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PREFEITURA MUNICIPAL DO SALVADOR
Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SMEC
Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico – CENAP
REFERENCIAIS TEÓRICOS QUE DÃO SUSTENTAÇÃO AO
CICLO DE ESTUDOS BÁSICOS (CEB)1
Angela Freire 2
A educação é uma ciência multidisciplinar, por isso recorre às diversas teorias para explicar o ato de
educar. Isoladamente, cada uma procura responder a determinadas questões, abordando alguns
aspectos deste ato. Entretanto, nenhuma teoria sozinha poderá dar respostas à diversidade de
questões presentes na prática educativa. Esta, por sua vez, não se dá no vazio e no espontaneísmo,
tampouco é um ato inocente e apolítico. Pelo contrário, tem uma intencionalidade, e, de modo
consciente ou inconsciente, explicito ou implícito, é embasada por um corpo teórico-metodológico
que reflete o modo de atuação, as crenças, os valores e a maneira de perceber e conceber o homem,
a sociedade, a educação, a escola, o conhecimento, o currículo, o processo ensino e aprendizagem, a
avaliação, o/a aluno/a, o/a professor/a.
Conhecer os limites e os alcance das teorias que embasam as práticas educativas faz com que os/as
professores/as revejam suas atitudes, suas formas de pensar e organizar o conhecimento, e,
sobretudo, sua práxis pedagógica (ação-reflexão-ação), ocasionando uma melhoria expressiva na
configuração do ensino, fazendo com que este se torne contextual e percebido pelo/as aluno/as
como uma ação necessária e significativa as suas vidas enquanto seres sociais. É necessário frisar
que todo sujeito do ensino (professor/a) precisa ter um norte, um horizonte que o oriente. Quando
ele/a tem clareza sobre onde quer chegar, encontrará teorias que o/a ajude a descobrir o melhor
caminho para lá chegar.
Partindo deste pressuposto, a SMEC/CENAP toma como referência teórica para o Ciclo de Estudo
Básico (CEB) as Teorias Construtivista de Jean Piaget, Sócio-interacionistas de Lev Vygotsky e
Henri Wallon, e os estudos de Emília Ferreiro e Ana Teberosky sobre a Psicogênese da Língua
Escrita, a fim de subsidiar e orientar o saber-fazer pedagógico do/a professor/a. Por meio do
conhecimento destas teorizações e dos seus pressupostos, este/a profissional terá condições de
avaliar os fundamentos empregados na sua prática em sala de aula.
CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE JEAN PIAGET (1896-1980)
O biólogo suíço Jean Piaget, a partir da observação de seus filhos e de outras crianças, desconstruiu
o pensamento que vigorava até o início do século XX, onde se acreditava que elas pensavam e
raciocinavam da mesma maneira que os adultos, e que estes, eram superiores mentalmente as
crianças.
Piaget estudou e pesquisou sobre o desenvolvimento cognitivo, desde os estágios iniciais da criança
até a formalização do conhecimento na adolescência. Ele abriu um novo campo de estudo: a
Epistemologia Genética.
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EPISTEMOLOGIA: (epistemo = conhecimento, saber ciência e lógica = estudo).
GENÉTICA: (gênese = início, nascimento).
A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA se ocupa fundamentalmente em pesquisar e estudar sobre a
gênese, o desenvolvimento e a evolução do conhecimento. Objetiva saber em que condições se
desenvolvem a inteligência.
A Epistemologia Genética consiste numa síntese entre duas concepções filosóficas:
O EMPIRISMO (O S): as bases do
conhecimento estão fora dos sujeitos, nos
objetos, no ambiente. Eles são concebidos
como uma "tábua rasa", uma “folha de papel
em branco”, “um disquete em vazio” que
recebe passivamente as informações do meio
ambiente, tornando-se um mero depósito de
conhecimento (Aristóteles, Locke...).
INTERACIONISMO (S O): compreende que o conhecimento não está nem no sujeito
(racionalismo) e nem no objeto (empirismo). Pelo contrário, dá-se pela interação ou pelas trocas
do sujeito com objeto. A ação do sujeito sobre o objeto é entendida como ação assimiladora que
transforma o objeto e vice-versa. Assim sendo, a aquisição de conhecimentos depende tanto das
estruturas cognitivas do sujeito como de sua relação com o objeto (Kant).
De acordo com Piaget, há três tipos de conhecimento:
O RACIONALISMO (S O): a origem
do conhecimento está no próprio sujeito e
não no ambiente, no objeto. Nesta
perspectiva, os seres humanos já nascem
com todo o seu conhecimento, genética-
mente definido. O desenvolvimento cogni-
tivo desabrocha em estágios seqüenciais pré-
determinados (Platão, Descartes...).
SUJEITO EM INTERAÇAO COM O AMBIENTE CONSTRÓI SEU CONHECIMENTO – ESTRUTURAS MENTAIS
“O homem constrói o seu conhecimento na sua relação com o meio” (Jean Piaget).
CONHECIMENTO FÍSICO: consiste no conhecimento das propriedades físicas de objetos e
eventos: tamanho, forma, textura, peso e outras. É a fase das descobertas.
CONHECIMENTO LÓGICO-MATEMÁTICO: é o conhecimento construído a partir do pensar
sobre as experiências com os objetos e eventos.
CONHECIMENTO SOCIAL: é o conhecimento sobre o qual os grupos sociais ou culturais
chegam a um acordo por convenções: as regras, as leis, a moral, os valores, a ética e o sistema de
linguagem.
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Em síntese:
Fonte: extraído do livro GCM - Procap – Matemática – SEE/MG/ www.centroreferencial.com.br/piaget.
O DESENVOLVIMENTO DA INTELIGÊNCIA SEGNDO PIAGET.
A inteligência é um processo ativo de interação entre sujeito e objeto, a partir de ações que iniciam
no organismo biológico e chegam à operações reversíveis entre o sujeito e sua relação com os
objetos, por tanto é algo construído e em permanente processo de transformação.3
Conceitos básicos:
A hereditariedade: herdamos um organismo que amadurece em contato com o meio ambiente, uma
série de estruturas biológicas que favorecem o aparecimento das estruturas mentais. Como
conseqüência inferimos que a qualidade da estimulação interferirá no processo de desenvolvimento
da inteligência.4
A adaptação: possibilita ao indivíduo responder aos desafios do ambiente físico e social. Dois
processos compõem a adaptação, ou seja, a assimilação (uso de uma estrutura mental já formada)
e a acomodação (processo que implica a modificação de estruturas já desenvolvidas para resolver
uma nova situação).5
ADAPTAÇAO: é um equilíbrio entre a assimilação e a acomodação. Juntos eles explicam a
adaptação intelectual e o desenvolvimento das estruturas.
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Os esquemas: constituem a nossa estrutura básica. Podem ser simples, como por exemplo, uma
resposta específica a um estímulo-sugar o dedo quando ele encosta nos lábios, ou, complexos, como
o modo de solucionarmos problemas matemáticos. Os esquemas estão em constante
desenvolvimento e permitem que o indivíduo se adapte aos desafios ambientais.6
A construção do conhecimento ocorre quando acontecem AÇÕES FÍSICAS OU MENTAIS
SOBRE OBJETOS que, provocando o DESEQUILÍBRIO, resultam em ASSIMILAÇÃO e
ACOMODAÇÃO dessas ações e, dessa forma, em CONSTRUÇÃO DE ESQUEMAS OU
CONHECIMENTO.
A equilibração das estruturas cognitivas: o desenvolvimento consiste em uma passagem constante
de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio. É um processo de auto regulação
interna.7
ESQUEMA (fichas de arquivo) é um padrão de comportamento ou uma ação que se manifesta
com ordem e coerência e que descreve um tipo regular de ação que a criança aplica a vários
objetos.
ASSIMILAÇAO é a incorporação de elementos do meio externo (objeto, acontecimento, conhecimento,
etc.) a um esquema ou estrutura do sujeito. Ou seja, são as ações que o indivíduo irá tomar para poder
internalizar o objeto, interpretando-o de forma a poder encaixá-lo nas suas estruturas cognitivas.
OLHA PARA VACA
COLEÇÃO DE ESQUEMA ACESSA A COLEÇÃO
DE ESQUEMA, E DIZ:
FICHA DE ARQUIVO – É UM CACHORRO!
O que aconteceu? O menino vendo A VACA (estímulo), examina sua coleção de esquemas até encontrar
um que lhe apareceu apropriado para nele incluir o objeto. Para criança, a VACA tem todas as
características de um CACHORRO, por isso ele a encaixa ao esquema cachorro. O estímulo VACA foi
assimilado ao esquema CACHORRO.
COLEÇÃO DE
ESQUEMA
FICHA DE ARQUIVO
ACOMODAÇÃO: é a modificação de um esquema ou de uma estrutura em função das particularidades do
objeto a ser assimilado. É o momento em que o sujeito altera suas estruturas cognitivas para melhor
compreender o objeto que o perturba. Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar
o estímulo no esquema e aí ocorre a assimilação. Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e
sim pela atividade do sujeito sobre este, para tentar assimilá-lo.
COLEÇÃO DE O MENINO OLHA PARA
ESQUEMA UMA VACA, ACESSA A
SUA COLEÇÃO DE
ESQUEMAS, E DIZ:
– É UMA VACA!
Filho este animal não é
um cachorro, é uma vaca!
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Sintetizando os conceitos…
Processo de organização e adaptação intelectual
Na visão piagetiana, os estágios do desenvolvimento intelectual caracterizam as diferentes maneiras
de o indivíduo interagir com a realidade, ou seja, de organizar seus conhecimentos visando sua
adaptação, constituindo-se na modificação progressiva dos esquemas de assimilação. Os estágios
evoluem como uma espiral, de modo que cada estágio engloba o anterior e o amplia.
EQUILÍBRIO: é um estado de balanço entre assimilação e acomodação.
DESIQUILÍBRIO: é um estado de não balanço entre a assimilação e a acomodação.
EQUILIBRAÇÃO: é o processo de passagem do desiquilíbrio para o equilíbrio. Este é um
processo auto-regulador cujos instrumentos são assimilação e acomodação.
De acordo com Piaget, o indivíduo constrói e reconstrói continuamente as estruturas que o
tornam cada vez mais apto ao equilíbrio.
SUJEITO
OBJETO SUJEITO OBJETO
ACOMODAÇÃO
É a modificação de um
esquema em função
das particularidades do
objeto a ser assimi-
lado. A acomodação é
determinada pela ação
do sujeito sobre o
objeto.
SUJEITO OBJETO
ASSIMILAÇÃO
Incorporação de ele-
mentos do meio ext-
erno aos esquemas ou
estruturas do sujeito.
O sujeito age e se
apropria do objeto
para atribuindo-lhes
significado próprio.
ADAPTAÇÃO
Equilíbrio entre a
assimilação e a
acomodação
EQUILIBRAÇÃO
Passagem do desequilibro
para o equilíbrio
Desequilíbrio
É o estado de não balanço
entre a assimilação e o a aço-
modação. Estado de conflito
cognitivo
Equilíbrio
É o estado de balanço entre a
assimilação e o a
acomodação
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Piaget esquematiza o desenvolvimento cognitivo da seguinte maneira:
O ESTÁGIO SENSÓRIO-MOTOR (+/– de 0 a 2 anos): a atividade intelectual da criança é de
natureza sensorial e motora. A principal característica desse período é a ausência da função
semiótica, isto é, ela não representa mentalmente os objetos. Sua ação é direta sobre eles. Essas
atividades serão o fundamento da atividade intelectual futura. A estimulação ambiental interferirá
na passagem de um estágio para o outro.
O ESTÁGIO PRÉ-OPERACIONAL (+/– de 2 a 7 anos): a ciança neste estágio:
• É egocêntrica, centrada em si mesma, não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do
outro.
• Não aceita a idéia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos "por quês"?).
• Já pode agir por simulação ("como se").
• Possui percepção global sem discriminar detalhes.
• Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos.
• Dá alma aos objetos (animismo).
• Dá nome às coisas das quais não sabe o nome ainda (antropomorfismo ou nominalismo).
• Faz a CENTRAÇÃO, isto é, focaliza apenas uma dimensão do estímulo (atributo).
• Não faz a REVERSIBILIDADE, ou seja, a capacidade de voltar ao ponto de origem. Ex. a água
que se transforma em gelo e aquecendo-se volta à forma original. A criança nesta fase não
compreende esta operação.
No ESTÁGIO DAS OPERAÇÕES CONCRETAS (+/– dos 7 aos 11 anos): Neste período:
• O egocentrismo intelectual e social (incapacidade de se colocar no ponto de vista de outros) que
caracteriza a fase anterior dá lugar à emergência da capacidade da criança de estabelecer relações
e coordenar pontos de vista diferentes (próprios e de outrem ) e de integrá-los de modo lógico e
coerente.
• Surge a capacidade interiorizar as ações, ou seja, ela começa a realizar operações mentalmente
e não mais apenas através de ações físicas típicas da inteligência sensório-motor (se lhe
perguntarem, por exemplo, qual é a vareta maior, entre várias, ela será capaz de responder
acertadamente comparando-as mediante a ação mental, ou seja, sem precisar medi-las usando a
ação física).
Estágio Sensório-motor
Estrutura sensório-motriz
Inteligência Prática
Estágio Pré-operacional
Estrutura intuitiva
Inteligência Simbólica
Estágio Operações Concretas
Estrutura operatória concreta
Inteligência Reversível
Estágio Operações Formais
Estrutura operatória abstrata
Inteligência Categorial
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É importante frisar que as idades cronológicas, durante as quais se espera que as crianças
desenvolvam comportamentos representativos de um dado estágio, não são fixos. Os intervalos
entre as idades, sugeridos por Piaget, são normativos e denotam os momentos durante os quais se
espera que uma criança de desenvolvimento típico ou normal apresente os comportamentos
intelectuais daquele nível particular.
IMPLICAÇÕES DA TEORIA PIAGETIANA PARA A EDUCAÇÃO:
A INTELIGÊNCIA: é construída mediante a ação do sujeito sobre o objeto. Capacidade de
adaptação do organismo a uma situação nova.
O CONHECIMENTO: é construído a partir da interação entre o sujeito e o meio ambiente. O
conhecimento não é uma cópia da realidade. É resultado da interação entre o sujeito e o objeto.
A EDUCAÇÃO: deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico desde o período
sensório-motor até o operatório abstrato. Tem a finalidade de formar homens/mulheres ativos/as,
criativos/as, inventivos/as e descobridores/as, em busca constante da construção autonomia da
intelectual.
A ESCOLA: deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras
que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a
construção do conhecimento.
O ENSINO: consiste na criação de situações favoráveis à aprendizagem. Ensinar consiste em
envolver os/as alunos/as em atividades desafiantes, promover discussões e reflexões, problematizar.
A APRENDIZAGEM: ocorre quando o sujeito modifica a sua capacidade mental. O
desenvolvimento antecede a aprendizagem, ou seja, primeiro a criança desenvolve, depois aprende.
O/A ALUNO/A: sujeito pensante, ativo, dinâmico e reponsável por seu próprio de aprendizagem
processo. Aprende construindo e reconstruindo seu conhecimento.
O/A PROFESOR/A: é um/a orientador/a, organizador/a e coordenador/a de atividades e das
construções cognitivas do/a aluno/a. Deve intervir, desafiar, instigar, analisar, observar, ensinar a
resolver problemas e assumir a autoridade sempre que necessário, bem como estimular a criança a
duvidar, questionar e criticar. Deve conhecer como ocorre a aprendizagem e ter claro a posição para
O ESTÁGIO DAS OPERAÇÕES FORMAIS (+/– dos 12 anos em diante): ocorre o
desenvolvimento das operações de raciocínio abstrato. A criança se liberta inteiramente do
objeto, inclusive o representado, operando agora com a forma (em contraposição a conteúdo),
situando o real em um conjunto de transformações. A grande novidade do nível das operações
formais é que o sujeito torna-se capaz de raciocinar corretamente sobre proposições em que não
acredita, ou que ainda não acredita, que ainda considera puras hipóteses. É capaz de inferir as
conseqüências. Têm início os processos de pensamento hipotético-dedutivos.
• A criança DESCENTRA, isto é, leva em consideração as várias dimensões do objeto, como,
por exemplo: comprimento e largura.
• Faz a REVERSIBILIDADE, isto é, a criança entende que certos fenômenos são irreversíveis.
Esta é uma característica imprescindível para ela compreender noções de adição e subtração,
multiplicação e divisão como operações complementares.
Conclui e consolida as conservações do número, da substância e do peso. Apesar de ainda
trabalhar com objetos, agora representados, sua flexibilidade de pensamento permite um sem
número de aprendizagens.
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que possa fazer intervenções reais e significativas, assim como deve reconhecer e aplicar
metodologias diversificadas e adequadas aos estágios de desenvolvimento dos/as alunos/as.
A AVALIAÇÃO: é diagnóstica, constante, processual e qualitativa, tornando-se condição básica
para planejamento do/a professor/a.
O ERRO: é indicador do processo cognitivo. Piaget falava em “erro necessário”, construtivo, que
faz parte do processo de construção do conhecimento. Para ele, não interessa o erro e sim a açào
mental do sujeito. Nesta perspectiva, o erro deixa de ser uma arma de punição e passa a ser uma
situação que leva o/a profesor/a a entender melhor as conceitualizações das crianças.
As ATIVIDADES DIDÁTICAS: dinâmicas, vivencias de grupo, projetos, aulas participativas,
discussões, debates, jogos, brincadeiras, etc. A atividade é sempre sobre um objeto (físico, material
ou não), pois não se pode imaginar uma atividade no vazio.
REFERENCIAS
GROSSI, Esther Pillar. Construtivismo Pós-piagetiano: um Novo Paradigma sobre
Aprendizagem. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1993.
LA TAILLE, Yves. Piaget, Vygotsky, Wallon: Teorias Psicogenéticas em discussão. São Paulo :
Summus, 1992.
NOTAS
1
O texto aborda alguns conceitos da Teoria Construtivista de Jean Piaget, que é um dos referencias que dão sustentação
teórica ao CEB. Tem a finalidade de subsidiar o saber-fazer pedagógico do/a professor/a para que ele/a possa promover
ações educativas reais e significativas, à luz dos constructos teóricos.
2
Texto elaborado e sistematizado por Angela Freire, Pedagoga graduada pela UCSAL, Psicopedagoga (UFBA) e
Coordenadora Pedagógica lotada na Coordenação de Ensino e Apoio Pedagógico (CENAP) / Núcleo de Tecnologia
Educacional (NET-17), na Fábrica do Saber.
3
Citação extraída do endereço eletrônico: http://www.centrorefeducacional.com.br.
4
Ibid.
5
Ibid.
6
Ibid.
7
Ibid.