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Origem e características
O Romance Regionalista é uma escola literária que surgiu em meados do século
XIX no Brasil . As obras nacionalistas dos Romances Regionalistas buscavam
retratar regiões do Brasil afastadas da capital, como o sertão nordestino e os
Pampas gaúchos, descrevendo as paisagens e os costumes da população local.
Diferentemente de outros tipos de Romance, nos Romances Regionalistas o
homem recebe destaque enquanto a mulher tem papel secundário, o gaúcho, o
sertanejo. Os personagens são retratados de forma genérica, como retrato do
povo que pertence.
Os Romances regionais eram publicados primeiramente em folhetins nos jornais
e se fizessem sucesso eram organizados em um livro. Podemos observar que
tanto nos Romances Indianistas quanto nos Romances Regionais a natureza tem
grande importância e relação com os personagens do romance.
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O gaúcho
. O Gaúcho conta os acontecimentos
imediatamente anteriores à Guerra dos
Farrapos (1835) e à trajetória do coronel Bento
Gonçalves. Em meio aos acontecimentos
políticos, desenvolve-se a trama central: o
envolvimento amoroso entre Catita e Manuel
Canho, protagonista da história e exímio
conhecedor dos pampas, capaz de entender e
dominar a alma dos cavalos. História e ficção
se misturam, fazendo deste um livro em que
não faltam ação, aventura e romance -
ingredientes na medida certa para agradar aos
leitores.
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Inocência
"Inocência" é um marco do Romantismo e
também um dos melhores exemplos de literatura
regionalista, revelando detalhadamente a vida
sertaneja do interior do Mato Grosso na metade do
século passado. Fiel à tendência romântica, o
romance possui no seu núcleo uma história de
amor impossível: a jovem cabocla Inocência está
prometida por seu pai ao rude sertanejo Manecão,
mas apaixona-se pelo forasteiro Cirino, gerando
uma série de conflitos devido ao rigoroso código
de honra da época.
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O cabeleira
O Cabeleira é uma obra regionalista
escrita por Franklin Távora (1842 a 1888)
e publicada em 1876. A obra, que possuí
fatos históricos, aborda temas
relacionados ao sertão nordestino e à
história dos cangaceiros, à pobreza e à
ignorância.
O protagonista do enredo, José Gomes,
conhecido como o Cabeleira, foi o
antecessor do famigerado Lampião.
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O sertanejo
Um dos romances bastantes brasileiros em
que Alencar dá expansão ao seu gênero de
pincelador retratando com belas e radiantes
cores a paisagem do sertão um destemido
vaqueiro a serviço capitão-mor Arnaldo
Campelo que enfrenta os mais sérios riscos na
esperança de constar a simpatia da filha do
fazendeiro.

O tronco do Ipê
História tem como o cenário a Fazenda Nossa
Senhora do boqueirão, na zona da mata fluminense.
Um velho tronco de ipê, outrora frondoso, representa a
decadência da fazenda. Bem próximo, numa cabana,
mora o negro Benedito, espécie de feiticeiro, que
guarda o segredo da família. Mário, o personagem
central, que viveu desde criança na fazenda,
juntamente com a amiga Alice, descobre que o pai da
moça, Joaquim, é o assassino de seu pai. Desesperado,
Mário tenta suicídio, pois não pode se casar com a filha
de um assassino. Mas o negro Benedito o impede,
contando-lhe o segredo: Joaquim não matou o pai de
Mário. Ele foi tragado pelas águas do Boqueirão e está
enterrado junto ao tronco do ipê. Mário reconcilia-se
com a vida e casa-se com Alice.

José de Alencar
José Martiniano de Alencar nasceu em 1º
de maio de 1829, em Mecejana, Ceará. Foi
fruto do romance entre um padre e sua
prima. Contudo, o pai do autor, José
Martiniano, abandona o sacerdócio e casa-se
com a parenta Ana Josefina de Alencar e se
torna senador
o autor ingressou na carreira literária como
folhetinista no jornal Correio Mercantil com
“Ao correr da pena”
Senhora” foi, sem dúvida, um marco na
literatura e na vida de José de Alencar
José de Alencar faleceu em 1877 por causa
das complicações de sua tuberculose. Era
casado com Georgiana Cochrane e pai de
Mário de Alencar.
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Obras
Romances urbanos: Cinco minutos (1860); A
viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864) ; A
pata da gazela (1870); Sonhos d’ouro (1720);
Senhora (1875); Encarnação (1877).
Romances históricos e indianistas: O Guarani
(1870); Iracema (1875); As Minas de prata
(1865); Alfarrábios (1873); A guerra dos
mascates (1873); Ubirajara (1874).
Romances regionalistas: O gaúcho (1870); O
tronco do Ipê (1871); Til (1872); O sertanejo
(1876).

Visconde de Taunay
Alfredo d’Escragnolle Taunay nasceu no Rio de
Janeiro, em 1843. Estudou Humanidades no Colégio
Pedro II e cursou Ciências Físicas e Matemáticas na
Escola Militar. Foi nomeado segundo-tenente e
participou da guerra do Paraguai, além de campanhas
militares.
Ingressou na carreira política, mas abandonou
quando recebeu o título de visconde e afastou-se da
política com a proclamação da República, já que sua
visão era monárquica. Após deixar seu posto no exército
como major, dedicou-se não só à política, mas também
às letras.
Seu primeiro romance foi A Mocidade de Trajano
(1871), sob o pseudônimo de Sílvio Dinarte
. Romances: A mocidade de Trajano (1871); Inocência
(1872); Lágrimas do coração (1873); Ouro sobre azul
(1875); A retirada da Laguna (1872 em português)

Franklin Távora
João Franklin da Silveira Távora nasceu na cidade de
Baturité-Ceará, no dia 13 de Janeiro de 1842;
Formou-se advogado em 1863;
Além desta profissão, durante sua tragetória de vida foi
também jornalista, político, romancista e teatrólogo, chegou
também a exercer alguns cargos públicos nas cidades onde
residiu;
Utilizou o pseudônimo de Semprônio para escrever as
“Cartas a Cincinato”, onde tentou denegrir a imagem de José
de Alencar e onde também iniciou uma campanha a favor da
literatura regionalista, pois acreditava que aí morava a
verdadeira nacionalidade que deveria ser expressada através
da literatura brasileira. Sua obra foi nacionalista e
regionalista, diferenciando-se da maioria dos outros autores
românticos. No final de sua vida, desiludido da literatura e
da política, queimou alguns textos inéditos. Faleceu na
cidade do Rio de Janeiro-RJ, no dia 18 de Agosto de 1888.

Escola: Fundação Bradesco
Aluno(a):Andresa Soeiro , Adriana
Ramos, Gabriele Oliveira, Thalita
Silva ,Wesley Carvalho, Larissa.

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Romance regional FB

  • 1.
  • 2.  Origem e características O Romance Regionalista é uma escola literária que surgiu em meados do século XIX no Brasil . As obras nacionalistas dos Romances Regionalistas buscavam retratar regiões do Brasil afastadas da capital, como o sertão nordestino e os Pampas gaúchos, descrevendo as paisagens e os costumes da população local. Diferentemente de outros tipos de Romance, nos Romances Regionalistas o homem recebe destaque enquanto a mulher tem papel secundário, o gaúcho, o sertanejo. Os personagens são retratados de forma genérica, como retrato do povo que pertence. Os Romances regionais eram publicados primeiramente em folhetins nos jornais e se fizessem sucesso eram organizados em um livro. Podemos observar que tanto nos Romances Indianistas quanto nos Romances Regionais a natureza tem grande importância e relação com os personagens do romance.
  • 3.  O gaúcho . O Gaúcho conta os acontecimentos imediatamente anteriores à Guerra dos Farrapos (1835) e à trajetória do coronel Bento Gonçalves. Em meio aos acontecimentos políticos, desenvolve-se a trama central: o envolvimento amoroso entre Catita e Manuel Canho, protagonista da história e exímio conhecedor dos pampas, capaz de entender e dominar a alma dos cavalos. História e ficção se misturam, fazendo deste um livro em que não faltam ação, aventura e romance - ingredientes na medida certa para agradar aos leitores.
  • 4.  Inocência "Inocência" é um marco do Romantismo e também um dos melhores exemplos de literatura regionalista, revelando detalhadamente a vida sertaneja do interior do Mato Grosso na metade do século passado. Fiel à tendência romântica, o romance possui no seu núcleo uma história de amor impossível: a jovem cabocla Inocência está prometida por seu pai ao rude sertanejo Manecão, mas apaixona-se pelo forasteiro Cirino, gerando uma série de conflitos devido ao rigoroso código de honra da época.
  • 5.  O cabeleira O Cabeleira é uma obra regionalista escrita por Franklin Távora (1842 a 1888) e publicada em 1876. A obra, que possuí fatos históricos, aborda temas relacionados ao sertão nordestino e à história dos cangaceiros, à pobreza e à ignorância. O protagonista do enredo, José Gomes, conhecido como o Cabeleira, foi o antecessor do famigerado Lampião.
  • 6.  O sertanejo Um dos romances bastantes brasileiros em que Alencar dá expansão ao seu gênero de pincelador retratando com belas e radiantes cores a paisagem do sertão um destemido vaqueiro a serviço capitão-mor Arnaldo Campelo que enfrenta os mais sérios riscos na esperança de constar a simpatia da filha do fazendeiro.
  • 7.  O tronco do Ipê História tem como o cenário a Fazenda Nossa Senhora do boqueirão, na zona da mata fluminense. Um velho tronco de ipê, outrora frondoso, representa a decadência da fazenda. Bem próximo, numa cabana, mora o negro Benedito, espécie de feiticeiro, que guarda o segredo da família. Mário, o personagem central, que viveu desde criança na fazenda, juntamente com a amiga Alice, descobre que o pai da moça, Joaquim, é o assassino de seu pai. Desesperado, Mário tenta suicídio, pois não pode se casar com a filha de um assassino. Mas o negro Benedito o impede, contando-lhe o segredo: Joaquim não matou o pai de Mário. Ele foi tragado pelas águas do Boqueirão e está enterrado junto ao tronco do ipê. Mário reconcilia-se com a vida e casa-se com Alice.
  • 8.  José de Alencar José Martiniano de Alencar nasceu em 1º de maio de 1829, em Mecejana, Ceará. Foi fruto do romance entre um padre e sua prima. Contudo, o pai do autor, José Martiniano, abandona o sacerdócio e casa-se com a parenta Ana Josefina de Alencar e se torna senador o autor ingressou na carreira literária como folhetinista no jornal Correio Mercantil com “Ao correr da pena” Senhora” foi, sem dúvida, um marco na literatura e na vida de José de Alencar José de Alencar faleceu em 1877 por causa das complicações de sua tuberculose. Era casado com Georgiana Cochrane e pai de Mário de Alencar.
  • 9.  Obras Romances urbanos: Cinco minutos (1860); A viuvinha (1860); Lucíola (1862); Diva (1864) ; A pata da gazela (1870); Sonhos d’ouro (1720); Senhora (1875); Encarnação (1877). Romances históricos e indianistas: O Guarani (1870); Iracema (1875); As Minas de prata (1865); Alfarrábios (1873); A guerra dos mascates (1873); Ubirajara (1874). Romances regionalistas: O gaúcho (1870); O tronco do Ipê (1871); Til (1872); O sertanejo (1876).
  • 10.  Visconde de Taunay Alfredo d’Escragnolle Taunay nasceu no Rio de Janeiro, em 1843. Estudou Humanidades no Colégio Pedro II e cursou Ciências Físicas e Matemáticas na Escola Militar. Foi nomeado segundo-tenente e participou da guerra do Paraguai, além de campanhas militares. Ingressou na carreira política, mas abandonou quando recebeu o título de visconde e afastou-se da política com a proclamação da República, já que sua visão era monárquica. Após deixar seu posto no exército como major, dedicou-se não só à política, mas também às letras. Seu primeiro romance foi A Mocidade de Trajano (1871), sob o pseudônimo de Sílvio Dinarte . Romances: A mocidade de Trajano (1871); Inocência (1872); Lágrimas do coração (1873); Ouro sobre azul (1875); A retirada da Laguna (1872 em português)
  • 11.  Franklin Távora João Franklin da Silveira Távora nasceu na cidade de Baturité-Ceará, no dia 13 de Janeiro de 1842; Formou-se advogado em 1863; Além desta profissão, durante sua tragetória de vida foi também jornalista, político, romancista e teatrólogo, chegou também a exercer alguns cargos públicos nas cidades onde residiu; Utilizou o pseudônimo de Semprônio para escrever as “Cartas a Cincinato”, onde tentou denegrir a imagem de José de Alencar e onde também iniciou uma campanha a favor da literatura regionalista, pois acreditava que aí morava a verdadeira nacionalidade que deveria ser expressada através da literatura brasileira. Sua obra foi nacionalista e regionalista, diferenciando-se da maioria dos outros autores românticos. No final de sua vida, desiludido da literatura e da política, queimou alguns textos inéditos. Faleceu na cidade do Rio de Janeiro-RJ, no dia 18 de Agosto de 1888.
  • 12.  Escola: Fundação Bradesco Aluno(a):Andresa Soeiro , Adriana Ramos, Gabriele Oliveira, Thalita Silva ,Wesley Carvalho, Larissa.