SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
Télécharger pour lire hors ligne
NEOCLASSICISMO
BRASILEIRO
Início: 1768 - Publicação das Obras
poéticas, de Cláudio Manuel da Costa
Término: 1836 - Início do Romantismo
Contexto Histórico
→Portugal passa a depender cada vez mais
das riquezas do Brasil, pois perdera grande
parte de seus domínios na Índia oriental;
→A descoberta do ouro em Minas transfere
o eixo econômico, político e cultural do
Nordeste para o Sudeste;
→ O Rio de Janeiro, capital da colônia
desde 1763, passa a ser o centro do
comércio;
→ Por causa dos pesados impostos que
recaem sobre os minérios e outras
mercadorias, os brasileiros passam a
discriminar os portugueses e manifestar
desejos de emancipação, que culminam
com a Inconfidência Mineira;
→Ricos minerados, pertencentes à elite lutam
contra os altos impostos cobrados pela coroa
portuguesa, dentre eles, um único representante
pobre, TIRADENTES.
→Influenciados pelos ideais liberais e
iluministas, intelectuais brasileiros que
estudavam na Europa, ficam indignados e lutam
pela libertação política, contra a censura, a
perseguição e a prisão daqueles que se opunham
à opressão: a Inconfidência Mineira;
Características do Arcadismo no Brasil
• Personagens mitológicos; características
• Bucolismo e Pastoralismo; da moda
• Locus amoenus (lugar ameno) arcádica
• Fugere Urbem (fuga da cidade)
• Aurea mediocritas (equilíbrio)
• Carpe diem;
• Símbolos da natureza nacional;
Particularidades Temáticas
• Paisagem tropical;
• Elementos da flora e fauna brasileiras;
• Aspectos de nossa realidade nacional, como : a
mineração;
• A focalização de episódios da história da
Colônia em poemas heroicos;
• A utilização do índio como tema literário;
Vertentes Poéticas
Lírica
Satírica
Épica
LÍRICA
• Os poetas expressam sua visão pessoal a respeito de temas
como o amor, a vida no campo (em contraposição à vida na
cidade), a valorização da simplicidade e da natureza, e em que
confessam seus sentimentos amorosos a uma musa.
SATÍRICA
• Marcada pela crítica à política colonialista de Portugal,
principalmente em relação à cobrança pesada de impostos
(como é abordado nas intrigantes Cartas Chilenas, de autoria
anônima ou controversa, segundo alguns estudiosos. Alguns
atribuem a autoria a Tomás Antônio Gonzaga).
ÉPICA
• Os poetas narram, em poemas longos, as sagas
de colonos portugueses e indígenas, iniciando
a temática indianista, que será retomada no
Romantismo literário.
PRINCIPAIS AUTORES
• Claúdio Manuel da Costa;
• Tomás Antônio Gonzaga;
• José Basílio da Gama;
• Frei José de Santa Rita Durão;
• Alvarenga Peixoto
Cláudio Manuel
da Costa
→pseudônimo Glauceste Satúrnio;
→sua musa-pastora chamava-se Nise;
→ iniciador do Arcadismo no Brasil;
→ escreveu obras líricas e épicas;
Tomás Antônio Gonzaga
→ pseudônimo Dirceu;
→ sua musa-pastora chama-se Marília;
→ escreveu uma das mais importantes obras poéticas da
época, Marília de Dirceu;
→ Aos 40 anos se apaixonou por uma jovem de 17 –
Maria Doroteia Joaquina de Seixas. A família da jovem
se opunha ao namoro, porque Tomás era inconfidente.
Nas liras da obra “Marília de Dirceu” ele pede para que
ela se decida e venha ficar com ele.
José Basílio da Gama
• Escreveu o poema épico “O Uraguai”;
• Possui características pré-românticas;
• Os vilões são os padres jesuítas;
• Aparecimento do herói português e do herói
indígena;
Santa Rita Durão
• Escreveu o poema épico “Caramuru”;
• O poema segue o modelo camoniano: organizado em 10
cantos, estrofes de oito versos e esquema de rimas
ABABABCC.
• Tem como tema a colonização da Bahia no século XVI;
• Possui características pré-românticas;
• Cria uma imagem idealizada do indígena, o que repercuti na
características da escola
literária que lhe sucede: o Romantismo;
Prof.ª Andréia Peixoto
• LICENCIATURA EM LETRAS VERNÁCULAS/UNEB-BA
• PÓS-GRADUADA EM LINGUÍSTICA E LITERATURA

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
 
Pintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismoPintura e escultura do romantismo
Pintura e escultura do romantismo
 
Romantismo - Dia dos Namorados
Romantismo - Dia dos NamoradosRomantismo - Dia dos Namorados
Romantismo - Dia dos Namorados
 
O romantismo
O romantismoO romantismo
O romantismo
 
Romantismo revisão
Romantismo revisãoRomantismo revisão
Romantismo revisão
 
Romantismo artes
Romantismo artesRomantismo artes
Romantismo artes
 
Romantismo resumo
Romantismo resumoRomantismo resumo
Romantismo resumo
 
Romantismo breve introd
Romantismo breve introdRomantismo breve introd
Romantismo breve introd
 
O romantismo em portugal
O romantismo em portugalO romantismo em portugal
O romantismo em portugal
 
Romantismo 9º ano
Romantismo 9º anoRomantismo 9º ano
Romantismo 9º ano
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
ROMANTISMO
ROMANTISMOROMANTISMO
ROMANTISMO
 
13 neoclassicism o
13 neoclassicism o13 neoclassicism o
13 neoclassicism o
 
Romantismo em textos e imagens
Romantismo em textos e imagensRomantismo em textos e imagens
Romantismo em textos e imagens
 
Romantismo geral
Romantismo geralRomantismo geral
Romantismo geral
 
Romantismo geral
Romantismo geralRomantismo geral
Romantismo geral
 
A pintura e as artes plásticas no romantismo
A pintura e as artes plásticas no romantismoA pintura e as artes plásticas no romantismo
A pintura e as artes plásticas no romantismo
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
 

En vedette

Neoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no BrasilNeoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no BrasilAdriana Araujo
 
Academicismo e neoclassicismo no brasil
Academicismo e neoclassicismo no brasilAcademicismo e neoclassicismo no brasil
Academicismo e neoclassicismo no brasilmarylusilva
 
Barroco Europeu
Barroco EuropeuBarroco Europeu
Barroco Europeumatheuslw
 
Música popular brasileira
Música popular brasileiraMúsica popular brasileira
Música popular brasileiraTaisson Wile
 
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XX
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XXCorrentes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XX
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XXsaraquel98
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europaCEF16
 
Música no século xx.pptx
Música no século xx.pptxMúsica no século xx.pptx
Música no século xx.pptxTomé Valentim
 
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.Carson Souza
 
24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismoguest9c2383
 
O barroco no brasil
O barroco no brasilO barroco no brasil
O barroco no brasilCEF16
 
Revisão de literatura - UEM
Revisão de literatura - UEMRevisão de literatura - UEM
Revisão de literatura - UEMVIVIAN TROMBINI
 

En vedette (20)

Neoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no BrasilNeoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no Brasil
 
Academicismo e neoclassicismo no brasil
Academicismo e neoclassicismo no brasilAcademicismo e neoclassicismo no brasil
Academicismo e neoclassicismo no brasil
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
O neoclassicismo arquitetura
O neoclassicismo arquiteturaO neoclassicismo arquitetura
O neoclassicismo arquitetura
 
Barroco Europeu
Barroco EuropeuBarroco Europeu
Barroco Europeu
 
Música Brasil
Música BrasilMúsica Brasil
Música Brasil
 
Música popular brasileira
Música popular brasileiraMúsica popular brasileira
Música popular brasileira
 
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XX
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XXCorrentes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XX
Correntes de literatura que marcaram a 1ª metade do século XX
 
A arte barroca na europa
A arte barroca na europaA arte barroca na europa
A arte barroca na europa
 
Barroco Brasileiro
Barroco  BrasileiroBarroco  Brasileiro
Barroco Brasileiro
 
BARROCO NO BRASIL
BARROCO NO BRASILBARROCO NO BRASIL
BARROCO NO BRASIL
 
Música popular brasileira
Música popular brasileiraMúsica popular brasileira
Música popular brasileira
 
Música no século xx.pptx
Música no século xx.pptxMúsica no século xx.pptx
Música no século xx.pptx
 
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
Neoclassicismo no Brasil - História da Arte.
 
Barroco Europeu
Barroco EuropeuBarroco Europeu
Barroco Europeu
 
24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo
 
Musica brasileira
Musica brasileiraMusica brasileira
Musica brasileira
 
O barroco no brasil
O barroco no brasilO barroco no brasil
O barroco no brasil
 
O Barroco No Brasil
O Barroco No BrasilO Barroco No Brasil
O Barroco No Brasil
 
Revisão de literatura - UEM
Revisão de literatura - UEMRevisão de literatura - UEM
Revisão de literatura - UEM
 

Similaire à Neoclassicismo brasileiro

Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011
Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011
Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011GabrielaMansur
 
Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011
Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011
Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011GabrielaMansur
 
arcadismomovimentoliterarioensinomed.ppt
arcadismomovimentoliterarioensinomed.pptarcadismomovimentoliterarioensinomed.ppt
arcadismomovimentoliterarioensinomed.pptMichely Zanella
 
HISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência MineiraHISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência MineiraBlogSJuniinho
 
Romantismo - introdução e 1ª geração
Romantismo - introdução e 1ª geraçãoRomantismo - introdução e 1ª geração
Romantismo - introdução e 1ª geraçãoAndriane Cursino
 
Movimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdfMovimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdfHelderCastro22
 
Arcadismo aula profª mônica a. neves
Arcadismo aula profª mônica a. nevesArcadismo aula profª mônica a. neves
Arcadismo aula profª mônica a. nevesMônica Almeida Neves
 
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdfREVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdfEdsonArajo38
 
Romantismo contexto histórico
Romantismo contexto histórico Romantismo contexto histórico
Romantismo contexto histórico claudia murta
 
slide livia maria 2.0 (1).pdf
slide livia maria 2.0 (1).pdfslide livia maria 2.0 (1).pdf
slide livia maria 2.0 (1).pdfvalber4
 
As conjurações do final do século xviii
As conjurações do final do século xviiiAs conjurações do final do século xviii
As conjurações do final do século xviiiColegioBotuquara
 
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando NiedersbergWladimir Crippa
 
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando NiedersbergWladimir Crippa
 

Similaire à Neoclassicismo brasileiro (20)

Arcadismo.ppt
Arcadismo.pptArcadismo.ppt
Arcadismo.ppt
 
Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011
Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011
Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011
 
Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011
Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011Sa  ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c  regência) 2a  3aetp's 2011
Sa ce 2o's anos tx t cmplt (crise do a s c regência) 2a 3aetp's 2011
 
aula ppv - 14-05.pptx
aula ppv - 14-05.pptxaula ppv - 14-05.pptx
aula ppv - 14-05.pptx
 
arcadismomovimentoliterarioensinomed.ppt
arcadismomovimentoliterarioensinomed.pptarcadismomovimentoliterarioensinomed.ppt
arcadismomovimentoliterarioensinomed.ppt
 
HISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência MineiraHISTÓRIA: Inconfidência Mineira
HISTÓRIA: Inconfidência Mineira
 
Romantismo - introdução e 1ª geração
Romantismo - introdução e 1ª geraçãoRomantismo - introdução e 1ª geração
Romantismo - introdução e 1ª geração
 
Movimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdfMovimentos emancipacionistas.pdf
Movimentos emancipacionistas.pdf
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Arcadismo aula profª mônica a. neves
Arcadismo aula profª mônica a. nevesArcadismo aula profª mônica a. neves
Arcadismo aula profª mônica a. neves
 
Revoltas Emancipacionistas
Revoltas EmancipacionistasRevoltas Emancipacionistas
Revoltas Emancipacionistas
 
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdfREVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
REVOLTAS BRASIL COLONIA.pdf
 
Romantismo contexto histórico
Romantismo contexto histórico Romantismo contexto histórico
Romantismo contexto histórico
 
Arcadismo
ArcadismoArcadismo
Arcadismo
 
slide livia maria 2.0 (1).pdf
slide livia maria 2.0 (1).pdfslide livia maria 2.0 (1).pdf
slide livia maria 2.0 (1).pdf
 
tudo sobre o romantismo
tudo sobre o romantismotudo sobre o romantismo
tudo sobre o romantismo
 
As conjurações do final do século xviii
As conjurações do final do século xviiiAs conjurações do final do século xviii
As conjurações do final do século xviii
 
Pré-modernismo
Pré-modernismoPré-modernismo
Pré-modernismo
 
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
 
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg3º Bloco   2   FormaçãO EconôMica E Social Brasileira   Fernando Niedersberg
3º Bloco 2 FormaçãO EconôMica E Social Brasileira Fernando Niedersberg
 

Dernier

EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfIBEE5
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdfRitoneltonSouzaSanto
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegrafernando846621
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)profesfrancleite
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxtaloAugusto8
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .WAGNERJESUSDACUNHA
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino FilosofiaLucliaResende1
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosAgrela Elvixeo
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...Unidad de Espiritualidad Eudista
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaTeresaCosta92
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123JaineCarolaineLima
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxPatriciaFarias81
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiMary Alvarenga
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXHisrelBlog
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalidicacia
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING Mary Alvarenga
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxMarceloDosSantosSoar3
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Colaborar Educacional
 

Dernier (20)

EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdfEBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
EBOOK LINGUAGEM GRATUITO EUDCAÇÃO INFANTIL.pdf
 
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
1. CIENCIAS-HUMANAS-GLOBALIZAÇÃO, TEMPO E ESPAÇO-V1.pdf
 
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegraTermo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
Termo de audiência de Mauro Cid na ìntegra
 
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
AS REBELIÕES NA AMERICA IBERICA (Prof. Francisco Leite)
 
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptxApresentação sobrea dengue educação.pptx
Apresentação sobrea dengue educação.pptx
 
Poder do convencimento,........... .
Poder do convencimento,...........         .Poder do convencimento,...........         .
Poder do convencimento,........... .
 
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofiaaula 1.pptx Ementa e  Plano de ensino Filosofia
aula 1.pptx Ementa e Plano de ensino Filosofia
 
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 1, CPAD, O Início da Caminhada, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES MonelosPeixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
Peixeiras da Coruña. O Muro da Coruña. IES Monelos
 
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
A Congregação de Jesus e Maria, conhecida também como os Eudistas, foi fundad...
 
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus SousaO-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
O-P-mais-importante.pptx de Maria Jesus Sousa
 
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
SEMIOSES DO OLHAR - SLIDE PARA ESTUDO 123
 
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptxRessonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
Ressonancia_magnetica_basica_slide_da_net.pptx
 
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegyptiCruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
Cruzadinha da dengue - Mosquito Aedes aegypti
 
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARXA CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
A CONCEPÇÃO FILO/SOCIOLÓGICA DE KARL MARX
 
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacionalarte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
arte retrato de um povo - Expressão Cultural e Identidade Nacional
 
Caça palavras - BULLYING
Caça palavras  -  BULLYING  Caça palavras  -  BULLYING
Caça palavras - BULLYING
 
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptxAula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
Aula 6 - O Imperialismo e seu discurso civilizatório.pptx
 
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
Abordagens 4 (Problematização) e 5 (Síntese pessoal) do texto de Severino (20...
 
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
Apresente de forma sucinta as atividades realizadas ao longo do semestre, con...
 

Neoclassicismo brasileiro

  • 1. NEOCLASSICISMO BRASILEIRO Início: 1768 - Publicação das Obras poéticas, de Cláudio Manuel da Costa Término: 1836 - Início do Romantismo
  • 2. Contexto Histórico →Portugal passa a depender cada vez mais das riquezas do Brasil, pois perdera grande parte de seus domínios na Índia oriental; →A descoberta do ouro em Minas transfere o eixo econômico, político e cultural do Nordeste para o Sudeste;
  • 3. → O Rio de Janeiro, capital da colônia desde 1763, passa a ser o centro do comércio; → Por causa dos pesados impostos que recaem sobre os minérios e outras mercadorias, os brasileiros passam a discriminar os portugueses e manifestar desejos de emancipação, que culminam com a Inconfidência Mineira;
  • 4. →Ricos minerados, pertencentes à elite lutam contra os altos impostos cobrados pela coroa portuguesa, dentre eles, um único representante pobre, TIRADENTES. →Influenciados pelos ideais liberais e iluministas, intelectuais brasileiros que estudavam na Europa, ficam indignados e lutam pela libertação política, contra a censura, a perseguição e a prisão daqueles que se opunham à opressão: a Inconfidência Mineira;
  • 5. Características do Arcadismo no Brasil • Personagens mitológicos; características • Bucolismo e Pastoralismo; da moda • Locus amoenus (lugar ameno) arcádica • Fugere Urbem (fuga da cidade) • Aurea mediocritas (equilíbrio) • Carpe diem; • Símbolos da natureza nacional;
  • 6. Particularidades Temáticas • Paisagem tropical; • Elementos da flora e fauna brasileiras; • Aspectos de nossa realidade nacional, como : a mineração; • A focalização de episódios da história da Colônia em poemas heroicos; • A utilização do índio como tema literário;
  • 8. LÍRICA • Os poetas expressam sua visão pessoal a respeito de temas como o amor, a vida no campo (em contraposição à vida na cidade), a valorização da simplicidade e da natureza, e em que confessam seus sentimentos amorosos a uma musa.
  • 9. SATÍRICA • Marcada pela crítica à política colonialista de Portugal, principalmente em relação à cobrança pesada de impostos (como é abordado nas intrigantes Cartas Chilenas, de autoria anônima ou controversa, segundo alguns estudiosos. Alguns atribuem a autoria a Tomás Antônio Gonzaga).
  • 10. ÉPICA • Os poetas narram, em poemas longos, as sagas de colonos portugueses e indígenas, iniciando a temática indianista, que será retomada no Romantismo literário.
  • 11. PRINCIPAIS AUTORES • Claúdio Manuel da Costa; • Tomás Antônio Gonzaga; • José Basílio da Gama; • Frei José de Santa Rita Durão; • Alvarenga Peixoto
  • 12. Cláudio Manuel da Costa →pseudônimo Glauceste Satúrnio; →sua musa-pastora chamava-se Nise; → iniciador do Arcadismo no Brasil; → escreveu obras líricas e épicas;
  • 13. Tomás Antônio Gonzaga → pseudônimo Dirceu; → sua musa-pastora chama-se Marília; → escreveu uma das mais importantes obras poéticas da época, Marília de Dirceu; → Aos 40 anos se apaixonou por uma jovem de 17 – Maria Doroteia Joaquina de Seixas. A família da jovem se opunha ao namoro, porque Tomás era inconfidente. Nas liras da obra “Marília de Dirceu” ele pede para que ela se decida e venha ficar com ele.
  • 14. José Basílio da Gama • Escreveu o poema épico “O Uraguai”; • Possui características pré-românticas; • Os vilões são os padres jesuítas; • Aparecimento do herói português e do herói indígena;
  • 15. Santa Rita Durão • Escreveu o poema épico “Caramuru”; • O poema segue o modelo camoniano: organizado em 10 cantos, estrofes de oito versos e esquema de rimas ABABABCC. • Tem como tema a colonização da Bahia no século XVI; • Possui características pré-românticas; • Cria uma imagem idealizada do indígena, o que repercuti na características da escola literária que lhe sucede: o Romantismo;
  • 16. Prof.ª Andréia Peixoto • LICENCIATURA EM LETRAS VERNÁCULAS/UNEB-BA • PÓS-GRADUADA EM LINGUÍSTICA E LITERATURA