Trabalho de Análise da Conversação - Teorias do Texto
Espaço de Arte na Escola Pública
1. Ana Carolina Polo da Cruz Felício
Andressa Paradiso
Déa Dilma Dias Corrêa de Souza
Fátima Cristiane M. da Silva
Janaíne Santana
Kaique da Silva Ferreira
Nelson Chanquini de Lima Filho
Rodrigo Uejo
Sônia Sara de Oliveira Gomes
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA DE ARTES
Universidade Paulista - UNIP
Vergueiro -2013
2. Ana Carolina Polo da Cruz Felício
Andressa Paradiso
Déa Dilma Dias Corrêa de Souza
Fátima Cristiane M. da Silva
Janaíne Santana
Kaique da Silva Ferreira
Nelson Chanquini de Lima Filho
Rodrigo Uejo
Sônia Sara de Oliveira Gomes
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA DE ARTES
Trabalho de atividade acadêmica com o intuito
de elaborar e desenvolver projetos educativos
alternativos dentro da escola a partir dos espaços
existentes no Centro Cultural São Paulo (Vergueiro).
Orientadora: Professora Sueli de Britto Salles
Universidade Paulista - UNIP
Vergueiro -2013
4. Introdução
A partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, na disciplina de Prática de
Ensino orientada pela professora Sueli, nós, alunos do primeiro semestre de Letras,
desenvolvemos ideias e projetos para que futuramente sejam aplicados em escolas.
Nesse trabalho em questão, o objetivo é o de explorar e adaptar um espaço do Centro
Cultural de São Paulo para uma escola pública, salientando a sua relevância para a
educação e quais atitudes serão necessárias para sua realização.
Tendo em vista estes objetivos e levando-se em consideração que a escola não é apenas
um lugar para transpor conteúdo aos alunos, mas acima de tudo, um ambiente de
incentivo para explorar sua criatividade, espontaneidade, talentos, habilidades e o
convivo social – não apenas dentro dos muros escolares, mas também fora deles, -
optamos por desenvolver atividades diretamente relacionadas com as artes, criando uma
programação aberta a participação dos estudantes e também de sua comunidade, onde
esses teriam contato direto com: oficinas, esculturas, poemas, pinturas, fotografia,
teatro, música etc.
Com base nessa concepção, criamos uma inspiradora área de exposições, e
apresentações de todos os tipos, baseada no espaço visitado no Centro Cultural de São
Paulo, um ambiente aonde cada aluno tem a oportunidade de se expressar e mostrar aos
outros os seus talentos e gostos, sendo esses musicais, teatrais, literários, artísticos, entre
outros. Acima de tudo é um local aonde a liberdade de expressão toma conta
Levar uma atmosfera agradável às escolas públicas aproximará os estudantes dos
professores, criando um laço mútuo de respeito e de admiração. O que vai proporcionar
uma grande melhora na qualidade da educação, pois o ensino esta muito além das salas
de aulas. Através desse projeto, os alunos também poderão aprender as disciplinas
tradicionais, mas de uma forma muito mais leve e agradável, o que despertará em cada
um a vontade de aprender e conhecer, aquilo que antes não era interessante.
Além de incentivar constantemente a exploração de seus próprios talentos, habilidades,
conhecimentos de mundo e ainda desenvolver o convívio social dessas crianças e
jovens, esse lugar irá fazer com que eles aprendam a respeitar as diferenças, conhecer as
preferências dos outros e deixar para trás qualquer preconceito que tinham.
5. Em um primeiro momento, faremos uma exploração a respeito dessa área de exposições
que nos serviu de inspiração para o presente projeto, em seguida examinaremos como
tornar essa idéia em algo palpável no ambiente escolar público e, por último,
avaliaremos sua importância dentro da sociedade. A segunda parte desse trabalho é
destinada a uma conclusão geral sobre a pesquisa realizada.
6. Capítulo 1
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA DE ARTES
Após aproximadamente duas horas de visita aos espaços públicos do Centro Cultural
São Paulo em busca de uma ideia para o projeto “Espaços educativos alternativos” da
disciplina de Práticas de Ensino, observamos que parte do centro cultural realiza
exposições de obras de arte e para o mês de maio a programação está recheada de
esculturas, pinturas, poemas, artes visuais, fotografias etc. Num indeterminado
momento em que nos deixávamos admirar pela exposição, veio a inspiração.
Nossa proposta é de levar à escola pública uma exposição, já nomeada de “Espaço de
Convivência de Artes”.
A princípio, os professores levarão os alunos para conhecer uma determinada
exposição. Em seguida, em sala de aula, os alunos deverão relatar o que viram, o que
mais gostaram, se não gostaram de alguma coisa e justificar num relatório.
Terminada a atividade, os professores farão aos alunos o convite para que seja
elaborado na escola durante todo o semestre uma exposição, e nesta, os protagonistas
serão os professores e principalmente, os alunos. A atividade valerá dois pontos para
cada disciplina e será exposta ao público (pais, amigos, comunidade e familiares) no
final do semestre letivo. Os alunos serão incentivados a convidar os pais a participarem
e desenvolverem alguma atividade que será ser exposta.
Os professores terão o desafio de nortear e auxiliar os alunos quanto ao
desenvolvimento das obras e ao conteúdo artístico apresentado. Como base será
sugerido desenho, escultura, pintura, música, dança, teatro, literatura, fotografia e
artesanato. Entretanto, os alunos terão liberdade total para criar, ou seja, caso surjam
ideias com possibilidade de serem aplicadas, serão aceitas. Os alunos também serão
incentivados a trabalhar com o lixo reciclável coletado em suas casas e na própria
escola.
O espaço utilizado será toda a área pública da escola, exemplos: salas de aula, pátio,
palco, biblioteca, quadra e laboratório.
7. O projeto consiste em tornar e mostrar que a escola pode e deve ser um ambiente livre e
democrático com total liberdade para expressão do pensamento, desde que o conteúdo
não agrida ou tenha cunho discriminatório perante a cor, o sexo, a orientação sexual, aos
portadores de patologias não contagiosas e etnias. Além disso, há a intenção de
estimular a criatividade, descobrir talentos, aptidões e mostrar aos alunos que qualquer
pessoa possui a capacidade ilimitada de criar. Por fim, e não menos importante,
envolver pais, alunos e o entorno da escola com o propósito de aumentar a convivência
em sociedade e mostrar-lhes que sempre é possível aprender com o outro.
8. Capítulo 2
Em nossa visita ao centro cultural, o grupo explorou as diversas áreas do local e dentre
elas escolhemos a área de exposições como parte principal do projeto.
Assim como no espaço que temos no centro (composto por grandes murais brancos),
disporíamos um local desse tipo no ambiente escolar. Os painéis serviriam para ilustrar
de maneira palpável a expressão de cada um dos alunos, por intermédio de mensagens
que poderiam ser deixadas nesse espaço, grafite, desenhos, exposições de arte, tudo isso
acompanhado por um orientador para os alunos. Ali seria o espaço democrático para
que todos pudessem expressar a sua arte.
O ambiente seria elaborado pelos próprios alunos, sob a orientação do professor e com a
participação de todos. O projeto para a criação dos painéis usaria de madeira
reaproveitada, contando com a ajuda de alguém que tenha maior habilidade em
marcenaria.
Sendo pintados de branco junto aos alunos. Mesmo a criação do espaço seria tida como
um evento, no qual seriam desenvolvidas oficinas de artesanato, de confecção de
moveis com materiais descartados pela população.
Os alunos colaborariam:
Na divulgação do evento;
Convidado aos pais e amigos para participarem da criação desse espaço que
seria de utilidade para todos;
Sugerindo que fossem doados a escolas os materiais recicláveis que ajudariam
na criação do ambiente;
Participando da separação e recebimento de materiais;
Fazendo parte das oficinas de criações de objetos/moveis recicláveis.
Criações com base em materiais recicláveis:
Pneus como floreiras;
9. Pufs e banquinhos com garrafas pet;
Prateleiras de livros feitas de caixotes de feira;
Prateleiras de livros, com escada descartada;
Restauração de moveis descartados, entre outros.
Nosso projeto envolve não só a escola, mas também os pais dos alunos, e a comunidade,
despertando assim o dom artístico de cada um, mostrando que todos são livres para criar
e recriar no próprio ambiente escolar, passando outra visão do que representa a escola
para a sociedade, até mesmo aos alunos que pensam ser este um ambiente monótono e
sem graça.
Pensando em levar a arte ao ambiente escolar. Neste espaço será apresentados aos
alunos todas as formas de expressão e artes dos mais diferenciados tipos, com
apresentações de teatro envolvidas com a literatura, a criação de jogos, espaço com
revistas, gibis, livros materiais bem diversos que atraiam o interesse dos alunos, e que
podem ser doados pela comunidade, música, lugar para apresentações dos alunos sem
distinção de ritmos, desenhos, pintura, um lugar para apresentações dos alunos sem
10. distinção de ritmos, desenhos, pintura, um lugar onde todos possam se expressar, direito
este garantido por lei.
A ideia central é que os alunos tenham prazer em produzir arte e se expressar. No
começo pode haver certo desinteresse, mas, conforme as apresentações forem
acontecendo os alunos vão se envolvendo no projeto.
O importante é não deixar o espaço abandonado. Durante o ano letivo é importante estar
sempre convocando os professores para envolverem os alunos na manutenção deste
espaço.
11. Considerações Finais
Todo o aluno tem como direito, expressar-se da maneira em que bem entender. É nesse
pensamento que se dá em conta a utilização da parede em branco, para o aluno poder ali
colocar o que “tem na cabeça”.
A ideia de se aproveitar o que é reciclável tem como intuito mostrar ao aluno que ele
pode aproveitar ao máximo tudo o que tem, colaborando com o meio ambiente e
fazendo sua parte por um futuro melhor.
É uma das funções sociais da escola aproximar o pai do filho e levar seus alunos a
desenvolverem seu senso critico. Aproximar a comunidade local e os pais dos trabalhos
desenvolvidos pelo aluno.
“Devemos ter cuidado, pois estaremos preparando novos cidadãos que governaram e
comandarão um futuro. Devemos plantar, para que haja a esperança de uma colheita
forte”.