3. As relações União Europeia-Rússia
a “securitarização” da agenda energética
André Aprigio
Francisco Melo
Helder Dias
M.Sc. Candidates
UMinho, Portugal
5. .hipótese.
a história tem mostrado que, perante situações
de crise, especialmente no campo da segurança,
tendem a prevalecer nos Estados leituras
nacionais. Com a crise do gás entre Rússia e
Ucrânia, isto também aconteceu.
17. enquadramento
conceptual .segurança.
caráter dinâmico e evolutivo do conceito
“ausência de ameaça ou capacidade de a deter,
situando-se na interseção das ameaças e
capacidades.” (Duke, 2000)
19. enquadramento
conceptual .segurança.humana.
focada no indivíduo
espectro mais alargado e inclusivo > segurança
multisetorial
segurança energética “fiabilidade
no abastecimento de energia, a
preços estáveis e razoáveis.” (Eng.
et al, 2003)
21. enquadramento
conceptual .securitarização.
“is the move that takes politics beyond the
established rules of the game and frames the
issue either as a special kind politics or as above
politics. Securitization can thus be seen as a
more extreme version of politics.”
Weaver, Buzan e Wilde, 1998
23. ... importância do discurso!?
“In conceiving security as a pragmatic act, then,
discourse is not self-referential.”
Balzacq, 2005
"Intentions,despite their central status in
discourse analysis, are notoriously hard to pin
down; they remain problematic because it is very
difficult to know whether actors must mean what
they say..."
Brand, 1984; Cavell, 2002
30. .teoria.realista.
sistema de pensamento
estados = único tipo de unidade de análise
sistema internacional = meio anárquico
interesses definem a “regra do jogo” = mutuamente
exclusivos
arena internacional = meio de poder por excelência
35. .interdependência.complexa.
menor significado da força
atores independentes + interesses distintos
vs. cooperação + eficiência econômica
responder à crescente interdependência das
unidades em várias áreas (e.g. energia)
39. .interdependência.complexa.
assenta em três premissas:
múltiplos canais, com múltiplos atores
diversos assuntos, sem hierarquia
probabilidade de conflito reduzida vs. “conflito
distributivo”
42. .teoria.da.integração.europeia.
“processo em que um grupo de pessoas,
organizadas inicialmente em dois ou mais
Estados independentes vêm a constituir uma
‘entidade política’ que pode ser, de alguma
maneira, descrita como comunidade.”
Pentland, 1973.
45. .teoria.da.integração.europeia.
intergovernamentalismo
neo-funcionalismo
concepção mais sofisticada
do Estado
grupos de interesse não
agem só no nível interno
importância dos atores não-
estatais
spillover
46. .teoria.da.integração.europeia.
intergovernamentalismo
neo-funcionalismo Estado = centro da construção
comunitária
concepção mais sofisticada
do Estado
grupos de interesse não
agem só no nível interno
importância dos atores não-
estatais
spillover
47. .teoria.da.integração.europeia.
intergovernamentalismo
neo-funcionalismo Estado = centro da construção
comunitária
concepção mais sofisticada
do Estado integração regional =
desenvolvimento do Estado
grupos de interesse não
agem só no nível interno
importância dos atores não-
estatais
spillover
48. .teoria.da.integração.europeia.
intergovernamentalismo
neo-funcionalismo Estado = centro da construção
comunitária
concepção mais sofisticada
do Estado integração regional =
desenvolvimento do Estado
grupos de interesse não
governos nacionais têm poder
agem só no nível interno
total na integração
importância dos atores não-
estatais
spillover
49. .teoria.da.integração.europeia.
intergovernamentalismo
neo-funcionalismo Estado = centro da construção
comunitária
concepção mais sofisticada
do Estado integração regional =
desenvolvimento do Estado
grupos de interesse não
governos nacionais têm poder
agem só no nível interno
total na integração
importância dos atores não-
nível comunitário = amplificação
estatais dos interesses nacionais
spillover
50. .teoria.da.integração.europeia.
intergovernamentalismo
neo-funcionalismo Estado = centro da construção
comunitária
concepção mais sofisticada
do Estado integração regional =
desenvolvimento do Estado
grupos de interesse não
governos nacionais têm poder
agem só no nível interno
total na integração
importância dos atores não-
nível comunitário = amplificação
estatais dos interesses nacionais
spillover integração só nas low politics
56. Rússia.UE. a relação energética
queda da URSS
evolução faseada
estruturação e institucionalização = “elemento
central” na relação entre os países (Monaghan e
Jankovski, 2006)
69. timeline
.Mar.05.
Início das
negociações
.Dez.04.
“Revolução
Laranja”
70. timeline
.Mar.05.
Início das
negociações
.Dez.04. .Dez.05.
“Revolução Intensificação
Laranja” das negociações
71. timeline
.1Jan06.
.Mar.05.
Corte do
Início das
abastecimento
negociações
de gás
.Dez.04. .Dez.05.
“Revolução Intensificação
Laranja” das negociações
72. timeline
.1Jan06.
.Mar.05.
Corte do
Início das
abastecimento
negociações
de gás
.4Jan.06.
.Dez.04. .Dez.05. Reestabelecimento
“Revolução Intensificação do fornecimento
Laranja” das negociações de gás
75. aspecto político
“[...] the negotiations with Ukraine reveal that
there was something more involved than just a
desire to increase prices. Moscow had avoided all
the steps needed to increase prices from a purely
commercial point of view [...] the political agenda
is always in the background [...]”
Milov, 2006
76. aspecto político
“The dispute was undoubtedly linked to the
recent political changes in Ukraine which have
seen a more pro-West foreign policy under
president Yushchenko, including a strong push to
join NATO and the EU. Inevitably, the policy
change has made Russia less inclined to provide
subsidised energy to Ukraine, especially when its
industries are competing with Russia’s for market
share.”
77. aspecto político
“The dispute was undoubtedly linked to the
recent political changes in Ukraine which have
seen a more pro-West foreign policy under
president Yushchenko, including a strong push to
join NATO and the EU. Inevitably, the policy
change has made Russia less inclined to provide
subsidised energy to Ukraine, especially when its
industries are competing with Russia’s for market
share.”
Hughes, 2006
78. aspecto político
“A crise pode ser considerada política, no sentido
de que todas as relações comerciais de gás entre
os países da ex-URSS requerem a aprovação – e
muito frequentemente a assinatura de acordos –
pelos seus presidentes e primeiros-ministros.”
Stern, 2006
102. green paper
identifica seis áreas de discussão:
(i) competitividade e mercado energético interno
(ii) diversificação do mix de energia
(iii) solidariedade
(iv) desenvolvimento sustentável
(v) inovação tecnológica e
(vi) política externa
104. green paper
(iii) solidariedade
Which measures need to be taken at Community
level to prevent energy supply crises developing,
and to manage them if they do occur?
110. green paper
(vi) política externa
Should the EU develop new partnerships with its
neighbours, including Russia, and with the other
main producer and consumer nations of the world?
111. timeline .UE.
.Mar06.
Green Paper
A European Strategy for
Sustainable, Competitive and
Secure Energy
.4Jan06.
Acordo!?
112. timeline .UE.
.Mar06.
Green Paper
A European Strategy for
Sustainable, Competitive and
Secure Energy
.2006.
.4Jan06. North European
Acordo!? Gas Pipeline!
114. .check.mate.
“[...] Embora o gasoduto seja importante para dar
maior segurança aos países da Europa Ocidental,
poderá aumentar a dependência da UE em
relação ao gás natural russo, consequentemente,
tornando a Rússia ainda mais poderosa”.
Cohen, 2006
115. timeline .UE.
.Mar06.
Green Paper
A European Strategy for
Sustainable, Competitive and
Secure Energy
.2006.
.4Jan06. North European
Acordo!? Gas Pipeline!
116. timeline .UE.
.Mar06. .2006.
Green Paper Paper An external
A European Strategy for energy policy to serve
Sustainable, Competitive and EU energy interests
Secure Energy
.2006.
.4Jan06. North European
Acordo!? Gas Pipeline!
117. .call.to.action.
“O direito legítimo de cada um dos Estados-
Membros em perseguir as suas próprias relações
externas para garantir a segurança do
abastecimento energético e de escolher o seu
mix energético interno não está em questão.”
European Commission, 2006
118. .call.to.action.
“No entanto, o desenvolvimento de uma política
externa da UE coerente e focada, com base em
todas as políticas internas e externas da UE,
aumentaria a segurança energética coletiva
externa da União.”
European Commission, 2006
119. timeline .UE.
.Mar06. .2006.
Green Paper Paper An external
A European Strategy for energy policy to serve
Sustainable, Competitive and EU energy interests
Secure Energy
.2006.
.4Jan06. North European
Acordo!? Gas Pipeline!
120. timeline .UE.
.Mar06. .2006.
Green Paper Paper An external
A European Strategy for energy policy to serve
Sustainable, Competitive and EU energy interests
Secure Energy
.2006.
.4Jan06. North European .Mar08.
Acordo!? Gas Pipeline! Solana Report
121. timeline .UE.
.Mar06. .2006.
Green Paper Paper An external .2008.
A European Strategy for energy policy to serve Negociações com
Sustainable, Competitive and EU energy interests a China
Secure Energy
.2006.
.4Jan06. North European .Mar08.
Acordo!? Gas Pipeline! Solana Report
127. energia.arma.política
“[…] From 1991 to 2005 the Swedish Defence
Research Agency identified 55 incidents of a
coercive nature that Russia undertook against
countries of the former Soviet Union.”
Christie, 2009 (apud Hedenskog e Larsson, 2007)
133. .interesses.individuais.
“Most observers consider the continued
preference of individual member states to make
energy-related decisions without consulting with
or assessing the impacts on other member states
to be a severe impediment to the Commission’s
efforts to coordinate common goals and
approaches for the Union as a whole.”
Belkin e Morelli, 2007
Um documento que enfatiza e ratifica a legitimidade dos Estados-Membros para buscarem suas próprias fontes internas de “mix de energia” mas que faz um chamamento para o “desenvolvimento coerente e focado de uma política energética externa”.
Solana Report -
traz uma análise das consequências das alterações climáticas para a segurança internacional
Paper - An external energy policy to serve EU energy interests
Solana Report -
traz uma análise das consequências das alterações climáticas para a segurança internacional
Solana Report -
traz uma análise das consequências das alterações climáticas para a segurança internacional
Relatório elaborado pelo Congressional Research Service preparado para os Membros e Comitês do Congresso Americano.