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LINHA DO TEMPO
A História da Educação dos Surdos
Profª. Ms Andréa Carla Lima CoelhoProfª. Ms Andréa Carla Lima Coelho
Fonoaudióloga/ Esp. Audiologia Clínica
Mestre em Ciências da lgg/ Responsável Técnica AUDIBEL Recife
Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade-NAG/FG
“A historia começa impedindo os
sujeito surdo de ser”
Gladis Perlin, 1998
• Gregos criação da escrita até a queda do império Romano
do Ocidente (476 d.C.)
• Aristóteles
4000 a.C. a 3500 a.C.
• Aristóteles
Linguagem é o que dá condição humana para o indivíduo
Surdo
Cegos eram mais inteligentes que Surdos
• Egito/Rio Nilo: Surdos eram adorados, eram mediadores
entre deuses e faraós
• Persas: Surdos também adorados – sinais de deuses
• Chineses: Surdos eram sacrificados
AUDIÇÃO FALANÃO ESCUTA
SEM ENSINAMENTOS NÃO DESENVOLVIMENTO
LINGUAGEM PENSAMENTO CONDIÇÃO
HUMANA
“NÃO HUMANO”SURDOS
ANTIGUIDADE
• O imperador Justiniano, em 528 a.C -Roma
– Negava ao surdo contratos, casamentos, testamentos e
heranças
• Imperador César Augusto
– Dá-lhes direitos às artes e nega o acesso à ciência.
“Reduções legais ao sujeito surdo, no entanto já se começa
a reconhecer o surdo como sujeito” Gladis Perlin, 1998
SURDOS = SEM FALA
Receber
Idade Antiga
Gregos e Romanos
Capacidade
Intelectual
Direitos
Legais
Alma
imortal
Receber
ensinamentos
conceitoconceitoconceitoconceito
linguagemlinguagemlinguagemlinguagem
֠֠
Surdez x Comunicação
cérebrocérebrocérebrocérebro
audiçãoaudiçãoaudiçãoaudição vozvozvozvoz
linguagemlinguagemlinguagemlinguagem
• Resolve-se tentar salvar os surdos
• Percebem que eles podem ser educados (ler
escrever. Assim teriam o DOM DA PALAVRA=
HUMANOS
Final da IDADE MÉDIA
Início da IDADE MODERNA
Médicos, filósofos e educadores começam a se
interessar em educar os surdos;
• Sócrates
– Os surdos deveriam se comunicar com as mãos
• Santo Agostinho
– Pais de filhos surdos pagando por pecados
– Gestos para a salvação da alma.
– Surdos não tinham acesso a salvação - Paulo, na Epístole aos Romanos
cita que a fé provém do ouvir a palavra de Cristo.
– Sua alma não era imortal porque não tinha como receber e dizer os
sacramentos
– Direitos legais não eram assegurados
• No final do Século V - início da educação
• Educação Preceptora-Institucionalizada
– Surdos de famílias nobres– Surdos de famílias nobres
– Ensino da fala, leitura e escrita
– Heranças
• Até o Séc.XII não podiam se casar.
Até o Séc XV havia a crença de que o surdo era uma pessoa primitiva que
não poderia ser educado. Eles viviam a margem da sociedade e não tinham
nenhum direito assegurado.
IDADE MODERNA
Séc XVI: PONCE DE LÉON (1520-1584)
Monge beneditino ( Espanha), Iníciou do uso de
Sinais na sala de aula
• Considerado 1º. Professor de Surdos na história.
• Educação de filhos de nobres e de famílias de grande fortuna.
Direito a herança ⇒ só acontecia caso aprendessem a falar
A possibilidade de o Surdo falar implicava no seu reconhecimento como
cidadão e conseqüentemente no seu direito de receber fortuna e título
familiar
• Serviu de base para diversos educadores de Surdos.
• Usava datilologia, escrita e oralização
• 1579 (representação de um alfabeto digital- Obra “Cosmas Rosselius” em
Veneza)
IDADE MODERNA
Séc XVII : BONET, Juan Pablo (1579-1629)
• Filólogo, lança em 1620 o livro “Reduccion de las letras y artes para
ensenãr a hablar a los mudos”.
• Seria mais fácil o Surdo aprender a ler, se cada som da fala fosse
representado por uma forma visível invariável: alfabeto digital.representado por uma forma visível invariável: alfabeto digital.
• O alfabeto digital era usado para ensinar a ler, e foi utilizado por todos
os educadores que acreditavam na necessidade de pista visual para o
ensino do Surdo.
• A gramática era ensinada através da Língua de Sinais e a LOF
dependia da habilidade de cada aluno.
A base oralista de seu trabalho serviu como modelo para:
Séc XVIII: PEREIRE, Jacob Rodrigues (1715 – 1780)
• Países de língua de origem latina
• Fluente em LS, mas defensor do Oralismo
• Não trabalhava especificamente a LOF
• Nos seus últimos anos de vida, parou de tentar converter os surdos em falantes
Séc XVIII:AMMAN, Johann Conrad
• Principal expoente do Movimento Oralista Alemão
• Publicou um livro sobre modelo de educação para Surdo na Alemanha a nível
Institucional, que foi iniciado por Samuel Heinicke (1723 – 1790);
• “ Fala tinha poderes especiais ” na voz residiria o sopro da vida, o espírito de• “ Fala tinha poderes especiais ” na voz residiria o sopro da vida, o espírito de
Deus”;
• Acredita ser o ensino da língua oral, e a rejeição da língua de sinais, a situação
ideal para integrar o surdo na comunidade geral.
Séc XVIII: WALLIS, John (1616-1703)
• Ilhas britânicas.
• Considerado o fundador do Oralismo na Inglaterra.
• Escreveu o 1º. Livro inglês sobre a Educação do Surdo (1698).
• Trabalhou com poucos surdos, e logo desistiu de ensiná-los a falar, apesar de
declarar que era fácil fazê-lo.
• Usava os sinais e os considerava importantes para ensinar os Surdos.
IDADE MODERNA
Séc XVIII : DE L´Epée, Charles- Michel (1712-1789)
• 1ª. Escola pública para Surdos-mudos no mundo (1755 - França)
• Responsável pela criação do Instituto Nacional para Surdos-Mudos, em
Paris. primeira escola a obter apoio público. Defendeu o direito à educação,
que deveria ser pública e gratuita.
• Formou diversos professores e cria 21 escolas na França e no resto da
Europa
• Reconheceu a existência da LS e que esta se desenvolvia e servia como• Reconheceu a existência da LS e que esta se desenvolvia e servia como
base comunicativa essencial entre Surdos.
• Introduziu os sinais como elemento prioritário, aboliu a idéia de que para
adquirir conhecimento era necessário falar
• Criticava o ensino da fala e o uso isolado do alfabeto digital.
• Seu mérito foi reconhecer que os surdo possuíam uma língua, mas
considerada que não tinha gramática e não podia ser usada para ensinar o
surdo a escrever.
• Criou os Sinais metódicos baseado na combinação da LS + estrutura da
língua oral Francesa.
IDADE MODERNA
Séc XVIII:BRAIDWOOD, Thomas
• Segue a proposta de Wallis
• Funda escola em Edimburgo (1º. Local para correção da fala
na Europa)
• Técnica mantida em segredo: Surdos aprendiam palavras
escritas, seu significado, sua pronúncia e LOF, além do
alfabeto digital)
• A família de Braidwood percebeu que o ensino da fala para
surdos era inútil e, gradualmente, foi diminuindo a carga
dada ao ensino da mesma nas escolas fundadas por eles
A Educação dos Surdos nos EUA
Séc XVIII GALLAUDET, Thomas (1787-1851)
• Inglaterra ( Método de Braidwood) ; França ( Método de
L`Epée).
• Com Laurent Clerk funda a Hartford School em 1817-
Primeira escola Americana para Surdos
• Procura conhecer o método de Bradwood (oral) ⇒ segredo
por questões financeiras ⇒ vai a França conhecer o métodopor questões financeiras ⇒ vai a França conhecer o método
de l`Epée.
• LS francesa LS americana, inglês escrito, alfabeto digital.
• 1864 Criada nos EUA 1ª. Universidade Nacional para Surdos-
Mudos (Washington), fundada por Edward Gallaudet, hoje a
Universidade de Gallaudet.
• 1869: 30 escolas para Surdos nos EUA.
A Educação dos Surdos nos EUA
Séc XVIII : HORACE MANN e SAMUEL HOWE
• Grande influência no processo de eliminação do uso da LS
na educação do Surdo nos EUA.
• A Alemanha desde o séc XVIII tentava desalojar o lugar que• A Alemanha desde o séc XVIII tentava desalojar o lugar que
os Sinais tinham na educação do Surdo.
• HOWE : acreditava que as escolas residenciais e a
propagação dos Sinais criavam a segregação do Surdo e a
formação de uma classe especial.
• Através dos argumentos que refletiam verdades/ desejos/
preconceitos dos ouvintes estava instaurado o Oralismo nos
EUA.
A Educação dos Surdos nos EUA
GRAHAN BELL, Alexander
• Ferrenho defensor do Oralismo.
• A hegemonia da maioria ouvinte sobre os Surdos é evidente em seu
discurso)discurso)
• BELL (1847-1920) partidário da eugenia (melhoramento genético )
• existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a
discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as
pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução.
• Defendia a superioridade da língua oral; necessidade de evitar que os
Surdos se reúnam numa sociedade de surdos, pois isso os impediria de
se integrarem numa sociedade de ouvintes)
• Crescem as pressões para que a oralidade tenha lugar prioritário.
A Educação dos Surdos nos EUA
• CLERK:
– Surdez: diferença social
– Surdos: acesso à
Língua de Sinais e
cultura própria.
• BELL:
– Surdez: doença
– Surdos: encobrir seu
estigma (sinais) e
passar por ouvintecultura própria.
– Educação: satisfação e
enriquecimento pessoal.
– Língua de Sinais:
respeitada e
preservada.
passar por ouvinte
– Educação: integração
social.
– Língua de Sinais:
inferior à fala.
IDADE CONTEMPORÂNEA
CONGRESSO DE MILÃO (1880)
• Marco na história da educação do surdo.
• Objetivo: Oralismo X Língua de Sinais.
• Reafirmou a necessidade de substituição da LS
pela língua oral nacional:
culto a palavra oral;culto a palavra oral;
retomada dos princípios de Aristóteles.
• A fala viva era privilégio do homem, o único e
correto veiculo do pensamento, a dádiva divina
e a expressão da alma.
As decisões influenciaram todo o
mundo principalmente a Europa e a
América Latina
Resoluções :
• Superioridade incontestável da fala sobre os Sinais para reintegrar os
Surdos-Mudos na vida social e para dar-lhes maior facilidade de linguagem
• Declara que o método de articulação deve ter preferência sobre o de sinais
na instrução e educação dos surdos e mudos
• O método oral puro deve ser preferido porque o uso simultâneo de sinais e
CONGRESSO DE MILÃO (1880)
• O método oral puro deve ser preferido porque o uso simultâneo de sinais e
fala tem a desvantagem de prejudicar a fala, a leitura orofacial e a precisão
de idéias
• A fala é superior à Língua de Sinais e por isso deve ser usada
exclusivamente, pelo Surdo, pois o uso de sinais atrapalha sua aquisição
• O oralismo puro toma conta da Europa: professores surdos são demitidos
das escolas
• Dissipação das comunidades surdas.
IDADE CONTEMPORÂNEA
Séc XX
Primeiros relatos de insucesso do Oralismo:
– Surdos não usam a fala como ouvintes
– Não conseguem trabalho
– Dependentes dos ouvintes
Os que não progrediam na oralidade eram considerados deficientes mentais
com necessidades especiais
Surdos = subclasse sem poder para decidir o que é melhor para eles;
deveriam se curvar frente ao “conhecimento” e poder daqueles que o
detinham
Mesmo proibida a LSLS continuou vivaviva onde quer que os Surdos se
encontrassem.
• 1902/1912- Comercialização dos primeiros aparelhos de surdez
• 1960 Stokoe 1º estudo lingüístico sobre LIBRAS.
• Década de 70 com Dorathy Schifflet “Total Approach” - Califórnia
• 1978 III Congresso Internacional (Gallaudet) : divulgação da idéias da
Comunicação Total influenciando diversos países
• 1981 Parlamento Sueco aprova lei- Bilíngüe
• 1983 Novo Currículo para surdos na Suécia.
• 1987 Lançada a proposta Bilíngüe no Uruguai
• 1990 Sanchéz implanta em 42 escolas públicas da Venezuela a
proposta Bilíngüe.
• 1911É remodelado o regulamento do Instituto Nacional de Surdos
• 1933 Criado o Instituto Santa Terezinha/SP.
• 1969 Eugênio Oates (missionário americano) -tentativa de registrar
a Língua de Sinais
• Final de década de 70 Introduzida a Comunicação Total pela profa
Ivete Vasconcelos, no Brasil
• 1981 Início da pesquisas sistematizadas sobre a LIBRAS.
• 1983 Criação da comissão de luta pelos direitos dos Surdos.
• 1986 Centro SUVAG/PE adota o Bilingüismo.
• 1987 Criação da Federação Nacional de Educação e Integração
de Surdos-FENEIS
• 1991 a LIBRAS é reconhecida oficialmente pelo Governo do
Estado de Minas Gerais
• 1993 II Congresso Latino-Americano de Bilingüismo – RJ
• Simpósio Internacional de Língua de Sinais e Educação do
Surdo – SP
• A sigla LIBRAS é reconhecida pela comunidade acadêmica
• 1994- Programa Vejo Vozes
• 1995- Comitê Pró-Oficialização da Língua de Sinais
• 2002- Oficialização da LIBRAS
Desde o início, o homem associava a surdez à
deficiência e a diferença à incapacidade.
Esta forma de conceber o surdo contribuiu para que
ele se tornasse vítima da exclusão social.
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Média ainda existem nos dias de hoje?

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História da Educação de Surdos

  • 1. LINHA DO TEMPO A História da Educação dos Surdos Profª. Ms Andréa Carla Lima CoelhoProfª. Ms Andréa Carla Lima Coelho Fonoaudióloga/ Esp. Audiologia Clínica Mestre em Ciências da lgg/ Responsável Técnica AUDIBEL Recife Coordenadora do Núcleo de Acessibilidade-NAG/FG
  • 2. “A historia começa impedindo os sujeito surdo de ser” Gladis Perlin, 1998
  • 3. • Gregos criação da escrita até a queda do império Romano do Ocidente (476 d.C.) • Aristóteles 4000 a.C. a 3500 a.C. • Aristóteles Linguagem é o que dá condição humana para o indivíduo Surdo Cegos eram mais inteligentes que Surdos • Egito/Rio Nilo: Surdos eram adorados, eram mediadores entre deuses e faraós • Persas: Surdos também adorados – sinais de deuses • Chineses: Surdos eram sacrificados
  • 4. AUDIÇÃO FALANÃO ESCUTA SEM ENSINAMENTOS NÃO DESENVOLVIMENTO LINGUAGEM PENSAMENTO CONDIÇÃO HUMANA “NÃO HUMANO”SURDOS
  • 5. ANTIGUIDADE • O imperador Justiniano, em 528 a.C -Roma – Negava ao surdo contratos, casamentos, testamentos e heranças • Imperador César Augusto – Dá-lhes direitos às artes e nega o acesso à ciência. “Reduções legais ao sujeito surdo, no entanto já se começa a reconhecer o surdo como sujeito” Gladis Perlin, 1998
  • 6. SURDOS = SEM FALA Receber Idade Antiga Gregos e Romanos Capacidade Intelectual Direitos Legais Alma imortal Receber ensinamentos
  • 8. • Resolve-se tentar salvar os surdos • Percebem que eles podem ser educados (ler escrever. Assim teriam o DOM DA PALAVRA= HUMANOS Final da IDADE MÉDIA Início da IDADE MODERNA Médicos, filósofos e educadores começam a se interessar em educar os surdos; • Sócrates – Os surdos deveriam se comunicar com as mãos • Santo Agostinho – Pais de filhos surdos pagando por pecados – Gestos para a salvação da alma.
  • 9. – Surdos não tinham acesso a salvação - Paulo, na Epístole aos Romanos cita que a fé provém do ouvir a palavra de Cristo. – Sua alma não era imortal porque não tinha como receber e dizer os sacramentos – Direitos legais não eram assegurados • No final do Século V - início da educação • Educação Preceptora-Institucionalizada – Surdos de famílias nobres– Surdos de famílias nobres – Ensino da fala, leitura e escrita – Heranças • Até o Séc.XII não podiam se casar. Até o Séc XV havia a crença de que o surdo era uma pessoa primitiva que não poderia ser educado. Eles viviam a margem da sociedade e não tinham nenhum direito assegurado.
  • 10. IDADE MODERNA Séc XVI: PONCE DE LÉON (1520-1584) Monge beneditino ( Espanha), Iníciou do uso de Sinais na sala de aula • Considerado 1º. Professor de Surdos na história. • Educação de filhos de nobres e de famílias de grande fortuna. Direito a herança ⇒ só acontecia caso aprendessem a falar A possibilidade de o Surdo falar implicava no seu reconhecimento como cidadão e conseqüentemente no seu direito de receber fortuna e título familiar • Serviu de base para diversos educadores de Surdos. • Usava datilologia, escrita e oralização • 1579 (representação de um alfabeto digital- Obra “Cosmas Rosselius” em Veneza)
  • 11. IDADE MODERNA Séc XVII : BONET, Juan Pablo (1579-1629) • Filólogo, lança em 1620 o livro “Reduccion de las letras y artes para ensenãr a hablar a los mudos”. • Seria mais fácil o Surdo aprender a ler, se cada som da fala fosse representado por uma forma visível invariável: alfabeto digital.representado por uma forma visível invariável: alfabeto digital. • O alfabeto digital era usado para ensinar a ler, e foi utilizado por todos os educadores que acreditavam na necessidade de pista visual para o ensino do Surdo. • A gramática era ensinada através da Língua de Sinais e a LOF dependia da habilidade de cada aluno. A base oralista de seu trabalho serviu como modelo para:
  • 12. Séc XVIII: PEREIRE, Jacob Rodrigues (1715 – 1780) • Países de língua de origem latina • Fluente em LS, mas defensor do Oralismo • Não trabalhava especificamente a LOF • Nos seus últimos anos de vida, parou de tentar converter os surdos em falantes Séc XVIII:AMMAN, Johann Conrad • Principal expoente do Movimento Oralista Alemão • Publicou um livro sobre modelo de educação para Surdo na Alemanha a nível Institucional, que foi iniciado por Samuel Heinicke (1723 – 1790); • “ Fala tinha poderes especiais ” na voz residiria o sopro da vida, o espírito de• “ Fala tinha poderes especiais ” na voz residiria o sopro da vida, o espírito de Deus”; • Acredita ser o ensino da língua oral, e a rejeição da língua de sinais, a situação ideal para integrar o surdo na comunidade geral. Séc XVIII: WALLIS, John (1616-1703) • Ilhas britânicas. • Considerado o fundador do Oralismo na Inglaterra. • Escreveu o 1º. Livro inglês sobre a Educação do Surdo (1698). • Trabalhou com poucos surdos, e logo desistiu de ensiná-los a falar, apesar de declarar que era fácil fazê-lo. • Usava os sinais e os considerava importantes para ensinar os Surdos.
  • 13. IDADE MODERNA Séc XVIII : DE L´Epée, Charles- Michel (1712-1789) • 1ª. Escola pública para Surdos-mudos no mundo (1755 - França) • Responsável pela criação do Instituto Nacional para Surdos-Mudos, em Paris. primeira escola a obter apoio público. Defendeu o direito à educação, que deveria ser pública e gratuita. • Formou diversos professores e cria 21 escolas na França e no resto da Europa • Reconheceu a existência da LS e que esta se desenvolvia e servia como• Reconheceu a existência da LS e que esta se desenvolvia e servia como base comunicativa essencial entre Surdos. • Introduziu os sinais como elemento prioritário, aboliu a idéia de que para adquirir conhecimento era necessário falar • Criticava o ensino da fala e o uso isolado do alfabeto digital. • Seu mérito foi reconhecer que os surdo possuíam uma língua, mas considerada que não tinha gramática e não podia ser usada para ensinar o surdo a escrever. • Criou os Sinais metódicos baseado na combinação da LS + estrutura da língua oral Francesa.
  • 14. IDADE MODERNA Séc XVIII:BRAIDWOOD, Thomas • Segue a proposta de Wallis • Funda escola em Edimburgo (1º. Local para correção da fala na Europa) • Técnica mantida em segredo: Surdos aprendiam palavras escritas, seu significado, sua pronúncia e LOF, além do alfabeto digital) • A família de Braidwood percebeu que o ensino da fala para surdos era inútil e, gradualmente, foi diminuindo a carga dada ao ensino da mesma nas escolas fundadas por eles
  • 15. A Educação dos Surdos nos EUA Séc XVIII GALLAUDET, Thomas (1787-1851) • Inglaterra ( Método de Braidwood) ; França ( Método de L`Epée). • Com Laurent Clerk funda a Hartford School em 1817- Primeira escola Americana para Surdos • Procura conhecer o método de Bradwood (oral) ⇒ segredo por questões financeiras ⇒ vai a França conhecer o métodopor questões financeiras ⇒ vai a França conhecer o método de l`Epée. • LS francesa LS americana, inglês escrito, alfabeto digital. • 1864 Criada nos EUA 1ª. Universidade Nacional para Surdos- Mudos (Washington), fundada por Edward Gallaudet, hoje a Universidade de Gallaudet. • 1869: 30 escolas para Surdos nos EUA.
  • 16. A Educação dos Surdos nos EUA Séc XVIII : HORACE MANN e SAMUEL HOWE • Grande influência no processo de eliminação do uso da LS na educação do Surdo nos EUA. • A Alemanha desde o séc XVIII tentava desalojar o lugar que• A Alemanha desde o séc XVIII tentava desalojar o lugar que os Sinais tinham na educação do Surdo. • HOWE : acreditava que as escolas residenciais e a propagação dos Sinais criavam a segregação do Surdo e a formação de uma classe especial. • Através dos argumentos que refletiam verdades/ desejos/ preconceitos dos ouvintes estava instaurado o Oralismo nos EUA.
  • 17. A Educação dos Surdos nos EUA GRAHAN BELL, Alexander • Ferrenho defensor do Oralismo. • A hegemonia da maioria ouvinte sobre os Surdos é evidente em seu discurso)discurso) • BELL (1847-1920) partidário da eugenia (melhoramento genético ) • existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como a discriminação de pessoas por categorias, pois ela acaba por rotular as pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução. • Defendia a superioridade da língua oral; necessidade de evitar que os Surdos se reúnam numa sociedade de surdos, pois isso os impediria de se integrarem numa sociedade de ouvintes) • Crescem as pressões para que a oralidade tenha lugar prioritário.
  • 18. A Educação dos Surdos nos EUA • CLERK: – Surdez: diferença social – Surdos: acesso à Língua de Sinais e cultura própria. • BELL: – Surdez: doença – Surdos: encobrir seu estigma (sinais) e passar por ouvintecultura própria. – Educação: satisfação e enriquecimento pessoal. – Língua de Sinais: respeitada e preservada. passar por ouvinte – Educação: integração social. – Língua de Sinais: inferior à fala.
  • 19. IDADE CONTEMPORÂNEA CONGRESSO DE MILÃO (1880) • Marco na história da educação do surdo. • Objetivo: Oralismo X Língua de Sinais. • Reafirmou a necessidade de substituição da LS pela língua oral nacional: culto a palavra oral;culto a palavra oral; retomada dos princípios de Aristóteles. • A fala viva era privilégio do homem, o único e correto veiculo do pensamento, a dádiva divina e a expressão da alma. As decisões influenciaram todo o mundo principalmente a Europa e a América Latina
  • 20. Resoluções : • Superioridade incontestável da fala sobre os Sinais para reintegrar os Surdos-Mudos na vida social e para dar-lhes maior facilidade de linguagem • Declara que o método de articulação deve ter preferência sobre o de sinais na instrução e educação dos surdos e mudos • O método oral puro deve ser preferido porque o uso simultâneo de sinais e CONGRESSO DE MILÃO (1880) • O método oral puro deve ser preferido porque o uso simultâneo de sinais e fala tem a desvantagem de prejudicar a fala, a leitura orofacial e a precisão de idéias • A fala é superior à Língua de Sinais e por isso deve ser usada exclusivamente, pelo Surdo, pois o uso de sinais atrapalha sua aquisição • O oralismo puro toma conta da Europa: professores surdos são demitidos das escolas • Dissipação das comunidades surdas.
  • 21. IDADE CONTEMPORÂNEA Séc XX Primeiros relatos de insucesso do Oralismo: – Surdos não usam a fala como ouvintes – Não conseguem trabalho – Dependentes dos ouvintes Os que não progrediam na oralidade eram considerados deficientes mentais com necessidades especiais Surdos = subclasse sem poder para decidir o que é melhor para eles; deveriam se curvar frente ao “conhecimento” e poder daqueles que o detinham Mesmo proibida a LSLS continuou vivaviva onde quer que os Surdos se encontrassem.
  • 22. • 1902/1912- Comercialização dos primeiros aparelhos de surdez • 1960 Stokoe 1º estudo lingüístico sobre LIBRAS. • Década de 70 com Dorathy Schifflet “Total Approach” - Califórnia • 1978 III Congresso Internacional (Gallaudet) : divulgação da idéias da Comunicação Total influenciando diversos países • 1981 Parlamento Sueco aprova lei- Bilíngüe • 1983 Novo Currículo para surdos na Suécia. • 1987 Lançada a proposta Bilíngüe no Uruguai • 1990 Sanchéz implanta em 42 escolas públicas da Venezuela a proposta Bilíngüe. • 1911É remodelado o regulamento do Instituto Nacional de Surdos • 1933 Criado o Instituto Santa Terezinha/SP.
  • 23. • 1969 Eugênio Oates (missionário americano) -tentativa de registrar a Língua de Sinais • Final de década de 70 Introduzida a Comunicação Total pela profa Ivete Vasconcelos, no Brasil • 1981 Início da pesquisas sistematizadas sobre a LIBRAS. • 1983 Criação da comissão de luta pelos direitos dos Surdos. • 1986 Centro SUVAG/PE adota o Bilingüismo. • 1987 Criação da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos-FENEIS
  • 24. • 1991 a LIBRAS é reconhecida oficialmente pelo Governo do Estado de Minas Gerais • 1993 II Congresso Latino-Americano de Bilingüismo – RJ • Simpósio Internacional de Língua de Sinais e Educação do Surdo – SP • A sigla LIBRAS é reconhecida pela comunidade acadêmica • 1994- Programa Vejo Vozes • 1995- Comitê Pró-Oficialização da Língua de Sinais • 2002- Oficialização da LIBRAS
  • 25. Desde o início, o homem associava a surdez à deficiência e a diferença à incapacidade. Esta forma de conceber o surdo contribuiu para que ele se tornasse vítima da exclusão social. Quanto desses conceitos da Antiguidade e Idade Média ainda existem nos dias de hoje?