5 - Novas Tecnologias e Inovação no Ensino da Administração
Como construir um projeto pedagógico que alinhe as práticas às tendências - Profa. Marlene de Oliveira
1. Profa. Dra. Marlene Catarina de Oliveira Lopes MeloProfa. Dra. Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo
Diretora Geral da Faculdade Novos HorizontesDiretora Geral da Faculdade Novos Horizontes
Mestrado em Administração da Faculdade Novos HorizontesMestrado em Administração da Faculdade Novos Horizontes
Coordenadora do NURTEGCoordenadora do NURTEG
COMO CONSTRUIR UM PROJETO
PEDAGÓGICO QUE ALINHE AS
PRÁTICAS ÀS TENDÊNCIAS
2. I - Objetivos gerais do curso, contextualizados em
relação às suas inserções institucional, política,
geográfica e social;
II - Condições objetivas de oferta e a vocação do curso;
III - Cargas horárias das atividades didáticas e da
integralização do curso;
IV - Formas de realização da interdisciplinaridade;
V - Modos de integração entre teoria e prática;
VI - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;
DIRETRIZES CURRICULARES
3. VII - Modos de integração entre graduação e pós-graduação,
quando houver;
VIII - Incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento
da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação
científica;
IX - Concepção e composição das atividades de estágio
curricular supervisionado, suas diferentes formas e
condições de realização, observado o respectivo
regulamento;
X - Concepção e composição das atividades complementares;
XI - Inclusão opcional de trabalho de curso sob as
modalidades monografia, projeto de iniciação científica ou
projetos de atividades, centrados em área teórico-prática ou
de formação profissional, na forma como estabelecer o
regulamento próprio.
6. Conferencia Mundial sobre la Educación Superior
(Sede de la UNESCO, París, 5-8 de julio de 2009)
Instituições de ensino superior, através de suas funções principais
(pesquisa, ensino e serviços comunitários) estabelecidas no
contexto de autonomia institucional e liberdade acadêmica,
devem aumentar o foco INTERDISCIPLINAR e promover o
pensamento crítico e a cidadania ativa. Isso contribuiria para o
desenvolvimento sustentável, a paz, o bem estar e a realização
dos direitos humanos, incluindo a igualdade entre os sexos.
8. O espírito interdisciplinar da
Interdisciplinaridade
“A interdisciplinaridade impõe-se como um tema da
época [...] Todos invocam em seu favor e ninguém
se arriscaria a se pronunciar contra ela”.
(GUSDORF, 1995, p. 7)
9. Intercâmbio mútuo e integração recíproca entre várias ciências.
Esta cooperação tem como resultado um enriquecimento
recíproco (PIAGET, 1972).
Cooperação de várias disciplinas científicas no exame de um
mesmo e único objeto (MARION, 1978).
Integração interna e conceitual que rompe a estrutura de cada
disciplina para construir uma axiomática nova e comum a todas
elas com o fim de dar uma visão unitária de um setor do saber
(PALMADE, 1979).
Transferência de problemática, conceitos e métodos de uma
disciplina para outra (THOM, 1990).
Interdisciplinaridade é a intensa troca entre os especialistas e
pela integração das disciplinas em um mesmo projeto de
pesquisa. Logo a interdisciplinaridade pode ser compreendida
como sendo um ato de troca de reciprocidade entre as áreas do
conhecimento (FAZENDA, 1998).
10. Interdisciplinaridade
Merece menção um primeiro conceito de interdisciplinaridade,
elaborado em 1985 para um colóquio internacional organizado
pela UNESCO, com o tema “La interdisciplinaried em la
enseñanza general”, segundo o qual,
[...] dado que el concepto de interdisciplinaried se sitúa
em el plano epistemológico, puede considerarse que se
refiere a la cooperación de las disciplinas diversas, que
contribuyen a uma realización comúm y que, mediante su
asociación, contribuyen a hacer surgir y progresar nuevos
conocimentos (UNESCO, 1986, p. 5)
11. A interdisciplinaridade se dá na construção coletiva exigindo,
principalmente, paciência e tempo para o florescimento da
consciência interdisciplinar.
A interdisciplinaridade não é qualquer coisa que nós tenhamos
que fazer. É qualquer coisa que se está a fazer quer nós queiramos
ou não.
A IES não é apenas uma escola, mas sendo escola, ela tem que
preparar para a interdisciplinaridade. Ela tem que perceber as
transformações epistemológicas em curso e, de alguma maneira,
ir ao seu encontro (POMBO, 2005).
Sem interesse real por aquilo que o outro tem para dizer não se
faz interdisciplinaridade. Só há interdisciplinaridade se somos
capazes de partilhar o nosso pequeno domínio do saber, se temos
a coragem necessária para abandonar o conforto da nossa
linguagem técnica para nos aventurarmos num domínio que é de
todos e de que ninguém é proprietário exclusivo (POMBO, 2005).
12. Flexibilização curricular
Atualização de conteúdos
O aprender a aprender
A inter e a intradisciplinaridade
A integração da teoria e da prática
As atividades de extensão
ARTICULANDO OS PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
INSTITUCIONAIS E O PROJETO PEDAGÓGICO
PRINCÍPIOS
AÇÃO
As competências
Programa de Avaliação Institucional
13. Flexibilização curricular
baseia-se no entendimento de que o processo de aprendizagem
extrapola as atividades centradas basicamente em disciplinas
pré-definidas e de que o aluno deve ter um certo grau de
liberdade para definir seu curso.
Relativas ao conteúdo
Relativas à integralização de créditos
PRINCÍPIOS
14. Atualização de conteúdos
* Prioridade de conteúdos que privilegiem a ciência em geral, a formação
específica de cada curso, a ética, a cidadania e a solidariedade;
* Legislação Federal em vigor para as Instituições de Ensino Superior;
* Legislações específicas expedidas pelo Conselho Nacional de Educação,
MEC, Órgãos de Classe e outras instituições que tratem de assuntos
específicos de cada curso superior;
* Contexto macro-econômico, político, social e tecnológico, tendo em vista
que tais contextos influenciarão diretamente a formação profissional
exigindo conteúdos mais adaptados à realidade;
* Disciplinas Optativas nos cursos para atualização de conteúdos e
flexibilizar a formação dos alunos conforme sua área de interesse.
15. O aprender a aprender
A partir dos “feedbacks” constantes dados pelo processo
avaliativo, o aluno é estimulado a “aprender a aprender”,
ou seja, a fazer uma ligação entre os conteúdos
ministrados, os trabalhos interdisciplinares desenvolvidos e
outras atividades, ressaltando o aspecto crítico e reflexivo
do discente, além do suporte para a formação continuada.
16. A inter e a intradisciplinaridade
1° Semestre – O Contexto do Trabalho na Literatura
2° Semestre – Gerente/Gerência
3° Semestre – Responsabilidade Social Empresarial
4° Semestre – Empreendedorismo
5° Semestre – Projeto de Empresa
6° Semestre – Mudanças e Inovações Organizacionais
Projeto Interdisciplinar
A PRÁTICA
17. A integração da teoria e da prática
a) Estágio Supervisionado Curricular
b) Trabalho de Curso
c) Estágio Extracurricular
d) Visita Técnica
e) Métodos didáticos pedagógicos
f) Projeto Interdisciplinar
A integração da teoria e da prática ocorre pelo:
18. As atividades de extensão
As atividades de extensão tem por objetivo fundamental a
integração entre escola, comunidade e demais grupos sociais.
Por meio de congressos, seminários e debates, valoriza-se a
extensão e acolhe propostas multidisciplinares, temas de
vanguarda e atividades de promoção cultural nas diversas áreas.
Coerente com esse princípio, são estimulados e desenvolvidos
os programas na área Social.
19. As competências
1. Competência cognitiva/conhecimento
2. Competência funcional
3. Competência comportamental ou pessoal
4. Competência ética
As competências que orientam a formação do aluno são:
A AÇÃO
20. Programa de Avaliação Institucional
* Avaliação dos cursos;
* Avaliação do corpo docente;
* Avaliação do corpo discente;
* Avaliação pelos egressos;
* Avaliação feita pelo pessoal técnico-administrativo;
* Avaliação feita pelo pessoal docente;
* Avaliação das atividades de pesquisa;
* Avaliação das atividades de extensão;
* Avaliação do planejamento e gestão da Faculdade;
* Fóruns de debates, simpósios e/ou seminários.
Programa de Avaliação Institucional – PAI é executado em
diversas etapas e integrado pelos seguintes componentes: