2. Sumário
1. Conceitos
2. Fases do canteiro
3. Elementos para projeto do canteiro
4. Segurança e Saúde do Trabalhador
5. Gestão de resíduos
6. Equipamentos e instalações
Bibliografia
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3. 1. Conceitos
Canteiro de trabalho segundo Norma
Regulamentadora 18 NR18 do Ministério do
Trabalho e Emprego
Área de trabalho fixa e temporária, onde se
desenvolvem operações de apoio e execução
de uma obra
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4. 1. Conceitos
Canteiro de obras segundo NBR12.284
Área de vivência em canteiros
Conjunto de áreas destinadas à
execução e apoio dos trabalhos da
indústria da construção, dividindo-se
em áreas operacionais e áreas de
vivência
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5. 1. Conceitos
•Os canteiros de obra, são setores da produção,
formados por uma célula em constante transformação,
modificando-se à medida que avançam as fases da obra.
- Projeto orientado à produção em canteiro:
- impede a ociosidade de equipamentos/mão-de-obra;
- diminui os tempos de deslocamento;
- racionaliza e organiza as atividades e uso dos
espaços;
- impede operações repetidas em locais diferentes;
- minimiza interferências;
- garante a segurança dos trabalhadores;
- garante o boa convivência com vizinhos;
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8. 2. Fases do canteiro
Inicial: s e rviços qu e inte rfe re m com a im p lantação d o
cante iro
• d e m oliçõe s
• m ovim e ntos d e te rra
• ob ras d e conte n ção
• ob ras d e d re nage m
• fu nd açõe s
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9. 2. Fases do canteiro
Inte rm e d iária: caracte rizad a p e lo grand e volu m e d e
s e rviços e ativid ad e s
• e s tru tu ra
• ve d os
• cob e rtu ra
• ins talaçõe s
• p avim e ntos
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10. 2. Fases do canteiro
F inal: grand e d ive rs id ad e d e s e rviços e ativid ad e s
• p aram e ntos / ve s tim e ntos
re
• vãos (caixilh os )
• acab am e ntos
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11. 3. Elementos para o projeto do canteiro
C ond icionante s
• S ond age m e le vantam e nto p lanialtim étrico: conh e ce r o
te rre no e o tip o d e s olo;
• E d ificaçõe s / cons tru çõe s d o te rre no e d a vizinh an ça:
acau te lam e nto contra d anos às e d ificaçõe s e xis te nte s ;
• Vias d e ace s s o e c ód igos d e trâns ito locais :
p lane j e nto d a re ce p ção/ tirad a d e m ate riais e
am re
e qu ip am e ntos ;
• Infra-e s tru tu ra u rb ana;
• C ód igo d e ob ras e e d ificaçõe s d o m u nic íp io: ad e qu ar o
cante iro às re s triçõe s le gais ;
• P roce s s os e m étod os cons tru tivos
• N íve l d e ru íd o AUT186 - 2009
12. 3. Elementos para o projeto do canteiro
Código de obras e edificações do Município de São Paulo
• Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS
O canteiro de obras compreenderá a área destinada à
execução e desenvolvimento das obras, serviços
complementares, implantação de instalações temporárias
necessárias à sua execução, tais como alojamento,
escritório de campo, depósitos, estande de vendas e
outros.
5.1.1-Durante a execução das obras será obrigatória a
manutenção do passeio desobstruído e em perfeitas
condições, conforme legislação municipal vigente, sendo
vedada sua utilização, ainda que temporária, como
canteiro de obras ou para carga e descarga de materiais
de construção, salvo no lado interior dos tapumes que
avançarem sobre o logradouro.
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13. 3. Elementos para o projeto do canteiro
• Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS
5.1.2-Nenhum elemento do canteiro de obras poderá
prejudicar a arborização da rua, a iluminação pública, a
visibilidade de placas, avisos ou sinais de trânsito, e
outras instalações de interesse público.
5.A.1-A implantação do canteiro de obras deverá atender à
Norma Regulamentadora 18 (NR18) da Consolidação
das Leis do Trabalho relativa à Segurança e Medicina do
Trabalho (NR) no que for pertinente, e às seções 5.1 e
5.2. do COE, inclusive quando se instalar em local
diverso ao da obra.
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14. 3. Elementos para o projeto do canteiro
• Seção 5.1-CANTEIRO DE OBRAS
5.A.2-A implantação de canteiro de obras em local diverso ao da
obra, ou de estande de vendas de unidades autônomas de
condomínio a ser erigido no próprio imóvel, dependerão de
solicitação de Alvará de Autorização, nos termos da seção
3.5. do COE e do Anexo 3 deste Decreto.
5.A.3-Será permitida a implantação, em balanço, de
alojamentos e escritório do canteiro de obras, desde que:
a) a projeção avance, no máximo, até metade do passeio;
b) seja mantido pé-direito mínimo igual a 2,50m (dois metros
e cinqüenta centímetros) sob a projeção;
c) seja solicitado Alvará de Autorização para avanço de
tapume, nos termos do item 3.F.1 "V" deste Decreto.
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15. 3. Elementos para o projeto do canteiro
E le m e ntos d e infra-e s tru tu ra d o cante iro
• ins talaçõe s p rovis órias : • aloj e nto
am
– e ne rgia e létrica • am b u latório
– águ a/ s goto
e • arm aze nage m e
• arm aze nam e nto d e m anip u lação d e
m ate riais (p e re c íve is e re s íd u os :
n ão p e re c íve is ) • e s critório
• alm oxarifad o • garage m
• re fe itório • oficina d e m anu te n ção
• áre a d e d e s can ço/laze r
• s anitários / s tiários
ve
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16. 3. Elementos para o projeto do canteiro
E le m e ntos re lacionad os à p rod u ção
• Central de concreto • C e ntral d e p rod u ção d e
• Central de argamassa p ré-m old ad os
• Central de preparo de • Oficina de montagem
armaduras de instalações e
caixilhos
• Central de produção de
fôrmas
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17. 3. Elementos para o projeto do canteiro
• Para sua implantação deve-se considerar o plano
definitivo da obra envolvendo suas fases de
desenvolvimento.
• Organização do canteiro – considera-se a
instalação principal e posteriormente os
equipamentos, de maneira que o fluxo de operações
não apresente cruzamentos, conflitos.
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21. 3. Elementos para o projeto do canteiro
• As in úm e ras s olu çõe s q u e p od e m s e r ob tid as p ara d e te rm inad a
ob ra, le vam a cons tru tora a e s tu d ar, p roj tar e im p lantar o
e
cante iro p ara ate nd e r o d e s e nvolvim e nto p le no d as ob ras ,
evitando a improvisação.
• O Sistema cons tru tivo e m metal, p os s ib ilita a organização d e u m
cante iro m ais racional e limpo, re s u ltand o nu m a otim ização d o
trab alh o d a ob ra e m ge ral.
• O mesmo ocorre qu and o s e u tiliza com p one nte s p ré-m old ad os
d e concre to e ou tros m ate riais .
• O canteiro, p or s e r u m lu gar, ond e trab alh am s e re s h u m anos ,
torna-s e re s p ons ab ilid ad e d e tod os aq u e le s p articip ante s no
p roce s s o d e p rod u ção d o e d ifício, tornand o-o local m ais
h u m ano, d otad o d e Segurança e Saúde d o Trabalho..
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22. 3. Segurança e Saúde do Trabalhador
É necessário um programa de necessidades para o projeto
do canteiro de obras
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho – ligado à NR-18, é específico, obrigatório para
qualquer obra com mais de 20 operários do total,
independente de serem ou não da mesma empresa.
• Os riscos de acidentes dos trabalhadores acompanham
esse processo, exigindo acompanhamento pontual e
periódico, seguindo as Normas Reguladoras (NR’s),
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
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23. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador
Para atingir a eficácia da prevenção de acidentes, além
das NR’s, há necessidade que as construtoras
implementem programas específicos como:
• PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
•PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – que compreende as seguintes etapas:
1. Responsabilidade
2. Treinamento
3. Avaliação dos Riscos;
4. Comunicações
5. Monitoramento e Medições
6. Requisitos Legais
7. Atendimento às emergências
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24. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador
NR18 – Norma Regulamentadora
18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece
diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de
organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos
processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho
na Indústria da Construção.
18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção
as constantes do Quadro I, Código da Atividade Específica,
da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho e as atividades e
serviços de demolição, reparo, pintura, limpeza e
manutenção de edifícios em geral, de qualquer número de
pavimentos ou tipo de construção, inclusive manutenção de
obras de urbanização e paisagismo.
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25. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador
• P ara tanto, p ara m e lh orar as condições e o M eio Ambiente do
Trabalho, h á ne ce s s id ad e qu e a ob ra te nh a o d e vid o planejamento e
treinamento, conform e s e gu e :
• O Planejamento – ab range o cu m p rim e nto d as N orm as
Am b ie ntais , a p re s e rvação d e d anos nas e d ificaçõe s vizinh as , e
tod os os p roce d im e ntos q u e as s e gu re m a s e gu ran ça e a s aúd e
d os op e rários (trab alh ad ore s ).
• O Treinamento – a NR-18 d e te rm ina q u e tod os os op e rários
re ce b am tre inam e nto d e ntro d o s e u h orário d e trab alh o. Ante s d e
iniciar s u as tare fas , d e ve s e r inform ad o s ob re as cond içõe s e
ris cos d e s u a fu n ção e as m e d id as cole tivas e ind ivid u ais
ad otad as .
• P ara atingir e s s e s ob j tivos as empresas construtora d e ve m
e
forne ce r:
- vestimenta e EPI (E qu ip am e nto d e P rote ção Ind ivid u al);
- cinto de segurança tip o p ára-q u e d is ta
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26. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador
- adoção de bandeja – para prédios com mais de 4 pavimentos,
ou altura equivalente (~12m)
-guarda-corpo – proteção contra quedas de altura (telas e/ou).
- elevador de cargas – com capacidades previstas
•Áreas de Vivência (lavanderia, alojamentos e área de lazer)
quanto houver trabalhadores alojados
- Ambulatório – quando houver 50 ou mais trabalhadores na
obra;
- Instalações Sanitárias/vestiários – um vaso
sanitário/mictório/lavatório para cada 20 operários e 1 chuveiro
para cada 10;
- Refeitório – mesas com tampos laváveis, idem para os pisos;
1m2/trabalhador; não ficar situado em subsolos ou porões; não ter
comunicação com instalações sanitárias; pé direito mínimo
2,80m;
- Alojamentos – dormitórios confortáveis e arejados, pé-direito
2,5m cama simples e 3,0m beliche; é proibido instalá-los em
subsolos ou porões;
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27. 4. Segurança e Saúde do Trabalhador
•O atendimento das determinações da NR-18 e a adoção dos
Programas enfatizados minimizam e/ou evitam as doenças
ocupacionais na construção civil, conforme segue:
- Perdas de audição – exposição prolongada a ruídos acima de
85 dB;
- Conjuntivite por Radiação - exposição à radiação UV ou IV
- LER (Lesões por Esforço Repetitivo) – por longos períodos;
- Embolia gasosa – trabalho embaixo d’água (condições
hiperbáricas);
- Reumatismo - exposição à umidade excessiva;
- Pneumocomioses (silicose, asbestose) – inalação de
partículas.
- Lombalgia – carregamento de peso de forma inadequada;
- Dermatite de contato – exposição ao cimento, cal, gesso
- Insolação – exposição prolongada ao calor do sol.
Outros causadores de doenças ocupacionais referem - se às
exposições: vibrações constantes, radiações (Raio X, Gama),
agentes químicos e biológicos (tintas, solventes).
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28. 4. Gestão de resíduos
• LEI DE CRIMES AMBIENTAIS: LEI DE CRIMES
AMBIENTAIS:
Estabelece que a disposição de resíduos sólidos
em desacordo com a legislação é crime ambiental
• RESOLUÇÃO CONAMA 307 (Conselho Nacional
do Meio Ambiente):
Disciplina o gerenciamento dos resíduos sólidos da
construção civil, atribuindo responsabilidades aos
grandes geradores e ao poder público municipal
• LEIS MUNICIPAIS:
Tornam aplicáveis localmente as diretrizes da
resolução CONAMA 307
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29. 4. Gestão de resíduos
R e s olu ção C O N AM A 307 (05/ 2002)07/
G e s tão d os R e s íd u os d a C ons tru ção C ivil
R e s p ons ab ilid ad e s
– caracte rização Jan/ 2005:
– s e lação/ triage m P roj to d e
e
– cond icionam e nto G e re nciam e nto d e
R e s íd u os d e ve s e r
– trans p orte ap rovad o com
– d e s tinação os d e m ais p roj tos
e
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30. 4. Gestão de resíduos
S e le ção/triage m D e s tinação
– S inalização e ord e nação – O rie ntação p ara
d e flu xos re u s o/ ciclage m
re
– Tre inam e nto d as e qu ip e s
– D is p os itivos d e trans p orte – D e s tinação ad e qu ad a
e cap tação d ife re nciad a f(tip o d e re s íd u o)
– Arranj fís ico d o cante iro
o
ad e qu ad o aos novos flu xos – Ap rove itam e nto e m ob ra:
argam as s as , concre tos ,
b locos , m e tais , m ad e ira...
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31. 4. Gestão de resíduos
Padrão de cores •BRANCO: resíduos
(Resolução CONAMA ambulatoriais e de
275/2001) serviços de saúde;
•ROXO: resíduos
•AZUL: papel/papelão;
radioativos;
•VERMELHO: plástico; •MARROM: resíduos
•VERDE: vidro; orgânicos;
•AMARELO: metal; •CINZA: resíduo geral não
•PRETO: madeira; reciclável ou misturado, ou
•LARANJA: resíduos contaminado não passível
perigosos; de separação.
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32. 4. Gestão de resíduos
Classificação e destinação dos resíduos
(NBR15.114 e Resolução CONAMA 307 e 348)
• Classe A : concreto, alvenaria, argamassa, solos
reutilizados ou reciclados na forma de agregados
ou dispostos em Aterros de Resíduos de
Construção Civil
• Classe B: plásticos, papéis, metais, madeira
reutilizados, reciclados ou encaminhados a
armazenamento temporário
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33. 4. Gestão de resíduos
Classificação e destinação dos resíduos
(NBR15.114 e Resolução CONAMA 307 e 348)
• Classe C: resíduos sem tecnologias de
recuperação: gesso
destinados conforme norma técnica específica
• Classe D: perigosos: tintas, solventes, resíduos
de instalações radiológicas, industriais, amianto
destinados conforme norma técnica específica
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34. 4. Gestão de resíduos
• muitas cidades já têm implantado, ou em fase de
implantação, um Plano Integrado de
Gerenciamento de Resíduos de Construção
Civil, que tornam possível o correto tratamento
ao RCD, por providenciarem locais adequados
para a destinação dos seus diferentes materiais
componentes.
• o município de São Paulo conta com 34 Eco
Pontos – locais de entrega voluntária de
pequenos volumes de entulho (até 1 m³),
grandes objetos (móveis, poda de árvores etc.) e
resíduos recicláveis.
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35. 4. Gestão de resíduos
• para receber volumes maiores, existem até o
momento cinco ATTs (Áreas de Transbordo e
Triagem) licenciadas;
• o transporte até os locais de deposição e/ou
reciclagem autorizados deve ser realizado por
empresas credenciadas, para tanto deve ser
exigido da empresa transportadora o certificado
de transporte de resíduos - CTR (instituído pelo
Decreto nº 45.959, de 6 de junho de 2005)
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36. 5. Equipamentos e instalações
5.1. Equipamentos e máquinas
• A tecnologia da construção, está vinculada à
organizações especializadas em cada técnica que
comparecem no canteiro como sub-empreiteiras.
• Estas trazem seu próprio equipamento, cabendo no
entanto à empresa empreiteira, responsável principal
pela obra, o fornecimento do equipamento básico e
complementar.
• Dentre os equipamentos destacam-se:
• Betoneiras, vibradores, armazenagem dos insumos
básicos;
• Transporte de materiais
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37. 5. Equipamentos e instalações
• Máquinas – em função do método construtivo,
convencional ou industrializado compreendem:
- Máquinas fixas – de cortar ferro, serras
circulares, transformadores, centrais de concreto,
complementam os equipamentos já citados.
- Máquinas móveis – betoneiras, montacarga,
galeotas ou giricas, vibradores, serras manuais,
furadeiras etc.
- Máquinas para processo industrializado de
construção – autogruas, gruas, pórtico ou cavalete,
já enfatizados nos equipamentos. Sua escolha
depende do tamanho das peças, materiais a serem
transportados.
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48. 5. Equipamentos e instalações
5.2. Armazenamento de materiais
•Materiais perecíveis
- cimento/cal/gesso – deve ter depósito específico,
isento de umidade, ventilado, empilhado sobre
tablado de madeira elevado do solo. Em construções
de grande porte, são armazenados em silos.
• Materiais especiais – deterioram com facilidade, e
são caros (tintas, ferragens, fiação, canalização,
madeira) armazenagem específica
•Materiais de acabamento – azulejos, peças
sanitárias, podem ser armazenadas posteriormente
(após os vedos) em local apropriado.
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49. 5. Equipamentos e instalações
5.2. Armazenamento de materiais não perecíveis
- pedra e areia – armazená-los em locais próprios,
evitando evasão, desperdício. Localizar próximos à
betoneira e ao preparo das argamassas.
- tijolos – empilhados por meio de amarração
(fiadas), área de 0,25m2 para 250 unidades, altura de
1,65m.
- blocos de concreto – idem tijolos, empilhados em
paletes próximos às gruas.
- madeira - para fôrmas e telhado, classificada por
bitolas e tabicadas (área de 6m de comprimento por
1m para cada m3 de madeira).
- armaduras (barras de aço) – área de 15m x 0,50m
para cada tonelada (prever área para bancada para
dobragem). AUT186 - 2009
50. 5. Equipamentos e instalações
5.2. Áreas aproximadas para armazenamento de materiais
Fonte: SOUZA; FRANCO, 1997
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51. 5. Equipamentos e instalações
5.3 Instalações
• é dada em função do número de trabalhadores, evitando
que sejam contíguas à obra, evitando aberturas voltadas
aos ventos predominantes.
• Escritórios – posição que permita o controle visual da
obra, independente dos vestiários e/ou, separando do
Engo / Arquiteto residente dos mestres.
• Almoxarifados – 0,20 a 0,60m2 por trabalhador,
depende da obra. O canteiro em aço exige espaços
reduzidos, regra geral as peças chegam e já são
montadas rapidamente.
• Carpintaria – espaço compatível quando a tecnologia
for concreto armado.
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52. 5. Equipamentos e instalações
5.3 Instalações
•Vestiários, Sanitários – superfície de 1 a 2m2 por
trabalhador; e 1 a 2 sanitários para cada 50 operários,
conforme já exposto
• Oficinas – de acordo com os componentes a serem
produzidos (pré-moldados e/ou).
• Alojamentos – indispensável para obras fora do
perímetro urbano (aluguel de casas próxima à obra)
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53. Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT.
Área de vivência em canteiros de obras. NBR 12.284. Rio de
Janeiro: ABNT, Set 1991, 12p.
______. Resíduos sólidos na construção civil – áreas de
reciclagem – diretrizes para projeto, implantação e
operação. NBR 15.114. Rio de Janeiro: ABNT, junho 2004, 7p.
MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Lei n° 11.288 de 04 de julho de
1992. Código de obras e edificações. Dispõe sobre as regras
gerais e específicas a serem obedecidas no projeto,
licenciamento, execução, manutenção e utilização de obras e
edificações, dentro dos limites dos imóveis. Diário Oficial do
Município, São Paulo, 1992.
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54. Bibliografia
SOUZA, Ubiraci E. Lemes. Projeto e implantação do canteiro.
São Paulo: Editora O Nome da Rosa. 2ª Edição. Coleção
Primeiros passos da qualidade no canteiro de obras. 2002.
96p.
SOUZA, Ubiraci E. Lemes; FRANCO, L. S. Definição do layout
do canteiro de obras. São Paulo, Boletim Técnico o
Departamento de Engenharia de Construção Civil da
EPUSP, 1997. BT/PCC/177, 16p.
FERRO, Sérgio. O desenho e o canteiro. São Paulo: Projeto
Editores Associados Ltda. 2ª Edição, 1982.
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55. Bibliografia
BRASIL. Lei n. 9.605 de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe
sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá
outras providências. Diário Oficial da União.
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO – MTE. Norma
regulamentadora 18 - NR 18 Condições e Meio
Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Resolução n°
307, de 05 de julho de 2002 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente – CONAMA. Diário Oficial da União em
17/jul/2002.
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56. Bibliografia
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Resolução n° 348
de 16 de agosto de 2004 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA. Altera a Resolução CONAMA no
307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe
de resíduos perigosos." Diário Oficial da União em
17/ago/2004.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Resolução n° 275
de 24 de abril de 2001 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente – CONAMA. Estabelece código de cores para
diferentes tipos de resíduos na coleta seletiva. Diário
Oficial da União em 19/jun/2001
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57. Bibliografia
PINTO, Tarcísio de Paula (coordenador) Gestão ambiental
de resíduos da construção civil: a experiência do
SindusCon-SP. São Paulo: Obra Limpa: I&T:
SindusCon-SP, 2005. (publicação SindusCon-SP).
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