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Entrevista
Melânia Fitas
Poetisa
1- Quando começou a escrever?
- Comecei a escrever recentemente. Em nova fazia muita poesia, mas não a passava
para um papel! Recentemente é que comecei a escrever poemas e a guardá-los.
2- Só escreve poemas?
- Também gosto muito de escrever histórias, a minha preferida é “Recordações”.
3- Já escreveu mais poemas do que aqueles que estão no livro? Quais?
- Sim, claro que sim! (risos) No livro só podíamos colocar 4. Já escrevi muitos
poemas sobre o Dia das Mulheres, já escrevi também poemas direcionados ao meu
pai e muitos mais… “ Eu sinto pela poesia/ um sentimento profundo/sinto que é o
meu mundo/ tal como a luz do dia.”
4- Gosta de escrever?
- Gosto muito de escrever. Os meus horizontes não me levam muito além, mas
adoro ler e escrever. Se pudesse não tinha ficado só com a quarta classe. ”Sinto
ânsia de escrever/ muita coisa tenho escrito/ palavras ditas a meio/ rodeando-as com
receio/do que delas ficou dito.”
5- Que tipo de literatura gosta de ler?
- Gosto de ler toda a literatura portuguesa, principalmente os romances. Eu
considero-me uma “comilona” na leitura.
6- Tem algum ídolo poético?
- Tenho, admiro muitos poetas, Florbela Espanca e António Aleixo. Admiro muito a
poesia popular, pois a poesia não se constrói, é uma coisa que nasce dentro de nós e
é esta poesia a que eu chamo a minha poesia.
7- O facto de viver no Alentejo inspira-a de algum modo?
- Sim, inspira-me muito. Pois a nossa Terra é uma terra de poetas; eu tive o
privilégio de ouvir os meus pais contarem sobre as pessoas que trabalhavam no
campo e que diziam quadras, isso teve uma grande influência nos meus poemas.
8- Quando nasceram os seus filhos exprimiu a sua emoção em algum poema?
Porquê?
- Sim! Muito espontaneamente. Como eu digo no poema que escrevi, “ Os meus
filhos são o meu Mundo, são o meu encanto…”
9- Gosta de algum dos seus poemas em particular?
- Sim, principalmente alguns sobre o Dia da Mulher. No Centro Cultural de Cuba,
cheguei a recitar um poema por pura espontaneidade.
10- Quando escreveu o poema “ Revolução de abril 1974” inspirou-se no facto
de ter vivido o 25 de Abril?
- Sim, inspirei-me no que eu ouvia as pessoas dizerem, no que tinham sofrido nas
ditaduras e na Guerra do Ultramar. Para mim, o ponto crucial do 25 de Abril foi a
falta de Liberdade de expressão.
No meu poema existe uma parte em que me refiro há Guerra do Ultramar e aos
soldados combatentes:
“ Graças ao 25 de Abril
Que pôs fim a uma Guerra
Que sem sabermos porquê
Matavam filhos da terra.”
Ana Rita Vieira
Diogo Barbosa
Marta Carrilho

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Entrevista ana vieira marta- diogo convertido

  • 1. Entrevista Melânia Fitas Poetisa 1- Quando começou a escrever? - Comecei a escrever recentemente. Em nova fazia muita poesia, mas não a passava para um papel! Recentemente é que comecei a escrever poemas e a guardá-los. 2- Só escreve poemas? - Também gosto muito de escrever histórias, a minha preferida é “Recordações”. 3- Já escreveu mais poemas do que aqueles que estão no livro? Quais? - Sim, claro que sim! (risos) No livro só podíamos colocar 4. Já escrevi muitos poemas sobre o Dia das Mulheres, já escrevi também poemas direcionados ao meu pai e muitos mais… “ Eu sinto pela poesia/ um sentimento profundo/sinto que é o meu mundo/ tal como a luz do dia.” 4- Gosta de escrever? - Gosto muito de escrever. Os meus horizontes não me levam muito além, mas adoro ler e escrever. Se pudesse não tinha ficado só com a quarta classe. ”Sinto ânsia de escrever/ muita coisa tenho escrito/ palavras ditas a meio/ rodeando-as com receio/do que delas ficou dito.” 5- Que tipo de literatura gosta de ler? - Gosto de ler toda a literatura portuguesa, principalmente os romances. Eu considero-me uma “comilona” na leitura. 6- Tem algum ídolo poético? - Tenho, admiro muitos poetas, Florbela Espanca e António Aleixo. Admiro muito a poesia popular, pois a poesia não se constrói, é uma coisa que nasce dentro de nós e é esta poesia a que eu chamo a minha poesia.
  • 2. 7- O facto de viver no Alentejo inspira-a de algum modo? - Sim, inspira-me muito. Pois a nossa Terra é uma terra de poetas; eu tive o privilégio de ouvir os meus pais contarem sobre as pessoas que trabalhavam no campo e que diziam quadras, isso teve uma grande influência nos meus poemas. 8- Quando nasceram os seus filhos exprimiu a sua emoção em algum poema? Porquê? - Sim! Muito espontaneamente. Como eu digo no poema que escrevi, “ Os meus filhos são o meu Mundo, são o meu encanto…” 9- Gosta de algum dos seus poemas em particular? - Sim, principalmente alguns sobre o Dia da Mulher. No Centro Cultural de Cuba, cheguei a recitar um poema por pura espontaneidade. 10- Quando escreveu o poema “ Revolução de abril 1974” inspirou-se no facto de ter vivido o 25 de Abril? - Sim, inspirei-me no que eu ouvia as pessoas dizerem, no que tinham sofrido nas ditaduras e na Guerra do Ultramar. Para mim, o ponto crucial do 25 de Abril foi a falta de Liberdade de expressão. No meu poema existe uma parte em que me refiro há Guerra do Ultramar e aos soldados combatentes: “ Graças ao 25 de Abril
  • 3. Que pôs fim a uma Guerra Que sem sabermos porquê Matavam filhos da terra.” Ana Rita Vieira Diogo Barbosa Marta Carrilho