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2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as
orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do
desenvolvimento da criança, como também, do trabalho docente assume um papel
de relevância. Por isso, é necessário ter clareza sobre qual concepção de avaliação
esta proposta se fundamenta bem como, quais instrumentos devem ser utilizados.
Assim, a presente proposta curricular, não concebe a existência de
práticas avaliativas classificatórias e seletivas, pois, avaliar não significa mensurar,
medir, identificar o que a criança sabe ou não para simplesmente atribuir uma nota.
Ficam descartadas as práticas de um trabalho pedagógico escolarizante tradicional,
onde se “furta” o direito da criança ser criança, forçando-as a crescer e assumir
determinadas responsabilidades cada vez mais cedo.
A avaliação diagnóstica ou mediadora, prevista na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB Nº 9394/96, Artigo 31), tem a finalidade de
acompanhar e repensar o trabalho realizado nas instituições de ensino, mediante o
acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, sem o objetivo de
promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.
Este mesmo pressuposto em relação à avaliação é proposto pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (BRASIL, 2009, p. 16):
a avaliação é um instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca de
melhores caminhos para orientar as aprendizagens das crianças. Ela deve incidir
sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades propostas e o modo como
foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos às crianças individualmente e
ao coletivo de crianças, os agrupamentos que as crianças formaram, o material
oferecido e o espaço e o tempo garantidos para a realização das atividades.
Com base nessas considerações, a avaliação deverá ser realizada
para observar, registrar, acompanhar e interferir no processo de apropriação do
conhecimento da criança, contemplando avaliações do grupo de crianças e também
de cada criança individualmente.
HOFFMANN (1996) afirma que a avaliação na Educação Infantil
precisa resgatar urgentemente o sentido essencial de acompanhamento do
desenvolvimento e de reflexão permanente sobre as crianças em seu cotidiano
educativo, como elo na continuidade da ação pedagógica, ou seja, como norteador
da ação pedagógica do professor.
Neste processo é preciso observar e respeitar na criança seus
avanços, suas dificuldades, propondo alternativas para superação destas e
considerar as especificidades etárias, assim como todo trabalho que foi realizado
com ela, ou seja, o processo de ensino.
Sendo assim, pensar a prática de avaliação numa perspectiva
mediadora, é pensar diferentemente do que muitos professores vivenciaram como
estudantes ou em seu processo de formação docente. É preciso que em suas
práticas pedagógicas elaborem diferentes estratégias e oportunidades de
aprendizado e avaliem se estão sendo adequadas. A avaliação não deve ser
considerada somente instrumento que avalia a criança, mas o trabalho do professor,
e da instituição como um todo.
A avaliação na Educação Infantil é complexa, porque é diretamente
dependente da observação das crianças em sua exploração permanente no mundo
e da aproximação dos professores com a realidade social e cultural da pequena
infância.
É necessário refletir a prática avaliativa, no sentido em que muitas
vezes, o professor só investe na dimensão cognitiva do desenvolvimento da criança.
E outras vezes, faz o inverso, cuida da criança com carinho e atenção, mas esquece
de planejar como vai realizar sua prática pedagógica e auxiliar a criança a progredir
no aprendizado.
Dessa forma, é fundamental que o professor planeje as situações de
aprendizado, que reflita sobre suas crianças e sua prática, tendo claro que a
avaliação não poderá se dar por meio de exercícios desvinculados da realidade,
cópias, reproduções, memorizações nem como instrumento de ordem e disciplina.
Assim sendo, orienta-se para a necessidade da existência de registros
sobre as produções das crianças, de modo a possibilitar a verificação de progressos
e possíveis intervenções. Quanto mais freqüentes e significativos forem os registros,
mais serão ampliadas as possibilidades de uma ação educativa direcionada às
necessidades individuais.
Para compreender os processos individuais de aprendizado e
perceber/reconhecer as diferenças existentes, é necessário que existam registros
que favoreçam tal análise, pois não há como o professor acompanhar ou guardar
informações na memória de várias crianças ao mesmo tempo, sem registros diários,
contínuos e articulados.
Os registros de avaliação devem representar o significado das
trajetórias desse processo, durante o trabalho e não após o seu término, porque a
memória deixa para trás aspectos muito importantes. Estes registros devem ser
variados e precisam diagnosticar o processo de construção do conhecimento, além
de aspectos do desenvolvimento pessoal e social. É preciso pensar em uma forma
de registro que permita perceber o que as crianças já dominam ou não, de
determinado conteúdo (o que foi ensinado), como estão pensando, o que já
aprenderam e o que falta aprender, que além de diagnosticar, sirvam para fazer o
professor pensar e repensar sua prática.
O registro é, portanto, elemento imprescindível ao trabalho na
Educação Infantil, apresentando-se intrinsecamente relacionado à observação, ao
planejamento e à avaliação, considerados por FREIRE (1996) como instrumentos
metodológicos com os quais o professor conta para a realização de seu trabalho.
As documentações e os registros produzidos nas observações devem
acompanhar a criança ao longo de sua trajetória na Educação Infantil e ser entregue
por ocasião de sua matrícula no Ensino Fundamental, para garantir a continuidade
no processo educativo da criança (BRASIL, 2009). Não podem se basear apenas
na observação e julgamento, pois ver e julgar são processos estáticos e
constatativos. O professor deve ser o mediador, precisa realizar intervenções
pedagógicas a partir do que foi observado.
Os registros de avaliação devem ser realizados a partir da organização
de dossiês das experiências vividas pela criança, portfólios e relatórios de avaliação.
Sendo que todas essas nomenclaturas se referem à organização de uma coletânea
de registros sobre o aprendizado das crianças, que favoreçam ao professor, aos
educandos e às famílias, uma visão evolutiva deste processo.
HOFFMANN (2004, P. 133) nos orienta que: “a organização de um
dossiê/portfólio significativo passa pelo entendimento de uma concepção mediadora
de avaliação, pois seu significado não é demonstrativo ou ilustrativo de etapas de
aprendizagem, mas elucidativo e dependem para tanto de uma escolha adequada e
da clareza de seus propósitos”.
Os registros de avaliação são essenciais à prática, pois por meio deles
é possível prever uma ação, planejar, replanejar, avaliar, construir e reconstruir o
processo. Apontam percursos, procedimentos e formas de encaminhamento. Os
portfólios são entendidos como seleção de registros, uma seqüência didática de um
plano, incluindo relatos de atividades, fotos1
, falas e produções das crianças, textos,
desenhos, descrições de etapas de um trabalho e fotografia.
Para LOPES (2009, p.134) “nos portfólios, a narração e reflexão fazem-
se presentes. Em tais registros, o professor expõe concepções, objetivos,
justificativas (...) e relata diferentes etapas do trabalho, narrando o processo de
pesquisa vivenciado e construído pelo grupo”.
Para nortear as práticas de observação, registro e acompanhamento
do professor, VASCONCELLOS (1994, p. 59) aponta algumas importantes ações a
serem adotadas:
Observação da criança fundamentada nas características do seu
desenvolvimento;
Oportunização de novos desafios com base na observação e reflexão teórica;
Registro das manifestações das crianças e de aspectos significativos de seu
desenvolvimento;
Diálogo freqüente e sistemático entre os adultos que lidam com a criança e os
pais ou responsáveis;
Utilização constante do relatório de avaliação do aprendizado e do
desenvolvimento da criança para comunicar os pais e/ou responsáveis sobre
este processo.
O processo avaliativo no dia-a-dia da criança e do professor, assim
como os registros de avaliação, deve respeitar a dinâmica da construção do
conhecimento. Dessa forma, o relatório de avaliação vai delinear todo o processo
percorrido pela criança em sua permanente tentativa de superação e novas
conquistas.
1
Entenda-se fotos, enquanto documento/registro das atividades realizadas pelas crianças.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Ensino
Fundamental de nove anos. Orientações para a inclusão das crianças de seis
anos de idade. 2ª edição. Brasília, 2007.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Revisão
das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Parecer nº
20/2009. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 de dezembro de 2009, Seção 1, p.
14.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução
Nº 05/ 2009: fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18.
GODOI, E. G. Avaliação na Educação Infantil. Um encontro com a realidade.
Cadernos Educação Infantil (14). 3ª edição. Porto Alegre: Mediação, 2010.
HOFFMANN, J. Dossiês, Portfólios, Relatórios de Avaliação. IN: HOFFMANN, J.
Avaliar para promover. As setas do caminho. 5ª edição. Porto Alegre: Mediação,
2004.
HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a
criança. Jussara Hoffmann. Cadernos da Educação Infantil. Porto Alegre:
Mediação, 1996.
LOPES, A. C. T. Educação Infantil e registro de práticas. São Paulo:Cortez, 2009.
VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação da Aprendizagem. Práticas de Mudança.
São Paulo: Libertad, 1994.

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2.5 avaliacao na_educacao_infantil[471]

  • 1. 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como também, do trabalho docente assume um papel de relevância. Por isso, é necessário ter clareza sobre qual concepção de avaliação esta proposta se fundamenta bem como, quais instrumentos devem ser utilizados. Assim, a presente proposta curricular, não concebe a existência de práticas avaliativas classificatórias e seletivas, pois, avaliar não significa mensurar, medir, identificar o que a criança sabe ou não para simplesmente atribuir uma nota. Ficam descartadas as práticas de um trabalho pedagógico escolarizante tradicional, onde se “furta” o direito da criança ser criança, forçando-as a crescer e assumir determinadas responsabilidades cada vez mais cedo. A avaliação diagnóstica ou mediadora, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Nº 9394/96, Artigo 31), tem a finalidade de acompanhar e repensar o trabalho realizado nas instituições de ensino, mediante o acompanhamento e registro do desenvolvimento da criança, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental. Este mesmo pressuposto em relação à avaliação é proposto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (BRASIL, 2009, p. 16): a avaliação é um instrumento de reflexão sobre a prática pedagógica na busca de melhores caminhos para orientar as aprendizagens das crianças. Ela deve incidir sobre todo o contexto de aprendizagem: as atividades propostas e o modo como foram realizadas, as instruções e os apoios oferecidos às crianças individualmente e ao coletivo de crianças, os agrupamentos que as crianças formaram, o material oferecido e o espaço e o tempo garantidos para a realização das atividades. Com base nessas considerações, a avaliação deverá ser realizada para observar, registrar, acompanhar e interferir no processo de apropriação do conhecimento da criança, contemplando avaliações do grupo de crianças e também de cada criança individualmente. HOFFMANN (1996) afirma que a avaliação na Educação Infantil precisa resgatar urgentemente o sentido essencial de acompanhamento do desenvolvimento e de reflexão permanente sobre as crianças em seu cotidiano educativo, como elo na continuidade da ação pedagógica, ou seja, como norteador da ação pedagógica do professor.
  • 2. Neste processo é preciso observar e respeitar na criança seus avanços, suas dificuldades, propondo alternativas para superação destas e considerar as especificidades etárias, assim como todo trabalho que foi realizado com ela, ou seja, o processo de ensino. Sendo assim, pensar a prática de avaliação numa perspectiva mediadora, é pensar diferentemente do que muitos professores vivenciaram como estudantes ou em seu processo de formação docente. É preciso que em suas práticas pedagógicas elaborem diferentes estratégias e oportunidades de aprendizado e avaliem se estão sendo adequadas. A avaliação não deve ser considerada somente instrumento que avalia a criança, mas o trabalho do professor, e da instituição como um todo. A avaliação na Educação Infantil é complexa, porque é diretamente dependente da observação das crianças em sua exploração permanente no mundo e da aproximação dos professores com a realidade social e cultural da pequena infância. É necessário refletir a prática avaliativa, no sentido em que muitas vezes, o professor só investe na dimensão cognitiva do desenvolvimento da criança. E outras vezes, faz o inverso, cuida da criança com carinho e atenção, mas esquece de planejar como vai realizar sua prática pedagógica e auxiliar a criança a progredir no aprendizado. Dessa forma, é fundamental que o professor planeje as situações de aprendizado, que reflita sobre suas crianças e sua prática, tendo claro que a avaliação não poderá se dar por meio de exercícios desvinculados da realidade, cópias, reproduções, memorizações nem como instrumento de ordem e disciplina. Assim sendo, orienta-se para a necessidade da existência de registros sobre as produções das crianças, de modo a possibilitar a verificação de progressos e possíveis intervenções. Quanto mais freqüentes e significativos forem os registros, mais serão ampliadas as possibilidades de uma ação educativa direcionada às necessidades individuais. Para compreender os processos individuais de aprendizado e perceber/reconhecer as diferenças existentes, é necessário que existam registros que favoreçam tal análise, pois não há como o professor acompanhar ou guardar
  • 3. informações na memória de várias crianças ao mesmo tempo, sem registros diários, contínuos e articulados. Os registros de avaliação devem representar o significado das trajetórias desse processo, durante o trabalho e não após o seu término, porque a memória deixa para trás aspectos muito importantes. Estes registros devem ser variados e precisam diagnosticar o processo de construção do conhecimento, além de aspectos do desenvolvimento pessoal e social. É preciso pensar em uma forma de registro que permita perceber o que as crianças já dominam ou não, de determinado conteúdo (o que foi ensinado), como estão pensando, o que já aprenderam e o que falta aprender, que além de diagnosticar, sirvam para fazer o professor pensar e repensar sua prática. O registro é, portanto, elemento imprescindível ao trabalho na Educação Infantil, apresentando-se intrinsecamente relacionado à observação, ao planejamento e à avaliação, considerados por FREIRE (1996) como instrumentos metodológicos com os quais o professor conta para a realização de seu trabalho. As documentações e os registros produzidos nas observações devem acompanhar a criança ao longo de sua trajetória na Educação Infantil e ser entregue por ocasião de sua matrícula no Ensino Fundamental, para garantir a continuidade no processo educativo da criança (BRASIL, 2009). Não podem se basear apenas na observação e julgamento, pois ver e julgar são processos estáticos e constatativos. O professor deve ser o mediador, precisa realizar intervenções pedagógicas a partir do que foi observado. Os registros de avaliação devem ser realizados a partir da organização de dossiês das experiências vividas pela criança, portfólios e relatórios de avaliação. Sendo que todas essas nomenclaturas se referem à organização de uma coletânea de registros sobre o aprendizado das crianças, que favoreçam ao professor, aos educandos e às famílias, uma visão evolutiva deste processo. HOFFMANN (2004, P. 133) nos orienta que: “a organização de um dossiê/portfólio significativo passa pelo entendimento de uma concepção mediadora de avaliação, pois seu significado não é demonstrativo ou ilustrativo de etapas de aprendizagem, mas elucidativo e dependem para tanto de uma escolha adequada e da clareza de seus propósitos”.
  • 4. Os registros de avaliação são essenciais à prática, pois por meio deles é possível prever uma ação, planejar, replanejar, avaliar, construir e reconstruir o processo. Apontam percursos, procedimentos e formas de encaminhamento. Os portfólios são entendidos como seleção de registros, uma seqüência didática de um plano, incluindo relatos de atividades, fotos1 , falas e produções das crianças, textos, desenhos, descrições de etapas de um trabalho e fotografia. Para LOPES (2009, p.134) “nos portfólios, a narração e reflexão fazem- se presentes. Em tais registros, o professor expõe concepções, objetivos, justificativas (...) e relata diferentes etapas do trabalho, narrando o processo de pesquisa vivenciado e construído pelo grupo”. Para nortear as práticas de observação, registro e acompanhamento do professor, VASCONCELLOS (1994, p. 59) aponta algumas importantes ações a serem adotadas: Observação da criança fundamentada nas características do seu desenvolvimento; Oportunização de novos desafios com base na observação e reflexão teórica; Registro das manifestações das crianças e de aspectos significativos de seu desenvolvimento; Diálogo freqüente e sistemático entre os adultos que lidam com a criança e os pais ou responsáveis; Utilização constante do relatório de avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança para comunicar os pais e/ou responsáveis sobre este processo. O processo avaliativo no dia-a-dia da criança e do professor, assim como os registros de avaliação, deve respeitar a dinâmica da construção do conhecimento. Dessa forma, o relatório de avaliação vai delinear todo o processo percorrido pela criança em sua permanente tentativa de superação e novas conquistas. 1 Entenda-se fotos, enquanto documento/registro das atividades realizadas pelas crianças.
  • 5. REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove anos. Orientações para a inclusão das crianças de seis anos de idade. 2ª edição. Brasília, 2007. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Parecer nº 20/2009. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 09 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 14. BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução Nº 05/ 2009: fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 18 de dezembro de 2009, Seção 1, p. 18. GODOI, E. G. Avaliação na Educação Infantil. Um encontro com a realidade. Cadernos Educação Infantil (14). 3ª edição. Porto Alegre: Mediação, 2010. HOFFMANN, J. Dossiês, Portfólios, Relatórios de Avaliação. IN: HOFFMANN, J. Avaliar para promover. As setas do caminho. 5ª edição. Porto Alegre: Mediação, 2004. HOFFMANN, J. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Jussara Hoffmann. Cadernos da Educação Infantil. Porto Alegre: Mediação, 1996. LOPES, A. C. T. Educação Infantil e registro de práticas. São Paulo:Cortez, 2009. VASCONCELLOS, C. dos S. Avaliação da Aprendizagem. Práticas de Mudança. São Paulo: Libertad, 1994.