SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
Programa de Educação Continuada em Saúde
Noções de Cardiologia Pediátrica para
Não Especialistas
HISTÓRIA, EXAME FÍSICO E DIAGNÓSTICO
DIFERENCIAL
MÓDULO 2 – AULA 1
Etapas da Avaliação Cardiológica
na Criança
I - Avaliação Pediátrica Inicial
II - Exame físico do aparelho
cardiovascular
III - Diagnóstico diferencial
I - Avaliação pediátrica inicial
ETAPAS
P Quando suspeitar de uma
cardiopatia?
R SOPRO
CIANOSE
ICC
I - Avaliação pediátrica inicial
ETAPAS
P Qual o tipo da cianose?
R Periférica
Central - - -
Teste de hiperóxia
• GasimetriaGasimetria
• 02 a 100% por 5-10 min02 a 100% por 5-10 min
• GasimetriaGasimetria
• PO2 inalterado = CCC hipofluxo ouPO2 inalterado = CCC hipofluxo ou
circulação em paralelocirculação em paralelo
• PO2 75-150 = CCC com misturaPO2 75-150 = CCC com mistura
comum - hiperfluxocomum - hiperfluxo
• PO2 > 150mmHg - CCC improvávelPO2 > 150mmHg - CCC improvável
Teste de Hiperóxia
I - Avaliação pediátrica inicial
ETAPAS
P Há sinais de ICC?
R Taquidispnéia
Taquicardia
Ritmo de galope
Hepatomegalia
Cardiomegalia
I - Avaliação pediátrica inicial
ETAPAS
P Existem intercorrências que
possam estar agravando o quadro?
R Hipoglicemia
Distúrbio hidro-eletrolítico
Distúrbio ácido-básico
Infecção respiratória
Hipo ou hipertermia
Anemia
I - Avaliação pediátrica inicial
ETAPAS
P Podemos melhorar o paciente antes
do estabelecimento do
diagnóstico?
R Na maioria das vezes, SIM
ICC - 02, decúbito elevado, restrição
hídrica, digital e diurético
Cianose (após o período neonatal) - 02
II - Exame Físico do ACV
ETAPAS
Qual o tipo de Sopro?
• OBRIGATÓRIO
• DEPENDENTE
• SISTÓLICO
• DIASTÓLICO
• CONTÏNUO
SOPRO OBRIGATÓRIO
ORIGINA-SE NUM LOCAL ONDE AS PRESSÕES SÃO
SEMPRE DIFERENTES
Ex. EAo, EP.
ESTAS CARDIOPATIAS “SOPRAM” DESDE INTRA-ÚTERO E
CONSEQUENTEMENTE SE APRESENTAM NO EXAME FÍSICO
DA SALA DE PARTO
SOPRO DEPENDENTE
AQUELE QUE APARECE OU “DESAPARECE” DEPENDENTE DE
UM DIFERENCIAL DE PRESSÃO ENTRE AS CIRCULAÇÕES
SISTÊMICA E PULMONAR
Ex. CIV - NÃO É AUSCULTADO NA SALA DE PARTO POIS AS
PRESSÕES ENTRE A CIRCULAÇÃO PULMONAR E A
SISTÊMICA SÃO SEMELHANTES. APARECE ALGUNS DIAS
DEPOIS COM A QUEDA DA CIRCULAÇÃO PULMONAR
SOPRO SISTÓLICO
AQUELE QUE ACONTECE DURANTE A
SÍSTOLE VENTRICULAR, PODENDO SER
EJETIVO (EAo, EP) OU
REGURGITANTE ( CIV, IM, IT)
SOPRO DIASTÓLICO
AQUELE QUE ACONTECE DURANTE
A DIÁSTOLE VENTRICULAR
( IAo , IP, EM, ET)
SOPRO CONTÍNUO
AQUELE QUE ACONTECE DURANTE
TODO O CICLO CARDÍACO
( PCA, FÍSTULA ATERIOVENOSA)
2a BULHA CARDÍACA
B2 = fechamento da A2 e P2
B2 normal = desdobramento variável
Desdobramento fixo de B2
B2 única
B2 hiperfonética
Pulsos Periféricos
Palpáveis nos 4 membros
Femorais diminuídos ou ausentes
Radiais diminuídos
Pulsos amplos
III - Diagnóstico Diferencial das
Cardiopatias na Criança
Apresentação clínica = 4 possibilidades
CIANOSE
ICC
AMBOS
NENHUM (apenas SOPRO)
Possibilidade A
CIANOSE como principal
apresentação clínica
Se hipofluxo pulmonar, pensar em:
CARDIOPATIAS COM OBSTRUÇÃO À CIRCULAÇÃO
PULMONAR (funcionais ou estruturais)
Se normo ou hiperfluxo pulmonar, pensar em:
CARDIOPATIAS COM CIRCULAÇÃO EM PARALELO
Possibilidade B
ICC como principal
apresentação clínica
Se normofluxo pulmonar, pensar em:
CARDIOPATIAS COM OBSTRUÇÃO À CIRCULAÇÃO
SISTÊMICA (funcionais ou estruturais) ou
Disfunção miocárdica
MIOCARDITES
Se hiperfluxo pulmonar, pensar em:
CARDIOPATIAS COM HIPERFLUXO PULMONAR
Possibilidade C
Cianose + ICC como principal
apresentação clínica
Pensar em:
CARDIOPATIAS COMPLEXAS
DE MISTURA COMUM
Possibilidade D
Sopro em menor assintomático como
principal apresentação clínica
Pensar em:
CARDIOPATIAS OBSTRUTIVAS LEVES
PEQUENOS SHUNTS E-D
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DAS
CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
Exame pediátrico geral
Exame do aparelho cardiovascular
Raios X do tórax
Eletrocardiograma
Ecocardiograma
Cateterismo cardíaco
SEQUÊNCIA DA ANÁLISE SEGMENTAR DO
DIAGNÓSTICO DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
1. Avaliação Pediátrica Inicial
1. Quando suspeitar de cardiopatia?
2. Há sinais de hipóxia?
3. Há sinais de ICC?
4. Existem intercorrências que agravam o quadro?
5. Posso melhorar o paciente antes do diagnóstico?
2. Dados básicos do Diagnóstico Cardiovascular
1. Sopros 2. 2a
bulha 3. Pulsos
4. RxT 5. Eletrocardiograma
3. Avaliação Cardiológica
1. Quando a cianose é o principal achado.
2. Quando a insuficiência cardíaca congestiva prepondera.
3. Em situações com cianose e ICC.
4. Na presença de sopro, sem cianose ou ICC evidente
Apresentação
principal Pensar em Cardiopatia mais provável
Cianose Circulação em paralelo Transp. dos grandes vasos
Obstrução mecânica ao fluxo pulmonar Tetralogia de Fallot
Estenose pulmonar com CIV
Atresia pulmonar
Obstrução funcional ao fluxo pulmonar Persistência do padrão fetal
ICC Obstrução mecânica ao fluxo sistêmico Coarctação da aorta
Interrupção do arco aórtico
Estenose valvar aórtica
Hipoplasia do cor.o esquerdo
Hiperfluxo pulmonar Canal arterial persistente
Disfunção miocárdica Miocardites
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS
CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
Apresentação
principal Pensar em Cardiopatia mais provável
Cianose + ICC Cardiopatias com mistura completa Truncus arteriosus
Atresia tricúspide, anomalia de
Ebstein, displasia tricúspide
Atresia mitral
Drenagem anômala total das
veias pulmonares
Dupla via de entrada de um
ventrículo
Outras cardiopatias complexas
com mistura completa
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS
CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS
CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
Apresentação
principal Pensar em Cardiopatia mais provável
Sopro sem Hiperfluxo pulmonar Comunicação interventricular
cianose ou ICC Defeito do septo
atrioventricular
Canal arterial patente
Obstrução à circulação sistêmica Estenose aórtica
Obstrução à circulação pulmonar Estenose pulmonar
Tetralogia de Fallot

Contenu connexe

Tendances

Assistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-iraja
Assistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-irajaAssistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-iraja
Assistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-iraja
Edison Santos
 
Fibrilação Atrial
 Fibrilação Atrial Fibrilação Atrial
Fibrilação Atrial
dapab
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
dapab
 

Tendances (20)

Icc Fisioterapia Hospitalar
Icc Fisioterapia HospitalarIcc Fisioterapia Hospitalar
Icc Fisioterapia Hospitalar
 
Síndrome Coronariana Aguda
Síndrome Coronariana AgudaSíndrome Coronariana Aguda
Síndrome Coronariana Aguda
 
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca DescompensadaInsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
 
Assistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-iraja
Assistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-irajaAssistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-iraja
Assistenciaenfermagemicc 111031125331-phpapp02.pp-iraja
 
Aula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra FabioAula Iam C Supra Fabio
Aula Iam C Supra Fabio
 
Valvulopatia aortica
Valvulopatia aorticaValvulopatia aortica
Valvulopatia aortica
 
Antihipertensivos
AntihipertensivosAntihipertensivos
Antihipertensivos
 
Malformações congênitas cianogênicas
Malformações congênitas cianogênicasMalformações congênitas cianogênicas
Malformações congênitas cianogênicas
 
Fibrilação Atrial
 Fibrilação Atrial Fibrilação Atrial
Fibrilação Atrial
 
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCInsuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC
 
Semiologia da ICC
Semiologia da ICCSemiologia da ICC
Semiologia da ICC
 
Ecg antes, durante e depois da anestesia
Ecg antes, durante e depois da anestesiaEcg antes, durante e depois da anestesia
Ecg antes, durante e depois da anestesia
 
Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar Ressuscitação Cardiopulmonar
Ressuscitação Cardiopulmonar
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistêmica
 
Doenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias CoronarianasDoenca Das Arterias Coronarianas
Doenca Das Arterias Coronarianas
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Infarto no perioperatório de cirurgia cardíaca
Infarto no perioperatório de cirurgia cardíacaInfarto no perioperatório de cirurgia cardíaca
Infarto no perioperatório de cirurgia cardíaca
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Valvulopatia Aórtica e Pulmonar
Valvulopatia Aórtica e PulmonarValvulopatia Aórtica e Pulmonar
Valvulopatia Aórtica e Pulmonar
 

En vedette

Diagnósticos de Enfermagem Negligenciados
Diagnósticos de Enfermagem NegligenciadosDiagnósticos de Enfermagem Negligenciados
Diagnósticos de Enfermagem Negligenciados
resenfe2013
 
Cardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitasCardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitas
dapab
 
Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2
Vanessa Boeira
 

En vedette (20)

Icc Insuficiência Cardíaca na Infância USP J A Granzotti
Icc Insuficiência Cardíaca na Infância  USP J A GranzottiIcc Insuficiência Cardíaca na Infância  USP J A Granzotti
Icc Insuficiência Cardíaca na Infância USP J A Granzotti
 
Doencas cardiacas na infancia
Doencas cardiacas na infanciaDoencas cardiacas na infancia
Doencas cardiacas na infancia
 
Modulo 1 anatomia
Modulo 1 anatomiaModulo 1 anatomia
Modulo 1 anatomia
 
Modulo 3 cardiopatias complexas
Modulo 3 cardiopatias complexasModulo 3 cardiopatias complexas
Modulo 3 cardiopatias complexas
 
Diagnósticos de Enfermagem Negligenciados
Diagnósticos de Enfermagem NegligenciadosDiagnósticos de Enfermagem Negligenciados
Diagnósticos de Enfermagem Negligenciados
 
Urgencia cardiológicas na Infâcia FMRP USP
Urgencia cardiológicas na Infâcia FMRP USPUrgencia cardiológicas na Infâcia FMRP USP
Urgencia cardiológicas na Infâcia FMRP USP
 
Crise Hipoxemica
Crise HipoxemicaCrise Hipoxemica
Crise Hipoxemica
 
Modulo 1 genética
Modulo 1 genéticaModulo 1 genética
Modulo 1 genética
 
Abordagem da criança com suspeita de
Abordagem da criança com suspeita deAbordagem da criança com suspeita de
Abordagem da criança com suspeita de
 
Modulo 2 rx torax
Modulo 2 rx toraxModulo 2 rx torax
Modulo 2 rx torax
 
Modulo 3 cardiopatias com shunt e d
Modulo 3 cardiopatias com shunt e dModulo 3 cardiopatias com shunt e d
Modulo 3 cardiopatias com shunt e d
 
Atlas das Cardiopatias Congênitas
Atlas  das Cardiopatias CongênitasAtlas  das Cardiopatias Congênitas
Atlas das Cardiopatias Congênitas
 
Baqueteamento digital
Baqueteamento digitalBaqueteamento digital
Baqueteamento digital
 
Modulo 1 Circulação Fetal e Mudanças Circulatórias Neonatais
Modulo 1 Circulação Fetal e Mudanças Circulatórias NeonataisModulo 1 Circulação Fetal e Mudanças Circulatórias Neonatais
Modulo 1 Circulação Fetal e Mudanças Circulatórias Neonatais
 
Módulo 2 ECOCARDIOGRAFIA E CATETERISMO CARDÍACO
Módulo 2 ECOCARDIOGRAFIA E CATETERISMO CARDÍACOMódulo 2 ECOCARDIOGRAFIA E CATETERISMO CARDÍACO
Módulo 2 ECOCARDIOGRAFIA E CATETERISMO CARDÍACO
 
Cardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitasCardiopatias congenitas
Cardiopatias congenitas
 
Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2
 
Cardiopatias congênitas cianóticas
Cardiopatias congênitas cianóticasCardiopatias congênitas cianóticas
Cardiopatias congênitas cianóticas
 
Hemograma
HemogramaHemograma
Hemograma
 
Cardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em NeonatologiaCardiopatias em Neonatologia
Cardiopatias em Neonatologia
 

Similaire à Modulo 2 história, ex. físico

História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciaHistória ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
gisa_legal
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória
Paula Oliveira
 
1189249092 413.arritemia cardica-ppoint
1189249092 413.arritemia cardica-ppoint1189249092 413.arritemia cardica-ppoint
1189249092 413.arritemia cardica-ppoint
Pelo Siro
 
123425127 arritemia cardica-ass
123425127 arritemia cardica-ass123425127 arritemia cardica-ass
123425127 arritemia cardica-ass
Pelo Siro
 
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Vlc_val
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
Oacir Rezende
 
Bases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptx
Bases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptxBases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptx
Bases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptx
CamilaCarvalhoDeSouz1
 

Similaire à Modulo 2 história, ex. físico (20)

História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciaHistória ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
 
Parada Cardiorrespiratória
Parada CardiorrespiratóriaParada Cardiorrespiratória
Parada Cardiorrespiratória
 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULARSEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
 
1189249092 413.arritemia cardica-ppoint
1189249092 413.arritemia cardica-ppoint1189249092 413.arritemia cardica-ppoint
1189249092 413.arritemia cardica-ppoint
 
123425127 arritemia cardica-ass
123425127 arritemia cardica-ass123425127 arritemia cardica-ass
123425127 arritemia cardica-ass
 
Trabajo cardiología
Trabajo cardiologíaTrabajo cardiología
Trabajo cardiología
 
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciaHistória ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infância
 
Monitorização neurologica
Monitorização neurologicaMonitorização neurologica
Monitorização neurologica
 
Cardiopatias
CardiopatiasCardiopatias
Cardiopatias
 
Arritmias Cardiacas
Arritmias CardiacasArritmias Cardiacas
Arritmias Cardiacas
 
avc.ppt
avc.pptavc.ppt
avc.ppt
 
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensãoCuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
 
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
 
Insuficiência cardíaca
Insuficiência cardíacaInsuficiência cardíaca
Insuficiência cardíaca
 
Bases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptx
Bases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptxBases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptx
Bases e Protocolos da Emergência em Cães e Gatos - Cópia.pptx
 
suporte-bc3a1sico-de-vida-bls-1.pptx
suporte-bc3a1sico-de-vida-bls-1.pptxsuporte-bc3a1sico-de-vida-bls-1.pptx
suporte-bc3a1sico-de-vida-bls-1.pptx
 
Pericardite aguda
Pericardite agudaPericardite aguda
Pericardite aguda
 
Arritmias classe 1 med interna2015
Arritmias   classe 1 med interna2015Arritmias   classe 1 med interna2015
Arritmias classe 1 med interna2015
 
Cardiologia
CardiologiaCardiologia
Cardiologia
 
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblog
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblogDoença coronaria lourdes 2015.pptxblog
Doença coronaria lourdes 2015.pptxblog
 

Dernier

Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Geagra UFG
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
Judite Silva
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
Faga1939
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
fabiolazzerini1
 

Dernier (10)

Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
Reparo_conserto_manutencao_programacao_de_modulos_automotivos_____R._Vinte_e_...
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARESBIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
 
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptxMACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
 
MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline CastroMICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
MICRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA Aline Castro
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdfApresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
 
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
 

Modulo 2 história, ex. físico

  • 1.
  • 2. Programa de Educação Continuada em Saúde Noções de Cardiologia Pediátrica para Não Especialistas HISTÓRIA, EXAME FÍSICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL MÓDULO 2 – AULA 1
  • 3. Etapas da Avaliação Cardiológica na Criança I - Avaliação Pediátrica Inicial II - Exame físico do aparelho cardiovascular III - Diagnóstico diferencial
  • 4. I - Avaliação pediátrica inicial ETAPAS P Quando suspeitar de uma cardiopatia? R SOPRO CIANOSE ICC
  • 5. I - Avaliação pediátrica inicial ETAPAS P Qual o tipo da cianose? R Periférica Central - - - Teste de hiperóxia
  • 6. • GasimetriaGasimetria • 02 a 100% por 5-10 min02 a 100% por 5-10 min • GasimetriaGasimetria • PO2 inalterado = CCC hipofluxo ouPO2 inalterado = CCC hipofluxo ou circulação em paralelocirculação em paralelo • PO2 75-150 = CCC com misturaPO2 75-150 = CCC com mistura comum - hiperfluxocomum - hiperfluxo • PO2 > 150mmHg - CCC improvávelPO2 > 150mmHg - CCC improvável Teste de Hiperóxia
  • 7. I - Avaliação pediátrica inicial ETAPAS P Há sinais de ICC? R Taquidispnéia Taquicardia Ritmo de galope Hepatomegalia Cardiomegalia
  • 8. I - Avaliação pediátrica inicial ETAPAS P Existem intercorrências que possam estar agravando o quadro? R Hipoglicemia Distúrbio hidro-eletrolítico Distúrbio ácido-básico Infecção respiratória Hipo ou hipertermia Anemia
  • 9. I - Avaliação pediátrica inicial ETAPAS P Podemos melhorar o paciente antes do estabelecimento do diagnóstico? R Na maioria das vezes, SIM ICC - 02, decúbito elevado, restrição hídrica, digital e diurético Cianose (após o período neonatal) - 02
  • 10. II - Exame Físico do ACV ETAPAS Qual o tipo de Sopro? • OBRIGATÓRIO • DEPENDENTE • SISTÓLICO • DIASTÓLICO • CONTÏNUO
  • 11. SOPRO OBRIGATÓRIO ORIGINA-SE NUM LOCAL ONDE AS PRESSÕES SÃO SEMPRE DIFERENTES Ex. EAo, EP. ESTAS CARDIOPATIAS “SOPRAM” DESDE INTRA-ÚTERO E CONSEQUENTEMENTE SE APRESENTAM NO EXAME FÍSICO DA SALA DE PARTO
  • 12. SOPRO DEPENDENTE AQUELE QUE APARECE OU “DESAPARECE” DEPENDENTE DE UM DIFERENCIAL DE PRESSÃO ENTRE AS CIRCULAÇÕES SISTÊMICA E PULMONAR Ex. CIV - NÃO É AUSCULTADO NA SALA DE PARTO POIS AS PRESSÕES ENTRE A CIRCULAÇÃO PULMONAR E A SISTÊMICA SÃO SEMELHANTES. APARECE ALGUNS DIAS DEPOIS COM A QUEDA DA CIRCULAÇÃO PULMONAR
  • 13. SOPRO SISTÓLICO AQUELE QUE ACONTECE DURANTE A SÍSTOLE VENTRICULAR, PODENDO SER EJETIVO (EAo, EP) OU REGURGITANTE ( CIV, IM, IT)
  • 14. SOPRO DIASTÓLICO AQUELE QUE ACONTECE DURANTE A DIÁSTOLE VENTRICULAR ( IAo , IP, EM, ET)
  • 15. SOPRO CONTÍNUO AQUELE QUE ACONTECE DURANTE TODO O CICLO CARDÍACO ( PCA, FÍSTULA ATERIOVENOSA)
  • 16. 2a BULHA CARDÍACA B2 = fechamento da A2 e P2 B2 normal = desdobramento variável Desdobramento fixo de B2 B2 única B2 hiperfonética
  • 17. Pulsos Periféricos Palpáveis nos 4 membros Femorais diminuídos ou ausentes Radiais diminuídos Pulsos amplos
  • 18. III - Diagnóstico Diferencial das Cardiopatias na Criança Apresentação clínica = 4 possibilidades CIANOSE ICC AMBOS NENHUM (apenas SOPRO)
  • 19. Possibilidade A CIANOSE como principal apresentação clínica Se hipofluxo pulmonar, pensar em: CARDIOPATIAS COM OBSTRUÇÃO À CIRCULAÇÃO PULMONAR (funcionais ou estruturais) Se normo ou hiperfluxo pulmonar, pensar em: CARDIOPATIAS COM CIRCULAÇÃO EM PARALELO
  • 20. Possibilidade B ICC como principal apresentação clínica Se normofluxo pulmonar, pensar em: CARDIOPATIAS COM OBSTRUÇÃO À CIRCULAÇÃO SISTÊMICA (funcionais ou estruturais) ou Disfunção miocárdica MIOCARDITES Se hiperfluxo pulmonar, pensar em: CARDIOPATIAS COM HIPERFLUXO PULMONAR
  • 21. Possibilidade C Cianose + ICC como principal apresentação clínica Pensar em: CARDIOPATIAS COMPLEXAS DE MISTURA COMUM
  • 22. Possibilidade D Sopro em menor assintomático como principal apresentação clínica Pensar em: CARDIOPATIAS OBSTRUTIVAS LEVES PEQUENOS SHUNTS E-D
  • 23. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA Exame pediátrico geral Exame do aparelho cardiovascular Raios X do tórax Eletrocardiograma Ecocardiograma Cateterismo cardíaco
  • 24. SEQUÊNCIA DA ANÁLISE SEGMENTAR DO DIAGNÓSTICO DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA 1. Avaliação Pediátrica Inicial 1. Quando suspeitar de cardiopatia? 2. Há sinais de hipóxia? 3. Há sinais de ICC? 4. Existem intercorrências que agravam o quadro? 5. Posso melhorar o paciente antes do diagnóstico? 2. Dados básicos do Diagnóstico Cardiovascular 1. Sopros 2. 2a bulha 3. Pulsos 4. RxT 5. Eletrocardiograma 3. Avaliação Cardiológica 1. Quando a cianose é o principal achado. 2. Quando a insuficiência cardíaca congestiva prepondera. 3. Em situações com cianose e ICC. 4. Na presença de sopro, sem cianose ou ICC evidente
  • 25. Apresentação principal Pensar em Cardiopatia mais provável Cianose Circulação em paralelo Transp. dos grandes vasos Obstrução mecânica ao fluxo pulmonar Tetralogia de Fallot Estenose pulmonar com CIV Atresia pulmonar Obstrução funcional ao fluxo pulmonar Persistência do padrão fetal ICC Obstrução mecânica ao fluxo sistêmico Coarctação da aorta Interrupção do arco aórtico Estenose valvar aórtica Hipoplasia do cor.o esquerdo Hiperfluxo pulmonar Canal arterial persistente Disfunção miocárdica Miocardites DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
  • 26. Apresentação principal Pensar em Cardiopatia mais provável Cianose + ICC Cardiopatias com mistura completa Truncus arteriosus Atresia tricúspide, anomalia de Ebstein, displasia tricúspide Atresia mitral Drenagem anômala total das veias pulmonares Dupla via de entrada de um ventrículo Outras cardiopatias complexas com mistura completa DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA
  • 27. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS CARDIOPATIAS NA INFÂNCIA Apresentação principal Pensar em Cardiopatia mais provável Sopro sem Hiperfluxo pulmonar Comunicação interventricular cianose ou ICC Defeito do septo atrioventricular Canal arterial patente Obstrução à circulação sistêmica Estenose aórtica Obstrução à circulação pulmonar Estenose pulmonar Tetralogia de Fallot