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COLETA, TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS EM MICROBIOLOGIA ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
Todo resultado liberado pelo laboratório de microbiologia é conseqüência da qualidade da amostra recebida.  (ANVISA – MÓD.III)
PRINCIPAIS ERROS ISOLAMENTO DE AGENTES COLONIZANTES ISOLAMENTO DE DOIS OU MAIS MICRORGANISMOS RESULTADOS NEGATIVOS TERAPIA INADEQUADA DEVIDO A IDENTIFICAÇÃO ERRADA DO AGENTE.
CONSIDERAÇÕES COLETAR SEMPRE QUE POSSÍVEL, ANTES DA   ANTIBIOTICOTERAPIA; OFERECER INSTRUÇÕES AO PACIENTE SOBRE O      PROCEDIMENTO; LOCAL DA COLETA : ONDE HOUVER MAIOR PROBABILIDADE DE ISOLAMENTO; ANTISSEPSIA; CONSIDERAR O ESTÁGIO DA DOENÇA.
CONSIDERAÇÕES Quantidade suficiente de material deve ser coletado; Pedido do exame - informações como o uso de medicamentos e a suspeita clínica; Toda amostra deve ser tratada como patogênica; Não contaminar a superfície externa dos recipientes; As amostras devem estar corretamente identificadas; Tempo de envio ao laboratório.
TRANSPORTE DE AMOSTRAS Assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo, pois o laboratório de microbiologia trabalha basicamente em função da viabilidade dos microrganismos. Evitar contaminação ou crescimento de microrganismos indesejáveis.
TEMPO DE TRANSPORTE E TEMPERATURA Líquor, líquidos e swab de secreção – imediatamente e sem refrigeração. Biópsia, e amostras respiratórias – 30 minutos Hemocultura – 2h T.A. (não refrigerar) Urina – em até 1 hora ou até 24 h sobre refrigeração (recomendado até 8 h). Fezes – 12 h em Cary-Blair modificado e até 2 h “in natura”.  Enterobacterias Patogênicas, Campylobacter spp  Temperatura ambiente Rotavirus e Clostridium difficile  refrigeração.
QUANDO É IMPOSSÍVEL ENVIAR A AMOSTRA AO LABORATÓRIO IMEDIATAMENTE.... Verificar o meio de transporte adequado; Temperatura adequada de armazenamento e transporte; Limite de tempo suportável.
CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO DE AMOSTRAS Amostras sem significado clínico ou com problemas de interpretação Amostra sem rótulo ou com identificação errada Amostra em recipiente inadequado Pedido médico incompleto
AMOSTRAS INADEQUADAS Material em formol Cateter de Foley Material conservado inadequadamente Frascos não estéreis Swab seco Vômito Colostomia Asp. gástrico em RN
RESULTADOS QUESTIONÁVEIS Swab : queimadura, úlcera de decúbido, abcesso perirretal, gangrena, periodontal, úlcera varicosa  PROCESSAR BIÓPSIA Amostras com mais de 3 microrganismos
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR ASPIRADO TRAQUEAL – deve ser coletado com cateter protegido e ser realizado cultura quantitativa.
TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR LAVADO BRÔNQUICO E ESCOVADO BRONCOALVEOLAR Colher em recipiente seco, estéril.O material deverá ser colhido antes de biópsias para evitar excesso de sangue. Como a cultura é quantitativa deve ser processado em até 1 hora.
Cultura qualitativa ASP. TRAQUEAL - 105 UFC/ml  LAVADO BRÔNQUICO - 104 UFC/ml ESC. BRÔNQUICO - 103 UFC/ml
TRATO RESPIRATÓRIO ESCARRO: 	Colher preferencialmente uma amostra por dia, se possível o primeiro da manhã em jejum. O paciente deve fazer higiene bucal e gargarejo com água antes da coleta. Expectorado: tosse profunda, recipiente seco, estéril.Transporte: < 2h, Tº ambiente e até 5h geladeira Induzido: após nebulização com ± 25 ml NaCl 5 a 10% estéril, recipiente seco, estéril.Armazenamento: < 24 h, 4º C Obs: O laboratório deve avaliar a amostra - <10 células escamosas/ campo e >25 leucócitos/campo.
TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR SECREÇÃO DE OROFARINGE – Afastar a língua com abaixador. Se possível limpar com um "swab“ umedecido em salina estéril ao redor da região de coleta; colher com dois swabs na área com hiperemia. Não colher da área de supuração. Quando há alguma lesão devemos optar por fragmento de biópsia ou aspirado. SECREÇÃO NASAL - "Swab" umedecido com salina estéril.Introduzir o swab nas narinas e girar 5x nos dois sentidos.
BIÓPSIA – proc. médico Lavar com solução fisiológica Descontaminar com PVPI tópico 10% Remover com solução fisiológica Coletar de 3 a 4 mm de amostra em frasco estéril. Gotejar solução fisiológica estéril para o material não ressecar.
COPROCULTURA Deve ser coletado na fase aguda, quando o patógeno está em maior número e antes da antibioticoterapia. Preferir submeter a cultura porções sanguinolentas e mucosas
FERIDAS, ABCESSOS, FÍSTULAS, CELULITE Não coletar pus ou exsudato e sim da parte interna da região. O melhor material é a biópsia. Se houver exudato limpar com álcool 70%.  Quando necessário, fazer debridamento da lesão. Lavar a superfície abundantemente com salina estéril e PVPI tópico. Lavar novamente com solução salina.
FERIDAS, ABCESSOS, FÍSTULAS, CELULITE ,[object Object],[object Object]
TÉCNICAS DE COLETAHEMOCULTURA Não coletar no pico febril Aplicar álcool 70% na tampa do recipiente e deixar o algodão por 1 minuto. Desinfetar o local da punção com álcool 70% concentricamente  Aplicar iodo 1 a 2% ou PVPI da mesma forma e retirar o excesso com álcool 70%. Esperar secar;  Não palpar após a anti-sepsia;  Transporte: < 2 h, Tº ambiente Armazenamento: < 48h, Tº ambiente
RECOMENDAÇÕES Punções arteriais não trazem benefícios na recuperação dos microrganismos quando comparadas com punções venosas. Não se recomenda a troca de agulhas entre a punção de coleta e distribuição do sangue no frasco de hemocultura.
PONTA DE CATETER Lavar a superfície da pele ao redor da inserção do cateter com álcool 70%; Limpar com iodo ou PVPI e lavar novamente com álcool 70%; Remover o cateter assepticamente, e cortar de 5 a 8 cm da extremidade distal, colocando em tubo seco estéril. 	Transporte: <15 min, Tº ambienteArmazenamento: < 24 h, 4º C 	Cultura semiquantitativa (método de Maki)
OLHO - conjuntiva Retirar secreção purulenta superficial com swab umedecido em salina estéril ; Colocar com dois swab umedecidos em salina estéril ou caldo;  Semear imediatamente em agar sangue e agar chocolate, ou transportar em Stuart;  Fazer lâminas. 	Transporte: 	placas <15 min, Tº ambiente		"swabs" <2 h, Tº ambienteArmazenamento: < 48 h, Tº ambiente (em Stuart)
LÍQUIDOS - Abdominal, ascítico, bile, articular, pericárdico, peritoneal, pleural, sinovial. Procedimento médico Desinfetar cuidadosamente o local de punção com álcool, iodo ou PVPI e álcool 70%;  Coleta através de punção percutânea ou cirúrgica. Se houver contagem de células enviar um frasco com anticoagulante. Para cultura deve ser separado frasco sem anticoagulante e estéril. Transporte: <15 min, Tº ambienteArmazenamento: < 48 h, Tº ambiente (líquido pericárdico e pesquisa de fungos a 4º C).
URINA – jato médio Coletar a primeira urina da manhã ou aguardar de 3 a 4 horas após última micção. Mulheres: Afastar os grandes lábios com uma das mãos com gaze embebida em sabão neutro, inclusive entre as dobras. Enxaguar com gaze molhada. Homens: Retrair o prepúcio e limpar com gaze embebida em sabão neutro e retirar o sabão com gaze limpa.  	Desprezar o jato inicial, colhendo o jato médio.
SONDA VESICAL DE DEMORA Desinfetar local da coleta com álcool 70%; Pinçar a cânula do coletor; Com seringa e agulha, puncionar a cânula, colher 5-10 ml urina em frasco estéril;
PESQUISA DE BAAR NA URINA HIGIENE PRÉVIA COLETA DE TODA A PRIMEIRA MICÇÃO DA MANHÃ COLETA POR 3 DIAS CONSECUTIVOS
SECREÇÃO VAGINAL E CERVICAL A higiene deve ser com água e sabão na parte externa de forma habitual. Umedecer a espéculo com solução fisiológica estéril Inserir o espéculo com a paciente em posição ginecológica;  Coletar secreção da mucosa alta e fazer uma lâmina e COLOCAR em salina estéril para exame direto; Remover o muco cervical com swab maior ou algodão; Introduzir o swab no óstio cervical girando-o firmemente; Retirar o swab e confeccionar duas lâminas para bacterioscopia Enviar para o laboratório.
SECREÇÃO URETRAL O MATERIAL DEVE SER COLHIDO 2 A 3 H APÓS MICÇÃO - ESTIMULAR A ELIMINAÇÃO DE SECREÇÃO. MULHERES – Massagem da uretra contra a superfície púbica através da vagina HOMEM – Fazer a assepsia da glande com gazes embebidas em salina. Enxugar. Solicitar ao paciente que faça a compressão do pênis e coletar com swab em salina e meio de transporte a secreção. Se não houver exteriorização introduzir swab apropriado no canal uretral (2 a 3 cm), girar nos dois sentidos e confeccionar lâminas e enviar swab ao laboratório.
COLETA DE QUEIMADOS DEBRIDAMENTO DAS LESÕES; VÁRIAS BIÓPSIAS DE ÁREAS DISTINTAS; CULTURA QUANTITATIVA
COLETA PARA PESQUISA DE FUNGOS Limpar a superfície com água destilada ou salina estéril. Não utilizar iodo. PELE -  raspar bordas da lesão com bisturi.
COLETA PARA PESQUISA DE FUNGOS COURO CABELUDO – colocar alguns fios de cabelo da região afetada. Proceder raspagem das bordas e friccionar swab com salina estéril na região.
COLETA PARA PESQUISA DE FUNGOS UNHA -  Escovar os pés com água e sabão. Raspar abaixo da unha na região subungueal eliminando regiões externas.
SEM UMA BOA COLETA, PODEMOS ESTAR INFLUENCIANDO PARA O TRATAMENTO INCORRETO DO PACIENTE
FIM
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  • 1. COLETA, TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRAS EM MICROBIOLOGIA ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
  • 2. Todo resultado liberado pelo laboratório de microbiologia é conseqüência da qualidade da amostra recebida. (ANVISA – MÓD.III)
  • 3. PRINCIPAIS ERROS ISOLAMENTO DE AGENTES COLONIZANTES ISOLAMENTO DE DOIS OU MAIS MICRORGANISMOS RESULTADOS NEGATIVOS TERAPIA INADEQUADA DEVIDO A IDENTIFICAÇÃO ERRADA DO AGENTE.
  • 4. CONSIDERAÇÕES COLETAR SEMPRE QUE POSSÍVEL, ANTES DA ANTIBIOTICOTERAPIA; OFERECER INSTRUÇÕES AO PACIENTE SOBRE O PROCEDIMENTO; LOCAL DA COLETA : ONDE HOUVER MAIOR PROBABILIDADE DE ISOLAMENTO; ANTISSEPSIA; CONSIDERAR O ESTÁGIO DA DOENÇA.
  • 5. CONSIDERAÇÕES Quantidade suficiente de material deve ser coletado; Pedido do exame - informações como o uso de medicamentos e a suspeita clínica; Toda amostra deve ser tratada como patogênica; Não contaminar a superfície externa dos recipientes; As amostras devem estar corretamente identificadas; Tempo de envio ao laboratório.
  • 6.
  • 7. TRANSPORTE DE AMOSTRAS Assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo, pois o laboratório de microbiologia trabalha basicamente em função da viabilidade dos microrganismos. Evitar contaminação ou crescimento de microrganismos indesejáveis.
  • 8. TEMPO DE TRANSPORTE E TEMPERATURA Líquor, líquidos e swab de secreção – imediatamente e sem refrigeração. Biópsia, e amostras respiratórias – 30 minutos Hemocultura – 2h T.A. (não refrigerar) Urina – em até 1 hora ou até 24 h sobre refrigeração (recomendado até 8 h). Fezes – 12 h em Cary-Blair modificado e até 2 h “in natura”. Enterobacterias Patogênicas, Campylobacter spp  Temperatura ambiente Rotavirus e Clostridium difficile  refrigeração.
  • 9. QUANDO É IMPOSSÍVEL ENVIAR A AMOSTRA AO LABORATÓRIO IMEDIATAMENTE.... Verificar o meio de transporte adequado; Temperatura adequada de armazenamento e transporte; Limite de tempo suportável.
  • 10. CRITÉRIOS DE REJEIÇÃO DE AMOSTRAS Amostras sem significado clínico ou com problemas de interpretação Amostra sem rótulo ou com identificação errada Amostra em recipiente inadequado Pedido médico incompleto
  • 11. AMOSTRAS INADEQUADAS Material em formol Cateter de Foley Material conservado inadequadamente Frascos não estéreis Swab seco Vômito Colostomia Asp. gástrico em RN
  • 12. RESULTADOS QUESTIONÁVEIS Swab : queimadura, úlcera de decúbido, abcesso perirretal, gangrena, periodontal, úlcera varicosa  PROCESSAR BIÓPSIA Amostras com mais de 3 microrganismos
  • 13. TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR ASPIRADO TRAQUEAL – deve ser coletado com cateter protegido e ser realizado cultura quantitativa.
  • 14. TRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR LAVADO BRÔNQUICO E ESCOVADO BRONCOALVEOLAR Colher em recipiente seco, estéril.O material deverá ser colhido antes de biópsias para evitar excesso de sangue. Como a cultura é quantitativa deve ser processado em até 1 hora.
  • 15. Cultura qualitativa ASP. TRAQUEAL - 105 UFC/ml LAVADO BRÔNQUICO - 104 UFC/ml ESC. BRÔNQUICO - 103 UFC/ml
  • 16. TRATO RESPIRATÓRIO ESCARRO: Colher preferencialmente uma amostra por dia, se possível o primeiro da manhã em jejum. O paciente deve fazer higiene bucal e gargarejo com água antes da coleta. Expectorado: tosse profunda, recipiente seco, estéril.Transporte: < 2h, Tº ambiente e até 5h geladeira Induzido: após nebulização com ± 25 ml NaCl 5 a 10% estéril, recipiente seco, estéril.Armazenamento: < 24 h, 4º C Obs: O laboratório deve avaliar a amostra - <10 células escamosas/ campo e >25 leucócitos/campo.
  • 17. TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR SECREÇÃO DE OROFARINGE – Afastar a língua com abaixador. Se possível limpar com um "swab“ umedecido em salina estéril ao redor da região de coleta; colher com dois swabs na área com hiperemia. Não colher da área de supuração. Quando há alguma lesão devemos optar por fragmento de biópsia ou aspirado. SECREÇÃO NASAL - "Swab" umedecido com salina estéril.Introduzir o swab nas narinas e girar 5x nos dois sentidos.
  • 18. BIÓPSIA – proc. médico Lavar com solução fisiológica Descontaminar com PVPI tópico 10% Remover com solução fisiológica Coletar de 3 a 4 mm de amostra em frasco estéril. Gotejar solução fisiológica estéril para o material não ressecar.
  • 19. COPROCULTURA Deve ser coletado na fase aguda, quando o patógeno está em maior número e antes da antibioticoterapia. Preferir submeter a cultura porções sanguinolentas e mucosas
  • 20. FERIDAS, ABCESSOS, FÍSTULAS, CELULITE Não coletar pus ou exsudato e sim da parte interna da região. O melhor material é a biópsia. Se houver exudato limpar com álcool 70%. Quando necessário, fazer debridamento da lesão. Lavar a superfície abundantemente com salina estéril e PVPI tópico. Lavar novamente com solução salina.
  • 21.
  • 22. TÉCNICAS DE COLETAHEMOCULTURA Não coletar no pico febril Aplicar álcool 70% na tampa do recipiente e deixar o algodão por 1 minuto. Desinfetar o local da punção com álcool 70% concentricamente Aplicar iodo 1 a 2% ou PVPI da mesma forma e retirar o excesso com álcool 70%. Esperar secar; Não palpar após a anti-sepsia; Transporte: < 2 h, Tº ambiente Armazenamento: < 48h, Tº ambiente
  • 23. RECOMENDAÇÕES Punções arteriais não trazem benefícios na recuperação dos microrganismos quando comparadas com punções venosas. Não se recomenda a troca de agulhas entre a punção de coleta e distribuição do sangue no frasco de hemocultura.
  • 24. PONTA DE CATETER Lavar a superfície da pele ao redor da inserção do cateter com álcool 70%; Limpar com iodo ou PVPI e lavar novamente com álcool 70%; Remover o cateter assepticamente, e cortar de 5 a 8 cm da extremidade distal, colocando em tubo seco estéril. Transporte: <15 min, Tº ambienteArmazenamento: < 24 h, 4º C Cultura semiquantitativa (método de Maki)
  • 25. OLHO - conjuntiva Retirar secreção purulenta superficial com swab umedecido em salina estéril ; Colocar com dois swab umedecidos em salina estéril ou caldo; Semear imediatamente em agar sangue e agar chocolate, ou transportar em Stuart; Fazer lâminas. Transporte: placas <15 min, Tº ambiente "swabs" <2 h, Tº ambienteArmazenamento: < 48 h, Tº ambiente (em Stuart)
  • 26. LÍQUIDOS - Abdominal, ascítico, bile, articular, pericárdico, peritoneal, pleural, sinovial. Procedimento médico Desinfetar cuidadosamente o local de punção com álcool, iodo ou PVPI e álcool 70%; Coleta através de punção percutânea ou cirúrgica. Se houver contagem de células enviar um frasco com anticoagulante. Para cultura deve ser separado frasco sem anticoagulante e estéril. Transporte: <15 min, Tº ambienteArmazenamento: < 48 h, Tº ambiente (líquido pericárdico e pesquisa de fungos a 4º C).
  • 27. URINA – jato médio Coletar a primeira urina da manhã ou aguardar de 3 a 4 horas após última micção. Mulheres: Afastar os grandes lábios com uma das mãos com gaze embebida em sabão neutro, inclusive entre as dobras. Enxaguar com gaze molhada. Homens: Retrair o prepúcio e limpar com gaze embebida em sabão neutro e retirar o sabão com gaze limpa. Desprezar o jato inicial, colhendo o jato médio.
  • 28. SONDA VESICAL DE DEMORA Desinfetar local da coleta com álcool 70%; Pinçar a cânula do coletor; Com seringa e agulha, puncionar a cânula, colher 5-10 ml urina em frasco estéril;
  • 29. PESQUISA DE BAAR NA URINA HIGIENE PRÉVIA COLETA DE TODA A PRIMEIRA MICÇÃO DA MANHÃ COLETA POR 3 DIAS CONSECUTIVOS
  • 30. SECREÇÃO VAGINAL E CERVICAL A higiene deve ser com água e sabão na parte externa de forma habitual. Umedecer a espéculo com solução fisiológica estéril Inserir o espéculo com a paciente em posição ginecológica; Coletar secreção da mucosa alta e fazer uma lâmina e COLOCAR em salina estéril para exame direto; Remover o muco cervical com swab maior ou algodão; Introduzir o swab no óstio cervical girando-o firmemente; Retirar o swab e confeccionar duas lâminas para bacterioscopia Enviar para o laboratório.
  • 31. SECREÇÃO URETRAL O MATERIAL DEVE SER COLHIDO 2 A 3 H APÓS MICÇÃO - ESTIMULAR A ELIMINAÇÃO DE SECREÇÃO. MULHERES – Massagem da uretra contra a superfície púbica através da vagina HOMEM – Fazer a assepsia da glande com gazes embebidas em salina. Enxugar. Solicitar ao paciente que faça a compressão do pênis e coletar com swab em salina e meio de transporte a secreção. Se não houver exteriorização introduzir swab apropriado no canal uretral (2 a 3 cm), girar nos dois sentidos e confeccionar lâminas e enviar swab ao laboratório.
  • 32. COLETA DE QUEIMADOS DEBRIDAMENTO DAS LESÕES; VÁRIAS BIÓPSIAS DE ÁREAS DISTINTAS; CULTURA QUANTITATIVA
  • 33. COLETA PARA PESQUISA DE FUNGOS Limpar a superfície com água destilada ou salina estéril. Não utilizar iodo. PELE - raspar bordas da lesão com bisturi.
  • 34. COLETA PARA PESQUISA DE FUNGOS COURO CABELUDO – colocar alguns fios de cabelo da região afetada. Proceder raspagem das bordas e friccionar swab com salina estéril na região.
  • 35. COLETA PARA PESQUISA DE FUNGOS UNHA - Escovar os pés com água e sabão. Raspar abaixo da unha na região subungueal eliminando regiões externas.
  • 36. SEM UMA BOA COLETA, PODEMOS ESTAR INFLUENCIANDO PARA O TRATAMENTO INCORRETO DO PACIENTE
  • 37. FIM