conservação e/ou com superfície inadequada (cimento, gravilha, alcatrão) (Maria Lamas);<br />Recreio com ausência de área coberta (Maria Lamas);<br />Superfície de impacto inadequada no espaço do recreio (Rainha Santa);<br />Acessibilidade inadequada a todos os espaços da escola (rampas ou outros sistemas para pessoas com mobilidade condicionada) (Rainha Santa);<br />O portão principal da escola comunica directamente para a rua/estrada (sem barreira de protecção) (Rainha Santa);<br />Escada com concepção susceptível de provocar lesões (corrimão com arestas vivas e/ou utilizável como escorrega) (Rainha Santa);<br />Varandas sem protecção (Rainha Santa);<br />Sinalização de emergência inexistente (Rainha Santa);<br />Lâmpadas sem dispositivos de protecção (Rainha Santa);<br />Salas de aula com sinais evidentes de humidade (Rainha Santa);<br />Em nenhuma das escolas há rampas e/ou outras estruturas adaptadas para deficientes físicos, ao nível da mobilidade;<br />Nenhum dos edifícios do Agrupamento está equipado de forma a corresponder às actuais exigências de eficácia energética. A ausência de vidros duplos e estores traduz-se em condições térmicas extremas: verões muito quentes e invernos muito frios;<br />As infra-estruturas eléctricas e de saneamento básico são completamente desajustadas e anacrónicas, criando frequentemente problemas e custos excessivos.<br />O número reduzido de assistentes operacionais traduz-se numa vigilância precária dos recreios, potenciando situações de risco (acidentes) e agressões, sendo necessária uma mediação imediata de conflitos.<br />É neste quadro diagnóstico que se justificam as metas que foram definidas, no sentido de resolver os problemas com que o Agrupamento se depara e prosseguir a sua tarefa de prestação de um serviço público de qualidade.<br />Definição de Metas<br />Pelo exposto, considera-se fundamental/indispensável a implementação das seguintes metas:<br /> <br />Promoção de uma Liderança/Governança Democrática<br />Flexibilidade organizacional;<br />Participação de todos os actores e parceiros educativos; <br />Promoção de uma cultura de escola inclusiva;<br />Responsabilização dos órgãos e actores educativos pelas suas actividades atribuições/competência;<br />Negociação na tomada de decisões;<br />Cooperação no trabalho de equipa;<br />Partilha de informações, experiências e saberes.<br />Promoção do Sucesso Educativo<br />Incremento da Qualidade do Sucesso<br />Taxa de transição ao 2º ciclo de 97%;<br />Taxas de transição no 2º ciclo de 80%;<br />Taxas de transição no 3º ciclo de 77%;<br />Taxas de 75% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 2º ciclo;<br />Taxas de 60% de sucesso a Língua Portuguesa e Matemática para o 3º ciclo;<br />Atingir os 20 % de alunos sem níveis negativos (2º e 3º ciclos);<br />Atingir entre 5 % e 10% de alunos com níveis iguais ou superiores a 4 (2º e 3º ciclos);<br />Melhorar o raciocínio lógico-dedutivo dos alunos;<br />Propiciar aprendizagens significativas (curriculares, novas tecnologias, cívicas e relacionadas com a saúde);<br /> Continuar a promover estratégias para que, cada vez mais se concretize a aproximação da idade cronológica dos alunos, com o ano de escolaridade que frequentam, numa perspectiva de optimização das estratégias que visem o sucesso; <br />Promover o conhecimento e o gosto pela cultura, nas suas diversas vertentes.<br />Promoção da Assiduidade<br />Abandono Escolar tendencialmente de 0%.<br />Promoção de Hábitos de Cidadania<br />Melhorar o Clima e Ambiente Escolar;<br />Reduzir para menos de 10 o número de Processos Disciplinares;<br />Promover o bem-estar e a segurança da comunidade escolar;<br />Continuar a prevenir as situações de risco, nomeadamente através da articulação com a Segurança Social, Juntas de Freguesia, Programa Escola Segura, Programa EPIS, Associações de Pais e outras instituições ao dispor das populações;<br />Continuar a articular com a CPCJ e/ou com os serviços do Ministério Público, do Tribunal de família, em caso de comportamento de risco.<br />Promoção da Articulação Escola-Família<br />Melhorar a Participação dos Pais e Encarregados de Educação;<br />Melhorar para 75% o nível de Participação efectiva dos Pais e Encarregados de Educação através de mecanismos concertados e formalizados;<br />Continuar a articular, com o projecto EPIS, nomeadamente através de seminários e acções de formação para Pais e Encarregados de Educação.<br />Promoção da Articulação Inter-Institucional<br />Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os actores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;<br />Reclamar junto dos órgãos competentes a requalificação dos espaços escolares (edifícios, recreios e zonas verdes e expectantes).<br />Promoção da Avaliação Interna do Agrupamento<br />Melhoria do sistema de auto-regulação interna – Observatório da Qualidade.<br />Promoção da Avaliação Docente e Não Docente do Agrupamento<br />Promover uma justa e objectiva avaliação do pessoal docente e não docente.<br />Áreas de Intervenção: Objectivos Específicos e Estratégias <br />Promoção de Hábitos de Cidadania<br />Clima e Ambiente Escolar <br />Face à realidade presente, caracterizada pela interdependência, a escola constitui um espaço privilegiado de interacção de dinâmicas criativas de pessoas, ideias, conceitos e critérios. Assim, assumem particular importância as relações interpessoais que se estabelecem no seu seio que deverão ser certificadas sobre princípios de igualdade, cidadania e solidariedade, baseados em critérios de justiça, equidade, respeito mútuo e dignidade humana.<br />Nesta área de intervenção devem o Jardim de Infância e Escolas promover acções que melhorem as interacções, potenciando a partilha, a coesão e a dimensão emocional e moral da organização escolar. <br />Objectivos:<br />Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando uma cultura colaborativa;<br />Envolver todos os actores escolares na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidades na sua resolução através de estratégias motivadoras e assertivas;<br />Criar um bom clima social, académico e organizacional, promovendo a melhoria da qualidade e de identificação de modelos de referência;<br /> Melhorar os dispositivos existentes para a divulgação da informação e comunicação na comunidade escolar. <br />Operacionalização dos objectivos:<br />Criar espaços e tempos facilitadores da participação;<br />Imprimir maior empenho na criação duma imagem social de qualidade (“Vestir a camisola” do Agrupamento);<br />Fomentar o trabalho em conjunto na procura de finalidades compartilhadas; <br />Constituir equipas estáveis de professores empenhados em objectivos comuns;<br />Desenvolver politicas disciplinares transparentes e consistentes;<br />Apoiar todas as acções e actividades que promovam a segurança e o bem-estar da comunidade escolar;<br />Desenvolver actividades no sentido da criação dos símbolos identificadores do Agrupamento: Bandeira, Hino, Logótipo, Dias Comemorativos e Equipamento Desportivo;<br />Melhorar continuamente os conteúdos e o design da Página da Internet do Agrupamento, da Plataforma Moodle e dos Blogs;<br />Incentivar o uso das novas tecnologias de informação de forma formativa e criativa;<br />Promover planos de acções de formação para pessoal docente e não docente, de acordo com o levantamento de necessidades diagnosticadas;<br />Estimular a elaboração e edição de publicações periódicas: Boletim Informativo, Jornais de Escola e Revista do Agrupamento;<br />Tornar atraente e eficaz a comunicação fixa. <br />Promoção de uma Liderança/Governança Democrática<br />Organização Escolar <br />O desempenho e o sucesso da escola dependem cada vez mais das capacidades de organização e gestão, que perspectivem a sua acção de uma forma eficaz e eficiente através de uma rede de processos/chave interligados, devidamente compreendidos, partilhados por todos os actores escolares e geridos sistematicamente.<br />Organização Pedagógica<br />Objectivos:<br />Optimizar a Acção Educativa;<br /> Optimizar o Desempenho de Funções de Coordenação.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Elaborar um Plano Anual de Actividades que contemple: <br />Estratégias de prevenção de procedimento disciplinar;<br />Actividades Curriculares;<br />Actividades de Enriquecimento Curricular e Tempos Livres;<br />A participação empenhada de todos os intervenientes na sua elaboração;<br />Outras Actividades.<br />Realizar Avaliação Diagnóstica a todos alunos no início do ano lectivo e sempre que for pertinente;<br />Elaborar o perfil familiar do aluno no início do ano lectivo;<br />Elaborar o perfil do aluno no final de cada ciclo de estudos;<br />Aperfeiçoar a construção dos Processos Individuais dos Alunos;<br />Privilegiar sempre a sequência pedagógica e a manutenção do grupo/turma dentro de um ciclo de estudos - Equipas Pedagógicas; <br />Integrar nos horários de alunos e professores das respectivas turmas, as actividades de apoio pedagógico acrescido (2º e 3º ciclo);<br />Submeter a constituição de turmas, no início do 2º e 3º ciclos, às características dos alunos;<br />Limitar o número de alunos no máximo de 20 (Pré-escolar, 1º e 2º Ciclos) e de 25 (3º Ciclo) sempre que possível;<br />Aperfeiçoar a dinâmica dos Departamentos Curriculares;<br />Incentivar a criação de equipas de Projectos, Clubes e outras Actividades Extra-Curriculares e de Enriquecimento Curricular;<br />Promover actividades integradoras de cariz lúdico/ informal (animação de espaços e acções extracurriculares e de tempos livres);<br />Institucionalizar mecanismos de avaliação do processo e do produto;<br />Reforçar a articulação entre ciclos;<br />Reforçar a articulação interdisciplinar. <br />Desenvolvimento Curricular <br />Esta área de intervenção exige do Agrupamento uma tomada de decisão quanto às ofertas curriculares que coloca à disposição dos seus alunos mas também quanto à necessidade de flexibilizar percursos curriculares em função das exigências específicas do seu território educativo. Parâmetro crucial na consecução da autonomia da escola concretiza um projecto curricular que, no nosso contexto, deverá ser capaz de conciliar as opções e prioridades curriculares a nível nacional com o interesse pedagógico de ir ao encontro das necessidades da população servida pela escola e da realidade concreta do grupo turma e dos alunos que a integram. <br />Objectivos:<br />Valorizar a centralidade da escola e do modelo processual de desenvolvimento do currículo;<br />Construir um projecto curricular integrado, significativo e adequado às necessidades dos alunos;<br /> Individualizar percursos de formação, diversificando as ofertas educativas.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Definição e consecução do Projecto Curricular de Turma, baseado nas características dos alunos que constituem as respectivas turmas;<br />Desenvolvimento curricular perspectivado no âmbito de ciclos de aprendizagem;<br />Definição dos tempos destinados às aprendizagens da Língua Portuguesa e da Matemática (1º Ciclo);<br />Constituição de turmas de Percursos Curriculares Alternativos;<br />Constituição de turmas de Cursos de Educação e Formação;<br />Ênfase no trabalho dos Conselhos de Turma;<br />Ênfase no trabalho dos Conselhos de Departamento Curricular (decisão quanto às grandes opções curriculares);<br />Articulação das actividades de Enriquecimento Curricular com o Projecto Curricular de Turma, submetendo as competências de supervisão ao Professor Titular / Director de Turma. <br />Gestão dos Recursos Humanos<br /> Os recursos são fundamentais para o desenvolvimento da actividade da organização escolar em todas as suas vertentes. Face às necessidades os recursos são sempre escassos pelo que se torna imperativo geri-los racionalmente. Uma das formas de colmatar as necessidades referidas é recorrendo ao voluntariado.<br />Contudo a eficiência e a eficácia implícitas nesta área não deverão pôr em causa a formação para os valores democráticos, de cidadania e solidariedade.<br />Objectivos:<br />Gerir racionalmente os Recursos Humanos.<br />Operacionalização dos objectivos:<br /> Inventariar as necessidades dos Jardins de Infância e das Escolas do Agrupamento;<br />Afectar pessoal docente e não docente a tarefas e funções que melhor se adequam com o Projecto Educativo;<br />Solicitar autorização superior para a contratualização de técnicos especializados para projectos de desenvolvimento;<br />Contratualizar serviços educativos especializados a afectar a determinados projectos.<br />Gestão dos Recursos Materiais, dos Espaços, do Tempo<br />Objectivos:<br />Gerir racionalmente os Equipamentos e Materiais;<br />Melhorar a qualidade dos Espaços, humanizando-os; <br />Adaptar funcionalmente os Espaços rentabilizando-os; <br />Gerir racionalmente o tempo.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Privilegiar a implementação das normas legalmente estabelecidas para aquisição de materiais e equipamentos;<br />Manter actualizada a regulamentação da utilização dos equipamentos fixos, dos espaços e dos respectivos inventários;<br />Solicitar à DRELVT e CMO a realização de obras de manutenção e conservação, assim como a aquisição de equipamentos e materiais;<br />Estabelecer protocolos e parcerias;<br />Recorrer ao Mecenato;<br />Solicitar à CMO a continuação do contributo para o embelezamento e manutenção dos espaços exteriores;<br />Melhorar os níveis de controlo e de segurança;<br />Organizar flexivelmente os espaços tendo em vista a diversidade de actividades a realizar;<br />Gerir eficazmente o tempo destinado a sessões de trabalho e reuniões.<br />Gestão Administrativo-Financeira<br />Objectivos:<br />Gerir racionalmente o Orçamento;<br />Angariar e Gerar Recursos Financeiros.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Concluir a inventariação dos recursos materiais;<br />Inventariar as necessidades dos jardins de infância e das escolas do Agrupamento;<br />Gerar e gerir as receitas próprias;<br />Conceber e elaborar protocolos de apoio financeiro ao Projecto Educativo;<br />Diversificar fontes de financiamento com apoio do Mecenato;<br />Dinamizar o contributo directo dos pais;<br />Alargar o sistema de Gestão Integrada de Administração Escolar (cartões magnéticos) ao 1º Ciclo;<br />Continuar a desenvolver as acções conducentes à Modernização dos Serviços de Administração Escolar;<br />Continuar a desenvolver as acções conducentes à Modernização/Actualização tecnológica do Jardim de Infância, Escolas do 1º CEB e Escola Sede.<br />Promoção do Sucesso Educativo<br />Aprendizagem dos Alunos <br />A eficácia da acção educativa está directamente relacionada com a capacidade de promover e consolidar aprendizagens. Seja do ponto de vista da construção dos saberes como da aquisição e exibição de competências cognitivas e sociais, o sucesso educativo só poderá ser uma realidade se se traduzir num percurso coerente que possibilite uma aquisição efectiva de ferramentas cientificas, tecnológicas e sociais por parte dos nossos alunos. Nesta medida, é fundamental contrariar o insucesso educativo mediante uma aposta clara do Agrupamento em proporcionar aprendizagens significativas que apetrechem os alunos para ulteriores percursos de desenvolvimento pessoal, social e cultural.<br />Situar no aluno e nas suas aprendizagens o núcleo essencial da acção educativa que emerge como a forma mais adequada de superar as dificuldades decorrentes das diferenças e desigualdades que a comunidade discente é, na escola de hoje, naturalmente portadora.<br />Objectivos:<br />Motivar os alunos;<br />Fomentar aprendizagens significativas;<br />Desenvolver e consolidar competências.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Promover a aquisição de saberes e competências adequados e facilitadores de ulteriores trajectos de aprendizagem e formação;<br />Promover situações que demonstram atitudes de autonomia, responsabilidade, partilha e cidadania;<br />Facilitar a aquisição de ferramentas no âmbito dos métodos de trabalho e de estudo, do tratamento da informação, da comunicação e do relacionamento interpessoal e de grupo;<br />Implementar a diferenciação do ensino e das práticas pedagógicas;<br />Promover a individualização dos percursos de aprendizagem;<br />Privilegiar metodologias de ensino activas, como a de Trabalho de Projecto;<br />Aproveitar as potencialidades dos recursos tecnológicos disponíveis, elegendo-os como recursos fundamentais ao serviço da aquisição de saberes e do treino de competências transversais.<br />Avaliação das Aprendizagens <br />A consecução dos objectivos deste Projecto exige que a componente da avaliação seja encarada não apenas como uma aferição do produto mas como uma actividade ao serviço do desenvolvimento do aluno e da relação de ensino/aprendizagem. Nesta medida, é fundamental adoptar uma concepção integrada da avaliação que, para além do rigor e da consistência, propicie a reflexão e a tomada de decisão.<br />Repensar a natureza da avaliação exige a definição de critérios, parâmetros, modalidades e instrumentos que conduzam a um conhecimento real das aprendizagens dos alunos e contemple as suas diferenças individuais.<br />É, por isso, necessário encontrar formas de avaliar as aprendizagens que forneçam mais informação aos professores e que desenvolvam a responsabilidade pessoal dos alunos na reflexão e na crítica ao seu trabalho. Uma avaliação mais participada e reflexiva irá permitir aos alunos tornarem-se avaliadores conscientes do seu trajecto pessoal de aprendizagem.<br />Objectivos:<br />Promover uma avaliação adequada, rigorosa e ao serviço da aprendizagem;<br />Diversificar modalidades e instrumentos de avaliação.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Criar e implementar modalidades e instrumentos de avaliação que permitam: <br />Diagnosticar as dificuldades experimentadas pelos alunos;<br />Identificar os progressos.<br />Eleger a avaliação diagnóstica como instrumento ao serviço do Projecto Curricular de Turma, sobretudo na sua elaboração;<br />Construir instrumentos de avaliação adequados às estratégias de trabalho utilizadas e às competências visadas;<br />Institucionalizar a avaliação formativa.<br />Promoção da Articulação Escola-Família<br />A escola é uma instituição social que actua como ponte entre a família e a sociedade.<br />A escola adquire protagonismo como instituição que educa as atitudes e os comportamentos do aluno. A família, por sua vez, cumpre um papel determinante na socialização dos jovens e detém a máxima responsabilidade na formação dos seus filhos. Nesta rede de direitos, deveres e responsabilidades entre a família e a escola, situa-se a necessidade de colaboração entre as duas Instituições, visando melhorar a qualidade da escola e facilitar o desenvolvimento e sucesso escolar dos alunos.<br />Objectivos:<br />Co-responsabilizar a família no percurso escolar dos alunos;<br />Promover a participação voluntária dos pais, potenciando a sua adesão a programas de envolvimento na escola;<br />Melhorar a comunicação com as famílias;<br />Potenciar acções dirigidas aos pais, visando a sua intervenção no acompanhamento do percurso escolar dos alunos. <br />Operacionalização dos objectivos:<br />Diversificar estratégias de envolvimento de acordo com a variedade e tipo de famílias;<br />Desenvolver o Projecto “Escola de Pais”;<br />Reactivar a Associação de Pais e Encarregados de Educação, da E.B.2.3 dos Pombais;<br />Envolver os pais na tomada de decisão sobre questões que têm a ver com a sua colaboração com as escolas;<br />Estimular a participação dos pais em actividades de natureza educativa;<br />Estimular a comunicação formal e informal entre os pais e as estruturas de orientação educativa. <br />Promoção da Articulação Inter-Institucional <br />A abertura da escola ao exterior implica o desenvolvimento de uma política de interligação com os contextos locais, regionais, nacionais e internacionais territorializando a sua política educativa.<br />Nesta área de intervenção a escola deverá partilhar as decisões com os representantes locais (partenariado), vincular comunitariamente a sua política educativa, desenvolver e participar em iniciativas, actividades e projectos com outras instituições escolares, organizações de saúde, desportivas, de assistência social, de emprego e de formação profissional, órgãos autárquicos e projecto EPIS.<br />Objectivos:<br />Potenciar uma política de negociação e concertação educativa com todos os actores sociais intervenientes no processo educativo, visando uma adequada intervenção comunitária;<br />Contribuir para o desenvolvimento e valorização da identidade cultural do território local;<br />Promover a melhoria da qualidade da escola enquanto prestadora de um serviço social público.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Definir os princípios enquadradores para o estabelecimento de parcerias;<br />Estabelecer protocolos de cooperação com entidades locais (autarquias, instituições do ensino superior, empresas, associações económicas, desportivas, culturais e profissionais);<br />Concretizar e articular estratégias de prevenção e de intervenção em parceria com outras instituições comunitárias em várias vertentes educativas: saúde, problemas de aprendizagem, comportamentos de risco, integração social e profissional, ambiente e outras;<br />Continuar a desenvolver projectos em parceria com a C. M. O., Junta de Freguesia e Projecto EPIS;<br />Ceder e partilhar espaços e equipamentos;<br />Criar dispositivos eficazes de circulação da informação entre a escola e a comunidade. <br />Promoção da Avaliação do Pessoal Docente e Não Docente<br />Formação Profissional <br />A formação profissional dos actores escolares deve obedecer a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança, que responda à crescente complexidade e às mudanças continuas que hoje se colocam e se produzem na organização escolar. <br />Face à realidade que hoje se vive nas escolas a formação não pode ser mais encarada como um fim em si mesmo, mas sim como um recurso, entre outros, ao serviço do ensino instituição educativa. <br />A formação deve capacitar para um trabalho profissional que terá de se desenvolver num território que engloba a sala de aula, as escolas e a comunidade educativa onde esta se insere. A formação não pode ser vista só na perspectiva de um aumento de competências instrumentais, mas fundamentalmente como a base estruturante da produção de projectos colectivos de mudança/ inovação centrados na escola, a qual se assume como o território de produção de mudanças e de gestão das conflitualidades entre os actores e parceiros educativos.<br />Objectivos:<br />Promover uma política de formação centrada no Agrupamento obedecendo a uma lógica contextual, adaptativa, organizacional e orientada para a mudança;<br />Potenciar uma formação contínua na tripla perspectiva: aumento de competências instrumentais, produção de projectos de mudança/inovação e gestão de conflitos;<br />Desenvolver a profissionalidade, melhorando a qualidade do desempenho;<br />Estimular a inovação e a criatividade;<br />Promover a avaliação do pessoal docente e não docente nas perspectivas científica/pedagógica e organizacional. <br />Operacionalização dos objectivos:<br />Conceber um Plano de Formação para os professores, os funcionários, e pais e encarregados de educação, que assuma a dupla dimensão de privilegiar as necessidades individuais (profissionais e pessoais) e as necessidades da organização escolar;<br />Articular o Projecto de Formação do Agrupamento com o Centro de Formação CENFORES – LOURES;<br />Estimular a participação dos actores escolares em modelos de formação diversificados (Círculos de Estudo, Projectos, Oficina de Formação, Seminários, Acções de Sensibilização);<br />Implementar dinâmicas de formação assentes na Reflexão/Acção;<br />Dinamizar acções de informação sensibilização e formação sobre temáticas consideradas pertinentes;<br />Criar uma bolsa de formadores do Agrupamento;<br />Dar visibilidade e divulgar os projectos e as práticas educativas inovadoras na comunidade educativa. <br />Promoção da Avaliação Interna<br />Avaliação Institucional <br />A construção e a crescente autonomia da escola implicam o alargamento do âmbito de tomada de decisões. Para as decisões serem fundamentadas é necessária uma postura de responsabilização da escola, procurando através da avaliação interna formas de auto-regulação. <br />Assim, a polaridade autonomia/avaliação aparece como condição de um funcionamento eficaz e de definição das prioridades da escola, bem como da construção da qualidade da educação. <br />Nesta área de intervenção a escola deverá ter um posicionamento de organização que aprende, através da análise/avaliação sistemática, reflectindo as condições do desempenho. <br />O efectivo desenvolvimento da escola implica modalidades de auto-avaliação ou avaliação interna, uma monitorização do desempenho centrada no contexto, nos recursos, nos processos e nos resultados. <br />A avaliação interna da escola deverá ser um processo de democracia participativa, de crescimento e de emancipação, reflectindo as mudanças e melhorias que o processo foi capaz de induzir. <br />Objectivos:<br />Potenciar uma cultura de avaliação;<br />Promover a qualidade da educação; <br />Promover auto-conhecimento e desenvolvimento organizacional;<br />Desenvolver um sistema de informação actualizada sobre o Agrupamento.<br />Operacionalização dos objectivos:<br />Continuar a desenvolver o Observatório da Qualidade, adequando os indicadores em função dos referentes definidos pela IGE (Site IGE - Avaliação Externa);<br />Conceber e concretizar instrumentos de auto-avaliação (grau de consecução dos objectivos, conteúdos e estratégias);<br />Desenvolver práticas reflexivas entre os elementos da comunidade escolar;<br />Melhorar o sistema de informação do Agrupamento;<br />Utilizar os dados da avaliação na tomada de decisões tendentes ao aperfeiçoamento e desenvolvimento do Agrupamento.<br />Projecto Curricular de Agrupamento<br />A definição de um projecto curricular ao serviço das metas educativas acima referidas deverá salvaguardar como critérios fundamentais a prescrição de um currículo base, da competência da administração central, e a necessária modelação do currículo pelos professores em função do contexto escolar em que se inscreve a acção educativa. <br />Nesta medida, o projecto curricular inscreve-se como um instrumento ao serviço de uma coerência efectiva no percurso escolar dos alunos e, simultaneamente, como uma estratégia de consecução de uma aprendizagem de qualidade.<br />No quadro do presente Projecto Educativo, configuram-se os seguintes princípios norteadores das práticas a implementar no âmbito da oferta e desenvolvimento curriculares, aprendizagens e avaliação dos alunos: <br />Assumir o sucesso educativo em duas perspectivas, a académica (saberes e competências) e formativa (atitudes e comportamentos facilitadores de uma inserção activa e responsável na comunidade);<br />Privilegiar a escola como local de execução de trabalho científico, não descurando a realização de uma acção formativa na construção pessoal do indivíduo;<br />Diversificar as ofertas formativas de acordo com os interesses e capacidades dos alunos;<br />Clarificar os objectivos e aprendizagens essenciais de cada ciclo, na perspectiva de um Ensino Básico como ciclo de formação em que se rectifiquem e ajustem aquisições prévias e se consolidam competências fundamentais para a realização de percursos escolares e profissionais futuros.<br />Divulgação do Projecto Educativo do Agrupamento <br />Sendo o Projecto Educativo o documento estratégico da política da escola deve constituir o referencial orientador da coerência e unidade educativas, implicando na sua consecução toda a comunidade educativa.<br />Destes pressupostos decorre a necessidade de divulgação a toda a comunidade educativa, após a sua aprovação pelo Conselho Geral. <br />Formas de Divulgação<br />O projecto deverá ser divulgado através do site da escola, bem como em todas as escolas do Agrupamento, a saber:<br />Aos alunos – através dos Directores de Turma e Encarregados de Educação;<br />Aos professores – através dos Coordenadores de Departamento, dos Coordenadores dos Conselhos de Docentes, Delegados de Disciplina e Direcção Executiva;<br />Aos funcionários – através dos seus chefes e dos representantes no Conselho Pedagógico e Conselho Geral;<br />Aos pais e encarregados de educação – através das Associações de Pais e E.E e Representantes no Conselho Pedagógico.<br />Encontrar-se-á ainda para consulta nos seguintes locais:<br />Gabinete da Direcção Executiva;<br />Sala de Professores das Escolas do Agrupamento;<br />Dossiês dos Departamentos Curriculares e dos Conselhos de Docentes;<br />Serviços Administrativos do Agrupamento;<br />Sala dos Assistentes Operacionais;<br />Associações de pais e Encarregados de Educação;<br />PBX.<br />Avaliação e Revisão do Projecto <br />O Projecto integra em si a dimensão avaliativa, privilegiando-se esta como instrumento estratégico que permitirá o diagnóstico, a reformulação e a reorientação do presente projecto, quer ao nível dos processos de concretização, quer ao nível dos resultados obtidos. <br />Anualmente deverão ser estabelecidas pela Direcção Executiva/Conselho Geral, depois de consultado o Conselho Pedagógico, as metas intermédias, os objectivos a cumprir, o cronograma das acções a desenvolver e estratégias a implementar, que integrarão o Projecto Curricular de Agrupamento e consubstancializadas no Plano Anual de Actividades. Assim, a operacionalização do Plano Anual de Actividades, tornar-se-á um instrumento eficaz que permitirá medir o grau de consecução do Projecto Educativo.<br /> <br />Metodologia<br /> Recolha de dados com a utilização dos seguintes instrumentos de avaliação:<br />entrevistas, questionários, análise documental, contactos informais, observação directa e relatórios.<br />Indicadores<br /> Na avaliação do processo serão utilizados alguns dos seguintes indicadores: <br />Clima e Ambiente Escolar: <br />Nível de satisfação;<br />Nível de participação;<br />Coesão;<br />Liderança;<br />Imagem pública do Jardim de Infância e das Escolas.<br />Na avaliação dos resultados serão utilizados os seguintes indicadores:<br />Taxa de Abandono;<br />Taxa de Sucesso;<br />Taxa da Qualidade do Sucesso;<br />Taxa do êxito na passagem entre os diferentes níveis de ensino;<br />Taxa de repetição no mesmo ano de escolaridade.<br />Modelo de Avaliação <br />Na avaliação do processo será utilizado predominantemente o modelo qualitativo; na avaliação dos resultados será utilizado o modelo quantitativo. São intervenientes na avaliação todos os actores interessados no processo: alunos, famílias, professores e funcionários.<br />Responsáveis da Avaliação: Observatório da Qualidade, Conselho Pedagógico e Conselho Geral.<br />Periodicidade: Anual e Final. <br />Anual: Relatório Anual Avaliativo de todas as actividades e acções programadas e desenvolvidas de acordo com a consecução dos objectivos do Projecto Educativo. <br />Final: Avaliação global do Projecto, envolvendo toda a Comunidade Educativa:<br />Comunicação dos resultados.<br />Elaboração de Relatório. <br />Sessão pública para toda a escola de apresentação do relatório. <br />Página da Internet do Agrupamento. <br />Atendendo às mudanças que ocorrem quer no sistema social, quer no sistema educativo, a consecução do Projecto inscreve-se num período de quatro anos, pelo que a sua revisão só deverá ter lugar depois desta faixa temporal.<br />Contudo, tratando-se de um documento aberto e dinâmico, é natural que se produzam alterações, com base nos mecanismos de auto regulação, numa perspectiva evolutiva participada.<br />A análise e reflexão dos resultados obtidos anualmente permitirão a revisão e a reformulação do Projecto, redefinindo princípios, objectivos e metas da política educativa da escola, reafirmando o propósito de continuar a prestar à comunidade onde se insere um serviço educativo de qualidade.<br />