O documento descreve o impacto da Grande Depressão dos anos 1930. 1) A crise começou com o crash da bolsa de valores de Nova York em 1929 e espalhou-se pelo mundo. 2) Isso levou a falências em massa, altas taxas de desemprego e queda nos preços agrícolas. 3) Em resposta, governos adotaram políticas econômicas intervencionistas e totalitárias para lidar com a crise e suas consequências sociais.
O agudizar das tensões politicas e sociais a partir dos anos 30
1. O agudizar das tensões politicas e sociais a partir dos anos 30
A GRANDE DEPRESSÃO E O SEU IMPACTO SOCIAL
Nos anos 30, viveu-se uma trágica crise capitalista, iniciada nos EUA mas alargada ao resto do
mundo, a que se deu o nome de “Grande Depressão”. Esta crise desencadeou-se a partir do crash
bolsista de Nova Iorque em Wall Street (de 23 a 29 de outubro de 1929), que teve origem
nos seguintes fatores: na especulação bolsista (na crise de superprodução - o estilo de vida
americano foi generalizado, dando-se a quebra progressiva das compras aos EUA pelo aumento
da produção europeia, o que originou uma acumulação de stocks, ou seja, superprodução).
O crash da bolsa provocou a ruína de imensos investidores, o que significou a ruína dos bancos
(falência). Muitas empresas acabaram por falir, o que provocou elevados índices de desemprego.
Houve uma diminuição do consumo, os preços dos produtos agrícolas registaram uma quebra
acentuada e destruíram-se produções. A nível social, teve efeitos desastrosos. A grande
depressão não atingiu apenas os EUA. Os países que estavam dependentes de empréstimos e
crédito dos EUA (Áustria, Alemanha), e os que exportavam matérias-primas (Austrália, Brasil,
Índia) também sofreram, o que originou uma crise a nível mundial (exceção feita, á URSS, que
não seguia o modelo económico capitalista).Em suma, os anos 30 foram tempos de profunda
miséria e angustia:
Diminuição de investimento, produção, consumo, as falências e o desemprego, além da queda
dos preços (deflação). A gravidade da crise exigiu, como veremos mais á frente, medidas de
intervenção do Estado na economia, instalando a descrença no capitalismo liberal.
Da prosperidade á crise
saturação do
maiores lucros compra de acções
mercado
aumento dos
superprodução lucros
depositos bancários
desenvolvimento da aumento do stock
especulação
banca industrial
aumento da oferta maior do que
crash da bolsa de N.Y
produção a procura
2. Anos 30:
Ascensão dos regimes
A - Expansão
autoritários; B- Recessão
1ª metade – repressão dos
E.U.A (mundializa-se); A B De A a B surge uma
superprodução.
2ªmetade – recuperação
dos E.U.A
Círculo vicioso da crise
A crise de 29 vai quebrar os preços; superprodução (devido ao baixo consumo). Para
parar este círculo á que criar alternativas económicas.
Quebra do poder Diminuição da
de compra procura
Falência das
Gera desemprego
empresas/bancas
A Europa estando dependente dos E.U.A, a crise torna-se mundial. Quando a crise “estala”
- quando a bolsa vende bens a preços de chuva – os E.U.A fecham-se numa política
protecionista, só consumindo produtos deles, fazendo com que aja excesso de produtos
noutros países.
Europa- Itália, França, Espanha, Alemanha… - países afetados menos o estado soviético.
Os países da américa do sul começam a apostar na produção de café, cacau…
3. Consequências:
Desemprego
Fome
Criminalidade – para comer, sobreviver…
Racismo
Mendicidade
Suicídio
Prostituição
Reação politica
Critica ao parlamentarismo liberal
Reforço da defesa dos estados
a) Socialismo reformista (frentes populares)
b) Social-democracia
Reforço da ideologia comunista
Ascensão dos regimes totalitários
4. As opções totalitárias
Será um governo intervencionista, protecionista.
Onde não haverá direitos individuais – governo autoritário -Fascismo (Mussolini)
Nazismo (exacerbaram o )
Estalinismo (regime imperialista)
Supremacia do estado sobre indivíduos
Culto do chefe
Partido único – princípio antidemocrático ou seja antiparlamentar
A Itália recupera;
Regimes nacionalistas – racismo exacerbado (exagerado) na Alemanha;
Regime de autarcia – basta-se a si mesmo – defesa dos seus interesses; próprios
princípios.
Só vão conseguir sobreviver com meios repressivos – violentos – policia politica,
policia secreta que controlaram a população no trabalho, dia-a-dia, pensamento e
tinham os meios de comunicação ao seu serviço. Nas manifestações, o estado
controlava tudo, assim como também nas organizações juvenis e nas dos mais
velhos.
Censura
Prisões de arte, meios de comunicação, desporto, obras públicas, literatura, cinema,
cartazes…
Muitos eram queimados porque faziam as pessoas duvidar de certos princípios do estado
(indiana Jones, por exemplo)
Na Alemanha já existiam campos de concentração (trabalho) da guerra, mas só depois
são expandidas e surgem os campos de extermínio (morte).
Proíbem que os alemães de raça pura casem com judeus.
A mulher alemã – ariana – tem muitos filhos e torna-se mulher de casa, de igreja, de
cozinha… (kkk – criança, cozinha, igreja) Fada do lar
5. Espaço Vital – Hitler cria o princípio que a Alemanha precisa de espaço pra produzir,
crescer e criar assim na Europa conflitos de espaço politico.
Estado Totalitário
Coloca os interesses do estado sobre os interesses do povo;
Falta de liberdade;
Vão impor uma religião - estado para não haver (evitar) diversidade (que provoca
o espirito critico, a denuncia.)
Estaline – vaticano (papa)
União soviética - ortodoxa