3. NARRATIVAS:
Mitos: relatos universais cuja finalidade é
explicar fatos relativos à origem e à
evolução o universo;
Lendas: como os mitos, têm por
finalidade explicar o desconhecido, mas
em âmbito local;
4. Fábulas: narrativas curtas, com tom
moralista, em que ocorre a analogia
entre as personagens (muitas delas
animais) e o comportamento humano;
Contos maravilhosos: apresentam
situações humanas em que o fantástico
é fundamental;
Adaptações de clássicos;
Narrativas autorais.
6. •
•Na lírica grega e latina, havia o endereçamento da
poesia para alguém.
• Os poemas eram feitos para serem
performatizados.
• Havia um forte vínculo entre poema, música e
performance.
•Na poesia grega, não havia virtuosidade vocal,
nem de instrumentos para aproximar a plateia dos
poemas cantados.
• A primeira função da poesia coral grega foi
religiosa (tematizando deuses e heróis).
• Na poesia épica, a sonoridade também foi
fundamental.
7. Entre os romanos, o vínculo entre o cantor e sua plateia
também tinha de existir. Horácio, em sua Epistula ad
Pisones, afirma a relação íntima poeta-sentimento-
poema-ouvinte:
“Não basta serem belos os poemas, têm de ser
emocionantes, de conduzir o sentimento do ouvinte
aonde quiserem” (Horácio, 1997, p. 28).
8. Albert Lord e Millman Parry (Finnegan 1977),
estudaram, a partir de pesquisa entre
cantores orais épicos iugoslavos, que os
poemas homéricos foram feitos a partir de
uma estrutura formulaica.
Assim o ouvinte poderia se identificar com o
poema e se tornar parte dele.
Os poemas orais também tinham uma
função social (cantos laborais, enigmas etc).
9. Enquanto no Norte da França as
canções de gesta falavam sobre o
espírito guerreiro da aristocracia, no
Sul, a lírica occitânica apresentava
composições sentimentais.
Bernart de Ventadorn: Quan vei la
lauzeta mover
Beatriz de Dia: A chantar m'er de
so q’ieu no voldria
10.
11. Cantigas de amor
Dom Dinis "O que vos nunca cuidei a dizer”
http://www.youtube.com/watch?v=CkzqAH8y0uY
Cantigas de amigo
Martin Codax "Mia irmana fremosa“
http://www.youtube.com/watch?v=3zaYD-k0P4I
Cantigas de escárnio
Cantigas de maldizer
12. Nas sociedades em que não havia a
escrita, eram a memória do povo.
Passadas de geração em geração,
essas narrativas eram muitas vezes
veiculadas em versos (epopeias).
Por serem orais, ganharam diferentes
versões ao ganharem o registro escrito.
14. Contos da Mamãe Gansa (Contes de ma
Mère l´Oye)– 1697;
Reinado de Luís XIV;
Contos coletados junto a fontes populares;
Há nos contos uma moral, um fundo
didático.
Exemplo: Cinderela
15. Contos de fadas para crianças e adultos
(Kinder und Hausmaerchen), 1812-1822;
Estudos de Gramática Comparativa e
Filologia;
Principais informantes: Katherina Wieckmann
(camponesa) e Jeannette Hassenpflug.
Exemplo: Rosinha dos espinhos
16. Poeta e novelista dinamarquês;
Fusão entre o pensamento mágico das
origens arcaicas e o pensamento racional dos
novos tempos;
Textos autorais/ fontes da cultura popular;
Exemplo: A pequena vendedora de fósforos.
17. COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolos, mitos e
arquétipos. São Paulo: DCL, 2005.
FINNEGAN, Ruth H. Oral poetry. Cambridge: Cambridge
University, 1977.
HORÁCIO. Epistula ad pisones. In: ARISTÓTELES; HORÁCIO;
LONGINO. A poética clássica. São Paulo: Cultrix, 1997. p.
55-68.
SPINA, Segismundo. A lírica trovadoresca. São Paulo: Edusp,
1996.
18. Páginas interessantes:
Dobras da Leitura: http://www.dobrasdaleitura.com/index.html
Imaginária: http://www.imaginaria.com.ar/
Tigre Albino (revista de poesia): http://www.tigrealbino.com.br/
Jangada Brasil: http://www.jangadabrasil.com.br/index.asp
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil:
http://www.fnlij.org.br/
O Balainho:
http://www.dobrasdaleitura.com/balainho/index.html
Literatura Infantil (site português):
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/infantil/autores.htm
IIBY: http://www.ibby.org
Projeto Memória de Leitura:
http://www.unicamp.br/iel/memoria/