SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
Télécharger pour lire hors ligne
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco – POLI/UPE
LSHT - Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho
Engenharia deEngenharia de
SeguranSeguranççaa
Controle dos Riscos e dosControle dos Riscos e dos
AcidentesAcidentes
Prof. Béda Barkokébas Junior, Dr.
Profa. Emilia Kohlman Rabbani, Dra
Profa. Juliana Véras, M.Sc.
Prof. Sérgio Carneiro, M.Sc.
Profa. Eliane Lago, M.Sc
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco – POLI/UPE
LSHT - Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho
ConteConteúúdo Programdo Programááticotico
I.I. IntroduIntroduçção;ão;
II.II. ClassificaClassificaçção dos agentesão dos agentes
ocupacionais;ocupacionais;
II.II. Agentes ambientaisAgentes ambientais
a.a. Agentes fAgentes fíísicos;sicos;
b.b. Agentes quAgentes quíímicos;micos;
c.c. Agentes biolAgentes biolóógicos.gicos.
III.III. Agentes de seguranAgentes de seguranççaa
a.a. Agentes ergonômicos;Agentes ergonômicos;
b.b. Agentes de acidentes.Agentes de acidentes.
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Os riscos profissionais são também denominados de riscos
ambientais. A NR 9 considera riscos ambientais , os agentes
físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de
trabalho que, em função da sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador.
INTRODUÇÃO
Para efeito legal, os agentes são considerados riscos,
quando estes representam danos às pessoas
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Segundo a ABHO (Associação Brasileira de Higiene Ocupacional)
Agentes Ambientais
• Agentes Físicos
• Agentes Químicos
• Agentes Biológicos
Agentes de Segurança
• Agentes Ergonômicos
• Agentes de Acidentes
São estáticos, podendo
ocorrer também devido a
inadequação do ambiente
ao homem.
Encontram-se e propagam-
se no meio ambiente.
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES
OCUPACIONAIS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Agentes ambientais ou riscos ambientais são os elementos ou
substâncias presentes nos diversos ambientes humanos, que
quando encontrados acima dos limites de tolerância podem
causar danos à saúde das pessoas.
Os agentes ambientais são estudados pela ciência denominada
‘Higiene Industrial’, que tem por objetivo promover a saúde dos
trabalhadores através do estudo dos efeitos destes agentes no ser
humano. A Higiene Industrial é uma área de conhecimento relacionada
a Saúde Ocupacional e a Engenharia de Segurança.
AGENTES AMBIENTAIS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a
que possam estar expostos os trabalhadores, tais como:
• Temperaturas extremas
• Ruído
• Vibrações
• Pressões anormais
• Radiações
AGENTES FÍSICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Presença em operações industriais como:
• Fundição de metais,
• Laminação a quente
• Altos fornos
• Fornos de cerâmica
Trabalho efetuado com exposição a altas temperaturas provoca:
fadiga intensa, diminuição do rendimento normal, maior desgaste físico,
perda de água e sais.
Possíveis quadros clínicos: desidratação, prostração térmica, câimbras e
problemas de pele.
Medida Preventiva: Controle médico rigoroso principalmente na fase de
aclimatação inicial e de retorno ao trabalho.
AGENTES FÍSICOS: CALOR
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
O ruído, a uma intensidade maior que o permitido pela nossa legislação,
causa aos operários expostos durante longo tempo, a perda total ou
parcial e irreversível da audição.
A surdez profissional depende:
• Intensidade do ruído
• Período de exposição
• Susceptibilidade individual
Medida Preventiva: O controle médico deve ser feito por meio do
exame audiométrico pré-admissional e periódico, para diagnóstico
precoce da lesão auditiva, visando, portanto, impedir que a exposição
continue por mais alguns anos e acabe por resultar numa surdez total.
AGENTES FÍSICOS: RUÍDO
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Utilização de instrumentos vibrantes como:
• Marteletes pneumáticos
• Lixadeiras
• Perfuratrizes
• Moto-serras
Podem causar:
• Lesões deformantes das articulações das mãos e dos punhos
• Doença na circulação arterial da mão, que atinge principalmente os dedos
das mãos
Medida Preventiva: A prevenção a nível médico é feita por meio de exames
periódicos dos indivíduos expostos, para diagnosticar precocemente as alterações
e, portanto, evitar a completa instalação da doença.
AGENTES FÍSICOS: VIBRAÇÃO
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Necessária para o trabalho em:
• Tubulões;
• Túneis escavados por Shiled (tatuzão)
• Trabalho submarinos (mergulhadores)
O trabalhador pode sofrer problemas durante compressão ou
descompressão:
• Barotrauma Sinusal e/ou Pulmonar
• Embolia gasosa
Medida Preventiva: A melhor prevenção é obedecer corretamente as
tabelas de compressão e descompressão, procedimento que, seguramente,
evita a ocorrência de doença descompressiva.
AGENTES FÍSICOS: PRESSÕES HIPERBÁRICAS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
São basicamente os raios-X, raios–γ, e as partículas α e β, emitidas
de equipamentos de radiologia ou materiais radiativos utilizados em
grade variedade de atividades.
A exposição a essas radiações pode causar doenças graves como:
• Câncer
• Alterações genéticas
• Síndrome com anemia, vômitos, perda de apetite, fraqueza intensa e
sangramentos
• Morte poucos dias após exposição maciça deste tipo de radiação
Medida Preventiva: Controle rigoroso da exposição do indivíduo
exposto
AGENTES FÍSICOS: RADIAÇÕES IONIZANTES
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
As mais comuns em industrias são:
• Infravermelho
• Ultravioleta
A radiação ultravioleta provém principalmente da operação de solda elétrica,
podendo provocar queimaduras na pele e irritação nos olhos
A radiação infravermelha provém principalmente do aquecimento intenso de
metais ou vidros fundentes ou semifundetes. A exposição pode provocar a longo
prazo:
• Catarata,
• Doença ocular do cristalino que pode levar a cegueira
Medida Preventiva: Controle rigoroso da exposição do indivíduo exposto
AGENTES FÍSICOS: RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
A enorme utilização de produtos químicos acarreta grande
incidência de doenças profissionais causadas por esses
produtos.
Os produtos químicos são encontrados no ambiente de trabalho sob
as formas líquida, gasosa, vapores e sólida, e podem penetrar
no organismo pelas vias respiratórias, digestiva e, também,
através da pele, dependendo das características físico-químicas das
substâncias.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
1. Metais e Metalóides(Semimetais)
Os principais metais do ponto de vista da Toxicologia Industrial são: o
chumbo, o mercúrio, o manganês, o cádmio e os metalóides, como
arsênico e o fósforo.
a) Chumbo
É amplamente utilizado em fundições, fábricas de baterias, cerâmicas,
pigmentos inorgânicos e etc..
A intoxicação por ele provocada causa anemia, dor abdominal, fraqueza,
problemas de nervos periféricos e problemas renais.
Medida Preventiva
A prevenção a nível médico é feita por meio de dosagens de chumbo no
sangue e de metabolitos urinários e sangüíneos que aparecem quando
existe a intoxicação.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
b) Mercúrio
É utilizado como eletrodo em inúmeros processos industriais,
como por exemplo na eletrólise da salmoura para fabricação de
soda cáustica.
A intoxicação por mercúrio provoca lesão renal e grave alteração
cerebral que causa tremores nas extremidades e dificuldade de
andar, de escrever e falar.
Medida Preventiva
• Analisar o mercúrio presente na urina,
• Realizar apurado exame neurológico dos expostos.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
c) Manganês
É utilizado na fabricação de aços especiais e de outras ligas
metabólicas.
A intoxicação causa graves problemas cerebrais.
Medida Preventiva
• Exames neurológicos específicos e
• Dosagens de manganês na urina.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
2. Solventes Aromáticos
Os solventes aromáticos são amplamente utilizados nas indústrias
plásticas, de borracha, química e petroquímica. Os mais difundidos são o
benzeno, o tolueno e o xileno.
Podem causar, mediante exposição maciça, a grandes quantidades,
sonolência, coma, podendo causar a morte por parada respiratória.
Medida Preventiva
- Quanto ao Benzeno: O controle médico é feito por exames de sangue
periódicos, e avaliações freqüentes de absorção de benzeno, por meio de
análises de fenol urinário. Mas o ideal mesmo é a eliminação completa do
benzeno.
- Quanto ao Xileno e ao Tolueno: A exposição a ambos pode ser
controlada facilmente pela análise de seus metabolitos urinários.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
3. Solventes Halogenados
São de grande utilização industrial principalmente no desengraxamento
de peças em metalúrgicas; são também usados como solventes de tintas
e vernizes, nos pesticidas, nas lavagens a seco em tinturarias etc..
Entre os halogenados, os mais utilizados são os solventes clorados,
como o tetracloreto de carbono, o tricloroetileno, o tetracloroetileno, o
tricloroetano etc.
Estes, quando em exposição maior, podem causar sonolência, torpor e
até a morte, se a dose absorvida for muito alta (efeito anestésico geral).
Medida Preventiva
O controle deve ser feito por meio de avaliação hepática e de exames
periódicos e análises de metabolitos urinários dos solventes.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
4. Poeiras minerais
As poeiras minerais são causadoras de grandes doenças
pulmonares crônicas, denominadas pneumoconioses.
A silicose pode ser causada em processos industriais como no
jateamento de areia, em lixamento de peças de cerâmica, na
britagem de pedras, no trabalho com tijolos refratários, no corte e
polimento de granito, na mineração.
A asbestose pode ser causada pela longa exposição ocupacional
ao amianto, ou asbesto, causa também fibrose pulmonar intensa e
muito grave podendo levar ainda ao câncer pulmonar. A exposição
pode ocorrer em trabalhos de mineração de amianto, fabricação
de fibro-cimento, fiação de tecidos com amianto etc.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
A Fibrose é causada pelo acúmulo de poeira sílica livre e cristalina no
pulmão que provoca cicatrizes internas, a qual diminui a capacidade de
troca gasosas do pulmão.
Medida Preventiva
O controle médico faz-se por radiografias de tórax, semestralmente, e
se aparecer um mínimo sinal de fibrose, afasta-se imediatamente o
trabalhador da exposição.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
5. Óleos e Graxas
O contato prolongado com óleos e graxas causa uma lesão de pele
conhecida como elaioconiose. Essa moléstia acomete
freqüentemente os trabalhadores mecânicos e metalúrgicos, e é
de tratamento prolongado, exigindo longos afastamento do
trabalho para a cura completa.
Na elaioconiose, a pele apresenta vários pequenos pontos com
pus e perda de pêlos nas regiões afetadas.
Medida Preventiva
• Boa higiene corporal após o trabalho,
• Uso de avental de plástico que impeça o borrifo de óleo nas
roupas do trabalhador.
AGENTES QUÍMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
São consideradas doenças do trabalho as causadas por
microorganismos (bactérias, vírus, fungos e protozoários)
adquiridos em virtude de condições ligadas à natureza do trabalho,
como em hospitais, laboratórios de análise e patologia clínica.
Ainda no trabalho em esgotos, nos matadouros e em outros locais,
onde se manipulam produtos de origem animal, uma doença infecciosa
pode ser considerada como ocupacional.
AGENTES BIOLÓGICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Consideram-se agentes ergonômicos as más condições de
trabalho, as quais venham causar desconforto, insegurança, e
que não atendam às características psicofisiológicas dos
trabalhadores.
Exemplo: má iluminação do ambiente de trabalho.
As atividades no ambiente de trabalho devem ser realizadas
estabelecendo parâmetros que permitam a adaptação das condições
de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
A falta dessas características traz ao trabalhador sérios problemas
de saúde como, por exemplo, dores lombares.
AGENTES ERGONÔMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
NR 17 - Ergonomia
17.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados:
• ao levantamento, transporte e descarga de materiais;
• ao mobiliário (posição e postura no posto de trabalho);
• aos equipamentos;
• às condições ambientais do posto de trabalho (iluminação,
temperatura, umidade, ruído);
• à própria organização do trabalho (normas de produção,
ritmo de trabalho, conteúdo de tarefas, exigência de tempo).
17.1.2 ... Cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do
trabalho, devendo ... abordar no mínimo as condições de trabalho.
AGENTES ERGONÔMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Recomendações gerais:
• Evitar contração prolongada dos músculos, isto é, trabalho
estático, pois ele resulta em sintomas de fadiga por
deficiência de circulação sanguínea.
• A contração e o relaxamento alternado de músculos, isto é,
trabalho dinâmico, é a forma mais adequada e vantajosa
de execução de trabalho.
• Manejo manual de cargas (usar as técnicas corretas)
AGENTES ERGONÔMICOS
Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr.
Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani
Consideram-se agentes de acidentes qualquer fator que coloque o
trabalhador em situação de perigo e possa afetar a sua
integridade, bem estar físico e moral.
São exemplos de risco de acidente: arranjo físico inadequado,
máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas
defeituosas, armazenamento inadequado, pontas de
vergalhões de aço desprotegidas, ou outras situações de risco que
poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
AGENTES DE ACIDENTES

Contenu connexe

Tendances

segurança do trabalho
segurança do trabalhosegurança do trabalho
segurança do trabalhoguestf09119
 
Agentes ambientais nr 15
Agentes ambientais nr 15Agentes ambientais nr 15
Agentes ambientais nr 15rpguedes2003
 
riscos ocupacionais
 riscos ocupacionais riscos ocupacionais
riscos ocupacionaisÂngela Barro
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionaisDaniel Moura
 
VA S.Tb Riscos ergonomicos
VA S.Tb Riscos ergonomicosVA S.Tb Riscos ergonomicos
VA S.Tb Riscos ergonomicosvictorosa
 
Cipa os caras
Cipa os carasCipa os caras
Cipa os carasstoc3214
 
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarAnálise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarEdmilson Pachêco
 
Apostila de higiene ocupacional
Apostila de higiene ocupacional   Apostila de higiene ocupacional
Apostila de higiene ocupacional Robson Peixoto
 
Higiene ocupacional para iniciantes
Higiene ocupacional para iniciantesHigiene ocupacional para iniciantes
Higiene ocupacional para iniciantesMaicom Santos
 
Aula riscoocupacional
Aula riscoocupacionalAula riscoocupacional
Aula riscoocupacionalMontacon
 
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizadoRiscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizadoClodoaldo Lopes
 
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01Telma Cacém E Juromenha
 
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)Cris Máximo
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionaisDaniel Moura
 

Tendances (19)

segurança do trabalho
segurança do trabalhosegurança do trabalho
segurança do trabalho
 
Agentes ambientais nr 15
Agentes ambientais nr 15Agentes ambientais nr 15
Agentes ambientais nr 15
 
riscos ocupacionais
 riscos ocupacionais riscos ocupacionais
riscos ocupacionais
 
Aula 4 riscos ocupacionais
Aula 4   riscos ocupacionaisAula 4   riscos ocupacionais
Aula 4 riscos ocupacionais
 
VA S.Tb Riscos ergonomicos
VA S.Tb Riscos ergonomicosVA S.Tb Riscos ergonomicos
VA S.Tb Riscos ergonomicos
 
St 03
St 03St 03
St 03
 
Apostila de cipa para hospitais
Apostila de cipa para hospitaisApostila de cipa para hospitais
Apostila de cipa para hospitais
 
Cipa os caras
Cipa os carasCipa os caras
Cipa os caras
 
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente HospitalarAnálise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
Análise de Riscos em um Ambiente Hospitalar
 
Seguranca quimica
Seguranca quimicaSeguranca quimica
Seguranca quimica
 
Apostila de higiene ocupacional
Apostila de higiene ocupacional   Apostila de higiene ocupacional
Apostila de higiene ocupacional
 
Riscos à saúde do trabalhador ramo metalúrgico
Riscos à saúde do trabalhador  ramo metalúrgicoRiscos à saúde do trabalhador  ramo metalúrgico
Riscos à saúde do trabalhador ramo metalúrgico
 
Higiene ocupacional para iniciantes
Higiene ocupacional para iniciantesHigiene ocupacional para iniciantes
Higiene ocupacional para iniciantes
 
Higiene no Trabalho
Higiene no TrabalhoHigiene no Trabalho
Higiene no Trabalho
 
Aula riscoocupacional
Aula riscoocupacionalAula riscoocupacional
Aula riscoocupacional
 
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizadoRiscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
Riscos ambientais curso_de_biosseguranca_atualizado
 
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
Apresentaoaulaavaliativaemseguranatrabalho 131024211004-phpapp01
 
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)Trabalho aps   o mapa de risco (1) (1)
Trabalho aps o mapa de risco (1) (1)
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionais
 

En vedette

Petic Ssp 2010 2012 Slides
Petic Ssp 2010 2012 SlidesPetic Ssp 2010 2012 Slides
Petic Ssp 2010 2012 SlidesDiego Martins
 
Estrutura monografia
Estrutura monografiaEstrutura monografia
Estrutura monografiaDan Arlleson
 
Tssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formaçãoTssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formaçãoFilipa Andrade
 
Acidentes do trabalho-1
Acidentes do trabalho-1Acidentes do trabalho-1
Acidentes do trabalho-1Sandro Neves
 
Riscos quimicos nicolau_gomes-1
Riscos quimicos nicolau_gomes-1Riscos quimicos nicolau_gomes-1
Riscos quimicos nicolau_gomes-1frank encarnacão
 
Apostila equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOI
Apostila   equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOIApostila   equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOI
Apostila equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOIProf Eduardo LIOI
 
Prevenção de acidentes
Prevenção de acidentesPrevenção de acidentes
Prevenção de acidentesArtur Silva
 
treinamento lixadeira
treinamento lixadeira treinamento lixadeira
treinamento lixadeira Ane Costa
 
Segurança na oparação de lixadeira e moto esmeril
Segurança na oparação de lixadeira e moto esmerilSegurança na oparação de lixadeira e moto esmeril
Segurança na oparação de lixadeira e moto esmerilRose Neves
 
Treinamento Esmerilhadeira
Treinamento EsmerilhadeiraTreinamento Esmerilhadeira
Treinamento EsmerilhadeiraAne Costa
 
Riscos Ergonômicos
Riscos Ergonômicos Riscos Ergonômicos
Riscos Ergonômicos Niela Tuani
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMateus Borges
 

En vedette (19)

Riscos acidentesmortes
Riscos acidentesmortesRiscos acidentesmortes
Riscos acidentesmortes
 
Petic Ssp 2010 2012 Slides
Petic Ssp 2010 2012 SlidesPetic Ssp 2010 2012 Slides
Petic Ssp 2010 2012 Slides
 
Petic Ssp 2010 2012
Petic Ssp 2010 2012Petic Ssp 2010 2012
Petic Ssp 2010 2012
 
Estrutura monografia
Estrutura monografiaEstrutura monografia
Estrutura monografia
 
Tssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formaçãoTssht mód sht- riscos-químicos formação
Tssht mód sht- riscos-químicos formação
 
Acidentes do trabalho-1
Acidentes do trabalho-1Acidentes do trabalho-1
Acidentes do trabalho-1
 
Apostila de ruido
Apostila de ruido Apostila de ruido
Apostila de ruido
 
Riscos quimicos nicolau_gomes-1
Riscos quimicos nicolau_gomes-1Riscos quimicos nicolau_gomes-1
Riscos quimicos nicolau_gomes-1
 
Apostila equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOI
Apostila   equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOIApostila   equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOI
Apostila equipamentos de bombeiros DOCENTE DUDA LIOI
 
Prevenção de acidentes
Prevenção de acidentesPrevenção de acidentes
Prevenção de acidentes
 
Gerenciamento dos Riscos em Projetos
Gerenciamento dos Riscos em ProjetosGerenciamento dos Riscos em Projetos
Gerenciamento dos Riscos em Projetos
 
treinamento lixadeira
treinamento lixadeira treinamento lixadeira
treinamento lixadeira
 
Segurança na oparação de lixadeira e moto esmeril
Segurança na oparação de lixadeira e moto esmerilSegurança na oparação de lixadeira e moto esmeril
Segurança na oparação de lixadeira e moto esmeril
 
Trabalho Riscos BiolóGicos
Trabalho Riscos BiolóGicosTrabalho Riscos BiolóGicos
Trabalho Riscos BiolóGicos
 
Treinamento Esmerilhadeira
Treinamento EsmerilhadeiraTreinamento Esmerilhadeira
Treinamento Esmerilhadeira
 
Riscos Ergonômicos
Riscos Ergonômicos Riscos Ergonômicos
Riscos Ergonômicos
 
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRASMODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
MODELO DE TREINAMENTO NR12 VOLTADO A FRENTES DE SERVIÇO EM OBRAS
 
Riscos físicos
Riscos físicosRiscos físicos
Riscos físicos
 
Riscos químicos
Riscos químicos Riscos químicos
Riscos químicos
 

Similaire à 03. controle dos riscos de acidentes

Monitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicosMonitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicosJupira Silva
 
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimentaMonitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimentaJupira Silva
 
Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2Vanessa Dias
 
NR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptx
NR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptxNR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptx
NR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptxLuís Gustavo de Souza Santos
 
RISCO FÍSICO
RISCO FÍSICORISCO FÍSICO
RISCO FÍSICOEriclesia
 
Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3Augusto Junior
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analiseTuany Caldas
 
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhadorACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhadorAnielleAlvesMarchesi
 
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013pamcolbano
 
Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08Jupira Silva
 
biossegurança 1 aula.pptx
biossegurança 1 aula.pptxbiossegurança 1 aula.pptx
biossegurança 1 aula.pptxDaniela Chucre
 

Similaire à 03. controle dos riscos de acidentes (20)

Monitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicosMonitorização biológica e agentes químicos
Monitorização biológica e agentes químicos
 
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimentaMonitorizao biolgica e agentes qumicos   paulo roberto pimenta
Monitorizao biolgica e agentes qumicos paulo roberto pimenta
 
aula1a.pdf
aula1a.pdfaula1a.pdf
aula1a.pdf
 
Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2Aula 1 higiene ocupacional 2
Aula 1 higiene ocupacional 2
 
NR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptx
NR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptxNR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptx
NR09 - Treinamento - Riscos Ambientais - P21 - Abr 21.pptx
 
RISCO FÍSICO
RISCO FÍSICORISCO FÍSICO
RISCO FÍSICO
 
Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3Segurança e medicina do trabalho aula3
Segurança e medicina do trabalho aula3
 
Segurança quimica em laboratórios
Segurança quimica em laboratóriosSegurança quimica em laboratórios
Segurança quimica em laboratórios
 
palestra cem.ppt
palestra cem.pptpalestra cem.ppt
palestra cem.ppt
 
ASPECTOS POSITIVOS DA CORROSÃO:
ASPECTOS POSITIVOS DA CORROSÃO:ASPECTOS POSITIVOS DA CORROSÃO:
ASPECTOS POSITIVOS DA CORROSÃO:
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analise
 
biossegurança.pdf
biossegurança.pdfbiossegurança.pdf
biossegurança.pdf
 
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhadorACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
ACIDENTE DE TRABALHO.pptx saude do trabalhador
 
Aula 4 biossegurança ii
Aula 4   biossegurança iiAula 4   biossegurança ii
Aula 4 biossegurança ii
 
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
 
Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08
 
Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08
 
Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08Agte quimico 19 02 08
Agte quimico 19 02 08
 
biossegurança 1 aula.pptx
biossegurança 1 aula.pptxbiossegurança 1 aula.pptx
biossegurança 1 aula.pptx
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 

Plus de apbconsultoria

Manual aposentadoria-especial
Manual aposentadoria-especialManual aposentadoria-especial
Manual aposentadoria-especialapbconsultoria
 
Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)
Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)
Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)apbconsultoria
 
1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalho
1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalho1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalho
1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalhoapbconsultoria
 
Check list escritório
Check list escritórioCheck list escritório
Check list escritórioapbconsultoria
 

Plus de apbconsultoria (8)

Manual aposentadoria-especial
Manual aposentadoria-especialManual aposentadoria-especial
Manual aposentadoria-especial
 
Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)
Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)
Cqc acesso dctfweb - drf porto alegre - 15_05_2018 (2)
 
Apresentacaoesocial
ApresentacaoesocialApresentacaoesocial
Apresentacaoesocial
 
1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalho
1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalho1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalho
1556825867e book -_uso_de_tecnologias_na_segurana_e_saude_do_trabalho
 
02. legisla+º+úo
02. legisla+º+úo02. legisla+º+úo
02. legisla+º+úo
 
Check falha humana
Check falha humanaCheck falha humana
Check falha humana
 
Check list escritório
Check list escritórioCheck list escritório
Check list escritório
 
Manual sol
Manual solManual sol
Manual sol
 

03. controle dos riscos de acidentes

  • 1. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco – POLI/UPE LSHT - Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho Engenharia deEngenharia de SeguranSeguranççaa Controle dos Riscos e dosControle dos Riscos e dos AcidentesAcidentes Prof. Béda Barkokébas Junior, Dr. Profa. Emilia Kohlman Rabbani, Dra Profa. Juliana Véras, M.Sc. Prof. Sérgio Carneiro, M.Sc. Profa. Eliane Lago, M.Sc
  • 2. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco – POLI/UPE LSHT - Laboratório de Segurança e Higiene do Trabalho ConteConteúúdo Programdo Programááticotico I.I. IntroduIntroduçção;ão; II.II. ClassificaClassificaçção dos agentesão dos agentes ocupacionais;ocupacionais; II.II. Agentes ambientaisAgentes ambientais a.a. Agentes fAgentes fíísicos;sicos; b.b. Agentes quAgentes quíímicos;micos; c.c. Agentes biolAgentes biolóógicos.gicos. III.III. Agentes de seguranAgentes de seguranççaa a.a. Agentes ergonômicos;Agentes ergonômicos; b.b. Agentes de acidentes.Agentes de acidentes.
  • 3. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Os riscos profissionais são também denominados de riscos ambientais. A NR 9 considera riscos ambientais , os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função da sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. INTRODUÇÃO Para efeito legal, os agentes são considerados riscos, quando estes representam danos às pessoas
  • 4. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Segundo a ABHO (Associação Brasileira de Higiene Ocupacional) Agentes Ambientais • Agentes Físicos • Agentes Químicos • Agentes Biológicos Agentes de Segurança • Agentes Ergonômicos • Agentes de Acidentes São estáticos, podendo ocorrer também devido a inadequação do ambiente ao homem. Encontram-se e propagam- se no meio ambiente. CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES OCUPACIONAIS
  • 5. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Agentes ambientais ou riscos ambientais são os elementos ou substâncias presentes nos diversos ambientes humanos, que quando encontrados acima dos limites de tolerância podem causar danos à saúde das pessoas. Os agentes ambientais são estudados pela ciência denominada ‘Higiene Industrial’, que tem por objetivo promover a saúde dos trabalhadores através do estudo dos efeitos destes agentes no ser humano. A Higiene Industrial é uma área de conhecimento relacionada a Saúde Ocupacional e a Engenharia de Segurança. AGENTES AMBIENTAIS
  • 6. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: • Temperaturas extremas • Ruído • Vibrações • Pressões anormais • Radiações AGENTES FÍSICOS
  • 7. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Presença em operações industriais como: • Fundição de metais, • Laminação a quente • Altos fornos • Fornos de cerâmica Trabalho efetuado com exposição a altas temperaturas provoca: fadiga intensa, diminuição do rendimento normal, maior desgaste físico, perda de água e sais. Possíveis quadros clínicos: desidratação, prostração térmica, câimbras e problemas de pele. Medida Preventiva: Controle médico rigoroso principalmente na fase de aclimatação inicial e de retorno ao trabalho. AGENTES FÍSICOS: CALOR
  • 8. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani O ruído, a uma intensidade maior que o permitido pela nossa legislação, causa aos operários expostos durante longo tempo, a perda total ou parcial e irreversível da audição. A surdez profissional depende: • Intensidade do ruído • Período de exposição • Susceptibilidade individual Medida Preventiva: O controle médico deve ser feito por meio do exame audiométrico pré-admissional e periódico, para diagnóstico precoce da lesão auditiva, visando, portanto, impedir que a exposição continue por mais alguns anos e acabe por resultar numa surdez total. AGENTES FÍSICOS: RUÍDO
  • 9. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Utilização de instrumentos vibrantes como: • Marteletes pneumáticos • Lixadeiras • Perfuratrizes • Moto-serras Podem causar: • Lesões deformantes das articulações das mãos e dos punhos • Doença na circulação arterial da mão, que atinge principalmente os dedos das mãos Medida Preventiva: A prevenção a nível médico é feita por meio de exames periódicos dos indivíduos expostos, para diagnosticar precocemente as alterações e, portanto, evitar a completa instalação da doença. AGENTES FÍSICOS: VIBRAÇÃO
  • 10. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Necessária para o trabalho em: • Tubulões; • Túneis escavados por Shiled (tatuzão) • Trabalho submarinos (mergulhadores) O trabalhador pode sofrer problemas durante compressão ou descompressão: • Barotrauma Sinusal e/ou Pulmonar • Embolia gasosa Medida Preventiva: A melhor prevenção é obedecer corretamente as tabelas de compressão e descompressão, procedimento que, seguramente, evita a ocorrência de doença descompressiva. AGENTES FÍSICOS: PRESSÕES HIPERBÁRICAS
  • 11. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani São basicamente os raios-X, raios–γ, e as partículas α e β, emitidas de equipamentos de radiologia ou materiais radiativos utilizados em grade variedade de atividades. A exposição a essas radiações pode causar doenças graves como: • Câncer • Alterações genéticas • Síndrome com anemia, vômitos, perda de apetite, fraqueza intensa e sangramentos • Morte poucos dias após exposição maciça deste tipo de radiação Medida Preventiva: Controle rigoroso da exposição do indivíduo exposto AGENTES FÍSICOS: RADIAÇÕES IONIZANTES
  • 12. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani As mais comuns em industrias são: • Infravermelho • Ultravioleta A radiação ultravioleta provém principalmente da operação de solda elétrica, podendo provocar queimaduras na pele e irritação nos olhos A radiação infravermelha provém principalmente do aquecimento intenso de metais ou vidros fundentes ou semifundetes. A exposição pode provocar a longo prazo: • Catarata, • Doença ocular do cristalino que pode levar a cegueira Medida Preventiva: Controle rigoroso da exposição do indivíduo exposto AGENTES FÍSICOS: RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES
  • 13. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani A enorme utilização de produtos químicos acarreta grande incidência de doenças profissionais causadas por esses produtos. Os produtos químicos são encontrados no ambiente de trabalho sob as formas líquida, gasosa, vapores e sólida, e podem penetrar no organismo pelas vias respiratórias, digestiva e, também, através da pele, dependendo das características físico-químicas das substâncias. AGENTES QUÍMICOS
  • 14. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani 1. Metais e Metalóides(Semimetais) Os principais metais do ponto de vista da Toxicologia Industrial são: o chumbo, o mercúrio, o manganês, o cádmio e os metalóides, como arsênico e o fósforo. a) Chumbo É amplamente utilizado em fundições, fábricas de baterias, cerâmicas, pigmentos inorgânicos e etc.. A intoxicação por ele provocada causa anemia, dor abdominal, fraqueza, problemas de nervos periféricos e problemas renais. Medida Preventiva A prevenção a nível médico é feita por meio de dosagens de chumbo no sangue e de metabolitos urinários e sangüíneos que aparecem quando existe a intoxicação. AGENTES QUÍMICOS
  • 15. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani b) Mercúrio É utilizado como eletrodo em inúmeros processos industriais, como por exemplo na eletrólise da salmoura para fabricação de soda cáustica. A intoxicação por mercúrio provoca lesão renal e grave alteração cerebral que causa tremores nas extremidades e dificuldade de andar, de escrever e falar. Medida Preventiva • Analisar o mercúrio presente na urina, • Realizar apurado exame neurológico dos expostos. AGENTES QUÍMICOS
  • 16. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani c) Manganês É utilizado na fabricação de aços especiais e de outras ligas metabólicas. A intoxicação causa graves problemas cerebrais. Medida Preventiva • Exames neurológicos específicos e • Dosagens de manganês na urina. AGENTES QUÍMICOS
  • 17. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani 2. Solventes Aromáticos Os solventes aromáticos são amplamente utilizados nas indústrias plásticas, de borracha, química e petroquímica. Os mais difundidos são o benzeno, o tolueno e o xileno. Podem causar, mediante exposição maciça, a grandes quantidades, sonolência, coma, podendo causar a morte por parada respiratória. Medida Preventiva - Quanto ao Benzeno: O controle médico é feito por exames de sangue periódicos, e avaliações freqüentes de absorção de benzeno, por meio de análises de fenol urinário. Mas o ideal mesmo é a eliminação completa do benzeno. - Quanto ao Xileno e ao Tolueno: A exposição a ambos pode ser controlada facilmente pela análise de seus metabolitos urinários. AGENTES QUÍMICOS
  • 18. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani 3. Solventes Halogenados São de grande utilização industrial principalmente no desengraxamento de peças em metalúrgicas; são também usados como solventes de tintas e vernizes, nos pesticidas, nas lavagens a seco em tinturarias etc.. Entre os halogenados, os mais utilizados são os solventes clorados, como o tetracloreto de carbono, o tricloroetileno, o tetracloroetileno, o tricloroetano etc. Estes, quando em exposição maior, podem causar sonolência, torpor e até a morte, se a dose absorvida for muito alta (efeito anestésico geral). Medida Preventiva O controle deve ser feito por meio de avaliação hepática e de exames periódicos e análises de metabolitos urinários dos solventes. AGENTES QUÍMICOS
  • 19. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani 4. Poeiras minerais As poeiras minerais são causadoras de grandes doenças pulmonares crônicas, denominadas pneumoconioses. A silicose pode ser causada em processos industriais como no jateamento de areia, em lixamento de peças de cerâmica, na britagem de pedras, no trabalho com tijolos refratários, no corte e polimento de granito, na mineração. A asbestose pode ser causada pela longa exposição ocupacional ao amianto, ou asbesto, causa também fibrose pulmonar intensa e muito grave podendo levar ainda ao câncer pulmonar. A exposição pode ocorrer em trabalhos de mineração de amianto, fabricação de fibro-cimento, fiação de tecidos com amianto etc. AGENTES QUÍMICOS
  • 20. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani A Fibrose é causada pelo acúmulo de poeira sílica livre e cristalina no pulmão que provoca cicatrizes internas, a qual diminui a capacidade de troca gasosas do pulmão. Medida Preventiva O controle médico faz-se por radiografias de tórax, semestralmente, e se aparecer um mínimo sinal de fibrose, afasta-se imediatamente o trabalhador da exposição. AGENTES QUÍMICOS
  • 21. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani 5. Óleos e Graxas O contato prolongado com óleos e graxas causa uma lesão de pele conhecida como elaioconiose. Essa moléstia acomete freqüentemente os trabalhadores mecânicos e metalúrgicos, e é de tratamento prolongado, exigindo longos afastamento do trabalho para a cura completa. Na elaioconiose, a pele apresenta vários pequenos pontos com pus e perda de pêlos nas regiões afetadas. Medida Preventiva • Boa higiene corporal após o trabalho, • Uso de avental de plástico que impeça o borrifo de óleo nas roupas do trabalhador. AGENTES QUÍMICOS
  • 22. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani São consideradas doenças do trabalho as causadas por microorganismos (bactérias, vírus, fungos e protozoários) adquiridos em virtude de condições ligadas à natureza do trabalho, como em hospitais, laboratórios de análise e patologia clínica. Ainda no trabalho em esgotos, nos matadouros e em outros locais, onde se manipulam produtos de origem animal, uma doença infecciosa pode ser considerada como ocupacional. AGENTES BIOLÓGICOS
  • 23. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Consideram-se agentes ergonômicos as más condições de trabalho, as quais venham causar desconforto, insegurança, e que não atendam às características psicofisiológicas dos trabalhadores. Exemplo: má iluminação do ambiente de trabalho. As atividades no ambiente de trabalho devem ser realizadas estabelecendo parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. A falta dessas características traz ao trabalhador sérios problemas de saúde como, por exemplo, dores lombares. AGENTES ERGONÔMICOS
  • 24. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani NR 17 - Ergonomia 17.1.1 As condições de trabalho incluem aspectos relacionados: • ao levantamento, transporte e descarga de materiais; • ao mobiliário (posição e postura no posto de trabalho); • aos equipamentos; • às condições ambientais do posto de trabalho (iluminação, temperatura, umidade, ruído); • à própria organização do trabalho (normas de produção, ritmo de trabalho, conteúdo de tarefas, exigência de tempo). 17.1.2 ... Cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo ... abordar no mínimo as condições de trabalho. AGENTES ERGONÔMICOS
  • 25. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Recomendações gerais: • Evitar contração prolongada dos músculos, isto é, trabalho estático, pois ele resulta em sintomas de fadiga por deficiência de circulação sanguínea. • A contração e o relaxamento alternado de músculos, isto é, trabalho dinâmico, é a forma mais adequada e vantajosa de execução de trabalho. • Manejo manual de cargas (usar as técnicas corretas) AGENTES ERGONÔMICOS
  • 26. Prof. Dr. Béda Barkokébas Jr. Profª Drª Emilia Kohlman Rabbani Consideram-se agentes de acidentes qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo e possa afetar a sua integridade, bem estar físico e moral. São exemplos de risco de acidente: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas defeituosas, armazenamento inadequado, pontas de vergalhões de aço desprotegidas, ou outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes. AGENTES DE ACIDENTES