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MERCADO DE CAPITAIS
Andrei Lima
lima.andrei@gmail.com
FACE - Faculdade de Administração, Ciências
Contábeis e Ciências Econômicas
Universidade Federal de Goiás
SOBRE O PROFESSOR
Sobre o Professor
• Graduado em Administração de Empresas,
2003, pelo Uni-Anhanguera.
• Especialista em Finanças e Controladoria,
2005, pela Fundação Getúlio Vargas.
• Especialista em Gestão de Empresas, 2007,
pelo Instituto Superior de Ciências do
Trabalho e da Empresa (ISCTE), de Portugal
• Professor da UEG – Universidade Estadual de
Goiás – Unidade de Sanclerlândia, no
período de 2008 a 2011, tendo ministrados
as disciplinas:
– Administração de Marketing
– Administração Financeira e Orçamentária
– Planejamento Estratégico
– Empreendedorismo
– Gestão e Planejamento de Custos
Sobre o Professor
• Atualmente no cargo de Gestor de Finanças e
Controle, na Secretaria de Estado de Gestão e
Planejamento de Goiás (Segplan), na Gerência
de Negócios Públicos do Conselho Estadual de
Investimentos, Parcerias e Desestatização.
• Atuação em outros órgãos do Estado de Goiás:
– Secretaria da Fazenda – Fundos Rotativos
– Agência Goiana de Comunicação – Financeiro
• Consultor do Sebrae em Goiás no período de
2006 a 2008.
Sobre o Professor
Sobre a Disciplina
Sobre a Disciplina
• Ementa:
– Sistema Financeiro Nacional. Mercado
Financeiro. Mercado de Capitais. Mercado de
Ações. Sistema Monetário Internacional.
• Carga Horária:
– 32 H/A
Sobre a Disciplina
• Objetivos:
– Entender o papel desempenhado pelo mercado
de capitais no ambiente financeiro, a partir dos
diversos conceitos que envolvem o assunto.
– Dotar os dicentes do conhecimento sobre o
mercado de capitais, sua estrutura e os
elementos necessários à sua utilização dentro
das empresas, no que tange a avaliação e
diversificação de investimentos e ao
gerenciamento de riscos.
Unidade 1 – Sistema financeiro nacional
1.1 – Estrutura
1.2 – Sistema normativo
1.3 – Sistema de intermediação
1.4 – Mercados Financeiros
Unidade 2 – Mercado Financeiro
2.1 – Mercado Monetário
2.2 – Mercado de Crédito
2.3 – Mercado Cambial
Unidade 3 – Mercado de Capitais
3.1 – Conceitos e aplicações
3.2 – Principais papéis negociados no mercado de capitais
3.3 – Principais financiamentos no mercado de capitais
3.4 – Regulamentações e legislação
Sobre a Disciplina – Conteúdo
Programático
Unidade 4 – Mercados de ações
4.1 – Ações
4.2 – Valores e rendimentos
4.3 – Bolsa de Valores de São Paulo
4.4 – Mercado Primário e Secundário
4.5 – Mercado de Opções, à vista e de futuros
4.6 – Mercado à Vista
Unidade 5 – Sistema Monetário Internacional
5.1 – Sistema Financeiro Internacional
5.2 – Mercado internacional de capitais
5.3 – Classificação dos capitais
5.4 – Movimentação de capitais
5.5 – Bolsas de Valores e Centros Financeiros
5.5 – Paraísos fiscais
Sobre a Disciplina – Conteúdo
Programático
Bibliografia Básica
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 10a. ed., São Paulo: Atlas, 2011.
FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 13°ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2007.
MACEDO Jr, J. S.; KOLINKY, S.; MORAIS, J. C. J. Finanças Comportamentais: Como o Desejo, O
Poder, O Dinheiro e as Pessoas Influenciam nossas Decisões. São Paulo: Atlas, 2011.
LAGIOIA, U. C. T. Fundamentos do Mercado de Capitais. 3°ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PINHEIRO, J. L. Mercado de Capitais: Investimentos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 2009.
Sobre a Disciplina – Bibliografia
• Metodologia
– Aulas expositivas com interação dos alunos;
– Estudos dirigidos a partir de textos previamente
recomendados;
– Leituras básicas obrigatórias;
– Seminários;
– Exercícios aplicativos e estudo de caso.
• Critérios de avaliação
– Duas provas escritas, valendo 70% da nota;
– Estudos de caso e exercícios em sala de aula, representando
40% da nota;
• Data das provas:
– P1: 08/10
– P2: 03/12
Sobre a Disciplina
SISTEMA
FINANCEIRO
NACIONAL
Objetivos de Aprendizagem
• Estrutura do SFN
• Subsistema
normativo
• Subsistema de
intermediação
• Títulos públicos
negociados no MF
• Principais papéis
privados negociados
no MF
Sistema Financeiro Nacional
• Conjunto de instituições financeiras e instrumentos
financeiros que visam transferir recursos dos agentes
econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários
para os deficitários.
• Órgão normativo máximo: Conselho Monetário Nacional -
CMN
• Lei de Reforma Bancária de 1964
• Lei do Mercado de Capitais de 1965
• Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988
• É constituído por todas as instituições financeiras, públicas
ou privadas, existentes no país.
• Tem por finalidade levantar recursos no mercado financeiro visando sua
transferência para diversos agentes de mercado.
• Os intermediários financeiros (bancos, cias de seguro, etc.) contribuem
para a realocação de recursos na economia, canalizando fundos de
agentes superavitários (poupadores), para aqueles com carência de caixa
(tomadores).
Agentes carentes de recursos: aqueles que assumem uma posição de
tomadores no mercado, isto é, que despendem em consumo e
investimento valores mais altos que suas rendas.
Agentes superavitários: aqueles capazes de gastar em consumo e
investimentos menos do que a renda auferida, formando um excedente de
poupança.
Intermediação Financeira
• Para realização da intermediação financeira devem existir, entre
outros pré-requisitos:
– Bases instituicionais adequadas para o bom funcionamento do
mercado financeiro,
– Sistema jurídico eficiente e respeito ao cumprimento dos
contratos,
– Existência de agentes econômicos com excesso de caixa e,
– Agentes que desejam gastar mais do que recebem de
rendimentos.
“A alocação de recursos através da intermediação financeira produz
um maior dinamismo à economia, elevando a produção e oferecendo
maior capacidade de consumo”
Intermediação Financeira
Sistema Financeiro Nacional
• Todo processo de desenvolvimento de uma
economia exige a participação crescente de
capitais, que são identificados por meio da
poupança disponível em poder dos agentes
econômicos e direcionados para os setores
produtivos carentes de recursos mediante
intermediários e instrumentos financeiros.
Sistema
Financeiro
Nacional
SUBSISTEMA
NORMATIVO
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
Sistema Financeiro Nacional - Estrutura
• O subsitema normativo é responsável pelo
funcionamento do mercado financeiro e de
suas instituições, fiscalizando e
regulamentando suas atividades por meio
principalmente do Conselho Monetário
Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil
(Bacen).
Sistema Financeiro Nacional - Estrutura
SUBSISTEMA
NORMATIVO
CONSELHO
MONETÁRIO
NACIONAL (CMN)
Comissões
Consultivas
BANCO CENTRAL
(BACEN)
COMISSÃO VALORES
MOBILIÁRIOS (CVM)
INSTITUIÇÕES
ESPECIAIS
BB
BNDES
CEF
Sistema Financeiro Nacional - Estrutura
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
Instituições
Financeiras
Bancárias
Instituições
Financeiras não
Bancárias
Sistema Brasileiro
de Poupança e
Empréstimo (SBPE)
Recursos investidos
no sistema de
habitação
Instituições
Auxiliares
Instituições não
Financeiras
Sistema Financeiro Nacional - Estrutura
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
Conselho Monetário Nacional
•Fixar diretrizes e as normas da política cambial
•Regulamentar as operações de câmbio
•Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos
•Regulamentar as taxas de juros
•Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras
•Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização
•Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios
•Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos
•Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto
Finalidade
Principal
Formulação de toda a política de
moeda e do crédito, objetivando
atender aos interesses econômicos e
sociais do país.
CMN
Ministro da
Fazenda
Ministro de
Planejamento
Presidente do
Banco Central
Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como:
•Assuntos Bancários
•Mercado de Capitais e Mercados Futuros
•Crédito Rural
•Crédito Industrial
•Política Monetária
•Política Cambial
Banco Central do Brasil - Bacen
• Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão
fiscalizador do SFN.
• Banco fiscalizador e disciplinador do MF.
• Banco que aplica penalidades, na intervenção e na
liquidação extrajudicial de instituições financeiras.
• Banco gestor do SFN ao expedir normas e
autorizações e promover o controle das instituições
financeiras.
• Banco executor da política monetária.
• Banco do Governo.
Atribuições do Banco Central
• Fiscalizar as instituições financeiras.
• Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de
sedes, fusões e incorporações das IF.
• Realizar e controlar operações de redesconto e as de
empréstimo no âmbito das IF bancárias.
• Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado.
• Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os
depósitos compulsórios dos bancos.
• Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e
federais.
• Supervisionar o sistema de compensação de cheques.
• Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações
de política monetária.
Regimes Especiais do Banco Central
• Intervenção
• Liquidação
• Regime de Administração Especial Temporário
(RAET)
“Alternativas e instrumentos legais para intervir
em instituições financeiras diante de qualquer
ameaça ou concretização de crises no sistema
bancário.”
• Autarquia vinculada ao poder executivo
(Ministério da Fazenda), que age sob
orientação do Conselho Monetário Nacional.
É administrada por um presidente e quatro
diretores, todos nomeados pelo Presisente
da República.
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
Tem por finalidade básica a normatização e o controle do
mercado de valores mobiliários, representado
principalmente por ações, debentures, commercial pappers
e outros títulos emitidos pelas sociedades anônimas e
autorizados pelo CMN.
Comissão de Valores Mobiliários - CVM
• Incentivar a poupança no mercado acionário.
• Estimular o funcionamento das bolsas de valores
e das instituições operadoras do mercado
acionário.
• Assegurar a lisura nas operações de
compra/venda de valores mobiliários.
• Promover a expansão dos negócios do mercado
acionário.
• Proteger aos investidores do mercado acionário.
Atuação da CVM
CVM
Instituições
Financeiras do
Mercado
Companhias de
Capital Aberto
Investidores
Banco do Brasil
• Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União.
Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária,
atuando na emissão de moeda. O privilégio foi revogado por
decisão do CMN.
• Agente financeiro do Governo Federal: na execução de sua
política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN.
• Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas
instituições.
• Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia
atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além
de fomentar a economia de diferentes regiões.
BNDES
• Empresa pública vinculada ao Ministério do Planeja-
mento, principal instrumento de médio e longo
prazo de execução da política de financiamento do
Governo Federal.
• Objetivo: reequipar e fomentar empresas de
interesse ao desenvolvimento do país.
• Atua através de agentes financeiros, pagando uma
comissão chamada del credere.
• Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da
dívida junto ao BNDES.
BNDES
FINAME - Agência
Especial de
Financiamento
Industrial
EMBRAMEC -
Mecânica Brasileira
S.A.
FIBASA - Insumos
Básicos S.A. -
Financiam. e
Participações
IBRASA -
Investimentos
Brasileiros S.A.
BNDES Participações S.A. - BNDESPAR
F U S Ã O
BNDESPAR
• Objetivo: promover a capitalização da empresa
nacional por meio de participações acionárias
• Alternativamente ao financiamento, o BNDESPAR compra
ações das empresas, injetando recursos próprios (não
exigíveis) para financiar seus investimentos. Após
consolidado o investimento, o banco vende as ações
adquiridas no mercado.
• Outra forma de atuação é a garantia oferecida no
lançamento público de novas ações e financiamento para
que os acionistas venham a subscrever o aumento de capital
da empresa.
BNDES
• O sistema BNDES (FINAME e BNDESPAR)
conta principalmente com recursos
provenientes:
– PIS – Programa de Integração Social,
– Pasep – Programa de Formação do Patrimônio do
Servidor Público,
– dotações orçamentárias da União,
– recursos captados no exterior e,
– recursos próprios provenientes do retorno das
várias aplicações efetuadas.
Fundos Administrados do BNDES
Caixa Econômica Federal
• As caixas econômicas são instituições financeiras públicas,
autônomas e que apresentam um claro objetivo social.
• A CEF executa atividades características dos bancos
comerciais e múltiplos.
• A CEF é o principal agente do SFH, atuando no financiamento
da casa própria.
• O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do BNH, a CEF
se transformou no seu órgão executivo.
• Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas
de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros.
• Outros objetivos da CEF:
– Administrar com exclusividade os serviços de
loterias federais
– Constituir-se no principal arrecadador do FGTS
– Ter o monopólio das operações de penhor, que
são empréstimos garantidos com bens de valor e
alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras
preciosas, etc..
Caixa Econômica Federal
SUBSISTEMA DE
INTERMEDIAÇÃO
Instituições
Financeiras
Bancárias
Instituições
Financeiras não
Bancárias
Sistema Brasileiro
de Poupança e
Empréstimo (SBPE)
Recursos investidos
no sistema de
habitação
Instituições
Auxiliares
Instituições não
Financeiras
Subsitema de Intermediação
Composto pelas instituições
bancárias e não bancárias
que atuam em operações de
intermediação financeira.
Instituições Financeiras Bancárias
• Bancos Comerciais:
– Constituídas em forma de S.A.
– Executam operações de crédito de curto prazo
– Capacidade de criar moeda
– Tendência a concentração via fusões
– Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças,
transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres,
custódia de valores, operações de câmbio
– Classificação:
• Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes
• Bancos de negócios: voltados a grandes operações
• Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado
• Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e
médias empresas
• Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte
• Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades
(carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de
investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito,
financiamento e investimento e sociedade de crédito
imobiliário.
• Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição
deve operar pelo menos duas das carteiras mencionadas,
sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de
Investimento.
• Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que
a segregação de operações impunha restrições ao setor
financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e
déficits em outras.
Instituições Financeiras Bancárias
Instituições Financeiras não Bancárias
• Não têm capacidade de criação de moeda.
• Bancos de Investimento: grandes fornecedores de
créditos de médio e longo prazo, suprindo os agentes
carentes de recursos com fundos para capital de giro e
capital fixo.
• Realizam operações de maior escala como repasse de
recursos oficiais e recursos do exterior.
• Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de
títulos e valores mobiliários, etc.
• Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de
CDB, vendas de cotas de fundos de investimento,
empréstimos contratados no país e no exterior.
Instituições Financeiras não Bancárias
• Não têm capacidade de criação de moeda.
• Bancos de Desenvolvimento: instituições
públicas estaduais que visam promover o
desenvolvimento econômico e social da região
de atuação.
• Apoiam o setor privado da economia por meio
de empréstimos, financiamentos e
arrendamento mercantil.
• Sua constituição e funcionamento dependem de
autorização do Banco Central.
Instituições Financeiras não Bancárias
• Não têm capacidade de criação de moeda.
• Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento:
conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens
duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de
crédito direto ao consumidor (CDC).
• Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF,
consiste no aceite e colocação de letras de câmbio (LC) no
mercado.
• As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF.
• Crédito com interveniência: a IF compra os créditos
comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as LC
e a financeira as aceita.
Instituições Financeiras não Bancárias
• Não têm capacidade de criação de moeda.
• Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de
leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao
uso dos arrendatários.
• Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e
empréstimos no país e no exterior.
• Os principais tipos de leasing são:
– Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas
fabricantes dos bens.
– Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de
arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o
direito de compra pelo valor residual.
– Lease - back: venda e aluguel automático de um bem.
Instituições Financeiras não Bancárias
• Não têm capacidade de criação de moeda.
• Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a
seus associados, além de prestar determinados serviços.
• Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao
financiamento de operações imobiliárias, que envol-vem
compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras
operações do setor imobiliário como loteamen-tos,
incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio
de letras imobiliárias e cadernetas de poupança.
• Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam
também na área habitacional, por meio de financia-
mentos imobiliários.
Sistema Brasileiro de Poupança e
Empréstimo - SBPE
SBPE
CEF
Sociedades de
Crédito
Imobiliário
Associações de
Poupança e
Empréstimo
Bancos
Múltiplos
A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES
É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA
E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS
Instituições Auxiliares
Instituições
Auxiliares
Bolsas de Valores
Sociedades
Corretoras de
Valores Mobiliários
Sociedades
Distribuidoras de
Valores Mobiliários
Agentes
Autônomos de
Investimento
• Organizações onde são negociados os títulos e valores mobiliários de
pessoas jurídicas públicase privadas.
• Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de
pregões contínuos.
• Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo
mecanismo da oferta e da procura.
• Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo
possível.
• Atuam em diversos tipos de mercados:
– A vista
– A termo
– Opções
– Futuros
Bolsas de Valores
Mercado de Balcão: resume operações realizadas
com diversos papeis, sem necessidade de registro
em bolsa. Não possui lugar físico.
As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos
pregões e têm a função de registrar, liquidar e
compensar as diversas operações.
Sociedades Corretoras
• Instituições que efetuam, com exclusividade, a
intermediação financeira nos pregões das bolsas de
valores, das quais são associadas, por meio da compra de
um título patrimonial.
– Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações.
– Administram e custodiam carteiras de títulos e valores.
– Organizam e administram fundos e clubes de investimento.
– Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários.
– Efetuam compra/venda de metais preciosos.
– Operam em bolsas de mercadorias e futuros.
– Operam em câmbio.
– Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado
financeiro.
Outras Instituições Auxiliares
• Sociedades distribuidoras: também intermediam em
títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus
objetivos aos das corretoras.
– Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda
fixa e variável.
– Operações no mercado aberto.
– Participação em lançamento público de ações.
• Agentes autônomos de investimentos: são pessoas
físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para
atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários
e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão.
Instituições não Financeiras
• Sociedades de Fomento Comercial: conhecidas como
empresas de factoring, são empresas comerciais que
operam por meio da compra de duplicatas, cheques e
outros títulos, de forma similar ao desconto bancário.
– A empresa de factoring assume o risco do título
negociado.
– Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos
próprios.
• Companhias Seguradoras: são consideradas no
sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar
parte de suas reservas no mercado de capitais.
Títulos Públicos negociados no
Mercado Financeiro
• São títulos federais, estaduais e municipais.
• Os títulos federais são adquiridos no mercado
primário por meio de leilões promovidos pelo BC e
podem, posteriormente, ser negociados no mercado
secundário para outras instituições financeiras ou não
financeiras.
– Consecução da política monetária do Governo, regulando
o fluxo dos meios de pagamento da economia.
– Financiar o déficit orçamentário e de caixa do Governo.
– Prover fundos ao Governo para investimentos públicos.
• Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos
objetivos, exceto o de gestão monetária.
Títulos Públicos negociados no
Mercado Financeiro
• Os Títulos da Reforma Agrária, foram criados para
indenizar proprietários de terras desapropriadas pelo
Governo Federal, conforme a política de Reforma
Agrária. Têm pouca credibilidade e se negociam com
deságio.
• Os Certificados de Privatização foram emitidos pelo
Tesouro Nacional para promover a adquisição de
ações de empresas estatais em seu processo de
privatização. Foram colocadas compulsoriamente nas
IF privadas, companhias de seguros e de assistência
privada. Negociados com deságio.
Principais papéis privados negociados
no MF
– Ações
– Depositary Receipts
– Commercial Papers e Export Notes
– Debêntures
– Letras de Câmbio
– Certificados de Depósitos Bancários (CDB)
– Recibos de Depósitos Bancários (RDB)
– Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)
• Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm
valores negociáveis e são distribuídos aos subscritores de
acordo com sua participação monetária. Podem ser
emitidas com e sem valor nominal.
– Ações ordinárias: direito a voto. Dividendo obrigatório fixado
por lei ou o indicado nos estatutos.
– Ações Preferenciais: sem direito a voto.
• Preferência no recebimento dos dividendos
• Preferência no reembolso do capital
– Ações de Gozo ou Fruição: montante em ações, que caberia
aos acionistas em caso de dissolução da companhia.
Principais papéis privados negociados
no MF
Vantagens dos investidores em ações
• Dividendos: parte dos resultados da empresa, pago aos
acionistas em dinheiro no final de cada exercício social.
• Bonificação: emissão e distribuição gratuita aos
acionistas, em quantidades proporcionais ao capital, de
novas ações resultantes de aumento de capital pela
incorporação de reservas.
• Valorização: valorização das ações no mercado.
• Direito de subscrição: direito que cabe aos atuais
acionistas de serem previamente consultados em todo
aumento de capital.
Principais papéis privados negociados
no MF
• Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações
depositadas em custódia em uma instituição financeira
custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR
é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco
depositário no exterior.
• ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados em
Estados Unidos.
• IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países.
• BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos
no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no
Brasil.
Principais papéis privados negociados
no MF
• Commercial Papers: nota promissória de curto prazo
emitida por sociedade tomadora de recursos para
financiar seu capital de giro. A garantia do título é o
desempenho da empresa e os títulos podem ser
adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para
repasse aos seus clientes.
• Export Notes: representa a cessão de créditos de
contratos de exportação de empresas brasileiras. O
exportador transfere a um investidor, por este título, seus
direitos sobre uma exportação realizada recebendo em
troca o pagamento em moeda nacional. Este título é
negociável no MF.
Principais papéis privados negociados
no MF
• Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades
anônimas, tendo por garantia seus ativos.
– Os recursos gerados por esta emissão se usam para o
financiamento do capital de giro e o capital fixo das
empresas.
– Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de
reembolso.
– Se emitidas com cláusula de conversibilidade, por opção do
debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em
dinheiro ou em seu equivalente em ações.
Principais papéis privados negociados
no MF
• Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos
contratos de crédito. Após do aceite, a LC é vendida a
investidores através do MF. São a principal fonte de
recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas
pelas Sociedades Financeiras.
• Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma
obrigação de pagamento futura de um capital
aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível.
• Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao
anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos.
Principais papéis privados negociados
no MF
• Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI):
títulos emitidos pelas instituições que participam do
mercado financeiro.
– As taxas negociadas não sofrem normalmente
intervenções oficiais diretas, refletindo as expectativas
do mercado com relação ao comportamento das taxas de
juros da economia.
– A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do
mercado financeiro que influencia a formação das demais
taxas de juros.
APÊNDICE

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O papel do mercado de capitais no sistema financeiro nacional

  • 1. MERCADO DE CAPITAIS Andrei Lima lima.andrei@gmail.com FACE - Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas Universidade Federal de Goiás
  • 3. Sobre o Professor • Graduado em Administração de Empresas, 2003, pelo Uni-Anhanguera. • Especialista em Finanças e Controladoria, 2005, pela Fundação Getúlio Vargas. • Especialista em Gestão de Empresas, 2007, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE), de Portugal
  • 4. • Professor da UEG – Universidade Estadual de Goiás – Unidade de Sanclerlândia, no período de 2008 a 2011, tendo ministrados as disciplinas: – Administração de Marketing – Administração Financeira e Orçamentária – Planejamento Estratégico – Empreendedorismo – Gestão e Planejamento de Custos Sobre o Professor
  • 5. • Atualmente no cargo de Gestor de Finanças e Controle, na Secretaria de Estado de Gestão e Planejamento de Goiás (Segplan), na Gerência de Negócios Públicos do Conselho Estadual de Investimentos, Parcerias e Desestatização. • Atuação em outros órgãos do Estado de Goiás: – Secretaria da Fazenda – Fundos Rotativos – Agência Goiana de Comunicação – Financeiro • Consultor do Sebrae em Goiás no período de 2006 a 2008. Sobre o Professor
  • 7. Sobre a Disciplina • Ementa: – Sistema Financeiro Nacional. Mercado Financeiro. Mercado de Capitais. Mercado de Ações. Sistema Monetário Internacional. • Carga Horária: – 32 H/A
  • 8. Sobre a Disciplina • Objetivos: – Entender o papel desempenhado pelo mercado de capitais no ambiente financeiro, a partir dos diversos conceitos que envolvem o assunto. – Dotar os dicentes do conhecimento sobre o mercado de capitais, sua estrutura e os elementos necessários à sua utilização dentro das empresas, no que tange a avaliação e diversificação de investimentos e ao gerenciamento de riscos.
  • 9. Unidade 1 – Sistema financeiro nacional 1.1 – Estrutura 1.2 – Sistema normativo 1.3 – Sistema de intermediação 1.4 – Mercados Financeiros Unidade 2 – Mercado Financeiro 2.1 – Mercado Monetário 2.2 – Mercado de Crédito 2.3 – Mercado Cambial Unidade 3 – Mercado de Capitais 3.1 – Conceitos e aplicações 3.2 – Principais papéis negociados no mercado de capitais 3.3 – Principais financiamentos no mercado de capitais 3.4 – Regulamentações e legislação Sobre a Disciplina – Conteúdo Programático
  • 10. Unidade 4 – Mercados de ações 4.1 – Ações 4.2 – Valores e rendimentos 4.3 – Bolsa de Valores de São Paulo 4.4 – Mercado Primário e Secundário 4.5 – Mercado de Opções, à vista e de futuros 4.6 – Mercado à Vista Unidade 5 – Sistema Monetário Internacional 5.1 – Sistema Financeiro Internacional 5.2 – Mercado internacional de capitais 5.3 – Classificação dos capitais 5.4 – Movimentação de capitais 5.5 – Bolsas de Valores e Centros Financeiros 5.5 – Paraísos fiscais Sobre a Disciplina – Conteúdo Programático
  • 11. Bibliografia Básica ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 10a. ed., São Paulo: Atlas, 2011. FORTUNA, Eduardo. Mercado Financeiro: Produtos e Serviços. 13°ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. MACEDO Jr, J. S.; KOLINKY, S.; MORAIS, J. C. J. Finanças Comportamentais: Como o Desejo, O Poder, O Dinheiro e as Pessoas Influenciam nossas Decisões. São Paulo: Atlas, 2011. LAGIOIA, U. C. T. Fundamentos do Mercado de Capitais. 3°ed. São Paulo: Atlas, 2011. PINHEIRO, J. L. Mercado de Capitais: Investimentos e Técnicas. São Paulo: Atlas, 2009. Sobre a Disciplina – Bibliografia
  • 12. • Metodologia – Aulas expositivas com interação dos alunos; – Estudos dirigidos a partir de textos previamente recomendados; – Leituras básicas obrigatórias; – Seminários; – Exercícios aplicativos e estudo de caso. • Critérios de avaliação – Duas provas escritas, valendo 70% da nota; – Estudos de caso e exercícios em sala de aula, representando 40% da nota; • Data das provas: – P1: 08/10 – P2: 03/12 Sobre a Disciplina
  • 14. Objetivos de Aprendizagem • Estrutura do SFN • Subsistema normativo • Subsistema de intermediação • Títulos públicos negociados no MF • Principais papéis privados negociados no MF
  • 15. Sistema Financeiro Nacional • Conjunto de instituições financeiras e instrumentos financeiros que visam transferir recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas, governo) superavitários para os deficitários. • Órgão normativo máximo: Conselho Monetário Nacional - CMN • Lei de Reforma Bancária de 1964 • Lei do Mercado de Capitais de 1965 • Lei de criação dos Bancos Múltiplos de 1988 • É constituído por todas as instituições financeiras, públicas ou privadas, existentes no país.
  • 16. • Tem por finalidade levantar recursos no mercado financeiro visando sua transferência para diversos agentes de mercado. • Os intermediários financeiros (bancos, cias de seguro, etc.) contribuem para a realocação de recursos na economia, canalizando fundos de agentes superavitários (poupadores), para aqueles com carência de caixa (tomadores). Agentes carentes de recursos: aqueles que assumem uma posição de tomadores no mercado, isto é, que despendem em consumo e investimento valores mais altos que suas rendas. Agentes superavitários: aqueles capazes de gastar em consumo e investimentos menos do que a renda auferida, formando um excedente de poupança. Intermediação Financeira
  • 17. • Para realização da intermediação financeira devem existir, entre outros pré-requisitos: – Bases instituicionais adequadas para o bom funcionamento do mercado financeiro, – Sistema jurídico eficiente e respeito ao cumprimento dos contratos, – Existência de agentes econômicos com excesso de caixa e, – Agentes que desejam gastar mais do que recebem de rendimentos. “A alocação de recursos através da intermediação financeira produz um maior dinamismo à economia, elevando a produção e oferecendo maior capacidade de consumo” Intermediação Financeira
  • 18. Sistema Financeiro Nacional • Todo processo de desenvolvimento de uma economia exige a participação crescente de capitais, que são identificados por meio da poupança disponível em poder dos agentes econômicos e direcionados para os setores produtivos carentes de recursos mediante intermediários e instrumentos financeiros.
  • 20. • O subsitema normativo é responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições, fiscalizando e regulamentando suas atividades por meio principalmente do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (Bacen). Sistema Financeiro Nacional - Estrutura
  • 21. SUBSISTEMA NORMATIVO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) Comissões Consultivas BANCO CENTRAL (BACEN) COMISSÃO VALORES MOBILIÁRIOS (CVM) INSTITUIÇÕES ESPECIAIS BB BNDES CEF Sistema Financeiro Nacional - Estrutura
  • 22. SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras não Bancárias Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Recursos investidos no sistema de habitação Instituições Auxiliares Instituições não Financeiras Sistema Financeiro Nacional - Estrutura Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira.
  • 23. Conselho Monetário Nacional •Fixar diretrizes e as normas da política cambial •Regulamentar as operações de câmbio •Controlar a paridade da moeda e o equilíbrio do Balanço de Pagamentos •Regulamentar as taxas de juros •Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras •Fixar índices de encaixe, capital mínimo e normas de contabilização •Acionar medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios •Disciplinar o crédito e orientar na aplicação dos recursos •Regular as operações de redesconto e as operações no mercado aberto Finalidade Principal Formulação de toda a política de moeda e do crédito, objetivando atender aos interesses econômicos e sociais do país.
  • 24. CMN Ministro da Fazenda Ministro de Planejamento Presidente do Banco Central Comissões Consultivas: assessoram em assuntos tais como: •Assuntos Bancários •Mercado de Capitais e Mercados Futuros •Crédito Rural •Crédito Industrial •Política Monetária •Política Cambial
  • 25. Banco Central do Brasil - Bacen • Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN. • Banco fiscalizador e disciplinador do MF. • Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras. • Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras. • Banco executor da política monetária. • Banco do Governo.
  • 26. Atribuições do Banco Central • Fiscalizar as instituições financeiras. • Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das IF. • Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias. • Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado. • Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos. • Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais. • Supervisionar o sistema de compensação de cheques. • Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária.
  • 27. Regimes Especiais do Banco Central • Intervenção • Liquidação • Regime de Administração Especial Temporário (RAET) “Alternativas e instrumentos legais para intervir em instituições financeiras diante de qualquer ameaça ou concretização de crises no sistema bancário.”
  • 28. • Autarquia vinculada ao poder executivo (Ministério da Fazenda), que age sob orientação do Conselho Monetário Nacional. É administrada por um presidente e quatro diretores, todos nomeados pelo Presisente da República. Comissão de Valores Mobiliários - CVM Tem por finalidade básica a normatização e o controle do mercado de valores mobiliários, representado principalmente por ações, debentures, commercial pappers e outros títulos emitidos pelas sociedades anônimas e autorizados pelo CMN.
  • 29. Comissão de Valores Mobiliários - CVM • Incentivar a poupança no mercado acionário. • Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário. • Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários. • Promover a expansão dos negócios do mercado acionário. • Proteger aos investidores do mercado acionário.
  • 30. Atuação da CVM CVM Instituições Financeiras do Mercado Companhias de Capital Aberto Investidores
  • 31. Banco do Brasil • Sociedade Anônima de capital misto, controlada pela União. Até 1986 foi considerada uma autoridade monetária, atuando na emissão de moeda. O privilégio foi revogado por decisão do CMN. • Agente financeiro do Governo Federal: na execução de sua política creditícia e financeira sob a supervisão do CMN. • Banco Comercial: pode exercer atividades próprias dessas instituições. • Banco de Investimento e Desenvolvimento: financia atividades rurais, industriais, comerciais e de serviços, além de fomentar a economia de diferentes regiões.
  • 32. BNDES • Empresa pública vinculada ao Ministério do Planeja- mento, principal instrumento de médio e longo prazo de execução da política de financiamento do Governo Federal. • Objetivo: reequipar e fomentar empresas de interesse ao desenvolvimento do país. • Atua através de agentes financeiros, pagando uma comissão chamada del credere. • Esses agentes são co-responsáveis na liquidação da dívida junto ao BNDES.
  • 33. BNDES FINAME - Agência Especial de Financiamento Industrial EMBRAMEC - Mecânica Brasileira S.A. FIBASA - Insumos Básicos S.A. - Financiam. e Participações IBRASA - Investimentos Brasileiros S.A. BNDES Participações S.A. - BNDESPAR F U S Ã O
  • 34. BNDESPAR • Objetivo: promover a capitalização da empresa nacional por meio de participações acionárias • Alternativamente ao financiamento, o BNDESPAR compra ações das empresas, injetando recursos próprios (não exigíveis) para financiar seus investimentos. Após consolidado o investimento, o banco vende as ações adquiridas no mercado. • Outra forma de atuação é a garantia oferecida no lançamento público de novas ações e financiamento para que os acionistas venham a subscrever o aumento de capital da empresa.
  • 35. BNDES • O sistema BNDES (FINAME e BNDESPAR) conta principalmente com recursos provenientes: – PIS – Programa de Integração Social, – Pasep – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, – dotações orçamentárias da União, – recursos captados no exterior e, – recursos próprios provenientes do retorno das várias aplicações efetuadas.
  • 37. Caixa Econômica Federal • As caixas econômicas são instituições financeiras públicas, autônomas e que apresentam um claro objetivo social. • A CEF executa atividades características dos bancos comerciais e múltiplos. • A CEF é o principal agente do SFH, atuando no financiamento da casa própria. • O SFH foi criado em 1964 e , com a extinção do BNH, a CEF se transformou no seu órgão executivo. • Os recursos para o SFH são originados pelo FGTS, cadernetas de poupança e fundos próprios dos agentes financeiros.
  • 38. • Outros objetivos da CEF: – Administrar com exclusividade os serviços de loterias federais – Constituir-se no principal arrecadador do FGTS – Ter o monopólio das operações de penhor, que são empréstimos garantidos com bens de valor e alta liquidez como jóias, metais preciosos, pedras preciosas, etc.. Caixa Econômica Federal
  • 39. SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO Instituições Financeiras Bancárias Instituições Financeiras não Bancárias Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) Recursos investidos no sistema de habitação Instituições Auxiliares Instituições não Financeiras Subsitema de Intermediação Composto pelas instituições bancárias e não bancárias que atuam em operações de intermediação financeira.
  • 40. Instituições Financeiras Bancárias • Bancos Comerciais: – Constituídas em forma de S.A. – Executam operações de crédito de curto prazo – Capacidade de criar moeda – Tendência a concentração via fusões – Prestação de serviços, pagamento de cheques, cobranças, transferências, ordens de pagamentos, aluguel de cofres, custódia de valores, operações de câmbio – Classificação: • Bancos de varejo: trabalham com muitos clientes • Bancos de negócios: voltados a grandes operações • Private bank: atende pessoas físicas de renda/patrimônio elevado • Personal bank: atende pessoas físicas de renda elevada e pequenas e médias empresas • Corporate bank: atende pessoas jurídicas de grande porte
  • 41. • Bancos Múltiplos: formados com base nas atividades (carteiras) de quatro instituições: banco comercial, banco de investimento e desenvolvimento, sociedade de crédito, financiamento e investimento e sociedade de crédito imobiliário. • Para ser configurada como Banco Múltiplo, uma instituição deve operar pelo menos duas das carteiras mencionadas, sendo uma delas a de Banco Comercial ou Banco de Investimento. • Sua criação foi uma evolução do mercado, que mostrava que a segregação de operações impunha restrições ao setor financeiro com grandes disponibilidades em algumas IF e déficits em outras. Instituições Financeiras Bancárias
  • 42. Instituições Financeiras não Bancárias • Não têm capacidade de criação de moeda. • Bancos de Investimento: grandes fornecedores de créditos de médio e longo prazo, suprindo os agentes carentes de recursos com fundos para capital de giro e capital fixo. • Realizam operações de maior escala como repasse de recursos oficiais e recursos do exterior. • Avais, fianças, custódias, administração de carteiras de títulos e valores mobiliários, etc. • Usam recursos de terceiros provenientes da colocação de CDB, vendas de cotas de fundos de investimento, empréstimos contratados no país e no exterior.
  • 43. Instituições Financeiras não Bancárias • Não têm capacidade de criação de moeda. • Bancos de Desenvolvimento: instituições públicas estaduais que visam promover o desenvolvimento econômico e social da região de atuação. • Apoiam o setor privado da economia por meio de empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil. • Sua constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central.
  • 44. Instituições Financeiras não Bancárias • Não têm capacidade de criação de moeda. • Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento: conhecidas como financeiras, dedicam-se a financiar bens duráveis às pessoas físicas por meio do mecanismo de crédito direto ao consumidor (CDC). • Além dos recursos próprios, a fonte de recursos destas IF, consiste no aceite e colocação de letras de câmbio (LC) no mercado. • As LC são emitidas pelo devedor e aceitas pela IF. • Crédito com interveniência: a IF compra os créditos comerciais de uma loja. A empresa comercial emite as LC e a financeira as aceita.
  • 45. Instituições Financeiras não Bancárias • Não têm capacidade de criação de moeda. • Sociedades de Arrendamento Mercantil: realizam operações de leasing de bens nacionais, adquiridos de terceiros e destinados ao uso dos arrendatários. • Os recursos são levantados pela emissão de debêntures e empréstimos no país e no exterior. • Os principais tipos de leasing são: – Operacional: similar a um aluguel, realizado pelas empresas fabricantes dos bens. – Financeiro: realizado por bancos múltiplos e sociedades de arrendamento mercantil. No final do prazo pode ser exercido o direito de compra pelo valor residual. – Lease - back: venda e aluguel automático de um bem.
  • 46. Instituições Financeiras não Bancárias • Não têm capacidade de criação de moeda. • Cooperativas de Crédito: voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços. • Sociedades de Crédito Imobiliário: voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envol-vem compra e venda de imóveis. Prestam apoio a outras operações do setor imobiliário como loteamen-tos, incorporações, etc. Os recursos são levantados por meio de letras imobiliárias e cadernetas de poupança. • Associações de Poupança e Empréstimo: IF que atuam também na área habitacional, por meio de financia- mentos imobiliários.
  • 47. Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE SBPE CEF Sociedades de Crédito Imobiliário Associações de Poupança e Empréstimo Bancos Múltiplos A CAPTAÇÃO DE RECURSOS DESTAS INSTITUIÇÕES É FEITA ATRAVÉS DAS CADERNETAS DE POUPANÇA E DOS FUNDOS PROVENIENTES DO FGTS
  • 48. Instituições Auxiliares Instituições Auxiliares Bolsas de Valores Sociedades Corretoras de Valores Mobiliários Sociedades Distribuidoras de Valores Mobiliários Agentes Autônomos de Investimento
  • 49. • Organizações onde são negociados os títulos e valores mobiliários de pessoas jurídicas públicase privadas. • Proporcionam liquidez aos títulos negociados, atuando por meio de pregões contínuos. • Têm responsabilidade pela fixação de preços justos, formados pelo mecanismo da oferta e da procura. • Obrigam-se a divulgar todas as operações realizadas no menor tempo possível. • Atuam em diversos tipos de mercados: – A vista – A termo – Opções – Futuros Bolsas de Valores Mercado de Balcão: resume operações realizadas com diversos papeis, sem necessidade de registro em bolsa. Não possui lugar físico. As Caixas de Liquidação (clearing) atuam nos pregões e têm a função de registrar, liquidar e compensar as diversas operações.
  • 50. Sociedades Corretoras • Instituições que efetuam, com exclusividade, a intermediação financeira nos pregões das bolsas de valores, das quais são associadas, por meio da compra de um título patrimonial. – Promovem ou participam de lançamentos públicos de ações. – Administram e custodiam carteiras de títulos e valores. – Organizam e administram fundos e clubes de investimento. – Efetuam a intermediação em títulos e valores mobiliários. – Efetuam compra/venda de metais preciosos. – Operam em bolsas de mercadorias e futuros. – Operam em câmbio. – Prestam assessoria técnica em assuntos inerentes ao mercado financeiro.
  • 51. Outras Instituições Auxiliares • Sociedades distribuidoras: também intermediam em títulos e valores mobiliários, assemelhando-se seus objetivos aos das corretoras. – Intermediação em títulos e valores mobiliários de renda fixa e variável. – Operações no mercado aberto. – Participação em lançamento público de ações. • Agentes autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas IF intermediadoras para atuarem na colocação de títulos e valores mobiliários e outros serviços, pelo recebimento de uma comissão.
  • 52. Instituições não Financeiras • Sociedades de Fomento Comercial: conhecidas como empresas de factoring, são empresas comerciais que operam por meio da compra de duplicatas, cheques e outros títulos, de forma similar ao desconto bancário. – A empresa de factoring assume o risco do título negociado. – Seus recursos são empréstimos bancários ou fundos próprios. • Companhias Seguradoras: são consideradas no sistema financeiro porque têm a obrigação de aplicar parte de suas reservas no mercado de capitais.
  • 53. Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro • São títulos federais, estaduais e municipais. • Os títulos federais são adquiridos no mercado primário por meio de leilões promovidos pelo BC e podem, posteriormente, ser negociados no mercado secundário para outras instituições financeiras ou não financeiras. – Consecução da política monetária do Governo, regulando o fluxo dos meios de pagamento da economia. – Financiar o déficit orçamentário e de caixa do Governo. – Prover fundos ao Governo para investimentos públicos. • Os títulos estaduais e municipais atendem os mesmos objetivos, exceto o de gestão monetária.
  • 54. Títulos Públicos negociados no Mercado Financeiro • Os Títulos da Reforma Agrária, foram criados para indenizar proprietários de terras desapropriadas pelo Governo Federal, conforme a política de Reforma Agrária. Têm pouca credibilidade e se negociam com deságio. • Os Certificados de Privatização foram emitidos pelo Tesouro Nacional para promover a adquisição de ações de empresas estatais em seu processo de privatização. Foram colocadas compulsoriamente nas IF privadas, companhias de seguros e de assistência privada. Negociados com deságio.
  • 55. Principais papéis privados negociados no MF – Ações – Depositary Receipts – Commercial Papers e Export Notes – Debêntures – Letras de Câmbio – Certificados de Depósitos Bancários (CDB) – Recibos de Depósitos Bancários (RDB) – Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI)
  • 56. • Ações: menor parcela do capital social de uma S.A. Têm valores negociáveis e são distribuídos aos subscritores de acordo com sua participação monetária. Podem ser emitidas com e sem valor nominal. – Ações ordinárias: direito a voto. Dividendo obrigatório fixado por lei ou o indicado nos estatutos. – Ações Preferenciais: sem direito a voto. • Preferência no recebimento dos dividendos • Preferência no reembolso do capital – Ações de Gozo ou Fruição: montante em ações, que caberia aos acionistas em caso de dissolução da companhia. Principais papéis privados negociados no MF
  • 57. Vantagens dos investidores em ações • Dividendos: parte dos resultados da empresa, pago aos acionistas em dinheiro no final de cada exercício social. • Bonificação: emissão e distribuição gratuita aos acionistas, em quantidades proporcionais ao capital, de novas ações resultantes de aumento de capital pela incorporação de reservas. • Valorização: valorização das ações no mercado. • Direito de subscrição: direito que cabe aos atuais acionistas de serem previamente consultados em todo aumento de capital.
  • 58. Principais papéis privados negociados no MF • Depositary Receipts: são recibos de depósitos de ações depositadas em custódia em uma instituição financeira custodiante, responsável por manter a guarda dos títulos. O DR é emitido com base nesse lastro de ações, por um banco depositário no exterior. • ADR: American Depositary Receipt, são recibos lançados em Estados Unidos. • IDR: Internacional DR, são recibos emitidos em outros países. • BDR: recibos representativos de valores mobiliários emitidos no país, por empresas sediadas no exterior e negociados no Brasil.
  • 59. Principais papéis privados negociados no MF • Commercial Papers: nota promissória de curto prazo emitida por sociedade tomadora de recursos para financiar seu capital de giro. A garantia do título é o desempenho da empresa e os títulos podem ser adquiridos pelas IF para sua própria carteira ou para repasse aos seus clientes. • Export Notes: representa a cessão de créditos de contratos de exportação de empresas brasileiras. O exportador transfere a um investidor, por este título, seus direitos sobre uma exportação realizada recebendo em troca o pagamento em moeda nacional. Este título é negociável no MF.
  • 60. Principais papéis privados negociados no MF • Debêntures: títulos de crédito emitidos por sociedades anônimas, tendo por garantia seus ativos. – Os recursos gerados por esta emissão se usam para o financiamento do capital de giro e o capital fixo das empresas. – Oferecem juros, participação nos lucros e prêmios de reembolso. – Se emitidas com cláusula de conversibilidade, por opção do debenturista, a debênture é resgatada no vencimento em dinheiro ou em seu equivalente em ações.
  • 61. Principais papéis privados negociados no MF • Letras de Câmbio: são emitidas pelos financiados dos contratos de crédito. Após do aceite, a LC é vendida a investidores através do MF. São a principal fonte de recursos para financiar bens duráveis (CDC), utilizadas pelas Sociedades Financeiras. • Certificados de Depósitos Bancários (CDB): é uma obrigação de pagamento futura de um capital aplicado em depósito a prazo fixo em IF. Transferível. • Recibos de Depósitos Bancários (RDB): similar ao anterior, intransferível, obrigatoriamente nominativos.
  • 62. Principais papéis privados negociados no MF • Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI): títulos emitidos pelas instituições que participam do mercado financeiro. – As taxas negociadas não sofrem normalmente intervenções oficiais diretas, refletindo as expectativas do mercado com relação ao comportamento das taxas de juros da economia. – A taxa CDI pode ser entendida como taxa básica do mercado financeiro que influencia a formação das demais taxas de juros.

Notes de l'éditeur

  1. Este modelo pode ser usado como arquivo de partida para apresentar materiais de treinamento em um cenário em grupo.SeçõesClique com o botão direito em um slide para adicionar seções. Seções podem ajudar a organizar slides ou a facilitar a colaboração entre vários autores.AnotaçõesUse a seção Anotações para anotações da apresentação ou para fornecer detalhes adicionais ao público. Exiba essas anotações no Modo de Exibição de Apresentação durante a sua apresentação. Considere o tamanho da fonte (importante para acessibilidade, visibilidade, gravação em vídeo e produção online)Cores coordenadas Preste atenção especial aos gráficos, tabelas e caixas de texto.Leve em consideração que os participantes irão imprimir em preto-e-branco ou escala de cinza. Execute uma impressão de teste para ter certeza de que as suas cores irão funcionar quando forem impressas em preto-e-branco puros e escala de cinza.Elementos gráficos, tabelas e gráficosMantenha a simplicidade: se possível, use estilos e cores consistentes e não confusos.Rotule todos os gráficos e tabelas.
  2. Esta é outra opção para um slide de Visão Geral usando transições.
  3. Esta é outra opção para um slide de Visão Geral.
  4. Esta é outra opção para um slide de Visão Geral.
  5. Use um cabeçalho de seção para cada um dos tópicos, para que a transição seja evidente ao público.
  6. Apresentar a estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e as principais característica das instituições financeiras que o compõem.Estas instituições devem permitir, dentro das melhores condioções possíveis, a realização dos fluxos de fundos entre tomadores e poupadores de recursos na economia.
  7. É constituído por todas as instituições financeiras, públicas ou privadas, existentes no país.
  8. São classificadas em bancárias e não bancárias, de acordo com a capacidade que apresentam de emitir moeda.
  9. São classificadas em bancárias e não bancárias, de acordo com a capacidade que apresentam de emitir moeda.
  10. As sociedades financeiras podem ser classificadas como:Independentes, quando atuam sem nenhuma vinculação com outras intituições do mercado financeiro;Ligadas a conglomerados financeiros;Ligadas a grandes estabelecimentos comerciais;Ligadas a grandes grupos industriais, como montadoras de veículos.