2. PISOS ELEVADOS
São materiais desenvolvidos para
criar um espaço livre entre o piso
original e o novo piso (elevado),
gerando um novo nível e
deixando espaço para a
passagem de cabos.
3. Surgimento
Existem há mais de 40 anos no
mercado, mas no Brasil começou a
ser usado na década de 90.
Surgiram devido à necessidade de
cabeamento em centros de
processamento de dados. Porém
pela agilidade de execução e
flexibilidade do layout,
conquistaram mais espaços na
construção civil.
4. Principal necessidade do
surgimento dos pisos elevados: a
passagem de cabos.
11. Constituição
Existe a opção de fazer o piso
elevado com diversos materiais,
sendo eles:
Chapas de aço preenchidas com
concreto celular.
Placas de mdf.
Placas de ardósia.
Placas de granito.
13. Utilização:
Facilitar instalações elétricas,
passagem de tubulações, cabos de
voz e diversas fiações.
14. Integração de varandas com
ambientes internos.
Formação de ambientes
provisórios.
15. Podem ser usados interna ou
externamente:
Internos: utilizados em ambientes
coorporativos e residenciais.
16. Externos: utilizados em decks de
piscinas, sacadas e palcos. Nestes
casos, deixa-se junta aberta para
escoamento da água.
17. O espaço entre o piso original e o
piso elevado pode ser utilizado
para melhorar o desempenho
térmico (aquecimento ou
resfriamento do piso).
Este espaço também deve ter
sensores de calor e de fumaça
para prevenir acidentes.
18. Vantagens:
A utilização do forro é diminuída,
sendo necessário apenas para
instalações de sensores de
presença, iluminação e outros
equipamentos como de
segurança contra incêndio.
Possui ótima isolação térmica e
acústica (o ar que fica entre os
pisos não deixa o calor chegar na
laje).
19. Fácil e rápida remoção e
instalação.
Fácil acesso às instalações.
Permite várias possibilidades de
alturas de elevação.
Diminui o uso de canaletas.
Valorização do imóvel, pois
facilita instalações posteriores na
obra.
20. Há várias opções de pisos para
combinar com o ambiente.
21. Fatores que devem ser
analisados:
O pé-direito da área onde será
instalado.
Sobrecarga que a infra-estrutura
pode suportar.
Resistência do material.
Tráfego sobre o piso.
Tipo de revestimento a ser utilizado.
Espessura do cabeamento e tipos de
caixas de ligação.
Custos de instalação e manutenção.
22. Projeto
É importante que na hora do projeto
já haja a definição se terá piso
elevado, pois deve-se tomar o
cuidado quanto a altura do pé direito
e das aberturas.
23. Características
No Brasil as placas mais usadas
são de 40 x 40 cm até 63 x 63
cm.
A sua altura varia entre 3 cm e
1,20 m.
24. Colocação:
Marcação e locação:
Com auxílio de régua, trena e
lápis, os eixos de locação dos
suportes devem ser marcados no
substrato, identificando sua exata
posição.
25. Colagem:
Utilizando cola apropriada, deve-se aderir
os suportes nas posições anteriormente
marcadas.
Os suportes devem fazer ângulo de 90º
com o substrato para que esteja
devidamente colocado.
Há suportes que são fixados ao substrato
por pequenos parafusos.
26. Perfil de transição:
Colocar a moldura da tampa de
inspeção sobre os suportes
devidamente aderidos ao
substrato.
27. Primeira fiada:
A primeira fiada deve ser
colocada junto à parede e sobre
os suportes. (A parte macho do
encaixe deverá ficar junto à
parede).
28. Colocação das placas:
Seguir sempre em apenas uma
direção de colocação, alinhando as
placas no suporte e evitando
deslocamentos indevidos.
29. Acabamento do piso:
Colar os encaixes macho e fêmea
das placas não removíveis.
Dependendo da geometria do piso,
pode ser necessário a aplicação de
junta de dilatação a cada 15
metros. Após a secagem da cola
(cerca de 24 horas) já é possível
andar sobre o piso.
30. Manutenção
Limpeza:
Laminados, emborrachados,
cerâmica e pedras – Usar pano
levemente umedecido em água e
um pano com substâncias a base
de álcool.
Carpete – É ideal limpar pelo
menos 3 vezes por semana, efetuar
a limpeza com aspirador de pó.
31. Conservação
Na hora da limpeza, evitar o uso de
produtos derivados de petróleo e
materiais abrasivos.
Uso de tapete em locais onde haja
maior circulação.
Evitar infiltrações de água em cima
e em baixo do piso elevado.
Remoção das placas com o uso do
sacador de placa, jamais com chave
de fenda, pois pode danifica-la.
Não colocar carga superior à
capacidade do suporte.
32. Custos
Piso elevado com pedra natural
de granito: R$ 210,00 por m².
Piso elevado com placa de aço:
R$ 200,00 por m².
33. PISOS ELEVADOS
INTELIGENTES
Surgiram para facilitar ainda
mais a aplicação e manutenção
em relação aos pisos elevados
comuns.
São aplicados diretamente sobre
a laje, ou seja, não há
necessidade de contra piso.
34. Porque utilizá-los:
Pisos elevados comuns necessitam
de manutenção.
As partes metálicas podem sofrer
oxidação.
Constantes montagens e
desmontagens podem degradar a
estrutura e as placas.
35. Vantagens:
Não há necessidade do uso de
canaletas ou outros dutos para
separação dos cabos de energia
elétrica dos demais cabos de sinais,
pois os arcos formados pelo piso
elevado monolítico devem ser
utilizados para efetuar esta
separação.
36. Outra vantagem é que não é
necessário o nivelamento da laje
desde que o desnível seja inferior
do que a máxima variação de
alturas das formas. Caso o
desnível da laje seja maior, não
será possível efetuar sua
correção.
37. Características
Altura: 75 até 155mm.
Peso: Varia de acordo com a
altura, tendo no mínimo 63kg e
podendo chegar até 78kg.
Aceita qualquer tipo de
revestimento podendo ser:
carpete, cerâmica, madeira,
vinílico, pedras naturais, entre
outros.
38. Possui rápida instalação
É preenchido por uma massa
autonivelante em uma fôrma no
tipo de uma pirâmide invertida e
pré-moldada em PVC auto
extinguível.
39. Colocação
Onde deseja-se ter
o piso elevado,
colocam-se as
fôrmas de PVC.
Esta é a parte mais
crítica e demorada,
pois as fôrmas são
individuais e deve-
se preencher todo o
ambiente.
40. A massa auto nivelante
vem em bolsas de
40kg e é misturada na
obra em uma
betoneira.
Saindo da betoneira,
ela é bombeada para
cima das fôrmas
através de mangueiras.
Esta é uma etapa
simples e rápida.
41. A massa se auto nivela,
dispensando qualquer correção.
Após a sua cura, ela está apta a
receber qualquer tipo de
revestimento.
42. A flexibilidade do piso é através da
caixa de inspeção, que é adicionada
na hora da montagem do piso. A
distancia entre elas deve ser inferior
a 6 metros. Os cabos são guiados por
baixo do piso de uma caixa de
inspeção até outra,
pode-se adicionar
tomadas no piso e
alimentá-las com a
caixa mais próxima.
43. Em casos de
mudanças a
tomada pode ser
facilmente retirada
e o furo antigo
será recomposto
com outra fôrma
de PVC.
Com o calço de
borracha instalado
ele reduz o som
do caminhar para
o andar inferior.
44. Em obras com cerca de 500m²,
demora-se dois dias para
preparar as fôrmas e um dia para
o bombeamento da massa
autonivelante, mas pode variar
de acordo com a quantidade de
equipes executando o trabalho
simultaneamente. (Fonte: Werden)
45. FULGET
É um revestimento
áspero formado
pela mistura de
cimento com
agregados
minerais moídos
em diversos
tamanhos (a
mistura pode ser
pigmentada ou
não).
46. Vantagens:
Resistência a impactos e abrasão.
Antiderrapante.
Perfeito acabamento.
Há várias opções de cores.
É ideal para rampas, pisos,
fachadas e escadas.
47. Tipos de fulget:
Tradicional:
Composto por ligantes (cimento e
cal), mármores, granitos, arenitos
e quartzos (todos moídos
uniformemente).
Natural:
Composto pelos elementos do
tradicional e resinas acrílicas para
facilitar a aderência em superfícies
verticais.
48. Limpeza:
Por ser um material áspero, há
retenção de sujeira, o que dificulta a
limpeza.
Deve-se utilizar jato forte de água e
detergente neutro para mantê-lo
limpo.
49. Características:
Fulget tradicional:
Granulometria 0
Espessura: 8 a 10mm
Consumo: 13,5 kg/m² de granulado
e 13,5kg/m² de ligante.
Granulometria 1
Espessura: 10 a 12mm
Consumo: 15kg/m² de granulado e
15kg/m² de ligante
50. Granulometria 2
Espessura: 12 a 15mm
Consumo: 20kg/m² de granulado
e 20kg/m² de ligante
Fulgetnatural
Granulometria 0
Espessura: 4 a 5mm
Consumo: 7kg/m² de granulado e
1,5kg/m² de ligante
51. Rendimento
Fulget tradicional: A produção
por trabalhador fica entre 15 a
20 m² por dia.
Fulget natural: A produção diária
é de aproximadamente 50 m²
por trabalhador. O rendimento se
dá devido a ter apenas 2 etapas,
que são espalhar e dar o
acabamento final.
52. Colocação
Preparação da superfície:
Fazer o emboço no traço 7x1, com
areia grossa.
Deve estar prumado e com cantos
vivos.
Lavar a superfície antes da
aplicação.
53. Aplicação:
Molhar bem a superfície.
Colocar as juntas na parede ou no piso
com o tamanho indicado no projeto
(máximo 1,80 x 1,80m).
Aplicar a massa e
desempena-la com
uma desempenadeira
de aço.
54. Antes de secar a massa, fazer a
primeira lavagem com água
aplicada com jato.
Após 24 horas fazer a segunda
lavagem com água e ácido
muriático para que haja a queima
natural da pedra saindo então o
excesso de resíduos.
55.
56.
57. Recomendações na aplicação:
Aplicação em paredes fazer de cima
para baixo e ter o cuidado para não
manchar ou danificar o fulget
quando descer o andaime.
Evitar a falta de água senão o
material já aplicado será perdido.
58. Juntas de dilatação
Cortadas com facão: É o método de
prensar o revestimento ainda mole
sobre a massa grossa, criando um sulco
de 8mm que impede a infiltração da
água.
Abertas: É pregado um cordão de
madeira de 10mm durante a aplicação
do fulget. Depois de retirado deixa
espaço para fazer o rejunte com
ligante.
Plásticas: Várias cores, com espessura
e largura de 10mm, ficam permanentes
na parede.
59. Custos
O custo do
fulget fica em
média de R$
45,00 por
m².
60. GRANILHA
Granilha é um revestimento a base de
granito moido, granulometricamente
selecionados, que possuem grande
elasticidade, não risca e não arranha com
facilidade, possuindo mais de 130 cores,
aglutinado com resina acrílica.
Mesmo processo de fabricação que o fulget,
porém, trata-se apenas de pedra granilha e
ao invés de cimento, se utiliza resina
acrilica.
61. Utiliza-se a granilha para revestimentos de
paredes, geralmente em áreas externas.
Todos os revestimentos podem ser aplicados
em qualquer superfície: rebocos apenas
sarrafiados, que foram preparados para
receber revestimento cerâmico, e até
mesmo podem ser aplicados sem nenhuma
restrição por cima de qualquer tipo de
azulejos, granitos, mármores sem que seja
necessário removê-lo.
62. Vantagens:
Baixa Manutenção.
Secagem rápida.
Baixo custo final.
Totalmente lavável, embora acumule sujeira.
Alta resistência ao mofo.
Alta resistência às ações do tempo.
Grande poder de impermeabilização.
63. Limpeza
Por ser um material áspero, há
retenção de sujeira, o que dificulta a
limpeza.
Deve-se utilizar jato forte de água
de preferência não pontual porque
fura a argamassa e solta os
grânulos e detergente neutro para
mantê-lo limpo.
64.
65. Preparo da Superfície
Primeiro prepara-se a superfície de
aplicação, fazendo com que ela fique seca,
livre de sujeiras, graxas e partículas soltas.
Em paredes novas deve-se lixar levemente
para remoção de areia solta na superfície.
Em repinturas deve-se remover com lixa as
sujeiras, gorduras, óleos, partes soltas e pó,
provenientes de pinturas antigas.
Corrige-se o prumo, o nivelamento e o pH
da parede.
66. Colocação
Prepara-se o substrato ideal com
traço 1:2:6 (cimento, cal e
areia), sendo que areia não pode
conter sais ou óleos.
Aplica-se previamente sobre a
superfície uma demão de selador
acrílico, sem diluição e com o rolo
de lã.
67. No preparo da massa recomenda-se para
cada saco de 25 Kg de granilha utilizar 2,5
Kg de resina e 0,5 Kg de água potável.
Deve ser despejado em um recipiente e
homogeneizado com a resina e água.
OBS: Se a água for insuficiente para obter o
ponto de aplicação, deve-se adicionar até
encontrar o ponto ideal.
Depois de preparada, a mistura deverá ser
aplicada no máximo em um dia, evitando
que o material perca a aderência ou que a
massa da granilha endureça.
68. Deve-se colocar os filetes de dilatação, após
estende-se uniformemente no sentido
vertical a granilha na parte a ser revestida,
com auxílio de uma desempenadeira de aço
inox especial ou PVC, próprias para esse
trabalho.
Passa-se sobre a superfície a
desempenadeira no sentido horizontal, para
deixar o revestimento pré alisado.
Tempo de secagem de 6 horas.
69. Rendimento e Custo
Leva-se em consideração que um
trabalhador produz de 30 m² até 50m²/dia.
O custo final sai por R$ 20,00/m² com mão
de obra.
A resina para manutenção (recomendado de
5 em 5 anos) custa R$ 5,00 o litro e rende 7
ou 8m², dependendo da porosidade.
70. Cuidados
A Granilha não pode ser aplicada com
chuva.
Deve ser aplicado com inclinação de luz
que facilite para visualizar os defeitos
da aplicação
Nunca usar desempenadeira de aço-
carbono, pois provocará manchas
amareladas no revestimento.
O granilha não deve ser aplicado sobre
gesso, cal ou fibrocimento.
71. Granitina ou Granilite
Granilite ou granitina é um piso rígido
polido, com juntas plásticas de dilatação,
moldado in loco, ele é constituído de cimento
e mármore, granito ou quartzo triturado.
A cor varia de acordo com a granilha e o
corante que são colocados na sua
composição.
Os pisos de Granitina são bastante
semelhantes à granilha, porém, possui os
grãos mais graudos. Granulometria de 0 a 3
72. A granitina pode até ser confundida com o
mármore, no entanto, as semelhanças
param por aí. Mais barata, de fácil
manutenção e utilizada com frequência em
grandes empreendimentos, a granitina virou
moda na construção civil.
A praticidade e o preço da granitina hoje,
que é cerca de 50% mais barato que o
mármore, compensa o investimento.
Se depois de algum tempo o piso apresentar
qualquer tipo de desgaste, basta lixar e polir
para que a superfície volte a brilhar
novamente.
73. Usada em pisos e revestimentos residenciais,
prediais, industriais, hospitalares e comerciais, além
de revestimentos de móveis e jardins, artefatos de
cimento, paisagismo, decoração, bricolagem dentre
outros.
Além dos belos tons naturais é oferecida com
pigmentação nas mais variadas cores e sua moagem
seletiva permite seu uso nos mais diversos projetos.
A granitina é oferecida com variações de cores e
tamanhos que são selecionados na moagem.
74. Granulometrias
O GRANILITE pode ser aplicado nas
seguintes granulometrias: n. 0, 1, 2 e 3, e
nas seguintes espessuras:
08 mm para granulometria n. 0
10 mm para granulometria n. 1
12 mm para granulometria n. 2
15 mm para granulometria n. 3
75. Composição
O GRANILITE é confeccionado com os
seguintes materiais: Agregado Minerais
moídos: (Mármore, Calcário, Quartzo, etc.) e
Cimento (comum ou branco) conforme
proporção abaixo:
08 mm - agregado 14 kg. - cimento 08 kg.
10 mm - agregado 16 kg. - cimento 10 kg.
12 mm - agregado 18 kg. - cimento 12 kg.
15 mm - agregado 28 kg. - cimento 16 kg.
76. Vantagens
Apresentam características de grande resistência a
impactos e abrasão.
Acabamento perfeito.
Cores variadas com ilimitadas combinações
decorativas e beleza original renovável a um simples
polimento.
77. Limpeza
Use vassoura e sabão neutro, jamais
produtos abrasivos, que danificam a
argamassa composta de cimento.
Freqüência da limpeza pode ser diária,
semanal, quinzenal ou mensal.
78. Preparo da superfície
Correção do contra-piso e nivelamento.
Traço recomendado para contra-piso: 1:3 ou 1:4.
Traço para Aplicação:
79. A regularização da superficie é feita com argamassa
de cimento e areia no traço 1:3, não devendo ser
alisada com a colher de pedreiro mais sim
desempenada, para ficar com uma superfície áspera
onde o granilite irá aderir com maior intensidade.
Limpeza de toda a superfície a ser executada.
80. Colocação
Prepara-se a pasta de granilite com o traço desejado indicado
acima.
O granilite também precisa da ajuda das juntas de dilatação para
não sofrer retração. Portanto a sua aplicação deve ser precedida da
colocação das juntas de dilatação constituídas por tiras de plástico
fixadas no contra piso com nata de cimento, ou podendo ser de
latão.
Elas precisam ficar totalmente unidas, criando espaçamento
contínuo. As juntas devem delimitar quadros de 1,5m x 1,5m no
máximo, como forma de minimizar a incidência de trincas e para
garantir que fique mais plano.
A aplicação deve ser feita com desempenadeira ou colher,
espalhando a massa pela superfície rugosa.
Espessura mínima de 8mm.
Passa-se sobre a superfície a desempenadeira no sentido
horizontal, para deixar o revestimento pré alisado ou regulariza-se
com régua de alumínio.
82. Polimento
Após a cura de 7 dias e colocação do granilite, a
argamassa já está apta para receber o primeiro
polimento e a estucagem.
Primeiro polimento com politriz e esmeril de grão
n.36 para polimento grosso, e em seguida esmeril
n.120
Após o primeiro polimento, as superfícies serão
estucadas com mistura de cimento comum ou branco
e corante (para tirar pequenas falhas). Essa calda de
estucamento deve ter a cor exata da argamassa,
senão podem surgir manchas.
O polimento tem de ser feito com iluminação muito
boa para o brilho evidenciar as imperfeições
83. Após 3 a 4 dias, passar máquina com esmeril n.180 para
tirar o excesso de cimento da superfície e dar o
acabamento liso.
Executar os rodapés com altura de 7cm, com bordas
arredondadas,dando o polimento manualmente
Pode ser optado pela aplicação de resina poliuretânica após
o polimento.
O acabamento final pode ser feito com cera à base de
petróleo ou duas demãos de resina acrílica, isto já com a
superfície seca.
A cera preserva o revestimento da abrasão. É fácil aplicar,
pode ser à base de água e passada com pano e rodo.
84. VIDEO POLIMENTO
http://www.youtube.com/watch?v=
http://www.youtube.com/watch?v=
http://www.youtube.com/watch?v=
85. Cuidados
A reaplicação da resina poliuretânica em
torno de dois ou três anos, dependendo do
fabricante
As fissuras superficiais no granilite são
amenizadas com polimento fino. Se não
resolver, o jeito é refazer, pois trocar só
uma área gera tonalidade diferente.
O granilite não deve ser aplicado sobre
gesso, cal ou fibrocimento.
86. Rendimento e Custo
Há empresas que cobram R$ 40,00/m² do
piso de granitina já posto, variando entre R$
40,00 e R$ 80,00.
Numa área de 40 a 60 m², o tempo de
aplicação do polido leva cerca de 20 dias, ao
contrário do fulget que leva cerca de 12
dias.
87. Papel de Parede
Origem na china, totalmente branco sem
função decorativa.
Era feito com papel de arroz e depois com
pergaminho vegetal.
No Brasil apareceu com a migração
européia.
Em 1960 torna-se popular no Brasil,
diminuindo seu custo.
88. Tipos fabricados no Brasil
Papel de Parede: recebe camada de tinta
vinilizada, que mantém a qualidade e
durabilidade por 3 anos, é vendido em rolos
de 0,52 x 10 m.
Papel Vinílico: produzido em papel duplex,
recebendo camada de PVC, possibilitando a
limpeza. Durabilidade 5 anos.
Revestimento Vinílico: Produzido em tela de
algodão e recoberto por PVC. É lavável e
tem garantia de 10 anos.
89. Porque utilizá-los:
Ótimo custo benefício.
Maior durabilidade que a pintura, durando
de 3 a 10 anos.
Sua aplicação é feita de forma rápida, fácil,
e sem sujeiras.
Não deixa odores no ambiente.
Personaliza o ambiente.
90.
91. Aplicação
Limpe a parede com pano úmido.
Meça a superfície, corte o papel deixando 10
cm para o teto e outros 10 para o rodapé.
92. Passe bastante cola, dobre o papel pelas
pontas por 1 minuto e reaplique cola.
Comece pelo teto, desenrolando o papel até
o chão.
93. Conforme for colando o papel, retirar
excesso de cola com pano.
Recortar o excesso de papel com espátula,
passe o estilete e puxe a rebarba.
94. Nunca aplicar papel de parede sobre papeis
de parede antigos, os antigos devem ser
molhados em solução água e sabão até se
soltarem.
Todas imperfeições deve ser corrigidas, com
massa corrida ou gesso.
Pregos parafusos devem ser arrancados.
95. Preparação da cola
Usar cola em pó diluída em água, pois a
mesma não tem cheiro.
Quando misturada parece um mingau, cheio
de bolas, mas em uma hora se dissolve.
Com 100 g de cola é possível colar 35m²,
com custo de 0,65 R$ por metro.
96. Procedimento quanto às
tomadas e interruptores
Na aplicação do papel, aplica-lo em cima das
tomadas e interruptores, cobrindo-os.
Após o papel seco, efetuar corte em forma
de cruz sobre eles.
Abrir cautelosamente para não danificar o
papel.
Cortar, efetuando o contorno usando
estilete.