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Entrevista a Alice Vieira
Introdução: Nós vamos fazer os estudos da Alice Vieira, realizando uma entrevista dizendo
tudo por o que passou na sua infância, como ultrapassou os seus objetivos e muito mais…

Jornalista(AJ)-Hoje vamos falar com a escritora Alice Vieira. Olá, podemos entrevistá-la?

Alice (TB) – Olá, sim claro!

Jornalista (AJ)- Em que ano e onde nasceu?

Alice (TB) – Nasci em 20 de Março de 1943 e em Lisboa.

Jornalista (AJ)- Como foi a sua infância?

                                  Alice (TB) - A minha infância e adolescência foi passada
                                  na casa de tios-avós, madrinhas, primas, tudo gente mais
                                  velha. Então, por andar de casa em casa comecei a ler livros,
                                  por isso desde daí que os meus brinquedos foram os lápis e
                                  as borrachas, no entanto aprendi a ler e a escrever sozinha.
                                  Foi nos livros que encontrei os amigos que nunca tinha
                                  conhecido e aí foi neles que aprendi que só com o trabalho
                                  se conseguia o que queria.

                                  As minhas tias que cuidavam de mim não me deixavam ir
                                  para a escola, mas quando cheguei aos 10 anos teimei com as
minhas tias que queria ir para o liceu, e assim foi. Em 1953 entrei para o Liceu Filipa de
Lencastre e aí passei os meus melhores 7 anos da minha vida. Hoje a minha antiga sala de
aula tem o meu nome que é uma coisa que me orgulho muito.

Jornalista (AJ)- Já quis alguma vez ser jornalista?

Alice (TB) – Sim.

Jornalista (AJ)- Porquê?

Alice (TB) – Nunca tive o apoio das minhas tias, mas sempre quis lutar por ser jornalista. Já
com 14 anos comecei a enviar textos para um suplemento juvenil que havia no “ Diário de
Lisboa”. Muitas vezes os textos eram publicados mas outros eram recusados. Uma vez um
dos meus poemas foi publicado no próprio corpo do jornal, entregado numa grande
reportagem sobre Lisboa. E por isso acabaram por me chamar para lá trabalhar, em 1961.

Jornalista (AJ)- Quando estava no jornalismo também estava na faculdade?

Alice (TB) – Sim, na mesma altura em que entrei para o jornalismo, foi na mesma altura que
entrei para Faculdade de Letras.

Jornalista (AJ)- Já teve algum sonho que quis muito e não conseguiu?

Alice (TB) – Sim, tive o sonho de ser professora, mas com o jornalismo era um bocadinho
impossível porque ali aprendíamos no duro, e com os mais velhos, jornalistas e tipógrafos.
Com a minha entrada na faculdade comecei a trabalhar no “Centro de Ação Social e
Universitário” como aconteceu aos meus colegas. Por isso ao ser jornalista e ao entrar no
CASU é que não consegui seguir o meu sonho.

Jornalista (AJ)- Alguma vez se chateou com alguém da sua família?

Alice (TB) – Sim, comigo mesma , com os meus pais e a minha família, daí fui ter com a
minha tia Maria Lamas, também jornalista, a Paris.

Jornalista (AJ)- O que aconteceu quando regressou de Paris?

Alice (TB) – Quando regressei de Paris, em 1968, vim com a intenção de começar uma nova
vida ao lado de um homem, e assim foi, encontrei o grande amor da minha vida, esta foi
uma paixão até ao dia em que ele morreu. Vivi com ele 40 anos. Quando o conheci eu tinha
25 anos e ele perto de 50 anos. O nome do meu grande amor era Mário Castrim.

Jornalista (AJ)- Quais foram os momentos mais felizes da sua vida depois de ter conhecido o
seu grande amor?

Alice (TB) – Os momentos mais felizes que tive foi quando sobe que estava grávida.

Jornalista (AJ)- Quantos filhos teve?

Alice (TB) – Tive dois filhos, um rapaz e uma rapariga. O rapaz chama-se André e nasceu
1970, e a rapariga chama-se Catarina e nasceu em 1969.

Jornalista (AJ)- Quando teve os seus filhos foi quando decidiu ser escritora?

Alice (TB) –Sim, foi nessa altura que investi em ser
escritora profissional escrevendo livros para crianças .

Jornalista (AJ)- Tem algum marco para o resto da vida?

Alice (TB) – Sim, a um marco que há-de me acompanhar
para o resto da minha vida. Que foi, o convite para
integrar o grupo de 10 pessoas que foram cumprimentar o
Papa Bento XVI, no seu encontro com intelectuais no
CCB , em Maio de 2010.

Jornalista(AJ)- Quando reparou que tinha um dom
especial para ser escritora?

Alice (TB)- Desde pequeninha que escrevia muito, mas
nunca pensei ser uma escritora profissional.

Jornalista (AJ)- Já sabendo um pouco da sua vida vamos
falar da sua carreira profissional. Quais são os nomes de 6 obras que já fez?

Alice (TB) – As minhas 6 obras foram “O Principezinho” , “Leandro, Rei da Helíria”,
“Chocolate à Chuva”, “Um fio de fumo nos confins do mar”, “Meia Hora Para Mudar a
Minha Vida” e “Rosa minha irmã Rosa” .

Jornalista (AJ)- Quantos livros pensa já ter publicado?
Alice (TB) – Penso já ter publicado cerca de 40 livros

Jornalista (AJ)- De todos os tipos de livros quais lhe dão mais prazer a escrever?

Alice (TB) –O que me dá mais prazer a escrever são os de romance.

Jornalista (AJ)- Concluindo que já não iremos perguntar mais nada, o que está a preparar
agora?

Alice (TB) – Neste momento estou a tentar escrever um romance para os mais novos,
baseando nas histórias que a minha neta Adriana inventa para mim.

Jornalista (AJ)- Muito obrigada pela sua disponibilidade de nos poder contar um pouco da
sua história.

Alice (TB) – Obrigada e o prazer é todo meu.

Conclusão: Concluímos que com a Alice Vieira pode-se tentar lutar pelos seus
sonhos e conseguiu ser alguém na vida.

                                                          Realizado por: Ana Araújo nº 2 7ºG

                                                                          Tatiana Bastos nº 22

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Entrevista com Alice Vieira: sua infância, carreira e obras

  • 1. Entrevista a Alice Vieira Introdução: Nós vamos fazer os estudos da Alice Vieira, realizando uma entrevista dizendo tudo por o que passou na sua infância, como ultrapassou os seus objetivos e muito mais… Jornalista(AJ)-Hoje vamos falar com a escritora Alice Vieira. Olá, podemos entrevistá-la? Alice (TB) – Olá, sim claro! Jornalista (AJ)- Em que ano e onde nasceu? Alice (TB) – Nasci em 20 de Março de 1943 e em Lisboa. Jornalista (AJ)- Como foi a sua infância? Alice (TB) - A minha infância e adolescência foi passada na casa de tios-avós, madrinhas, primas, tudo gente mais velha. Então, por andar de casa em casa comecei a ler livros, por isso desde daí que os meus brinquedos foram os lápis e as borrachas, no entanto aprendi a ler e a escrever sozinha. Foi nos livros que encontrei os amigos que nunca tinha conhecido e aí foi neles que aprendi que só com o trabalho se conseguia o que queria. As minhas tias que cuidavam de mim não me deixavam ir para a escola, mas quando cheguei aos 10 anos teimei com as minhas tias que queria ir para o liceu, e assim foi. Em 1953 entrei para o Liceu Filipa de Lencastre e aí passei os meus melhores 7 anos da minha vida. Hoje a minha antiga sala de aula tem o meu nome que é uma coisa que me orgulho muito. Jornalista (AJ)- Já quis alguma vez ser jornalista? Alice (TB) – Sim. Jornalista (AJ)- Porquê? Alice (TB) – Nunca tive o apoio das minhas tias, mas sempre quis lutar por ser jornalista. Já com 14 anos comecei a enviar textos para um suplemento juvenil que havia no “ Diário de Lisboa”. Muitas vezes os textos eram publicados mas outros eram recusados. Uma vez um dos meus poemas foi publicado no próprio corpo do jornal, entregado numa grande reportagem sobre Lisboa. E por isso acabaram por me chamar para lá trabalhar, em 1961. Jornalista (AJ)- Quando estava no jornalismo também estava na faculdade? Alice (TB) – Sim, na mesma altura em que entrei para o jornalismo, foi na mesma altura que entrei para Faculdade de Letras. Jornalista (AJ)- Já teve algum sonho que quis muito e não conseguiu? Alice (TB) – Sim, tive o sonho de ser professora, mas com o jornalismo era um bocadinho impossível porque ali aprendíamos no duro, e com os mais velhos, jornalistas e tipógrafos. Com a minha entrada na faculdade comecei a trabalhar no “Centro de Ação Social e
  • 2. Universitário” como aconteceu aos meus colegas. Por isso ao ser jornalista e ao entrar no CASU é que não consegui seguir o meu sonho. Jornalista (AJ)- Alguma vez se chateou com alguém da sua família? Alice (TB) – Sim, comigo mesma , com os meus pais e a minha família, daí fui ter com a minha tia Maria Lamas, também jornalista, a Paris. Jornalista (AJ)- O que aconteceu quando regressou de Paris? Alice (TB) – Quando regressei de Paris, em 1968, vim com a intenção de começar uma nova vida ao lado de um homem, e assim foi, encontrei o grande amor da minha vida, esta foi uma paixão até ao dia em que ele morreu. Vivi com ele 40 anos. Quando o conheci eu tinha 25 anos e ele perto de 50 anos. O nome do meu grande amor era Mário Castrim. Jornalista (AJ)- Quais foram os momentos mais felizes da sua vida depois de ter conhecido o seu grande amor? Alice (TB) – Os momentos mais felizes que tive foi quando sobe que estava grávida. Jornalista (AJ)- Quantos filhos teve? Alice (TB) – Tive dois filhos, um rapaz e uma rapariga. O rapaz chama-se André e nasceu 1970, e a rapariga chama-se Catarina e nasceu em 1969. Jornalista (AJ)- Quando teve os seus filhos foi quando decidiu ser escritora? Alice (TB) –Sim, foi nessa altura que investi em ser escritora profissional escrevendo livros para crianças . Jornalista (AJ)- Tem algum marco para o resto da vida? Alice (TB) – Sim, a um marco que há-de me acompanhar para o resto da minha vida. Que foi, o convite para integrar o grupo de 10 pessoas que foram cumprimentar o Papa Bento XVI, no seu encontro com intelectuais no CCB , em Maio de 2010. Jornalista(AJ)- Quando reparou que tinha um dom especial para ser escritora? Alice (TB)- Desde pequeninha que escrevia muito, mas nunca pensei ser uma escritora profissional. Jornalista (AJ)- Já sabendo um pouco da sua vida vamos falar da sua carreira profissional. Quais são os nomes de 6 obras que já fez? Alice (TB) – As minhas 6 obras foram “O Principezinho” , “Leandro, Rei da Helíria”, “Chocolate à Chuva”, “Um fio de fumo nos confins do mar”, “Meia Hora Para Mudar a Minha Vida” e “Rosa minha irmã Rosa” . Jornalista (AJ)- Quantos livros pensa já ter publicado?
  • 3. Alice (TB) – Penso já ter publicado cerca de 40 livros Jornalista (AJ)- De todos os tipos de livros quais lhe dão mais prazer a escrever? Alice (TB) –O que me dá mais prazer a escrever são os de romance. Jornalista (AJ)- Concluindo que já não iremos perguntar mais nada, o que está a preparar agora? Alice (TB) – Neste momento estou a tentar escrever um romance para os mais novos, baseando nas histórias que a minha neta Adriana inventa para mim. Jornalista (AJ)- Muito obrigada pela sua disponibilidade de nos poder contar um pouco da sua história. Alice (TB) – Obrigada e o prazer é todo meu. Conclusão: Concluímos que com a Alice Vieira pode-se tentar lutar pelos seus sonhos e conseguiu ser alguém na vida. Realizado por: Ana Araújo nº 2 7ºG Tatiana Bastos nº 22