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1  sur  83
A avaliação da educação superior:
                   limites e desafios




                    ristoff.dilvo@gmail.com




                                               ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                            Outubro de 2012
A Estória de Patton
      A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PARAÍSO
       “No princípio Deus criou os céus e a terra e, ao observar o que havia feito, disse:
      —Vejam só como é bom o que fiz!
      E esta foi a manhã e a noite do sexto dia.
      No sétimo dia Deus descansou. Foi então que o seu arcanjo veio e lhe perguntou:
      —Senhor, como sabe se o que criou é bom? Quais são os seus critérios? Em que
           dados baseia o seu juízo? Que resultados, mais precisamente, o Senhor estava
           esperando? O Senhor por acaso não está por demais envolvido em sua criação
           para fazer uma avaliação desinteressada?
      Deus passou o dia pensando sobre estas perguntas e à noite teve um sono bastante
           agitado. No oitavo dia Deus falou:
      —Lúcifer, vá para o inferno!
      E assim nasceu, iluminada de glória, a avaliação.
      —De A Verdadeira Estória do Paraíso Perdido, de Halcom.
      (a tradução é minha)



                                                                              ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                                           Outubro de 2012
Como sabe se o que criou é bom?




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MGA/UFSC                                   Outubro de 2012
Em que dados baseia o seu juízo?




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MGA/UFSC                                    Outubro de 2012
Para onde queria ir?




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MGA/UFSC                               Outubro de 2012
Quais eram mesmo os seus objetivos?




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O Senhor não está envolvido demais?




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SINAES – AUTO-AVALIAÇÃO
      Art. 10. A auto-avaliação constitui uma das
      etapas do processo avaliativo e será coordenada
      pela Comissão Própria de Avaliação (CPA).




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Auto-conhecimento




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As dez perguntas na literatura
      1.  Como a avaliação é definida?
      2.  Quais são as funções da avaliação?
      3.  Quais são os objetos da avaliação?
      4.  Que tipo de informação sobre o objeto deve ser reunida?
      5.  Que critérios devem ser utilizados para julgar o mérito e o
          valor de um objeto avaliado?
      6. A quem deve servir a avaliação?
      7. Como é o processo de avaliação?
      8. Que métodos de investigação devem ser utilizados na
          avaliação?
      9. Quem deve fazer a avaliação?
      10. Como avaliar a avaliação?



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Definição mais utilizada
      “A investigação sistemática do valor e do mérito
          de algum objeto” (Joint Committee on
          Standards for Evaluation, 1981).




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Funções da Avaliação
                            formativa
                            melhorar


       administrativa                     psicológica
           tomar decisões                    Motivar




                            somativa
                            Selecionar,
                             certificar
                                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
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DOS OBJETIVOS DO SINAES
      1. Avaliar as IES, os cursos de graduação e o
         desempenho acadêmico de estudantes;
      2. Melhorar a qualidade da educação superior;
      3. aumentar a eficácia institucional da educação
         superior;
      4. Aumentar a efetividade acadêmica e social
         da educação superior;
      5. Orientar a expansão da oferta de educação
         superior.


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MGA/UFSC                                          Outubro de 2012
A Lei do Sinaes
       Art. 2o

       Parágrafo único. Os resultados da avaliação ...
       constituirão referencial básico dos processos
       de regulação e supervisão da educação
       superior, neles compreendidos o
       credenciamento e a renovação de
       credenciamento de instituições de educação
       superior, a autorização, o reconhecimento e a
       renovação de reconhecimento de cursos de
       graduação

                                             ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                          Outubro de 2012
Atos Regulatórios para as IES




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MGA/UFSC                           Outubro de 2012
Atos Regulatórios para Cursos




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MGA/UFSC                           Outubro de 2012
A Lei do Sinaes
      Art. 10. Os resultados considerados insatisfatórios ensejarão a celebração de
          protocolo de compromisso, a ser firmado entre a instituição de
          educação superior e o Ministério da Educação, que deverá conter:
           I – o diagnóstico objetivo das condições da instituição;
           II – os encaminhamentos, processos e ações a serem adotados pela
          instituição de educação superior com vistas na superação das
          dificuldades detectadas;
           III – a indicação de prazos e metas para o cumprimento de ações,
          expressamente definidas, e a caracterização das respectivas
          responsabilidades dos dirigentes;
           IV – a criação, por parte da instituição de educação superior, de
          comissão de acompanhamento do protocolo de compromisso.




                                                                     ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                                  Outubro de 2012
DAS ORIGENS
      • 2. Constituição de 1988
      • Art. 209: “o ensino é livre à iniciativa privada”
        mediante “avaliação de qualidade pelo poder
        público”.
      • 3. Lei 9.131 (1995) – cria CNE e avaliação
        periódica das IES e Cursos;
      • 4. LDB (1996) – Art. 9, inciso IX: cabe ao
        governo federal “autorizar, reconhecer,
        credenciar, supervisionar e avaliar... cursos e
        instituições de educação superior”.
      • Inciso VI – “assegurar processo nacional de
        avaliação do rendimento escolar...”


                                                ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                             Outubro de 2012
Nasrudim e os ursos
      Um certo rei que gostava muito da companhia de Mulla Nasrudim, e
      de caçar, ordenou que o guru o acompanhasse numa caçada de
      ursos. Nasrudim estava apavorado. Quando, após a caçada,
      retornou a seu vilarejo, alguém lhe perguntou:
      --Como foi a caçada?
       --Maravilhosa!
      --Quantos ursos viram?
      --Nenhum.
      --Como, então, pode ter sido uma boa caçada?
      --Quando você sai para caçar ursos, e você é como eu, não encontrar
      urso algum é uma experiência maravilhosa.




                                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                         Outubro de 2012
Objetos da Avaliação
      1.    Professor
      2.    Aluno
      3.    Técnicos
      4.    Aula
      5.    Plano de Ensino
      6.    Programa da Disciplina
      7.    Currículo
      8.    Curso
      9.    PDI
      10.   IES


                                     ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                  Outubro de 2012
Objetos da Avaliação
      Duas conclusões principais podem ser extraídas
         da literatura:
         1. qualquer coisa, por assim dizer, pode ser
         objeto de avaliação, e a avaliação não deve
         limitar-se aos estudantes ou aos professores
         e técnicos;
         2. identificar o objeto da avaliação é uma
         parte importante no desenvolvimento de um
         projeto avaliativo.



                                             ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                          Outubro de 2012
Os 3 olhares do Sinaes

       Instituição
       Curso
       Estudante




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MGA/UFSC                                      Outubro de 2012
Prédio
MGA/UFSC
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                     Outubro de 2012
(Instituição)
As 10 dimensões do Sinaes

      1.    Missão e o PDI
      2.    Política de Ensino, Pesquisa e Extensão
      3.    Políticas de pessoal e condições de trabalho
      4.    Organização e gestão
      5.    Infra-estrutura física
      6.    Comunicação com a sociedade
      7.    Política de atendimento aos estudantes
      8.    Responsabilidade social da IES
      9.    Planejamento e avaliação
      10.   Sustentabilidade financeira



                                                     ristoff.dilvo@.gmail.com
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ACG: grandes dimensões




           Corpo         Instalações   Organização
                                        Didático-
           docente         Físicas     Pedagógica

                     Dados        Dados
                       da          do
                      IES         Enade




                                             ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                          Outubro de 2012
Morador (estudante)




                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                              Outubro de 2012
Onde cursou o ensino Médio (%)

       100
        90                                 Medicina
        80                            87

        70                                 Odontologia
        60
                                           Med. Veterinária
        50
        40                      36
                                           Farmácia
        30                25
        20                                 Ens Médio
        10
                     19                    Público
         0       8
                 Todo em escola pública



                                               ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                            Outubro de 2012
Onde cursou o ensino Médio (%)

      100                                 Administração
       90
       80                            87

       70                                 C. Econômicas
       60
                              62,9
       50       52,9   48,2
       40                                 C. Contábeis
       30
       20
       10                                 Total de
        0                                 Estudantes no
                Todo em escola pública    Ensino Médio
                                          Público



                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                         Outubro de 2012
Onde cursou o ensino Médio (%)

      100                                Matemática
       90
       80                           87

       70                    79
                72    72                 Pedagogia
       60
       50
       40                                Normal
       30                                Superior
       20
       10                                Total de
        0                                Estudantes no
                Todo em escola pública   Ensino Médio
                                         Público



                                          ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                       Outubro de 2012
Bases para julgar o valor




                           ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                        Outubro de 2012
                                              32
A quem deve servir a avaliação?
      1.   Grupos interessados (stakeholders);
      2.   Tomadores de decisão;
      3.   Formuladores de políticas;
      4.   Solicitantes;
      5.   Sociedade em geral.




                                         ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                      Outubro de 2012
Métodos
      “No atual estado da arte, talvez
       seja sinal de sabedoria não
       declarar-se um alinhado nem
       das metodologias quantitativas-
       científicas-somativas ou das
       qualitativas-naturalistas-
       descritivas” (Nevo).
                                ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                             Outubro de 2012
Avaliação Quantitativa

      A  coordenação totalmente descentralizada
       (CTD), tal qual praticada em nosso curso, cria
       um clima indesejável de ansiedade entre os
       professores.
      ———1. Concordo plenamente
      ———2. Concordo
      ———3. Discordo
      ———4. Discordo totalmente
       O professor em questão assinalou “concordo
       plenamente”.


                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                         Outubro de 2012
Avaliação Qualitativa
      Por favor, acrescente comentários que gostaria de fazer sobre o sistema de
         coordenação descentralizada do curso.
      Resposta do Professor:
      “Medo e e insegurança é o que significa esta tal de
         Medo insegurança
                                               Todos mandam
        coordenação totalmente descentralizada. Todos mandam.
        Nínguém é responsável por nada...
        Ninguém é responsável
        Minha forma de ensinar continua a mesma desde antes do
        seu surgimento. Coordenação descentralizada nada mais é
                  Estratagema político
        do que um estratagema político com vistas à manutenção
        do poder em uma estrutura onde deveria valermérito
                                                      o mérito. O
        que quer que havia de positivo e democrático a seu
        respeito no início foi destruído pela consciência de que
        todo novo sistema de gestão tem em sua base uma
        motivação Os alunos se ferram ferram . . .
                   política. Os alunos se




                                                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                              Outubro de 2012
Avaliação Qualitativa
      Por favor, acrescente comentários que gostaria de fazer sobre o sistema de
           coordenação descentralizada do curso.
       Resposta do Professor:
      .... A amargura e o ódio entre professores e servidores em
           amargura              ódio
           nosso curso é incrível. O que começou como “nobre” foi
           destruído. É difícil de acreditar na quantidade de
                                            Quantidade de comissões
           comissões, sub-comissões, comissões revisoras, comitês,
           reuniões, que foram criadas para manter este monstro vivo,
           enquanto todos são responsáveis por tudo e ninguém
           responde por nada.
           Felizmente há cursos que rapidamente perceberam as
           trocas favores
                  de favores e o corporativismo que sustenta esse
                                   corporativismo
           tipo de administração e se recusam a se envolver com
           isso. Sorte deles.
           Desça e venha nos visitar no inferno qualquer dia desses!”
                                      inferno



                                                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                              Outubro de 2012
Quem deve fazer a avaliação?
      Pessoas com
      • competência em métodos de mensuração e
          investigação;
      • compreensão do contexto e da substância do objeto
          da avaliação;
      • habilidade em relações humanas;
      • integridade pessoal;
      • objetividade;
      • características relacionadas à autoridade
          organizacional; e
      • responsabilidade.



                                                ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                             Outubro de 2012
Competência em medição




                               ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                            Outubro de 2012
PREMISSAS PARA REINVENTAR A ADMINISTRAÇÃO
      1.    O que se consegue medir pode ser alcançado;
      2.    Se você não medir resultados, você não conseguirá distinguir
           sucesso de fracasso;
      3.    Se você não conseguir identificar o sucesso, você não
           conseguirá premiá-lo;
      4.    Se você não conseguir premiar o sucesso, você provavelmente
           estará premiando o fracasso;
      5.    Se você não conseguir identificar o sucesso, você não
           conseguirá aprender com ele;
      6.    Se você não conseguir identificar o fracasso, você não poderá
           evitá-lo;
      7.    Se você não conseguir demonstrar resultados, você não
           conseguirá apoio público.

      (Fonte: Osborne e Gebler, 1992: Cap. 5, “Results-Oriented Government”)

                                                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                              Outubro de 2012
Competência en investigação




                                   ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                Outubro de 2012
Habilidade em relações humanas




                                    ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                 Outubro de 2012
Integridade




           “Diga 5!!!!”



                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                              Outubro de 2012
A QUEM DEVO SERVIR?
      Mulla Nasrudim tinha se tornado um favorito do Rei. Começou então a usar a sua
          posição para demonstrar o modo de agir dos cortesãos.
      Certo dia o rei chegou ao palácio com muita fome. Algumas beringelas que lhe foram
          servidas estavam tão deliciosas que ele ordenou ao chefe de cozinha que as
          servisse todos os dias.
      “Mulla,” perguntou o Rei a Nasrudim, “Este é ou não o melhor legume do mundo?”
      “O melhor, Majestade” respondeu Nasrudim.
      Cinco dias depois, quando as beringelas haviam sido servidas pela décima refeição
          consecutiva, o rei rugiu:
      “Tirem esta coisa da minha frente! EU A ODEIO!”
      “É o pior legume que existe, Majestade”, concordou Nasrudim.
      “Mas Mulla”, disse o Rei, “há menos de uma semana você me disse que era o
          melhor!”
      “É verdade, Majestade, eu de fato disse, mas eu sou um súdito do Rei, não do
          legume!”




                                                                         ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                                      Outubro de 2012
Clareza e objetividade!!!!


           3. Encontrar x




               Aqui está!!



                                                ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                             Outubro de 2012
Responsabilidade!!!!




           Sujou? Então, limpe!



                                  ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                               Outubro de 2012
Quem deve fazer a avaliação?
      1. Avaliadores internos
      2. Avaliadores externos




                                   ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                Outubro de 2012
Como avaliar a avaliação?
      Através dos seguintes padrões:
      1. Utilidade;
      2. viabilidade;
      3. Propriedade; e
      4. exatidão.




                                       ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                    Outubro de 2012
Viabilidade



                 Que seja economicamente
                 viável!!!




                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                              Outubro de 2012
Viabilidade




           Que seja tecnicamente viável!!




                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                         Outubro de 2012
O “verdadeiro” Enade...




      Que seja politicamente
      viável!!



                                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                              Outubro de 2012
Exatidão




                      ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                   Outubro de 2012
Dados falsos




                          ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                       Outubro de 2012
Justiça
              para uma seleção justa,
              todos farão a mesma
              prova: subir naquela
              árvore!




                                        ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                     Outubro de 2012
Agonia da omissão




                           ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                        Outubro de 2012
Agonia da omissão




                           ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                        Outubro de 2012
Agonia da omissão




                           ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                        Outubro de 2012
O peso dos dados
           ACG




                 Auto-            AI
                 avaliação

                      Enade
                                       avaliação



                                               dados
                              dados
                                                             Socorro!!!



                                                       IES




                                                             ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                          Outubro de 2012
O peso dos dados




           um mapa não deve ser tão grande quanto o território!




                                                           ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                        Outubro de 2012
Como enfrentar a agonia da omissão - leveza




                                       ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                    Outubro de 2012
Como se livrar do que nos prende?




                                       ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                    Outubro de 2012
Como enfrentar a Agonia da omissão - prioridade




                   priorizar ou morrer!!!


                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                         Outubro de 2012
Como enfrentar a agonia da omissão?
      Uma maneira de fazê-lo é utilizar uma
         metodologia que permita atribuir pesos que
         resultam de ponderações coletivas sobre a
         importância e a viabilidade operacional de
         cada indicador.
      Importante: superar a agonia da omissão sem
         simplificar demais a realidade complexa das
         IES.



                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                         Outubro de 2012
Dados interpretados?
      • dados que não são interpretados são
        dados estéreis;
      • políticas e decisões que não são
        sustentadas por dados são ocas e estão
        condenadas a falhar.




                                       ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                    Outubro de 2012
Dados interpretados?
                   Juízos e inferências
                   só se sustentam se
                   estiverem bem
                   ancorados em dados
                   confiáveis e
                   verificáveis.



                                ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                             Outubro de 2012
Como melhorar a Utilização dos dados?
      1. Timing (É inútil termos bons dados, se estão disponíveis
           depois que os administradores tomaram as decisões
           importantes sobre o futuro de um projeto ou programa).


      2. respostas às perguntas dos stakeholders.
           "Muitas avaliações," escreve Patton, "estão desenhadas de uma
           maneira genérica. Quando os tomadores de decisões as
           recebem, sua reação é: 'Bem, isso é interessante, mas não me
           ajuda a decidir. Não responde à minha pergunta”!




                                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                         Outubro de 2012
Participação é empoderamento
      • A avaliação deve promover e permitir
        que as IES assumam a responsabilidade
        sobre o processo e se sintam não só
        participantes, mas respeitadas na sua
        identidade.




                                      ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                   Outubro de 2012
Participação é transparência




                                    ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                 Outubro de 2012
Participação é sustentação




                                   ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                Outubro de 2012
Tomada de decisões?
      • Os tomadores de decisões sabem que, no momento de
        decidir, nunca terão em mãos todo o conhecimento.
        Mesmo assim, têm que decidir.
      • Poder, no entanto, decidir sobre uma base de dados
        cuidadosamente coletados e organizados é o sonho de
        todo reitor, ou pró-reitor, de todo Administrador. Ter
        acesso à informação confiável e oportuna permite aos
        dirigentes produzir inferências criativas e
        convincentes, tomar decisões sábias, e demonstrar que
        estão dispostos a aprender com os êxitos e a evitar os
        erros já cometidos.


                                                   ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                                Outubro de 2012
O potencial da Avaliação
      • Um projeto avaliativo que integre os dados
        básicos e os transforme em informação
        estratégica, quantitativa, descritiva e
        disponível em uma plataforma de
        comunicação que permita o acesso público
        irrestrito, promete ser, smj, uma poderosa
        ferramenta para o planejamento, a tomada de
        decisões e a promoção da qualidade.



                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                         Outubro de 2012
AVALIADOR
                         ADMINISTRADOR




                  NÃO CHORES!
            JÁ ORGANIZAMOS TUDO!!!!




                                         ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                      Outubro de 2012
Desafios da Educação Superior nos próximos anos

      •      Não abrir mão do sonho de chegarmos o
             mais rapidamente possível a 30% dos jovens
             na Educação Superior;


      •      Consolidar o Sinaes para garantir que as
             nossas instituições sejam de boa qualidade.




                                                 ristoff.dilvo@.gmail.com
MGA/UFSC                                              Outubro de 2012
INSAES


      O QUE PROPÕE O PL 4372:
      1. Cria o Insaes – uma autarquia vinculada ao
         MEC;
      2. substituirá a SERES e a DAES/Inep;
      3. presidirá a Conaes;
      4. Absorverá atribuições historicamente da
         SESu e do CNE



                                            ristoff.dilvo@.gmail.com
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INSAES - Atribuições

      1.   responder pela avaliação, regulação e supervisão da educação
           superior e acreditação de IES;
      2.   Aplicar penalidades previstas na lei;
      3.   decretar intervenção em instituições de educação superior, e
           designar interventor, nos termos de lei específica;
      4.   conceder, renovar concessão e supervisionar a regularidade do
           Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social;
      5.   Aprovar aquisições, fusões, cisões, transferências de
           mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento
           voluntário de IES.




                                                           ristoff.dilvo@.gmail.com
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INSAES – Outras Novidades

      1. A realização da avaliação do desempenho
         dos estudantes será de responsabilidade do
         INEP.”




                                             ristoff.dilvo@.gmail.com
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INSAES – Outras Novidades

      Art. 37. O INSAES poderá impor aos infratores desta Lei, da legislação
      educacional, e de outras normas legais cujo cumprimento lhe incumba
      fiscalizar, as seguintes penalidades:
      I - desativação de cursos e habilitações;
      II - redução do número de vagas autorizadas para o curso;
      III - suspensão temporária de prerrogativas de autonomia da instituição;
      IV - reclassificação da categoria administrativa da instituição;
      V - descredenciamento institucional;
      VI - advertência aos dirigentes e representantes legais da instituição;
      VII - suspensão dos dirigentes e representantes legais da instituição para o
      exercício das atividades de gestão institucional por até um ano;
      VIII - inabilitação dos dirigentes e representantes legais para o exercício de
      atividades de gestão em instituições de educação superior de dois a dez
      anos; e
      IX - multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 500.000,00
      (quinhentos mil reais).


                                                                      ristoff.dilvo@.gmail.com
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Desafios Específicos do Sinaes
      1.   Deslocar efetivamente o centro da avaliação para a
           avaliação institucional, revendo o IGC e os
           ranqueamentos institucionais que dele derivam;

      2.   Integrar os instrumentos de avaliação aos de informação
           desenvolvidos por diferentes órgãos do Ministério da
           Educação e dos sistemas estaduais, permitindo a
           construção de instrumentos de avaliação mais leves e,
           conseqüentemente uma maior valorização dos aspectos
           qualitativos e interpretativos;




                                                       ristoff.dilvo@.gmail.com
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Desafios Específicos do Sinaes
      3.   Consolidar a institucionalização da CTAA, com
           representantes das oito grandes áreas do
           conhecimento, buscando participação mais
           efetiva da comunidade acadêmica;

      4.   Promover a capacitação de avaliadores
           também para a avaliação qualitativa;




                                                  ristoff.dilvo@.gmail.com
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Desafios Específicos do Sinaes
      5.   consolidar a cultura da auto-avaliação nas
           Instituições de Educação Superior, através de
           maior envolvimento das CPAs nos processos
           de análise e interpretação dos dados;

      5.   Envolver-se mais com as iniciativas
           internacionais de trocas de boas práticas no
           âmbito da avaliação educacional e liderar os
           esforços neste sentido no âmbito do Mercosul;




                                                ristoff.dilvo@.gmail.com
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Desafios Específicos do Sinaes
      7. Administrar a expansão de cursos,
         instituições, modalidades, as
         constantes redefinições, revisões,
         visões e indecisões de modo que não
         gerem descrença da comunidade
         com relação à importância da
         avaliação;
      8. Implantar o processo permanente de
         meta-avaliação.


                                     ristoff.dilvo@.gmail.com
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Desafios Específicos do Sinaes
      9. Retirar o protagonismo do Enade na
          Avaliação de Curso;
      10. Garantir a comparabilidade das
          provas do Enade e um cálculo mais
          confiável do IDD;
      11. Assegurar a integração dos vários
          instrumentos diante das implicações
          da proposta de criação do Insaes.



                                      ristoff.dilvo@.gmail.com
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PODIA SER MELHOR...




                             ristoff.dilvo@.gmail.com
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MUITO
           OBRIGADO!!!




                         ristoff.dilvo@.gmail.com
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(29/10/2012) PALESTRA MAGNA DE ABERTURA - “AVALIAÇÃO E GESTÃO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO: REALIDADES E PERSPECTIVAS” | Dilvo Ilvo Ristoff

  • 1. A avaliação da educação superior: limites e desafios ristoff.dilvo@gmail.com ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 2. A Estória de Patton A VERDADEIRA HISTÓRIA DO PARAÍSO “No princípio Deus criou os céus e a terra e, ao observar o que havia feito, disse: —Vejam só como é bom o que fiz! E esta foi a manhã e a noite do sexto dia. No sétimo dia Deus descansou. Foi então que o seu arcanjo veio e lhe perguntou: —Senhor, como sabe se o que criou é bom? Quais são os seus critérios? Em que dados baseia o seu juízo? Que resultados, mais precisamente, o Senhor estava esperando? O Senhor por acaso não está por demais envolvido em sua criação para fazer uma avaliação desinteressada? Deus passou o dia pensando sobre estas perguntas e à noite teve um sono bastante agitado. No oitavo dia Deus falou: —Lúcifer, vá para o inferno! E assim nasceu, iluminada de glória, a avaliação. —De A Verdadeira Estória do Paraíso Perdido, de Halcom. (a tradução é minha) ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 3. Como sabe se o que criou é bom? ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 4. Em que dados baseia o seu juízo? ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 5. Para onde queria ir? ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 6. Quais eram mesmo os seus objetivos? ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 7. O Senhor não está envolvido demais? ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 8. SINAES – AUTO-AVALIAÇÃO Art. 10. A auto-avaliação constitui uma das etapas do processo avaliativo e será coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 10. Auto-conhecimento ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 11. As dez perguntas na literatura 1. Como a avaliação é definida? 2. Quais são as funções da avaliação? 3. Quais são os objetos da avaliação? 4. Que tipo de informação sobre o objeto deve ser reunida? 5. Que critérios devem ser utilizados para julgar o mérito e o valor de um objeto avaliado? 6. A quem deve servir a avaliação? 7. Como é o processo de avaliação? 8. Que métodos de investigação devem ser utilizados na avaliação? 9. Quem deve fazer a avaliação? 10. Como avaliar a avaliação? ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 12. Definição mais utilizada “A investigação sistemática do valor e do mérito de algum objeto” (Joint Committee on Standards for Evaluation, 1981). ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 13. Funções da Avaliação formativa melhorar administrativa psicológica tomar decisões Motivar somativa Selecionar, certificar ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 14. DOS OBJETIVOS DO SINAES 1. Avaliar as IES, os cursos de graduação e o desempenho acadêmico de estudantes; 2. Melhorar a qualidade da educação superior; 3. aumentar a eficácia institucional da educação superior; 4. Aumentar a efetividade acadêmica e social da educação superior; 5. Orientar a expansão da oferta de educação superior. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 15. A Lei do Sinaes Art. 2o Parágrafo único. Os resultados da avaliação ... constituirão referencial básico dos processos de regulação e supervisão da educação superior, neles compreendidos o credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de educação superior, a autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos de graduação ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 16. Atos Regulatórios para as IES ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 17. Atos Regulatórios para Cursos ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 18. A Lei do Sinaes Art. 10. Os resultados considerados insatisfatórios ensejarão a celebração de protocolo de compromisso, a ser firmado entre a instituição de educação superior e o Ministério da Educação, que deverá conter: I – o diagnóstico objetivo das condições da instituição; II – os encaminhamentos, processos e ações a serem adotados pela instituição de educação superior com vistas na superação das dificuldades detectadas; III – a indicação de prazos e metas para o cumprimento de ações, expressamente definidas, e a caracterização das respectivas responsabilidades dos dirigentes; IV – a criação, por parte da instituição de educação superior, de comissão de acompanhamento do protocolo de compromisso. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 19. DAS ORIGENS • 2. Constituição de 1988 • Art. 209: “o ensino é livre à iniciativa privada” mediante “avaliação de qualidade pelo poder público”. • 3. Lei 9.131 (1995) – cria CNE e avaliação periódica das IES e Cursos; • 4. LDB (1996) – Art. 9, inciso IX: cabe ao governo federal “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar... cursos e instituições de educação superior”. • Inciso VI – “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar...” ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 20. Nasrudim e os ursos Um certo rei que gostava muito da companhia de Mulla Nasrudim, e de caçar, ordenou que o guru o acompanhasse numa caçada de ursos. Nasrudim estava apavorado. Quando, após a caçada, retornou a seu vilarejo, alguém lhe perguntou: --Como foi a caçada? --Maravilhosa! --Quantos ursos viram? --Nenhum. --Como, então, pode ter sido uma boa caçada? --Quando você sai para caçar ursos, e você é como eu, não encontrar urso algum é uma experiência maravilhosa. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 21. Objetos da Avaliação 1. Professor 2. Aluno 3. Técnicos 4. Aula 5. Plano de Ensino 6. Programa da Disciplina 7. Currículo 8. Curso 9. PDI 10. IES ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 22. Objetos da Avaliação Duas conclusões principais podem ser extraídas da literatura: 1. qualquer coisa, por assim dizer, pode ser objeto de avaliação, e a avaliação não deve limitar-se aos estudantes ou aos professores e técnicos; 2. identificar o objeto da avaliação é uma parte importante no desenvolvimento de um projeto avaliativo. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 23. Os 3 olhares do Sinaes  Instituição  Curso  Estudante ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 24. Prédio MGA/UFSC ristoff.dilvo@.gmail.com Outubro de 2012 (Instituição)
  • 25. As 10 dimensões do Sinaes 1. Missão e o PDI 2. Política de Ensino, Pesquisa e Extensão 3. Políticas de pessoal e condições de trabalho 4. Organização e gestão 5. Infra-estrutura física 6. Comunicação com a sociedade 7. Política de atendimento aos estudantes 8. Responsabilidade social da IES 9. Planejamento e avaliação 10. Sustentabilidade financeira ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 26. ACG: grandes dimensões Corpo Instalações Organização Didático- docente Físicas Pedagógica Dados Dados da do IES Enade ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 27. Morador (estudante) ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 28. Onde cursou o ensino Médio (%) 100 90 Medicina 80 87 70 Odontologia 60 Med. Veterinária 50 40 36 Farmácia 30 25 20 Ens Médio 10 19 Público 0 8 Todo em escola pública ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 29. Onde cursou o ensino Médio (%) 100 Administração 90 80 87 70 C. Econômicas 60 62,9 50 52,9 48,2 40 C. Contábeis 30 20 10 Total de 0 Estudantes no Todo em escola pública Ensino Médio Público ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 30. Onde cursou o ensino Médio (%) 100 Matemática 90 80 87 70 79 72 72 Pedagogia 60 50 40 Normal 30 Superior 20 10 Total de 0 Estudantes no Todo em escola pública Ensino Médio Público ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 31. Bases para julgar o valor ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012 32
  • 32. A quem deve servir a avaliação? 1. Grupos interessados (stakeholders); 2. Tomadores de decisão; 3. Formuladores de políticas; 4. Solicitantes; 5. Sociedade em geral. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 33. Métodos “No atual estado da arte, talvez seja sinal de sabedoria não declarar-se um alinhado nem das metodologias quantitativas- científicas-somativas ou das qualitativas-naturalistas- descritivas” (Nevo). ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 34. Avaliação Quantitativa A coordenação totalmente descentralizada (CTD), tal qual praticada em nosso curso, cria um clima indesejável de ansiedade entre os professores. ———1. Concordo plenamente ———2. Concordo ———3. Discordo ———4. Discordo totalmente O professor em questão assinalou “concordo plenamente”. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 35. Avaliação Qualitativa Por favor, acrescente comentários que gostaria de fazer sobre o sistema de coordenação descentralizada do curso. Resposta do Professor: “Medo e e insegurança é o que significa esta tal de Medo insegurança Todos mandam coordenação totalmente descentralizada. Todos mandam. Nínguém é responsável por nada... Ninguém é responsável Minha forma de ensinar continua a mesma desde antes do seu surgimento. Coordenação descentralizada nada mais é Estratagema político do que um estratagema político com vistas à manutenção do poder em uma estrutura onde deveria valermérito o mérito. O que quer que havia de positivo e democrático a seu respeito no início foi destruído pela consciência de que todo novo sistema de gestão tem em sua base uma motivação Os alunos se ferram ferram . . . política. Os alunos se ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 36. Avaliação Qualitativa Por favor, acrescente comentários que gostaria de fazer sobre o sistema de coordenação descentralizada do curso. Resposta do Professor: .... A amargura e o ódio entre professores e servidores em amargura ódio nosso curso é incrível. O que começou como “nobre” foi destruído. É difícil de acreditar na quantidade de Quantidade de comissões comissões, sub-comissões, comissões revisoras, comitês, reuniões, que foram criadas para manter este monstro vivo, enquanto todos são responsáveis por tudo e ninguém responde por nada. Felizmente há cursos que rapidamente perceberam as trocas favores de favores e o corporativismo que sustenta esse corporativismo tipo de administração e se recusam a se envolver com isso. Sorte deles. Desça e venha nos visitar no inferno qualquer dia desses!” inferno ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 37. Quem deve fazer a avaliação? Pessoas com • competência em métodos de mensuração e investigação; • compreensão do contexto e da substância do objeto da avaliação; • habilidade em relações humanas; • integridade pessoal; • objetividade; • características relacionadas à autoridade organizacional; e • responsabilidade. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 38. Competência em medição ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 39. PREMISSAS PARA REINVENTAR A ADMINISTRAÇÃO 1. O que se consegue medir pode ser alcançado; 2. Se você não medir resultados, você não conseguirá distinguir sucesso de fracasso; 3. Se você não conseguir identificar o sucesso, você não conseguirá premiá-lo; 4. Se você não conseguir premiar o sucesso, você provavelmente estará premiando o fracasso; 5. Se você não conseguir identificar o sucesso, você não conseguirá aprender com ele; 6. Se você não conseguir identificar o fracasso, você não poderá evitá-lo; 7. Se você não conseguir demonstrar resultados, você não conseguirá apoio público. (Fonte: Osborne e Gebler, 1992: Cap. 5, “Results-Oriented Government”) ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 40. Competência en investigação ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 41. Habilidade em relações humanas ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 42. Integridade “Diga 5!!!!” ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 43. A QUEM DEVO SERVIR? Mulla Nasrudim tinha se tornado um favorito do Rei. Começou então a usar a sua posição para demonstrar o modo de agir dos cortesãos. Certo dia o rei chegou ao palácio com muita fome. Algumas beringelas que lhe foram servidas estavam tão deliciosas que ele ordenou ao chefe de cozinha que as servisse todos os dias. “Mulla,” perguntou o Rei a Nasrudim, “Este é ou não o melhor legume do mundo?” “O melhor, Majestade” respondeu Nasrudim. Cinco dias depois, quando as beringelas haviam sido servidas pela décima refeição consecutiva, o rei rugiu: “Tirem esta coisa da minha frente! EU A ODEIO!” “É o pior legume que existe, Majestade”, concordou Nasrudim. “Mas Mulla”, disse o Rei, “há menos de uma semana você me disse que era o melhor!” “É verdade, Majestade, eu de fato disse, mas eu sou um súdito do Rei, não do legume!” ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 44. Clareza e objetividade!!!! 3. Encontrar x Aqui está!! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 45. Responsabilidade!!!! Sujou? Então, limpe! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 46. Quem deve fazer a avaliação? 1. Avaliadores internos 2. Avaliadores externos ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 47. Como avaliar a avaliação? Através dos seguintes padrões: 1. Utilidade; 2. viabilidade; 3. Propriedade; e 4. exatidão. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 48. Viabilidade Que seja economicamente viável!!! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 49. Viabilidade Que seja tecnicamente viável!! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 50. O “verdadeiro” Enade... Que seja politicamente viável!! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 51. Exatidão ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 52. Dados falsos ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 53. Justiça para uma seleção justa, todos farão a mesma prova: subir naquela árvore! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 54. Agonia da omissão ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 55. Agonia da omissão ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 56. Agonia da omissão ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 57. O peso dos dados ACG Auto- AI avaliação Enade avaliação dados dados Socorro!!! IES ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 58. O peso dos dados um mapa não deve ser tão grande quanto o território! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 59. Como enfrentar a agonia da omissão - leveza ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 60. Como se livrar do que nos prende? ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 61. Como enfrentar a Agonia da omissão - prioridade priorizar ou morrer!!! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 62. Como enfrentar a agonia da omissão? Uma maneira de fazê-lo é utilizar uma metodologia que permita atribuir pesos que resultam de ponderações coletivas sobre a importância e a viabilidade operacional de cada indicador. Importante: superar a agonia da omissão sem simplificar demais a realidade complexa das IES. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 63. Dados interpretados? • dados que não são interpretados são dados estéreis; • políticas e decisões que não são sustentadas por dados são ocas e estão condenadas a falhar. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 64. Dados interpretados? Juízos e inferências só se sustentam se estiverem bem ancorados em dados confiáveis e verificáveis. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 65. Como melhorar a Utilização dos dados? 1. Timing (É inútil termos bons dados, se estão disponíveis depois que os administradores tomaram as decisões importantes sobre o futuro de um projeto ou programa). 2. respostas às perguntas dos stakeholders. "Muitas avaliações," escreve Patton, "estão desenhadas de uma maneira genérica. Quando os tomadores de decisões as recebem, sua reação é: 'Bem, isso é interessante, mas não me ajuda a decidir. Não responde à minha pergunta”! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 66. Participação é empoderamento • A avaliação deve promover e permitir que as IES assumam a responsabilidade sobre o processo e se sintam não só participantes, mas respeitadas na sua identidade. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 67. Participação é transparência ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 68. Participação é sustentação ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 69. Tomada de decisões? • Os tomadores de decisões sabem que, no momento de decidir, nunca terão em mãos todo o conhecimento. Mesmo assim, têm que decidir. • Poder, no entanto, decidir sobre uma base de dados cuidadosamente coletados e organizados é o sonho de todo reitor, ou pró-reitor, de todo Administrador. Ter acesso à informação confiável e oportuna permite aos dirigentes produzir inferências criativas e convincentes, tomar decisões sábias, e demonstrar que estão dispostos a aprender com os êxitos e a evitar os erros já cometidos. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 70. O potencial da Avaliação • Um projeto avaliativo que integre os dados básicos e os transforme em informação estratégica, quantitativa, descritiva e disponível em uma plataforma de comunicação que permita o acesso público irrestrito, promete ser, smj, uma poderosa ferramenta para o planejamento, a tomada de decisões e a promoção da qualidade. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 71. AVALIADOR ADMINISTRADOR NÃO CHORES! JÁ ORGANIZAMOS TUDO!!!! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 72. Desafios da Educação Superior nos próximos anos • Não abrir mão do sonho de chegarmos o mais rapidamente possível a 30% dos jovens na Educação Superior; • Consolidar o Sinaes para garantir que as nossas instituições sejam de boa qualidade. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 73. INSAES O QUE PROPÕE O PL 4372: 1. Cria o Insaes – uma autarquia vinculada ao MEC; 2. substituirá a SERES e a DAES/Inep; 3. presidirá a Conaes; 4. Absorverá atribuições historicamente da SESu e do CNE ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 74. INSAES - Atribuições 1. responder pela avaliação, regulação e supervisão da educação superior e acreditação de IES; 2. Aplicar penalidades previstas na lei; 3. decretar intervenção em instituições de educação superior, e designar interventor, nos termos de lei específica; 4. conceder, renovar concessão e supervisionar a regularidade do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social; 5. Aprovar aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamento voluntário de IES. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 75. INSAES – Outras Novidades 1. A realização da avaliação do desempenho dos estudantes será de responsabilidade do INEP.” ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 76. INSAES – Outras Novidades Art. 37. O INSAES poderá impor aos infratores desta Lei, da legislação educacional, e de outras normas legais cujo cumprimento lhe incumba fiscalizar, as seguintes penalidades: I - desativação de cursos e habilitações; II - redução do número de vagas autorizadas para o curso; III - suspensão temporária de prerrogativas de autonomia da instituição; IV - reclassificação da categoria administrativa da instituição; V - descredenciamento institucional; VI - advertência aos dirigentes e representantes legais da instituição; VII - suspensão dos dirigentes e representantes legais da instituição para o exercício das atividades de gestão institucional por até um ano; VIII - inabilitação dos dirigentes e representantes legais para o exercício de atividades de gestão em instituições de educação superior de dois a dez anos; e IX - multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 77. Desafios Específicos do Sinaes 1. Deslocar efetivamente o centro da avaliação para a avaliação institucional, revendo o IGC e os ranqueamentos institucionais que dele derivam; 2. Integrar os instrumentos de avaliação aos de informação desenvolvidos por diferentes órgãos do Ministério da Educação e dos sistemas estaduais, permitindo a construção de instrumentos de avaliação mais leves e, conseqüentemente uma maior valorização dos aspectos qualitativos e interpretativos; ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 78. Desafios Específicos do Sinaes 3. Consolidar a institucionalização da CTAA, com representantes das oito grandes áreas do conhecimento, buscando participação mais efetiva da comunidade acadêmica; 4. Promover a capacitação de avaliadores também para a avaliação qualitativa; ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 79. Desafios Específicos do Sinaes 5. consolidar a cultura da auto-avaliação nas Instituições de Educação Superior, através de maior envolvimento das CPAs nos processos de análise e interpretação dos dados; 5. Envolver-se mais com as iniciativas internacionais de trocas de boas práticas no âmbito da avaliação educacional e liderar os esforços neste sentido no âmbito do Mercosul; ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 80. Desafios Específicos do Sinaes 7. Administrar a expansão de cursos, instituições, modalidades, as constantes redefinições, revisões, visões e indecisões de modo que não gerem descrença da comunidade com relação à importância da avaliação; 8. Implantar o processo permanente de meta-avaliação. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 81. Desafios Específicos do Sinaes 9. Retirar o protagonismo do Enade na Avaliação de Curso; 10. Garantir a comparabilidade das provas do Enade e um cálculo mais confiável do IDD; 11. Assegurar a integração dos vários instrumentos diante das implicações da proposta de criação do Insaes. ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 82. PODIA SER MELHOR... ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012
  • 83. MUITO OBRIGADO!!! ristoff.dilvo@.gmail.com MGA/UFSC Outubro de 2012