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Introdução 
• Os peixes foram os primeiros vertebrados a surgirem em nosso planeta. 
• Surgimento: 45 milhões de anos 
• Maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados 
• Existem cerca de 25 mil espécies, das quais mais da metade vive em água salgada 
• Tamanho geral: varia de 1cm a 18m 
• Animais pecilotérmicos 
• Os peixes possuem o corpo fusiforme com membros transformados 
em barbatanas ou nadadeiras 
• A maior parte das espécies de peixes possui o corpo revestido de escamas. 
O primeiro cordado conhecido, 
Pikaia gracilens, descoberto em 
Burges Shale, Canadá. Pertence ao 
período Cambriano. 
Estas escamas crescem e vão 
formando anéis de crescimento que 
permitem avaliar a idade do peixe.
Classificações 
• Classificação dos peixes segundo o sistema de Lineu:
• Classificação de acordo com a estrutura física: 
1. Ósseos: é a grande parte dos peixes. Possuem ossos e sistema 
esquelético. Fazem parte desta categoria a sardinha, a garoupa, o 
bacalhau, o atum, etc. 
2. Cartilaginosos: não possuem ossos, apenas cartilagens que dão 
sustentação ao corpo. É a minoria dos peixes. Os tubarões e arraias 
fazem parte desta categoria de peixes.
• Classificação ecológica: 
Uma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento 
relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento 
determina o papel de cada grupo no ambiente aquático 
1. Pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes que vivem 
geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem parte deste 
grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões. 
2. Demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com o 
substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, 
como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e 
defendem o seu território ativamente – um exemplo são as moreias, que se 
comportam como verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal 
que se aproxime do seu esconderijo.
3. Batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de 
grandes profundidades (zona batial). 
4. Mesopelágicos – espécies que fazem 
grandes migrações verticais diárias, 
aproximando-se da superfície à noite e 
vivendo em águas profundas durante o 
dia. Exemplo deste grupo são os peixes-lanterna.
Fisiologia: 
• Sistema respiratório 
• Sistema nervoso 
• Sistema circulatório 
• Sistema digestório 
• Sistema endócrino 
• Sistema excretor
Sistema respiratório
Sistema nervoso
Sistema circulatório
Sistema digestório 
E= esôfago 
L= fígado 
G= vesícula biliar 
P= pâncreas 
PA = cecos
• Hábitos alimentares: 
Os peixes pelágicos de pequenas dimensões 
como as sardinhas são geralmente 
planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase 
passivamente do plâncton disperso na água,13 
que filtram à medida que "respiram", com a 
ajuda de branquispinhas, que são excrescências 
ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que 
segura as brânquias ou guelras). 
Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, 
que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos 
restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de 
outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum 
disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da 
boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou 
mesmo parasitas de outros organismos.
Sistema endócrino 
• O sistema endócrino é caracterizado 
pela produção e secreção de hormônios 
por células organizadas em órgãos 
glandulares. Esse sistema apresenta 
íntima interação com o sistema nervoso, 
e ambos juntos controlam a homeostase 
e a resposta orgânica às diferentes 
situações ambientais. O sistema nervoso 
informa o sistema endócrino sobre o 
meio externo, e o sistema endócrino 
regula a resposta orgânica à condição 
informada. Portanto, ambos controlam e 
regulam as funções orgânicas. 
Vertebrados são bem mais 
compreendidos quanto à função 
endócrina do que invertebrados, e as 
principais glândulas que constituem o 
sistema são: hipotálamo, hipófise, 
tireóide, adrenais, pâncreas e gônadas. 
• O hipotálamo localiza-se na 
região inferior do prosencéfalo 
(cérebro anterior) e funciona 
interconectando o sistema 
nervoso e endócrino. Para o 
controle endócrino, o 
hipotálamo conecta-se à 
hipófise, localizada logo 
abaixo desta estrutura. A 
hipófise divide-se em região 
anterior (adenohipófise), 
medial e posterior 
(neurohipófise).
Sistema excretor
Reprodução:
1. Grande parte das espécies de peixes 
possui reprodução ovulípara (as fêmeas 
não protegem os ovos) e fecundação 
externa. Nos peixes ocorre a presença de 
machos e fêmeas, sendo muito comum o 
dimorfismo sexual (desequilíbrio da 
quantidade de fêmeas e machos da mesma 
espécie). 
2. As fêmeas costumam depositar os 
óvulos em locais de águas calmas ou, até 
mesmo, constroem ninhos. 
3. A reprodução tem início, geralmente, 
quando o macho deposita espermatozóides 
na água, possibilitando a fecundação dos 
óvulos. 
4. Após a eclosão dos ovos, aparecem os alevinos com aparência um pouco 
parecida com os peixes adultos. Após esta fase, os peixes não costumam dispensar 
atenção aos filhotes. Algumas espécies de peixes, inclusive, podem se alimentar 
destes alevinos (da mesma espécie ou de outras).
A importância dos peixes:
• Os peixes têm uma importância muito grande para o ser humano como 
alimento, desde tempos muito antigos. Algumas populações são 
completamente dependentes dos peixes para sua alimentação, sendo eles 
os responsáveis por toda a proteína fornecida ao organismo. Além das 
proteínas, os peixes fornecem importantes sais minerais, como o fósforo, 
indispensável para as atividades do sistema nervoso, principalmente do 
cérebro. 
• Os peixes também fornecem óleos, extraídos geralmente do seu fígado, 
como o óleo de fígado de bacalhau, rico em vitaminas A e D. 
• A partir dos peixes também pode ser produzida uma farinha, utilizada na 
alimentação humana ou em rações animais. Essa farinha pode também ser 
usada como fertilizante.
Os peixes dormem? Mais ou menos. Eles 
alternam períodos de vigília e repouso. 
Mas fazem xixi? Sim. E bebem água? Sim, 
inclusive os peixes de água salgada. 
Os peixes não piscam e não 
fecham os olhos para 
dormir, pois não possuem 
pálpebras. 
O maior peixe de água doce é o Pirarucu. 
Um exemplar pode chegar a dois metros e 
pesar por volta de 200 Kg. 
O peixe mais rápido do 
mundo é o agulhão-vela. Ele 
alcança a incrível velocidade 
de 115 Km por hora. 
Um atum é capaz de nadar 170 Km 
num só dia. 
Os tubarões são míopes. Em compensação, 
eles tem um olfato bem desenvolvido e um 
sistema chamado “linha lateral” que 
permite captar alterações na pressão da 
água. 
Uma enguia é capaz de dar um 
choque maior do que o de uma 
tomada doméstica. Sua descarga 
chega a 125 volts.
Alguns peixes são tão venenosos quanto 
cobras, caso do peixe-homicida (o nome já 
diz tudo!). Outros peixes venenosos são: 
peixe-escorpião, baiacu e algumas espécies 
de raias. 
Dez por cento das espécies de peixes 
trocam de sexo uma vez na vida. Os peixes 
“transexuais” são divididos em dois 
grupos: o protândrico e o protogínico. Os 
potândricos são os que tem na juventude 
glândulas capazes de produzir óvulos e 
espermatozóides. Os protogínicos 
possuem ovários que, com o tempo, se 
transformam em testículos. 
Garoupa vermelha (Cephalopholis miniata) 
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brigam entre si 
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BIOLOGIA: Os peixes (COMPLETO)

  • 1.
  • 2. Introdução • Os peixes foram os primeiros vertebrados a surgirem em nosso planeta. • Surgimento: 45 milhões de anos • Maior classe em número de espécies conhecidas entre os vertebrados • Existem cerca de 25 mil espécies, das quais mais da metade vive em água salgada • Tamanho geral: varia de 1cm a 18m • Animais pecilotérmicos • Os peixes possuem o corpo fusiforme com membros transformados em barbatanas ou nadadeiras • A maior parte das espécies de peixes possui o corpo revestido de escamas. O primeiro cordado conhecido, Pikaia gracilens, descoberto em Burges Shale, Canadá. Pertence ao período Cambriano. Estas escamas crescem e vão formando anéis de crescimento que permitem avaliar a idade do peixe.
  • 3. Classificações • Classificação dos peixes segundo o sistema de Lineu:
  • 4. • Classificação de acordo com a estrutura física: 1. Ósseos: é a grande parte dos peixes. Possuem ossos e sistema esquelético. Fazem parte desta categoria a sardinha, a garoupa, o bacalhau, o atum, etc. 2. Cartilaginosos: não possuem ossos, apenas cartilagens que dão sustentação ao corpo. É a minoria dos peixes. Os tubarões e arraias fazem parte desta categoria de peixes.
  • 5. • Classificação ecológica: Uma forma de classificar os peixes é segundo o seu comportamento relativamente à região das águas onde vivem; este comportamento determina o papel de cada grupo no ambiente aquático 1. Pelágicos (do latim pelagos, que significa o "mar aberto") – os peixes que vivem geralmente em cardumes, nadando livremente na coluna de água; fazem parte deste grupo as sardinhas, as anchovas, os atuns e muitos tubarões. 2. Demersais – os que vivem a maior parte do tempo em associação com o substrato, quer em fundos arenosos como os linguados, ou em fundos rochosos, como as garoupas. Muitas espécies demersais têm hábitos territoriais e defendem o seu território ativamente – um exemplo são as moreias, que se comportam como verdadeiras serpentes aquáticas, atacando qualquer animal que se aproxime do seu esconderijo.
  • 6. 3. Batipelágicos – os peixes que nadam livremente em águas de grandes profundidades (zona batial). 4. Mesopelágicos – espécies que fazem grandes migrações verticais diárias, aproximando-se da superfície à noite e vivendo em águas profundas durante o dia. Exemplo deste grupo são os peixes-lanterna.
  • 7. Fisiologia: • Sistema respiratório • Sistema nervoso • Sistema circulatório • Sistema digestório • Sistema endócrino • Sistema excretor
  • 11. Sistema digestório E= esôfago L= fígado G= vesícula biliar P= pâncreas PA = cecos
  • 12. • Hábitos alimentares: Os peixes pelágicos de pequenas dimensões como as sardinhas são geralmente planctonófagos, ou seja, alimentam-se quase passivamente do plâncton disperso na água,13 que filtram à medida que "respiram", com a ajuda de branquispinhas, que são excrescências ósseas dos arcos branquiais (a estrutura que segura as brânquias ou guelras). Os peixes demersais podem ser predadores, mas também podem ser herbívoros, que se alimentam de plantas aquáticas, detritívoros, ou seja, que se alimentam dos restos de animais e plantas que se encontram no substrato, ou serem comensais de outros organismos, como a rémora que se fixa a um atum ou tubarão através dum disco adesivo no topo da cabeça e se alimenta dos restos de comida que caem da boca do seu hospedeiro (normalmente um grande predador), ou mesmo parasitas de outros organismos.
  • 13. Sistema endócrino • O sistema endócrino é caracterizado pela produção e secreção de hormônios por células organizadas em órgãos glandulares. Esse sistema apresenta íntima interação com o sistema nervoso, e ambos juntos controlam a homeostase e a resposta orgânica às diferentes situações ambientais. O sistema nervoso informa o sistema endócrino sobre o meio externo, e o sistema endócrino regula a resposta orgânica à condição informada. Portanto, ambos controlam e regulam as funções orgânicas. Vertebrados são bem mais compreendidos quanto à função endócrina do que invertebrados, e as principais glândulas que constituem o sistema são: hipotálamo, hipófise, tireóide, adrenais, pâncreas e gônadas. • O hipotálamo localiza-se na região inferior do prosencéfalo (cérebro anterior) e funciona interconectando o sistema nervoso e endócrino. Para o controle endócrino, o hipotálamo conecta-se à hipófise, localizada logo abaixo desta estrutura. A hipófise divide-se em região anterior (adenohipófise), medial e posterior (neurohipófise).
  • 16. 1. Grande parte das espécies de peixes possui reprodução ovulípara (as fêmeas não protegem os ovos) e fecundação externa. Nos peixes ocorre a presença de machos e fêmeas, sendo muito comum o dimorfismo sexual (desequilíbrio da quantidade de fêmeas e machos da mesma espécie). 2. As fêmeas costumam depositar os óvulos em locais de águas calmas ou, até mesmo, constroem ninhos. 3. A reprodução tem início, geralmente, quando o macho deposita espermatozóides na água, possibilitando a fecundação dos óvulos. 4. Após a eclosão dos ovos, aparecem os alevinos com aparência um pouco parecida com os peixes adultos. Após esta fase, os peixes não costumam dispensar atenção aos filhotes. Algumas espécies de peixes, inclusive, podem se alimentar destes alevinos (da mesma espécie ou de outras).
  • 18. • Os peixes têm uma importância muito grande para o ser humano como alimento, desde tempos muito antigos. Algumas populações são completamente dependentes dos peixes para sua alimentação, sendo eles os responsáveis por toda a proteína fornecida ao organismo. Além das proteínas, os peixes fornecem importantes sais minerais, como o fósforo, indispensável para as atividades do sistema nervoso, principalmente do cérebro. • Os peixes também fornecem óleos, extraídos geralmente do seu fígado, como o óleo de fígado de bacalhau, rico em vitaminas A e D. • A partir dos peixes também pode ser produzida uma farinha, utilizada na alimentação humana ou em rações animais. Essa farinha pode também ser usada como fertilizante.
  • 19.
  • 20. Os peixes dormem? Mais ou menos. Eles alternam períodos de vigília e repouso. Mas fazem xixi? Sim. E bebem água? Sim, inclusive os peixes de água salgada. Os peixes não piscam e não fecham os olhos para dormir, pois não possuem pálpebras. O maior peixe de água doce é o Pirarucu. Um exemplar pode chegar a dois metros e pesar por volta de 200 Kg. O peixe mais rápido do mundo é o agulhão-vela. Ele alcança a incrível velocidade de 115 Km por hora. Um atum é capaz de nadar 170 Km num só dia. Os tubarões são míopes. Em compensação, eles tem um olfato bem desenvolvido e um sistema chamado “linha lateral” que permite captar alterações na pressão da água. Uma enguia é capaz de dar um choque maior do que o de uma tomada doméstica. Sua descarga chega a 125 volts.
  • 21. Alguns peixes são tão venenosos quanto cobras, caso do peixe-homicida (o nome já diz tudo!). Outros peixes venenosos são: peixe-escorpião, baiacu e algumas espécies de raias. Dez por cento das espécies de peixes trocam de sexo uma vez na vida. Os peixes “transexuais” são divididos em dois grupos: o protândrico e o protogínico. Os potândricos são os que tem na juventude glândulas capazes de produzir óvulos e espermatozóides. Os protogínicos possuem ovários que, com o tempo, se transformam em testículos. Garoupa vermelha (Cephalopholis miniata) Os filhotes do tubarão-tigre brigam entre si na barriga da mãe, até restar apenas um.