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A ORIGEM DOS ELEMENTOS
       QUÍMICOS
A Evolução do Universo
A evolução do Universo surgiu na sequência
de reacções nucleares entre partículas
fundamentais no meio cósmico, cujo efeito
mais importante foi a formação dos elementos
químicos.
Podemos ordenar essas sequências em…


-Nucleossíntese durante o Big Bang ou Primordial


- Nucleossíntese durante a evolução estelar


-Nucleossíntese interestelar.
Nucleossíntese durante o Big
        Bang ou Primordial
A diminuição da temperatura permitiu a génese
de protões (p) e neutrões (n).

Cerca de 3 minutos depois do Big Bang, à
temperatura de aproximadamente de 300
milhões de Kelvin, os protões e os neutrões
ligaram-se entre si para formar os primeiros
núcleos dos átomos, fenómeno designado por
Nucleossíntese.
Cerca de 300 000 anos após o Big Bang e à temperatura de apenas 3000K,
deixaram de existir electrões a livres. Estes ligaram-se aos núcleos, formando
os primeiros átomos: de Hidrogénio-1, Deutério, de Hélio-3, Hélio-4 e Lítio-7
O Aparecimento do Hidrogénio e do Hélio.
A formação dos núcleos atómicos no Universo
primitivo foi o resultado de reacções nucleares.
Em primeiro lugar, um neutrão (n) e um protão (p)
juntaram-se para originar Deutério (isótopo de
hidrogénio), libertando radiação gama (γ).
Depois, o Deutério juntou-se a um neutrão ou a um
protão para dar, respectivamente Trítio ou Hélio-3
O Trítio e o Hélio capturaram um protão ou um
neutrão, dando Hélio-4 (o isótopo pesado e mais
comum do Hélio).
Finalmente, o Hélio-4, colidindo com o Trítio ou
com Hélio-3, origina Lítio-7 ou Berílio-7.
Consequência…
Como consequência da síntese atómica
referida anteriormente, os fotões deixaram
de interagir continuamente com a matéria e
o Universo tornou-se transparente à
radiação electromagnética, foi esta radiação
primordial, arrefecida pela expansão do
Universo dias de hoje, que deu origem à
radiação de fundo.
Podemos Concluir …
Nucleossíntese estelar
• O nascimento das
  estrelas pode ser
  idêntico em todas
  elas,    contudo o
  seu fim depende
  muito da massa
  inicial.
Estrutura de uma Estrela

  O interior da estrela onde ocorre a fusão do
hidrogénio é o núcleo ou coração da estrela, que
se encontra a uma temperatura muito elevada;
à sua volta, a temperatura é mais baixa. Ao fim
de alguns milhões de anos, a estrela entra na
sua fase “adulta”.
Fase Adulta
Um efeito de expansão contrário ao da atracção
gravitacional, criando uma situação de grande
estabilidade na estrela, correspondente à fase
principal da sua vida.
As estrelas mais maciças (mais pesadas)
queimam mais rapidamente o Hidrogénio porque
necessitam de maior quantidade de energia para
equilibrar a contracção gravitacional; por isso,
são mais quentes (temperatura elevada), têm um
tempo de vida menor e brilham mais.
A fase principal da vida de uma estrela
termina quando o hidrogénio do seu
núcleo, consumido nas sucessivas
reacções de fusão nuclear, esgota-se,
originando a contracção da estrela
(como as forças que contrariam a
atracção gravitacional deixam de existir,
o núcleo da estrela contrai-se, ao passo
que as camadas exteriores se
expandem) e evolui de uma forma que
depende da sua massa.
Consoante a Massa é a sua evolução

Para:

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Constituição da Gigante Vermelha
No     núcleo     ou
coração, ocorre a
fusão do hélio em
carbono e oxigénio.
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envolve o núcleo,
continua a ocorrer a
fusão do hidrogénio
em hélio.
Na camada exterior
expandida, de cor
avermelhada não há
reacções nucleares.
Gigante Vermelha → Anã branca
A temperatura do núcleo continua a aumentar e
dá-se a fusão do He→C . O Hélio é todo
consumido, o núcleo arrefece (não tem uma
temperatura suficientemente alta para que
ocorram reacções de fusão.)
Como consequência, a parte exterior da estrela,
constituída por gás ionizado, expande-se, e
libertam um material que fica a sua volta. Forma-
se a Nebulosa Planetária.
A parte central da estrela continua a contrair-se,
até se transformar numa anã branca
Nebulosa planetária




Apresenta um aspecto
transparente e difuso.
Anã Branca




A parte central da
estrela continua a
contrair-se, até se
transformar numa
Anã branca.
Constituição da Supergigante Vermelha
Desenvolve-se, uma estrutura em
casca de cebola, com os
elementos mais pesados no
centro. Quando se atinge a fase
em que a parte central do núcleo
da estrela é constituída apenas
por ferro, as reacções de fusão
no núcleo cessam, a estrela
contrai-se,   provocando     um
grande aumento de densidade e
temperatura.
O processo culmina com a
explosão de uma Supernova.
Supergigante Vermelha → Supernova
As reacções de fusão nuclear não param quando o hélio se
esgota, mas continuam até à produção de núcleos de ferro.
A estrela colapsa sobre o efeito da gravidade. O núcleo
começa a aquecer e a tornar-se denso.
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e electrões.
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a temperatura aumenta e Explode, originando a Supernova.
Supernova
Depois      da    explosão,    a
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NUCLEOSSÍNTESE INTERESTELAR
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diferente, tendo sido formados por colisão de
outros elementos com raios cósmicos (partículas
constituídas por protões e electrões de grande
energia cinética, provenientes de Supernovas e
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No espaço interestelar, a colisão dos raios
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A Origem Dos Elementos

  • 1. A ORIGEM DOS ELEMENTOS QUÍMICOS
  • 2. A Evolução do Universo A evolução do Universo surgiu na sequência de reacções nucleares entre partículas fundamentais no meio cósmico, cujo efeito mais importante foi a formação dos elementos químicos.
  • 3. Podemos ordenar essas sequências em… -Nucleossíntese durante o Big Bang ou Primordial - Nucleossíntese durante a evolução estelar -Nucleossíntese interestelar.
  • 4. Nucleossíntese durante o Big Bang ou Primordial A diminuição da temperatura permitiu a génese de protões (p) e neutrões (n). Cerca de 3 minutos depois do Big Bang, à temperatura de aproximadamente de 300 milhões de Kelvin, os protões e os neutrões ligaram-se entre si para formar os primeiros núcleos dos átomos, fenómeno designado por Nucleossíntese.
  • 5. Cerca de 300 000 anos após o Big Bang e à temperatura de apenas 3000K, deixaram de existir electrões a livres. Estes ligaram-se aos núcleos, formando os primeiros átomos: de Hidrogénio-1, Deutério, de Hélio-3, Hélio-4 e Lítio-7
  • 6. O Aparecimento do Hidrogénio e do Hélio. A formação dos núcleos atómicos no Universo primitivo foi o resultado de reacções nucleares. Em primeiro lugar, um neutrão (n) e um protão (p) juntaram-se para originar Deutério (isótopo de hidrogénio), libertando radiação gama (γ). Depois, o Deutério juntou-se a um neutrão ou a um protão para dar, respectivamente Trítio ou Hélio-3 O Trítio e o Hélio capturaram um protão ou um neutrão, dando Hélio-4 (o isótopo pesado e mais comum do Hélio). Finalmente, o Hélio-4, colidindo com o Trítio ou com Hélio-3, origina Lítio-7 ou Berílio-7.
  • 7. Consequência… Como consequência da síntese atómica referida anteriormente, os fotões deixaram de interagir continuamente com a matéria e o Universo tornou-se transparente à radiação electromagnética, foi esta radiação primordial, arrefecida pela expansão do Universo dias de hoje, que deu origem à radiação de fundo.
  • 9. Nucleossíntese estelar • O nascimento das estrelas pode ser idêntico em todas elas, contudo o seu fim depende muito da massa inicial.
  • 10. Estrutura de uma Estrela O interior da estrela onde ocorre a fusão do hidrogénio é o núcleo ou coração da estrela, que se encontra a uma temperatura muito elevada; à sua volta, a temperatura é mais baixa. Ao fim de alguns milhões de anos, a estrela entra na sua fase “adulta”.
  • 11. Fase Adulta Um efeito de expansão contrário ao da atracção gravitacional, criando uma situação de grande estabilidade na estrela, correspondente à fase principal da sua vida. As estrelas mais maciças (mais pesadas) queimam mais rapidamente o Hidrogénio porque necessitam de maior quantidade de energia para equilibrar a contracção gravitacional; por isso, são mais quentes (temperatura elevada), têm um tempo de vida menor e brilham mais.
  • 12. A fase principal da vida de uma estrela termina quando o hidrogénio do seu núcleo, consumido nas sucessivas reacções de fusão nuclear, esgota-se, originando a contracção da estrela (como as forças que contrariam a atracção gravitacional deixam de existir, o núcleo da estrela contrai-se, ao passo que as camadas exteriores se expandem) e evolui de uma forma que depende da sua massa.
  • 13. Consoante a Massa é a sua evolução Para: - Gigante Vermelha - Supergigante Vermelha
  • 14. Constituição da Gigante Vermelha No núcleo ou coração, ocorre a fusão do hélio em carbono e oxigénio. Na camada fina, que envolve o núcleo, continua a ocorrer a fusão do hidrogénio em hélio. Na camada exterior expandida, de cor avermelhada não há reacções nucleares.
  • 15. Gigante Vermelha → Anã branca A temperatura do núcleo continua a aumentar e dá-se a fusão do He→C . O Hélio é todo consumido, o núcleo arrefece (não tem uma temperatura suficientemente alta para que ocorram reacções de fusão.) Como consequência, a parte exterior da estrela, constituída por gás ionizado, expande-se, e libertam um material que fica a sua volta. Forma- se a Nebulosa Planetária. A parte central da estrela continua a contrair-se, até se transformar numa anã branca
  • 16. Nebulosa planetária Apresenta um aspecto transparente e difuso.
  • 17. Anã Branca A parte central da estrela continua a contrair-se, até se transformar numa Anã branca.
  • 18. Constituição da Supergigante Vermelha Desenvolve-se, uma estrutura em casca de cebola, com os elementos mais pesados no centro. Quando se atinge a fase em que a parte central do núcleo da estrela é constituída apenas por ferro, as reacções de fusão no núcleo cessam, a estrela contrai-se, provocando um grande aumento de densidade e temperatura. O processo culmina com a explosão de uma Supernova.
  • 19. Supergigante Vermelha → Supernova As reacções de fusão nuclear não param quando o hélio se esgota, mas continuam até à produção de núcleos de ferro. A estrela colapsa sobre o efeito da gravidade. O núcleo começa a aquecer e a tornar-se denso. Ocorre a formação de neutrões a partir da fusão de protões e electrões. As camadas mais externas comprimem o núcleo de neutrões, a temperatura aumenta e Explode, originando a Supernova.
  • 20. Supernova Depois da explosão, a Supernova continua a evoluir, acabando por se transformar num pulsar (estrelas de neutrões) ou num Buraco negro, consoante a massa.
  • 21. Quasares e Buracos Negros Quasares ou estrelas de neutrões. A Buracos negros - O núcleo estelar torna- compressão cada vez maior leva a se ainda mais denso do que o pulsar, que os núcleos colidam e se causando um fim mais drástico para a desagreguem dando origem a um Supernova. De facto, o que resta da pulsar ou a uma estrela de neutrões estrela concentra-se ainda mais e acaba - uma esfera relativamente por se transformar num buraco negro – pequena, com cerca de 20Km de uma região do espaço com uma massa diâmetro, mas de elevada tão elevada que a sua força gravitacional densidade. não permite que quer a matéria quer a energia consigam escapar.
  • 22.
  • 23. NUCLEOSSÍNTESE INTERESTELAR No entanto, há elementos com uma génese diferente, tendo sido formados por colisão de outros elementos com raios cósmicos (partículas constituídas por protões e electrões de grande energia cinética, provenientes de Supernovas e outros fenómenos cósmicos). No espaço interestelar, a colisão dos raios cósmicos com certos elementos pode provocar a cisão destes, formando-se elementos mais leves, ainda inexistente, como o Lítio-6, o Berílio e o Boro.
  • 24.
  • 25. Abundância dos Elementos Na Terra No Universo