Este documento descreve as invasões da Europa entre os séculos VIII e X, bem como seus efeitos. Os vikings e normandos invadiram a Europa neste período, destruindo zonas de cultivo e provocando uma crise econômica. Isto levou a uma economia de subsistência e maior poder dos senhores feudais.
21. Chefe Militar
Juiz Supremo
Cunhava moeda
Legislador (leis válidas em todo o
reino)
Recebe impostos do povo nas suas
terras (reguengos) e nos concelhos
23. O poder do Rei é hereditário
- monarquia hereditária -
mas deve ser aceite pelos nobres.
A nobreza deve-lhe fidelidade
24.
25. Corte – Ambiente em que vivia o rei e a sua família
(criados e nobres que ajudavam o rei nas funções de
governo e chefia militar – Corte itinerante (Lisboa,
Coimbra, Santarém,…)
Cortes – Reunião do Rei com a Nobreza, o
Clero e representantes dos Concelhos (Povo)
Para:
LANÇAR MOEDA
FAZER GUERRA
28. A NOBREZA
COMBATIA...
A Nobreza, à qual
pertencia o rei, era a
classe social mais
poderosa, rica e
privilegiada.
Desempenhava aquela
que era na época a
função mais relevante
- a actividade
guerreira e a defesa
do território e das
populações.
29. Privilegiados
Não pagavam impostos
Aplicavam justiça e cobravam impostos
nas suas terras, concedidas pelo Rei
(Senhorios ou Honras)
30. As caçadas, os festins
que se lhes seguiam e
a administração das
suas terras, OS
SENHORIOS
ocupavam-lhes o
resto do tempo.
34. Nos castelos ou
residências senhoriais
acasteladas, os quartos
eram amplos e frios e,
o mobiliário escasso e
pouco confortável. O
salão onde a família
nobre comia, recebia e
entretinha as visitas
era aquecido por uma
enorme lareira.
Em ocasiões
especiais, aí
organizavam grandes
festas e banquetes,
animados por poetas,
trovadores, bobos,
44. Vivendo do trabalho
daqueles que
cultivavam as suas
terras, os nobres,
quando não
combatiam,
exercitavam as
suas capacidades
em torneios
desafiando-se
entre si,
procurando as
vitórias que
acrescentavam
prestígio e valentia
à sua reputação.
50. A sua função social é rezar pela salvação das almas e
cuidar da vida espiritual da sociedade.
Alto Clero – Nobreza
Baixo Clero – Povo
A Igreja, representada por seus membros, possui
DIREITOS SENHORIAIS, podendo cobrar impostos e
aplicar a justiça nas suas terras (Coutos).
51.
52. Clero Regular
– Vive em Mosteiros
Clero Secular
Vive nas Catedrais (cidades/concelhos)
53. Vive nas cidades e concelhos
- Rezar
- Proteger os pobres e os enfermos
- Ensinar
56.
O mosteiro era
constituído por várias
dependências :
A Igreja
O Claustro
A Cozinha
O Dormitório
A Enfermaria
A Albergaria
A Biblioteca
A Botica
As Caves
Em redor, situavam-se as terras
cultivadas por camponeses
que pagavam rendas e
57. O CLERO REZAVA…
O clero era também um grupo social
abastado, e o mais influente junto das
populações.
Para além de assegurar os serviços
religiosos e a tranquilidade das almas,
o clero:
Prestava assistência aos doentes
Ensinava
Copiava e conservava livros e
documentos antigos (monges –
copistas, bibliotecários)
Praticava a caridade
Eram também monges os autores das
chamadas Iluminuras.
As Iluminuras eram livros escritos e
pintados manualmente em
pergaminho, sendo a tinta de ouro um
dos elementos decorativos utilizados.
58.
59. NESTE PEQUENO VÍDEO EXEMPLIFICA-SE ALGUMAS
DAS ATIVIDADES NUM MOSTEIRO, NO SÉCULO XIII
64. O rei ou um grande senhor concedia Carta de Foral a uma comunidade
de “vizinhos” (“homens bons”) - vilas/cidades - reconhecendo-lhes
autonomia política e estabelecendo impostos a pagar.
Carta de Foral documento que definia os direitos e obrigações
dos habitantes do concelho.
Assembleia de Homens-Bons
Legislativa (leis locais)
Judicial (pequenas penas. A pena de morte só o rei decretava)
Carta de Foral
Pelourinho
símbolo da justiça
65. A partir do século XII, com o
desenvolvimento do comércio os rei
concederam Cartas de Feira. Através
das Feiras o Rei desenvolvia o concelho
e recolhia mais impostos. Na maior
parte das vezes, a realização das feiras
coincidiam com os festejos de um
Santo padroeiro e como tal, também
era uma ocasião de divertimento. A ela
acorriam mercadores (uns de perto,
outros vindo de paragens mais
longínquas), saltimbancos, jograis,
etc…
68. Os habitantes dos concelhos/burgos – os
burgueses – estavam agora libertos do
domínio e poder senhoriais, e protegiam-se
económica e socialmente através do
corporativismo
75. Desenvolvimento do Comércio
Interno
Almocreves
Externo
Importações
Exportações
Burguês – Habitante de uma cidade (burgo),
comerciante ou artesão que devido à sua riqueza
se destaca do Povo
76. Fixação das fronteiras – Tratado de
Alcanizes
Desenvolvimento
das vilas (Cartas de Foral e de Feira)
Agricultura (florestamento, secagem de
pântanos, …)
Cultura (Universidade, literatura, poesia, o
português torna-se a língua oficial, …)