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História 21

                                         O Porquinho Marrom

Tema : respeito à Propriedade Alheia
Indicação de 6 a 10 anos
Motivação a critério do Evangelizador.

Desenvolvimento:

                                              Era uma vez um lindo porquinho chamado ventura.Era o
                                          mimoso da casa da casa. Andava pelo pátio atrás das
                                          crianças, brincando com o gato, associava-se a canja do
                                          totó e em todos os lugares era bem recebido.

                                             Mas, apesar de tudo isso, porquinho ventura, não
                                          andava satisfeito. È que ele era muito guloso e a muito
                                          vinha cobiçando umas laranjas bem madurinhas que
                                          avistou num quintal muito longe de onde morava.




    Pensava tanto nelas que ultimamente andava triste,
triste

   Seus amigos prediletos: a gatinha Mimi eo cachorrinho
Totó preocupavam-se só de vê-lo assim,só pensando
naquelas laranjas




                                              Au Au, dizia
                                          totó meio
                                          zangado. Não
                                          sabes então que aquelas frutas são do vizinho?

                                             Miau Miau! Aconselhava Mimi, lembra-te Amigo , é feio e
                                          perigoso pegar o que é dos outros.

                                            Porquinho Ventura baixava a cabeça meio
                                         envergonhado. Sabia que seus amigos tinham razão e que
                                         ninguém gostava de bichinhos que mexessem nas coisas
                                         alheias. Suspirava então. As laranjas estavam tão
madurinhas!...E fazia mil promessas de não tocar nelas.

   Um dia, porem, Ventura resolveu passear
sozinho.Atravessou o quintal e saiu estrada afora.

    Ora correndo atras de uma borboleta, ora fuçando uma
terrinha gostosa, foi-se afastando sem notar que estava
longe demais. De repente parou preocupado. Grossas
nuvens apareciam no céu e um vento frio começou a
soprar. Aproximava-se um temporal.

   Porquinho Ventura assustou-se, quando ouviu o
primeiro trovão "Tenho que voltar depressa para casa’’



                                                                                                    1
E girando nas patinhas começou a correr

                                               "Vou atalhar por este campinho, pois ficará mais perto.’’
                                           Mas para passar pelo tal campinho , precisava atravessar
                                           uma cerca de arame farpado e o coitado do Ventura quase
                                           ficou com o seu rabicho preso .

                                           Não há de ser nada murmurou ele corajosamente, coçando
                                           o rabinho todo arranhado.




   A chuva porem não esperou a cair. Ensopado até os
ossos, Ventura teve que procurar um abrigo até que
passasse o temporal. Foi então que avistou ao longe uma
árvore. Era o único refugio que havia por ali Num instante
achou-se todo encolhido em baixo da árvore, enquanto a
chuva caia em grossos pingos.




                                              Nisto tudo
                                           passou como por
                                           encanto e o
                                           bondoso sol surgiu como por encanto no céu azul.

                                              Porquinho Ventura levantou-se resolvido a ir embora
                                           para casa, bem depressa. De repente sentiu um cheirinho
                                           muito seu conhecido. Levantou o focinho. Que maravilha!
                                           Lá estavam naquela mesma árvore as laranjas que tanto
                                           cobiçava! E como eram madurinhas e cheirosas!

                                           De boca aberta e olhos brilhando de cobiça, Ventura
não pode se conter Quando percebeu já estava subindo na laranjeira Ao chegar estalou a língua
gulosamente e estendeu a patinha, pronto para apanhar a maior e mais madura de todas as laranjas.

    Então que horror! Resvalou no tronco molhado, perdeu
o equilíbrio e caiu ...caiu... caiu numa tina cheia de tinta
marron.

   Que é isto? Onde fui cair? Gritou ele muito assustado.
Saltando para fora da lata e sacudindo-se com força. Mas
de nada serviram as suas sacudidelas. Ficara todo
amarronzado. Ventura nem quis saber das laranjas e tratou
de ir para casa, a fim de limpar-se.

   Porém ai é que foi o pior ninguém o reconheceu assim
pintado de marron.

                                               Todos fugiram, cheios de medo. Gatinha Mimi quase
                                           arranhou-lhe o focinho, e por um pouco, cachorrinho Totó
                                           não lhe mordia o rabichinho. Só quando Ventura falou, é
                                           que foi reconhecido. Então os amigos ficaram com muita
                                           pena do que lhe acontecera e trataram de lavá-lo. Então os



                                                                                                       2
amigos, esfregaram, esfregaram...mas a tinta não saiu mesmo. Resultado ninguém o chamou mais
por Ventura. Era agora conhecido pelo nome de " porquinho Marron.

  E nisso muito o entristecia, porem não tanto como a lembrança da feia ação que havia praticado.




                                                                                                    3

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  • 1. História 21 O Porquinho Marrom Tema : respeito à Propriedade Alheia Indicação de 6 a 10 anos Motivação a critério do Evangelizador. Desenvolvimento: Era uma vez um lindo porquinho chamado ventura.Era o mimoso da casa da casa. Andava pelo pátio atrás das crianças, brincando com o gato, associava-se a canja do totó e em todos os lugares era bem recebido. Mas, apesar de tudo isso, porquinho ventura, não andava satisfeito. È que ele era muito guloso e a muito vinha cobiçando umas laranjas bem madurinhas que avistou num quintal muito longe de onde morava. Pensava tanto nelas que ultimamente andava triste, triste Seus amigos prediletos: a gatinha Mimi eo cachorrinho Totó preocupavam-se só de vê-lo assim,só pensando naquelas laranjas Au Au, dizia totó meio zangado. Não sabes então que aquelas frutas são do vizinho? Miau Miau! Aconselhava Mimi, lembra-te Amigo , é feio e perigoso pegar o que é dos outros. Porquinho Ventura baixava a cabeça meio envergonhado. Sabia que seus amigos tinham razão e que ninguém gostava de bichinhos que mexessem nas coisas alheias. Suspirava então. As laranjas estavam tão madurinhas!...E fazia mil promessas de não tocar nelas. Um dia, porem, Ventura resolveu passear sozinho.Atravessou o quintal e saiu estrada afora. Ora correndo atras de uma borboleta, ora fuçando uma terrinha gostosa, foi-se afastando sem notar que estava longe demais. De repente parou preocupado. Grossas nuvens apareciam no céu e um vento frio começou a soprar. Aproximava-se um temporal. Porquinho Ventura assustou-se, quando ouviu o primeiro trovão "Tenho que voltar depressa para casa’’ 1
  • 2. E girando nas patinhas começou a correr "Vou atalhar por este campinho, pois ficará mais perto.’’ Mas para passar pelo tal campinho , precisava atravessar uma cerca de arame farpado e o coitado do Ventura quase ficou com o seu rabicho preso . Não há de ser nada murmurou ele corajosamente, coçando o rabinho todo arranhado. A chuva porem não esperou a cair. Ensopado até os ossos, Ventura teve que procurar um abrigo até que passasse o temporal. Foi então que avistou ao longe uma árvore. Era o único refugio que havia por ali Num instante achou-se todo encolhido em baixo da árvore, enquanto a chuva caia em grossos pingos. Nisto tudo passou como por encanto e o bondoso sol surgiu como por encanto no céu azul. Porquinho Ventura levantou-se resolvido a ir embora para casa, bem depressa. De repente sentiu um cheirinho muito seu conhecido. Levantou o focinho. Que maravilha! Lá estavam naquela mesma árvore as laranjas que tanto cobiçava! E como eram madurinhas e cheirosas! De boca aberta e olhos brilhando de cobiça, Ventura não pode se conter Quando percebeu já estava subindo na laranjeira Ao chegar estalou a língua gulosamente e estendeu a patinha, pronto para apanhar a maior e mais madura de todas as laranjas. Então que horror! Resvalou no tronco molhado, perdeu o equilíbrio e caiu ...caiu... caiu numa tina cheia de tinta marron. Que é isto? Onde fui cair? Gritou ele muito assustado. Saltando para fora da lata e sacudindo-se com força. Mas de nada serviram as suas sacudidelas. Ficara todo amarronzado. Ventura nem quis saber das laranjas e tratou de ir para casa, a fim de limpar-se. Porém ai é que foi o pior ninguém o reconheceu assim pintado de marron. Todos fugiram, cheios de medo. Gatinha Mimi quase arranhou-lhe o focinho, e por um pouco, cachorrinho Totó não lhe mordia o rabichinho. Só quando Ventura falou, é que foi reconhecido. Então os amigos ficaram com muita pena do que lhe acontecera e trataram de lavá-lo. Então os 2
  • 3. amigos, esfregaram, esfregaram...mas a tinta não saiu mesmo. Resultado ninguém o chamou mais por Ventura. Era agora conhecido pelo nome de " porquinho Marron. E nisso muito o entristecia, porem não tanto como a lembrança da feia ação que havia praticado. 3