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RÍO DE JANEIRO, CIUDAD-PARADOJA: 
ALGUNAS CARAS LITERARIAS 
DE LA CIUDAD
ALGUNOS DATOS POLÍTICOS Y ECONÓMICOS 
Capital del estado de Rio de Janeiro 
2ª ciudad más poblada de Brasil 
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“Brasil: un país del futuro” 
de Stefan Zweig (1881 – 1942) 
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Bahia da 
Guanabara: 
CONCHA Y 
PERLAS
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Corcovado
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Redentor
Stefan 
Zweig 
Carácter dramático Aspecto encantador 
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Ambígua Inagotable Grandiosa Liberal 
“la ciudad más hermosa del mundo” 
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4 
elementos 
AR – cielo límpido y acerado, azul 
TIERRA – montañas (cual gigantes), islas 
(cual perlas), multiplicidad de formas y 
colores - verdes, grises 
AGUA – mar azul (reflejando al cielo), de 
color amatista 
FUEGO – la voluptuosidad
LA CIUDAD EN 
LA POESÍA
Vinicius de 
Moraes 
(1913 – 
1980)
Vinicius de 
Moraes 
(1913 – 
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“Existe o mundo 
E no mundo uma cidade 
Na cidade existe um bairro 
Que se chama Botafogo 
No bairro existe 
Uma casa e dentro dela 
Já morou certa donzela 
Que quase me bota fogo. 
Por causa dela 
Que morava numa casa 
Que existía na cidade 
Cidade do meu amor 
Eu fui perjuro 
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Pois entre ela e a cidade 
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Loucura minha 
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Pois realmente a cidade 
Tinha, como é de supor 
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Cartão- 
Postal 
(Modinha) 
poema no 
publicado
Carlos 
Drummond 
de 
Andrade 
(1902 – 
1987)
Carlos 
Drummond 
de 
Andrade 
(1902 – 
1987) 
“Nesta cidade vivo há 40 anos 
há 40 anos vivo esta cidade 
a cidade me vive há 40 anos 
[…] 
Ser un contigo, ó cidade 
é prêmio ou pena? 
já nem sei se te pranteio ou te agradeço 
por este jantar de luz que me ofereces 
e a ácida sobremesa de problemas 
que comigo repartes 
no incesante fazer-se, desfazer-se 
que um Rio novo molda a cada instante 
e a cada instante mata 
um Rio amantiamado há 40 anos” 
Elegia 
Carioca 
(1977)
Chico 
Buarque 
(1944) 
“Gostosa 
Quentinha 
Tapioca 
O pregão abre o dia 
Hoje tem baile funk 
Tem samba no Flamengo 
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(1998) 
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Ambulando 
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Ciudad paradoja

  • 1. RÍO DE JANEIRO, CIUDAD-PARADOJA: ALGUNAS CARAS LITERARIAS DE LA CIUDAD
  • 2. ALGUNOS DATOS POLÍTICOS Y ECONÓMICOS Capital del estado de Rio de Janeiro 2ª ciudad más poblada de Brasil 1ª en número de turistas extranjeros del país Fue capital de Brasil en los periodos: - Colonial: desde 1763 hasta 1822 (la primera capital había sido Salvador de Bahia) - Imperial: desde 1822 hasta 1889 - República: desde 1889 hasta 1960, cuando hubo la inauguración de la actual capital Brasília.
  • 3. “Brasil: un país del futuro” de Stefan Zweig (1881 – 1942) publicado en 1941
  • 4. Bahia da Guanabara: CONCHA Y PERLAS
  • 8. Stefan Zweig Carácter dramático Aspecto encantador Abanico divino Emociones extraordinárias, únicas Voluptuosidad Brazos de mujer Multiplicidad Perfecta unidad Armonía Impresión perturbadora Ambígua Inagotable Grandiosa Liberal “la ciudad más hermosa del mundo” “La naturaleza hecha una ciudad, y una ciudad que impresiona como la naturaleza”
  • 9. 4 elementos AR – cielo límpido y acerado, azul TIERRA – montañas (cual gigantes), islas (cual perlas), multiplicidad de formas y colores - verdes, grises AGUA – mar azul (reflejando al cielo), de color amatista FUEGO – la voluptuosidad
  • 10. LA CIUDAD EN LA POESÍA
  • 11. Vinicius de Moraes (1913 – 1980)
  • 12. Vinicius de Moraes (1913 – 1980) “Existe o mundo E no mundo uma cidade Na cidade existe um bairro Que se chama Botafogo No bairro existe Uma casa e dentro dela Já morou certa donzela Que quase me bota fogo. Por causa dela Que morava numa casa Que existía na cidade Cidade do meu amor Eu fui perjuro Fui traidor da humanidade Pois entre ela e a cidade Achei que ela era maior! Loucura minha Cegueira, irrealidade Pois realmente a cidade Tinha, como é de supor Alguns milhares de km2 E ela apenas, bem contados Metro e meio, por favor.” Cartão- Postal (Modinha) poema no publicado
  • 13. Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987)
  • 14. Carlos Drummond de Andrade (1902 – 1987) “Nesta cidade vivo há 40 anos há 40 anos vivo esta cidade a cidade me vive há 40 anos […] Ser un contigo, ó cidade é prêmio ou pena? já nem sei se te pranteio ou te agradeço por este jantar de luz que me ofereces e a ácida sobremesa de problemas que comigo repartes no incesante fazer-se, desfazer-se que um Rio novo molda a cada instante e a cada instante mata um Rio amantiamado há 40 anos” Elegia Carioca (1977)
  • 15. Chico Buarque (1944) “Gostosa Quentinha Tapioca O pregão abre o dia Hoje tem baile funk Tem samba no Flamengo O reverendo no palanque lendo o Apocalipse O homem da Gávea criou asas Vadia Gaivota Sobrevoa a tardinha E a neblina da ganja Carioca (1998) O povaréu sonâmbulo Ambulando Que nem muamba Nas ondas do mar Cidade maravilhosa És minha O poente na espinha das tuas montanhas quase arromba a retina de quem vê De noite Meninas Peitinhos de pitomba Vendendo por Copacabana as suas bugigangas suas bugigangas”